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Disciplina: NOÇÕES DE LOGÍSTICA Aula 03: Integração de cadeias Professora Theyziele Chelis Logística em serviços NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 03 2 A logística tem um papel importante no funcionamento de muitas das atividades do setor de serviços, esse por sua vez, abrange uma ampla gama de atividades, com diferentes características nos produtos, processos, e estruturas de mercado. Logística em serviços NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 03 3 Será que tem logística em tudo? Quando vamos ao banco podemos observar o processo logístico acontecendo, o dinheiro é recebido, processado, armazenado e transportado para outros lugares. Esse é um dos muitos lugares onde podemos encontrar os serviços relacionados a logística. Nos mercados e feiras os processos são mais perceptíveis, o fluxo de mercadorias e gerenciamento evidencia os serviços prestados pela área de logística. Logística em serviços NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 03 4 Os serviços são classificados em cinco categorias: Natureza do Serviço Serviço dirigido às pessoas ou coisas; tangíveis ou intangíveis. Tipo de relação que a organização de serviço tem com seus clientes Relação formal ou não, entrega contínua do serviço ou em intervalos discretos. Personalização e julgamento na prestação de serviços Grau alto/baixo para customização, grau alto/baixo de julgamento pessoal do serviço no atendimento às necessidades individuais dos clientes. Flutuações da demanda ampla/estreita ao longo do tempo, capacidade para atender a demanda de pico versus demanda de pico excede a capacidade. Atendimento ao serviço Natureza da demanda e fornecimento para os serviços Local único versus vários locais para disponibilizar os serviços; e natureza da interação entre cliente e fornecedor: cliente vai ao fornecedor, fornecedor vai ao cliente, ou transação à distância. Logística em serviços NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 03 5 Logística é a parte do processo da cadeia de suprimento que planeja, implementa e controla os fluxos e armazenagem de bens, serviços e informações, de forma eficiente e eficaz, desde a aquisição de matéria prima até o consumo final. O objetivo da logística é garantir a sincronização e continuidade das atividades, evitando falhas e interrupções (BALLOU, 2007). Valores agregados pela logística NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 03 6 A saída para gargalos logísticos deve ser tratada no âmbito do gerenciamento da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management). O que significa formar parcerias, trocar mais informações e atuar de forma conjunta, a fim de conseguir maiores benefícios entre todos. Valores agregados pela logística NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 03 7 Um dos meios de agregar valor está nas estratégias. Uma delas é o postponement (postergação). A sua finalidade é que a montagem ou a personalização final do produto não ocorra antes de se conhecer o destino final do mercado ou a exigência do cliente. A mercadoria fica armazenada, em forma semiacabada, nos centros de fabricação ou de distribuição. A continuidade da produção só ocorre quando há o pedido do cliente com suas próprias especificações sobre o acabamento. . Valores agregados pela logística NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 03 8 A diminuição do lead time logístico das organizações é outra questão fundamental, já que o tempo entre adquirir, produzir e entregar o produto acabado costuma ser mais longo do que aquele cujos clientes estão dispostos a esperar. Os centros de distribuição espalhados pelos locais onde há uma demanda maior reduzem esse tempo, agregando agilidade no processo e garantindo a satisfação do cliente. Lead time é o tempo que um produto leva para chegar até o consumidor, levando em consideração a solicitação do pedido, produção, despacho e entrega. Valores agregados pela logística NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 03 9 Para obter um equilíbrio eficaz entre a oferta e demanda, quer seja por um planejamento colaborativo entre os agendes da cadeia, ou pelo uso das diversas ferramentas da tecnologia da informação, sejam elas internet, Quick Responser, VMI, ERP, SIL, entre outras. Quick Responser (Resposta Rápida) Programa de gestão voltado para a coleta de dados nos pontos-de-venda dos clientes, de modo que os fornecedores possam sincronizar suas operações de programação da produção e seus estoques, visando aprimorar as previsões de venda. VMI (Estoque Administrado pelo Fornecedor) É um sistema de gestão que permite aos fornecedores rastrear e administrar produtos em estoque dos distribuidores e varejistas, reabastecendo-os automaticamente, quando necessário. ERP (Enterprise Resource Planning) Sistema integrado de gestão que coordena os principais processos