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REPLICAÇÃO DO DNA - Processo de autoduplicação, mantendo o padrão de herança ao longo das gerações. - Uma molécula parental origina duas moléculas filhas idênticas. - Cada fita parental serve de molde para a síntese de uma fita complementar. - A replicação do DNA é semiconservativa, pois só uma das fitas é original, sendo a outra recém sintetizada. - A DNA polimerase III adiciona nucleotídeos em uma velocidade de 500 a 5000 nucleotídeos por minuto. Quais são os requisitos para a replicação do DNA? Primeiramente, é necessário um molde de DNA unifilamentar, desoxirribonucleotídeos, além de enzimas e proteínas. Nossas células produzem as enzimas e proteínas envolvidas neste processo, enquanto os nucleotídeos estão presentes no citoplasma. Os nucleotídeos são estruturas químicas obtidas através dos alimentos. Resumidamente, como vai se dar a replicação? Primeiramente, ocorre o reconhecimento da origem de duplicação. Se dá então o desenrolamento da fita dupla parental. Após ocorrer o rompimento, vai ser necessário que exista algo que mantenha as fitas separadas. Mantendo as fitas abertas inicia-se a síntese de novas fitas de DNA que serão alongadas. O DNA molde volta a se enrolar e temos o término da replicação. O sentido da síntese de DNA se dá no sentido 5’-3’. 1) Iniciação: o primeiro passo é saber em que ponto a molécula de DNA vai se abrir; é importante lembrar que o DNA apresenta múltiplas origens de replicação, dado o seu tamanho. Essas origens de replicação parecem estar localizadas em sequências específicas de DNA, porém essas origens de replicação estão em distâncias variáveis uma das outras. As origens de replicação são sequências de DNA ricas em A-T. é fácil pensar porque isso acontece: entre adenina e timina há somente duas pontes de hidrogênio, tornando mais simples a separação das fitas de DNA, com menor gasto de energia. A replicação do DNA se dá então nos dois sentidos, sendo então bidirecional, com as forquilhas de replicação (replicossomo) prosseguindo nos dois sentidos. No genoma humano existem cerca de 10.000 origens de replicação, com intervalos de 30.000 a 300.000 pares de bases. As origens de replicação possuem sequências de replicação autônoma (ARS), justamente as sequências de DNA ricas em A-T que são reconhecidas pelos fatores de permissão de replicação (MCM), um grupo de proteínas que se liga nesse local. Além disso, um complexo multiprotéico também se liga à essas origens de replicação, iniciando então a abertura do DNA. Aqui começa a participação de várias enzimas: DNA topoisomerase: deselicoidização das fitas. DNA helicase: separa as bases nitrogenadas, rompendo as pontes de hidrogênio. Proteínas SSB: se ligam as fitas de DNA unifilamentar, de cada lado, mantendo as fitas separadas. A RNA primase constrói um primer ou iniciador (10 a 15 nucleotídeos), uma sequência de nucleotídeos que se liga à fita de DNA (sendo complementar). Os primers são inseridos pois a DNA polimerase necessita de OH livre para inserir o próximo nucleotídeo complementar, através de uma ligação fosfodiéster. Assim a nova fita cresce no sentido 5’-3’, sendo a leitura do molde no sentido 3’-5’. A síntese do DNA e leitura do molde é feita pela DNA POLIMERASE III 2) Alongamento: O DNA tem duas fitas que estão servindo como molde. A síntese de DNA nas duas fitas ocorre de maneira diferente. - Síntese da fita contínua (fita molde 3’-5’): síntese que utiliza como molde a fita de DNA que está sendo lida no sentido 3’-5; esta fita de DNA que está sendo sintetizada é idêntica à fita molde que está sendo lida no sentido 5’-3’. - Síntese da fita descontínua (fita molde 5’-3’): a fita descontínua já está no sentido da replicação, porém isso é um problema, já que a DNA polimerase III não tem a capacidade de fazer a síntese de DNA no sentido 3’-5’ (lembrar que o sentido em que a fita filha é sintetizada é oposto ao sentido de leitura da fita molde). Logo existem particularidades nesse processo: Na fita descontínua existe a necessidade de síntese de vários primers que permitem a síntese de DNA por ação da DNA polimerase III. ou seja permitem a síntese no sentido 5’-3’. Essa síntese é denominada descontínua pois acontece aos pedaços. Além disso, a síntese está indo contra o sentido da forquilha de replicação, percorrendo somente pedaços curtos. Esses pedaços curtos são chamados de fragmentos de Okazaki. A DNA polimerase I remove os primers de RNA, de modo que sobram espaços entre os fragmentos de Okazaki. Como esses fragmentos irão se unir? A ligação é feita pela DNA ligase que catalisa a formação de uma ligação fosfodiéster, unindo os fragmentos. * A DNA polimerase I além de remover os primers de RNA da fita descontínua, também remove o único primer de RNA da fita contínua. 