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1 ATIVIDADE INDIVIDUAL Matriz de análise Disciplina: LIDENRAÇA E MOTIVAÇÃO Módulo: 07 Aluno: Turma: Tarefa: Atividade Individual - Analisar o comportamento e a atuação de líderes Introdução Este trabalho tem por objetivo analisar e reconhecer todos os aspectos relacionados a liderança e motivação através dos personagens envolvidos no longa metragrem Getúlio (2014). Este filme gira em torno dos dezenove dias que antecederam o suicídio do presidente Getúlio Vargas, ilustrando todo o cenário político e pessoal da personagem. A trama gira em torno da crise política que instaurou em seu governo em 1954, devido a escândalos de corrupção, negociatas e que teve como catalizador o atentado ao então jornalista e opositor do governo Carlos Lacerda. A figura do presiente é ilustrada de forma cansada e temerosa, sendo um pouco diferente da face imponete e destemida historicamente conhecida nos livros de história. Isto seria o início do desfecho trágico conhecido, que foi o atentado a sua própria vida 2 Desenvolvimento O líder da história passada no filme é o Presidente Getúlio Vargas. Toda a trama gira em torno do seu comportamento e ações diante do cenário político que ocorre em seu governo e fora dele através dos personagens de oposição. Apesar de praticamente não contracenarem no longa-metragem, a principal pernosagem que influencia e impacta no comportamento de Getúlio é o seu opositor Carlos Lacerda. Com intenções duvidosas, seja de auto-promoção ou de crítica ao governo vigente, esta personagem se apresenta sempre de forma polêmica querendo a todo custo a derrubada do presidente. Por outro lado, Getúlio está amparado por aliados que tentam trazer equilíbrio em sua gestão. Pode-se destacar principalemente sua filha Alzira Vargas, o General Zenóbio a quem demonstrou várias vezes fidelidade ao governo e ainda José Moraes Maciel Filho, a quem Getúlio atribuiu a missão de produzir conteúdos às suas cartas e discursos. Vale destacar que apensar de não ser um personagem fixo, a opinião pública é algo que impacta diretamente e fortemente na forma do presidente pensar e agir, principalmente aos seus liderados. Prova disto é que o filme se inicia numa carta aberta ao público onde ele expõe suas atitudes e até erros que são atribuídos ao bem coletivo do país. Observa-se que antes de mais nada, Getúlio é um líder diagnóstico. Mesmo com sua estrutura governamental fora do controle, ele era capaz de idenficar e entender todos os pontos falhos, reconhecer seus liderados inabalados, inimigos e agir de forma conveniente. Por outro lado, não soube ou não quis agir de forma intervencionista durante a crise. Ao contrário disto, adotou alguns mecanismos de defesa. Pautado exclusivamente sobre a justificativa de perseguição política, ele se mostra a todo instante com mecanismo de negação. Parece não querer acreditar que sua estrutura política está desmoronando e não articula uma defesa convincente contra todas acusações que foram atribuídas ao seu mandato. Age também com deslocamento de responsabilidade, para sua defesa. Isto é deixado claro com a prisão do chefe da guarda presidencial, Gregório Fortunato quando foi preso e desmascarado com um esquema de corrupção. Mesmo sendo seu contato direto há anos, o presiente afirma que o “Anjo Negro” como era conhecido no filme, agia de forma conveniente e deliberada. No filme, mostra que Getúlio Vargas é cercado por pessoas e profissionais altamente capacitadas e experientes. Possui uma relação de delegar comandos os seus liderados. Sabe-se que este tipo de liderança situacional normalmente é atribuído à liderados com nível de maturidade alta e com poucos momentos de apoio e orientação. De forma conveniente ou não, essas relações são interpretatadas como um sentimento de omissão por parte do presidente. Ao não se defender ou agir diante dos escândalos e não acionar seus recursos, deixam sua atuação poítica a prova, inclusive pelos próprios liderados que questionam Getúlio sobre sua negligência dos fatos ocorridos. Se apresenta como uma figura política que ainda tenta passar o carisma ao povo, que o chamava de “pai dos pobres”. A este povo, atribui todas as suas jogadas e manobras políticas, que parecem não convencer mais durante a trama. Historicamente sabe-se que Getúlio Vargas possuía um perfil transformacional de liderança. Encabeçou golpes políticos, revoluções, mudou leis e alterou a constituição. Mas durante o período do filme (os 19 dias que antecederam sua morte) ele atua como um líder Laissesz-Faire. Deixou sua esquipe “solta”, sem orientação, sem um plano de atuação consolidado. Chegou a ponto de vários aliados/liderados se voltarem contra ele próprio. A gestão do governo de Getúlio Vargas era de forma Vertical. Possuia centralização de poder, vários níveis hierárquicos e presença constante de comandos e subordinações. Isto se misturava inclusive tanto no lado pessoal quanto político. Definitivamente é o modelo de poder mais comum naquela época, onde a ordem, regras e sobretudo a disciplina, eram almejadas socialmente. Até por isso, desempenhava papéis típicos para sua posição enquanto presidente da república naquela época. Tinha papel de diretor, concentrava a essência da liderença, definia metas, objetivos e fazia planejamentos. Era também um líder negociador. Com sua essência política, atuava constantemente em negociações, relacionamentos, acordos e etc. Conclusão Por fim, Getúlio se apresenta em seus últimos dias, numa complexidade comportamental que é uma incógnita até os dias de hoje. Ilustrado como reflexivo, não se sabe se estava agindo assim por conveniência ou se já pressentia o que estava por vir. Se feita uma análise de autoconhecimento a partir da janela de Johari pode-se dizer que Getúlio tentava aparentar um “eu aberto”, porém sua nova imagem tendia para o “eu desconhecido”. No entanto, antes de cair neste paradoxto comportamental, Getúlio Vargas foi um líder nato onde demonstrou de várias formas como ser e até como não ser um bom líder. Se reiventou várias vezes na história, o que lhe rendeu 15 anos no poder. Em seus últimos dias, o presidente deveria ter tomado uma atitude de líder autocrático. Um líder desse perfil é focado na execução, em regras e procedimentos. É idel em momentos de crises, ajudaria a equipe a manter o foco e fazer o que teria que ser feito. Agir com rapidez. Refefências bibliográficas BORTOLIN, Adriana. Liderança e Motivação – Rio de Janeiro. Editora FGV, 2021
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