internos dos negócios. A função é coletar dados de rotina das empresas como pagamentos, finanças, processamento de pedidos, remessa de produtos, serviço pós-venda, etc. SIL (Sistema de Informações Logísticas) Sistema que mede, controla e gerencia as operações logísticas, tanto dentro da empresa, quanto ao longo da cadeia de suprimentos. Entre algumas das operações estão o planejamento das necessidades de distribuição, sistemas de gerenciamento de transportes e de armazéns, sistemas de informação geográfica, etc. Valores agregados pela logística NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 03 10 Vive-se num cenário em que gerenciar cadeias de suprimentos requer responsividade. Nessa perspectiva, a nova visão da logística deve ampliar seu escopo para o gerenciamento de processos e não apenas de funções. Quer dizer, todas as atividades logísticas devem estar interligadas racionalmente, com início e final bem definidos, através de uma gestão horizontal. A missão é garantir mais fluidez dos processos, a fim de agregar valor para os clientes, gerando vantagem competitiva e maior integração da cadeia de suprimentos . (GOMES, 2008) Valores agregados pela logística NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 03 11 Responsividade é a capacidade de responder às exigências dos clientes em prazos mais curtos, com flexibilidade e agilidade. Isso significa que as organizações precisam estar mais perto do cliente, ouvindo a voz do mercado e sendo veloz em interpretar os sinais de demanda que recebe. Integração de cadeias NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 03 12 Atualmente muitas organizações utilizam a integração da cadeia de suprimentos como estratégia competitiva. Segundo Conceição (2004) e Pires (2013) existe uma maior competição entre cadeias de suprimentos do que entre empresas isoladas. Deste modo, os gestores têm buscado aperfeiçoar sua atuação no gerenciamento da cadeia de suprimentos e em sua integração. Integração de cadeias NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 03 13 Cadeia de suprimentos é uma metodologia desenvolvida para coordenar todas as atividades envolvidas no processo de produção, com o objetivo de tornar esse ciclo o menor e mais barato possível, trazendo o máximo de lucro a partir do valor pago pelo cliente final. As cadeias de suprimentos são abrangentes e controlam cada detalhe, desde o armazenamento, até o transporte e a distribuição, concedendo o suporte necessário para que todo esse processo ocorra da melhor forma. O que é cadeia de suprimentos? Conceito de supply chain management NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 03 14 A Gestão da Cadeia de Suprimentos engloba o conjunto de atividades relacionadas à extração da matéria prima, passando pelos processos de elaboração do produto até chegar ao consumidor final. Conceito de supply chain management NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 03 15 Lambert, Stock e Vantine (1998) conceituam a Gestão da Cadeia de Suprimentos como: O processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenamento econômico de matérias primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto-de-origem até o ponto-de-consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. (LAMBERT; STOCK; VANTINE, 1998, p. 5) Disciplina: NOÇÕES DE LOGÍSTICA Aula 04: Integração de cadeias Professora Theyziele Chelis Objetivos doGerenciamento de Suprimentos NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 04 17 Os objetivos das empresas que optam pelo modelo integrador proporcionado pelo gerenciamento da Cadeia de Suprimentos são: reduzir o tempo dos ciclos de pedido; assegurar datas de entrega; amenizar custos e aumentar lucros; diminuir níveis de estoques e tamanho dos lotes; fortalecer parcerias com fornecedores e clientes; otimizar processo produtivo para garantir a qualidade. Benefícios da Gestão da Cadeia de Suprimentos NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 04 18 Azevedo (2002) sintetiza em seis grandes grupos os benefícios citados por Ching (1999), Ballou (2006) e Novaes (2001), advindos da implementação da Gestão da Cadeia de Suprimentos: Redução de custos significativa Possibilidade de oferecer fornecimento global Agregar valor ao cliente Customização e velocidade do atendimento Informações compartilhadas Oferta de níveis de serviço diferenciados Estrutura de uma cadeia de suprimentos NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 04 19 Inicialmente devem ser identificados os integrantes da cadeia, que por sua vez devem ceder alguns executivos para constituírem uma equipe que irá estruturar a cadeia de suprimentos. Após a identificação dos integrantes, a definição da equipe de trabalho e a classificação das empresas, são analisadas as três dimensões estruturais da Cadeia de Suprimentos. Estrutura de uma cadeia de suprimentos NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 04 20 Estrutura vertical da cadeia – concerne ao número de níveis no processo de transformação e transporte ao longo da Cadeia: Estrutura de uma cadeia de suprimentos NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 04 21 Estrutura horizontal da cadeia – aponta a quantidade de fornecedores ou clientes em cada nível da Cadeia, podendo ser curta (com poucas empresas em cada nível) ou larga (com muitas empresas em cada nível): Tipos de distribuição NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 04 22 A distribuição física se preocupa principalmente com a movimentação de produtos para o cliente. Quando se fala em distribuição física é comum essa expressão ser remetida diretamente ao transporte. Porém, esse processo logístico envolve muito mais que isso. A embalagem, por exemplo, faz parte deste processo, uma vez que o material escolhido para a proteção do produto depende do modal de transporte utilizado e da rota escolhida. Tipos de distribuição NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 04 23 Tipos de distribuição física Como a distribuição física é complexa, é natural que haja alguns tipos, os quais variarão de acordo com as diversas circunstâncias que a empresa pode enfrentar. Os principais tipos de distribuição são: Pelo sistema próprio de vendas; Pelo sistema de vendas de terceiros; Através de agentes e representantes comissionados; Através de distribuidores especializados. Tipos de distribuição NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 04 24 Segundo Marco Aurélio Dias, em seu livro Administração de Materiais, a escolha de cada um dos tipos de distribuição dependerá de uma série de fatores tanto de origem quanto de destinação, tais como bens de produção ou de consumo, conforme os citados a seguir: Produção em ritmo acelerado; Produção dentro de um plano industrial esquematizado; Produto destinado ao consumo em massa; Produto especializado para uso técnico; Produto de transformação destinado às indústrias; Produto de uso supérfluo. Tipos de distribuição NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 04 25 Métodos de distribuição A distribuição feita pela própria organização de venda é o método mais indicado quando existe produção em grande escala para uma distribuição necessariamente acelerada. Pode ser indicada para empresas que produzem máquinas pesadas e distribuem direto ao cliente final. Tipos de distribuição NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 04 26 A distribuição física é um dos processos logísticos mais complexos por envolver situações como transporte, embalagem e rota. Existem vários tipos de distribuição para que se possa adaptar a realidade de cada empresa e de cada produto a ser distribuído. Canais de distribuição e intermediários NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 04 27 Existem muitas maneiras de um consumidor tomar a decisão de compra de um bem ou serviço, e a disponibilidade do produto no ponto de venda é uma delas. O dimensionamento preciso dos canais de distribuição pode reduzir vários problemas como, por exemplo, a perda de vendas por falta do produto ou o excesso de estoque por erro no modelo de distribuição e previsão de demanda. Além disso, um canal de distribuição bem estruturado proporciona um bom nível de serviço na disponibilização para o mercado. Canais de distribuição e intermediários NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 04 28 A escolha de um canal de distribuição é essencial, por dois motivos importantes: o tipo de canal escolhido afeta todas as outras variáveis do composto mercadológico ou marketing, um dos quais é a distribuição física; a escolha de canais de distribuição compromete a empresa por um longo período de tempo (DORNIER et al., 2000). “A última fase da logística antes do começo da utilização do produto pelo cliente é a da distribuição, o conjunto de atividades entre o produto pronto para o despacho e sua chegada ao consumidor final” (MARTINS e ALT, 2009, p. 405). Canais de distribuição e intermediários NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 04 29 Novaes (2007) destaca que um canal de distribuição representa a sequência de organizações ou empresas que vão transferindo a posse de um produto desde o fabricante até o consumidor final. Por exemplo, o canal de distribuição de um determinado produto pode envolver os seguintes setores: Fabricante; Atacadista; Varejo; Serviços pós-venda (montagens, assistência técnica). Canais de distribuição e intermediários NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 04 30 A American Marketing Association define um canal de distribuição como a estrutura de unidades organizacionais dentro da empresa, e agentes e firmas comerciais fora dela, atacadistas e varejistas, por meio dos quais uma mercadoria, um produto ou um serviço são comercializados. Tecnicamente, um canal é um grupo de entidades interessadas que assume a propriedade de produtos ou viabiliza sua troca durante o processo de comercialização, do fornecedor inicial até o comprador. Canais de distribuição e intermediários NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 04 31 Distribuição física Canal de distribuição A definição do canal (ou canais) de distribuição, com os serviços associados, não prescinde de uma análise criteriosa de suas implicações sobre as operações logísticas. Outro aspecto importante a considerar é que os canais de distribuição selecionados por uma empresa são de difícil alteração, mantendo-se fixos por muito tempo, pois envolvem outras empresas, agentes, acordos comerciais, etc. (NOVAES, 2007). Depósito da fábrica Transporte Transporte Depósito varejista Consumidor final Depósito ( centro de distribuição) Fabricante Consumidor final Atacadista Varejista Logística global e glocal NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 04 32 A Glocalização é resultante da fusão das palavras global + local, cujo as empresas precisam pensar em grande escala, mas adaptar-se à cultura local, visando se aproximar cada vez mais do consumidor de cada região. Disciplina: NOÇÕES DE LOGÍSTICA Aula 05: Trade Marketing: Varejo Professora Theyziele Chelis Trade Marketing: Varejo NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 05 34 O conceito de Trade Marketing é o planejamento e controle das ações de venda, de mercado e dos benefícios oferecidos ao consumidor (Marketing), por meio do gerenciamento e controle das relações de vendas e Marketing estabelecidas com o canal de distribuição (Trade). (Kotler, 2002) Trade Marketing: Varejo NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 05 35 No âmbito do Trade Marketing, o cliente varejista não pode ser encarado como um canal de passagem para o consumidor final, mas sim como um cliente, como um consumidor que é independente, que têm seus desejos e necessidades e que deve ser conquistado para que dê preferência ao produto da empresa frente ao produto da concorrência.Trade Marketing: Varejo NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 05 36 A função de Trade Marketing não é totalmente nova, pois as organizações de venda já reconhecem a importância dos principais clientes, que representam uma alta participação no faturamento e algumas já desenvolveram a função do gerente de contas especiais para atende-los. A novidade está na forma como este atendimento está sendo realizado; com ações mais técnicas e objetivos específicos de participação e rentabilidade por cliente (Kotler, 2002). Poder de negociação NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 05 37 Levando-se em conta a afirmativa de Zartman (2007) de que negociações ocorrem como forma de tomada de decisões quando não existem regras para reger a decisão nem autoridade ou preço determinado para a troca de bens ou serviços, para que essas ocorram, as partes deverão estar com autonomia e independência, equiparadas e em mútuo acordo quanto aos termos da troca ou do compartilhamento dos diferentes ativos em transação. Poder de negociação NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 05 38 Em caso de fracasso, as partes simplesmente vão se retirar do acordo. Esses critérios da demanda fazem com que o resultado seja determinado pela avaliação subjetiva das partes e não pelas forças ocultas do mercado. Assim, os resultados negociados não derivam de algum equilíbrio definido de fora, mas desse jogo entre as duas partes e de seus esforços de demanda. Segundo Duzert (2007), o resultado de uma negociação deve poder satisfazer os valores e interesses de cada parte, atendendo aos valores e interesses que cada agente tentará impor à outra parte para fechamento do acordo. Atmosfera no ponto de venda (PDV) NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 05 39 O ponto de venda ou PDV, como também é conhecido, é um local onde um produto é exposto de forma permanente, independentemente de sazonalidade ou promoção em que seja oferecido, e isso por tempo limitado. O layout complementa a função de entreter, mostrar, atrair, divertir e encantar o consumidor para resultar na fidelização e na venda. Fachada, layout, sinalização, iluminação, infraestrutura e localização são responsáveis pela atmosfera que se cria para gerar a compra. Atmosfera no ponto de venda (PDV) NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 05 40 Fachada, luminosos, vitrines e arquitetura Música ambiente e som Perfumes ou aromas Iluminação Decoração e ambiente de cada seção Promoções e ofertas Cartazes e comunicação interna Exposição das mercadorias, balcões e vitrines Uniforme e aspecto do pessoal Variedade de produtos Banheiro, limpeza, fraldário e áreas de descanso Itens do ponto de venda: Experiências no PDV NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 05 41 Segundo o Sebrae, um método funcional é a teoria das impressões dos consumidores: Primeira impressão: visualização, acesso e conveniência; Segunda impressão: ambientação, layout e merchandising; Terceira impressão: abordagem e facilidades; Quarta impressão: cadastro e relacionamento pós-venda. Experiências no PDV NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 05 42 Esse é o ciclo básico e ideal que garante muito sucesso no merchandising aplicado ao PDV. Obviamente, cada etapa deve ser bem trabalhada para que o resultado seja eficiente. Caso um desses níveis não esteja estruturado, pode acabar com toda a ação e até levar a prejuízos. Um exemplo é quando uma loja é linda e bem organizada, porém, a abordagem dos promotores e vendedores é ruim e mal feita. Assim, o cliente fica insatisfeito e, pior que isso, com má impressão do negócio, gerando uma publicidade negativa. A importância da experiência do consumidor NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 05 43 No varejo atual, a compra de um produto precisa representar muito mais do que atender a uma necessidade. O consumidor, acostumado a diversas facilidades promovidas pela tecnologia, espera uma verdadeira experiência diferenciada para criar um relacionamento com a marca. O planejamento deve ter um objetivo definido desde o princípio. Para atingir as pessoas certas e virar referência em qualidade, a empresa deve se autoconhecer com exatidão. As principais mudanças no comportamento de consumo nos últimos anos NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 05 44 A sociedade atual baseia praticamente todas as suas decisões em consultas feitas via smartphone. Antes de realizar uma compra é muito comum avaliar os comentários sobre o produto. Por isso, o comportamento do consumidor está muito mais exigente em relação à qualidade dos serviços e interação com a marca. Dados estratégicos do PDV NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 05 45 Coletar dados estratégicos do PDV é essencial para o sucesso dos varejistas. Por meio deles, sua empresa conhece melhor o cliente e dessa forma, pode se antecipar aos seus desejos e criar ofertas personalizadas. Dados estratégicos do PDV: mais vendas e benefícios aos seus negócios. Dados estratégicos do PDV NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 05 46 Quais itens respondem por maior número de reembolsos, devoluções e trocas; Dias e horários da semana em que sua loja tem maior volume de vendas; Forma de pagamento preferida dos seus clientes; Valor médio de compras de cada cliente; Espaço em que os consumidores permanecem por mais tempo e quais aqueles que têm menos visitação; Vendas obtidas por meio da estratégia cross-sel e up-sell. Dados importantes para avaliar o PDV: Disciplina: NOÇÕES DE LOGÍSTICA Aula 06: Atacado Professora Theyziele Chelis Atacado NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 06 48 Um dos canais de distribuição de produto é o atacadista. Atacado é a empresa independente que compra grande quantidade de mercadoria dos fabricantes e passa a ter direito de propriedade. O atacado faz todo processo de armazenagem e vende para quem revende e para o uso industrial, atendendo, assim, os pedidos dos compradores profissionais, normalmente varejistas, e os usos industriais Canal de distribuição Fabricante Consumidor final Atacadista Varejista Atacado NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 06 49 Uma das principais funções do atacadista consiste em fornecer cobertura do mercado, pois a finalidade de um produtor ao adicioná-lo na estratégia de distribuição é atingir um maior número de clientes. Dessa forma, o atacadista deve oferecer uma grande cobertura do mercado e ter uma quantidade de venda também consideravelmente grande. Canal de distribuição Fabricante Consumidor final Atacadista Varejista Atacarejo NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 06 50 São conhecidos como atacarejo os estabelecimentos que são uma mistura entre o atacado e o varejo, nos quais a principal diferença é a venda para os pequenos empreendimentos e para os consumidores finais. Então, enquanto o atacado só vende para revenda e para uso industrial, o varejo vende somente para consumidor final e uso pessoal. Novos formatos e funções NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 06 51 Nas últimas décadas várias mudanças foram verificadas no formato e na constituição do atacado e do varejo. A entrada de competições globais e a profissionalização do setor revolucionaram a gestão, muitas organizações sucumbiram a essa realidade e acabaram sendo adquiridas por concorrentes ou simplesmente encerraram as suas atividades. Novos formatos e funções NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 06 52 Alguns fatores foram decisivos para a mudança no setor: Intensificação da globalização Aumento da oferta Concorrência mais acirrada Novos formatos e funções NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 06 53 A tabela abaixo representa as funções do varejo: Funções do Varejo Valor oferecido Vendas Oferecer os produtos aos potenciais clientes. Compras Comprar uma variedade de produtos de vários fornecedores para revenda. Crédito e Financiamento Oferecer condições de pagamento que facilitem a compra para os clientes-alvo. Armazenamento Oferecer estoques e disponibilizar produtos conforme a conveniência dos clientes Distribuição Comprar em grandes quantidades e fracionar as ofertas para os clientes. Informações de marketing Informar aos fabricantes sobre as condições de mercado e da aceitação dos produtos por parte dos consumidores.Transporte Movimentação física do produto até o consumidor final. Risco Absorver riscos dos negócios como riscos de manutenção dos estoque e obsolescência dos produtos, entre outros. Vantagens de utilização NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 06 54 As inovações tecnológicas, a vida acelerada e a globalização têm contribuído decisivamente para uma mudança nos estilos de vida e hábitos de consumo da população, principalmente aquela que faz parte das classes sociais mais altas. As empresas estão ampliando seu alcance e mobilidade através de diferentes canais de venda, aumentando os pontos de contato com o consumidor e, consequentemente, as oportunidades de vendas adicionais Disputa de espaço no mercado NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 06 55 Com o objetivo de facilitar a vida de seus principais clientes, atacadistas e distribuidores buscam formas de oferecer vantagens aos pequenos empresários, principalmente para enfrentar a concorrência vinda de um crescimento constante dos atacarejos no país, segmento este que foi frequentado por 60% dos consumidores brasileiros em 2018. 17,1% 82,9% Loja física Televendas, e-commerce, representantes comerciais e vendedores. Vendas no atacado Formatos de varejo sem loja NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 06 56 São exemplos de varejo sem loja: Varejo eletrônico Catálogos Porta a porta TV shopping Televendas Máquinas automáticas de venda Expansão do varejo NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 06 57 Todas as empresas buscam, de alguma forma, crescer e se tornar mais rentáveis, aumentando sua longevidade. Este crescimento, de forma sustentável, se dá através de três principais estratégias, segundo Spiller (2004), sendo elas uma maior penetração de mercado, o desenvolvimento de novos mercados ou a melhoria da produtividade e eliminação de desperdícios. Expansão do varejo NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 06 58 Penetração de mercado Conforme Spiller (2004), a estratégia de penetração de mercado visa aumentar as vendas nas lojas existentes ou ampliar o número de pontos-de-venda, ambos com o objetivo de elevar a participação de mercado. Através da conquista de um forte domínio sobre uma determinada região, a empresa amplia seu conhecimento do mercado e sua vantagem competitiva até o limite de saturação de mercado. No momento que atinge este ponto, o mercado é caracterizado por ganhos decrescentes a cada entrada de um novo competidor. Expansão do varejo NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 06 59 Desenvolvimento de mercado O desenvolvimento de mercado representa a estratégia de crescimento de vendas por meio da atração de novos segmentos de mercado, ou por uma profunda mudança no posicionamento da empresa para conquistar uma nova base de clientes. Expansão do varejo NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 06 60 Melhoria de produtividade e eliminação de desperdícios A estratégia de melhoria de produtividade visa tornar a gestão mais eficiente de forma a reduzir custos através da eliminação de desperdícios, considerados aqueles gastos que não agregam valor ao produto final e podem ser suprimidos, bem como através da redução nos custos dos itens que agregam valor ao produto final, desde que não reduza também a qualidade do produto. Varejo em serviços NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 06 61 É senso comum que a prestação de serviços é algo intangível e que sua produção e consumo ocorrem simultaneamente e que seus preços podem variar bastante em virtude de diferentes percepções de valor. Como exemplo, temos: serviços são mais intangíveis que tangíveis um serviço é produzido, entregue e consumido simultaneamente os serviços não podem ser estocados: Disciplina: NOÇÕES DE LOGÍSTICA Aula 07: Utilização e movimentação de cargas Professora Theyziele Chelis Movimentação de cargas NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 07 63 A movimentação de cargas é a técnica utilizada para içar ou transportar determinado ativo, geralmente com o auxílio de máquinas ou equipamentos. O grande objetivo é facilitar o armazenamento e a movimentação de cargas, otimizando processos na operação. Segurança na movimentação de cargas NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 07 64 O uso de equipamentos de movimentação na indústria auxilia na agilidade e produtividade de toda a operação. No entrando, ele traz alguns riscos de segurança. Os cuidados a seguir são importantes para evitar esse tipo de problema. Segurança na movimentação de cargas NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 07 65 Previna os riscos: Não espere acontecer algum acidente para tomar as primeiras providências; Use equipamentos de segurança: Fitas, ganchos para amarração de cargas e correntes são alguns dos exemplos de equipamentos fundamentais para fixação de cargas; Capacite os trabalhadores: Treine e instrua a equipe quanto aos procedimentos corretos para cada atividade; Atente-se à manutenção dos equipamentos: Realizar uma boa gestão de manutenção dos equipamentos garante que eles funcionem da forma esperada sem apresentar defeitos, O que são equipamentos para movimentação de cargas? NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 07 66 Os equipamentos de movimentação de carga são equipamentos e máquinas, manuais ou automatizados, utilizados para mover cargas intermitentes, em diversos percursos com a distância variada e superfícies e espaços apropriados, em que a principal função é transportar e/ou manejar. Quais são os principais equipamentos para movimentação de carga? NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 07 67 A empilhadeira é uma das opções mais utilizadas para a movimentação de materiais Utilizada para mover vários produtos de uma só vez tanto na horizontal quanto na vertical, essas máquinas também transportam pallets. Reconhecida como um veículo industrial, a empilhadeira deve atender especificações relacionadas à qualidade de superar curvas e rampas, além da velocidade de elevação e descida e estabilidade estática. Quais são os principais equipamentos para movimentação de carga? NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 07 68 A paleteira serve basicamente para arranjar itens. A partir da utilização de uma alavanca, a carga deste produto pode chegar até 4,5 mil kg. No caso do ramo de alimentos, geralmente são adotadas as máquinas elevadoras com capacidade máxima que varia entre 1,4 mil e 3,6 mil kg. Quais são os principais equipamentos para movimentação de carga? NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 07 69 Para realizar o reboco de vagonetas, pode contar com os comboios, que contam com uma vantagem imperdível: geralmente, eles são econômicos e têm uma alta capacidade de transportar volumes maiores por distâncias também maiores. Quais são os principais equipamentos para movimentação de carga? NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 07 70 Ideais para empresas que necessitam mover cargas muito pesadas e na movimentação de materiais com eficácia e proteção, os pórticos trabalham especificamente sobre as áreas de armazenagem, e por esse motivo não é necessária a utilização de corredores. Quais são os principais equipamentos para movimentação de carga? NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 07 71 A transportadora de roletes é parte importante da movimentação de cargas. Quem enfrenta dificuldades para retirar produtos do caminhão, pode contar com a transportadora de roletes, um dos equipamentos de movimentação de cargas que contém um sistema de acionamento por gravidade ou então por energia. Quais são os principais equipamentos para movimentação de carga? NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 07 72 À medida que as cargas vão ficando maiores e mais pesadas, é necessário utilizar equipamentos adequados e prontos para suportar esses esforços, sendo o guindaste um de seus principais exemplos. Desse modo, a construção civil, as indústrias, os terminais portuários e aeroportuários e todas as outras áreas que exigem mobilidade no manuseio de um carregamento utilizam os guindastes. Quais são os principais equipamentos para movimentação de carga? NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 07 73 A ponte rolante é um tipo de equipamento de elevação e transferência de carga, das mais variadas características, possibilitando o seu deslocamento dentro de uma área fixa.São mais empregadas para transferir produtos volumosos, pesados e desajeitados como os materiais a granel, a distâncias menores, dentro de um armazém ou em chão de fábrica. Qual é a importância de escolher bons equipamentos? NOÇÕES DE LOGÍSTICA – AULA 07 74 Depois de conhecer alguns dos principais equipamentos para movimentação de carga, ficará mais fácil fazer a identificação do método mais apropriado para a sua empresa. Deve-se levar em conta alguns pontos na hora da escolha do equipamento: tipo de embalagem que acompanha a mercadoria; espaço disponível para a alocação do recurso; layout do local; modo de armazenagem: unitização, paletização ou conteinerização; estrutura do armazém, dentre outros detalhes.
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