3) Terminação: As forquilhas de replicação (replicossomos) se encontram formando uma nova fita de DNA igual à fita mãe. O que acontece se a DNA polimerase III ficar cansada e inserir um nucleotídeo errado? Isso pode acontecer? Sim, isso pode acontecer, entretanto existem mecanismos que realizam o reparo deste erro. Entre esses mecanismos temos a atividade exonucleasica 3’-5’ das DNAs polimerases I e III. Ou seja, existem algumas classes de DNAs polimerases I e III que além de realizarem a síntese do DNA no sentido 5’-3’, também realizam um processo de revisão da fita, em sentido contrário, 3 '5'. Então a DNA polimerase III, ao adicionar um nucleotídeo errado, percebe esse erro e para o processo de replicação, andando para trás, removendo o nucleotídeo errado e adicionando o correto. Logo, a DNA polimerase III (e também a I) apresenta atividade polimerásica (síntese de DNA, 5 '3') e exonucleasica (3 '5'). CLASSES DE DNA POLIMERASE EM EUCARIOTOS Em humanos, a DNA polimerase épsilon faz a síntese na fita contínua, enquanto na fita descontínua a síntese é feita pela DNA polimerase delta. COMO OCORRE A REPLICAÇÃO DO DNA NOS CROMOSSOMOS? TELÔMEROS E A TELOMERASE. O DNA, no núcleo, está no formato de cromossomo. Quando a replicação chega na ponta dos cromossomos, temos um processo de replicação diferente. P.S: A ação da telomerase se dá SOMENTE na fita descontínua! Na fita descontínua, quando a replicação chega na ponta dos cromossomos, a sequência está em blocos, com a repetição sequencial da seguinte sequência: GGTTA. A DNA primase não consegue construir primer para essa sequência, não reconhece. Para contornar esse problema temos a ação da enzima DNA telomerase que carrega o primer correspondente as sequências conservadas dos telômeros, permitindo assim a leitura dessas sequências pela DNA polimerase delta. Isso permite o aumento da ponta dos telômeros, impedindo assim que a ponta dos cromossomos não perca fragmentos com o passar das gerações. A telomerase é uma transcriptase reversa, sintetizando DNA a partir de um molde de RNA. Esse molde de RNA é justamente o primer de RNA que a enzima carregar permite a leitura dos telômeros pela DNA polimerase delta. Somente organismos unicelulares apresentam telomerase, além dos humanos. Nos humanos as telomerases estão presentes somente nas células germinativas (gametas) e células somáticas proliferativas (células da medula óssea e células que revestem o intestino). Dito isso, concluímos que a maioria das células somáticas têm pouca ou nenhuma atividade de telomerase. A consequência disso é o encurtamento dos telômeros, tornando os cromossomos instáveis e promovendo seu encurtamento com o passar das gerações. Esse fenômeno está intimamente ligado ao envelhecimento celular, estando relacionado então com o nosso envelhecimento. ENFOQUE CLÍNICO 1) Disceratose congênita: se caracteriza por uma falha progressiva de medula óssea, com os indivíduos apresentando hiperpigmentação reticulada da pele, cabelos e unhas distróficas e medula óssea insuficiente. Está associada ao funcionamento defeituoso da enzima telomerase, levando a telômeros encurtados, com consequente morte celular prematura e quebra cromossômica espontânea. Os descendentes herdam os telômeros encurtados.2) Síndrome de Werner: doença autossômica recessiva rara associada a envelhecimento precoce, cujo quadro cutâneo pode simular o espessamento cutâneo característico da esclerose sistêmica (ES). Apresentam uma série de sinais e sintomas similares ao envelhecimento em estágios precoces de suas vidas (aparência senil, alopecia precoce ou cabelos precocemente grisalhos). Apresentam geralmente também alterações cutâneas (hiperqueratose, pele esclerótica ou atrófica), catarata, aterosclerose, diabetes melito tipo 2 (DM2), hipogonadismo e risco aumentado para o desenvolvimento de neoplasias. Ocorre por mutações no gene WRN, localizado no cromossomo 8p12 e identificado como uma helicase tipo RecQ. ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO GENE Um gene codificante de proteína pode ser visualizado como um segmento de uma molécula de DNA que contém um código para uma sequência de aminoácidos de uma cadeia polipeptídica e as sequências reguladoras necessárias para a sua expressão, como por exemplo a região promotora e os elementos de regulação. Mas os genes são sequências codificantes contínuas? Não, na maioria dos genes, as sequências codificantes são interrompidas por uma ou mais sequências não codificantes, denominadas íntrons. Mas os íntrons são transcritos? Inicialmente sim, o RNA primário contém íntrons. Porém essas sequências não codificantes não estão presentes no RNAm maduro no citoplasma, visto que são removidas durante o splicing. Quais são as sequências codificantes? Os éxons que se alternam com os íntrons. Além disso, a coleção de éxons codificantes em qualquer gene em particular é flanqueada por sequências adicionais que são transcritas, mas não traduzidas, chamadas de regiões não traduzidas 5′ e 3′. Ou também sequências 5’UTR e 3’UTR. Os íntrons estão presentes em todos os genes do nosso genoma? Na verdade não. Mas é importante salientar que estão presentes na grande maioria. Em muitos genes, o tamanho cumulativo dos íntrons compõe uma proporção muito maior do comprimento total de um gene do que os éxons. Embora alguns genes tenham apenas alguns pares de quilobases de tamanho, outros estendem‑se por centenas de pares de quilobases. Além disso, alguns genes são muito grandes; por exemplo, o gene da distrofina no cromossomo X (nos quais mutações levam à distrofia muscular de Duchenne) abrange mais de 2 Mb, dos quais, notavelmente, menos de 1% consiste em éxons codificantes. O gene é formado apenas pelas sequências codificantes de nucleotídeos reais? Não, na estrutura do gene também estão presentes sequências adjacentes necessárias para a expressão adequada do gene. Isto, para a produção adequada de RNAm normal, no local correto e no tempo certo. Essas sequências fornecem os sinais moleculares de início e parada para a síntese de RNAm. A sequência de DNA que antecede o local de início da transcrição recebe qual nome? Sequência a montante, ou upstream. É aí que está presente a região promotora que inclui sequências responsáveis pelo início adequado da transcrição. A sequência de DNA além do local de término da transcrição recebe qual nome? Sequência a jusante ou downstream. A sequência promotora é conservada? Sim, ela é frequentemente conservada entre vários genes diferentes, desempenhando papel importante na regulação gênica. Além dos promotores há outros elementos reguladores, localizados tanto em 5’ ou 3’ de um gene ou em seus íntrons. Esses elementos reguladores incluem os acentuadores, os insuladores e as regiões de controle do locus. Alguns desses elementos reguladores encontram-se a uma distância significativa da porção codificante de um gene. * A sequência promotora e os elementos reguladores podem ser locais de mutação em doenças genéticas que podem interferir na expressão normal de um gene. * Importante lembrar também que na região não traduzida 3’ (sequência 3’ UTR) temos a presença de um sinal para a adição de uma sequência de resíduos de adenosina, a chamada cauda poliA, à extremidade do RNAm maduro. Mudanças nas sequências dos promotores causam doenças genéticas No estágio embrionário, as gônadas são indiferenciadas. Somente a partir de um determinado estágio do desenvolvimento embrionário que as gônadas se diferenciam em testículos e ovários. Um gene, denominado SRY, localizado no telômero do cromossomo Y, tem importância crucial nesse processo. O produto desse gene desencadeia a determinação testicular durante o desenvolvimento embrionário, com a produção de hormônios androgênicos entre a oitava e a nona semana de gestação. O que acontece se um indivíduo apresentar mutação na região promotora do gene SRY? O indivíduo irá manifestar a Síndrome da Feminização testicular ou Insensibilidade Andrógena. Ocorre deleção na região promotora do gene SRY, em um dos sítios de consenso de ligação, impedindo a formação de um complexo de transcrição, com consequente diminuição na expressão do gene SRY. Esse acontecimento leva à ausência de formação dos testículos e reversão sexual completa na paciente. Famílias de genes Muitos genes pertencem a famílias gênicas, que compartilham sequências de DNA estreitamente relacionadas e codificam polipeptídeos com sequências de aminoácidos estreitamente relacionadas. Uma família gênica pequena e clinicamente importante é composta de genes que codificam as cadeias de proteínas encontradas nas hemoglobinas. Acredita‑se que o aglomerado de genes da β‑globina no cromossomo 11 e o aglomerado de genes da α‑globina no cromossomo 16 tenham surgido pela duplicação de um gene precursor primitivo há cerca de 500 milhões de anos. Esses dois aglomerados contêm múltiplos genes que codificam cadeias de globina estreitamente relacionadas. Os padrões éxon‑íntron dos genes funcionais de globina foram conservados durante a evolução; cada um dos genes funcionais de globina possui dois íntrons em localizações semelhantes. PSEUDOGENES Sequências de DNA que se assemelham muito aos genes funcionais, mas não produzem qualquer RNA funcional ou produto proteico. São de dois tipos: não processados e processados. - Não processados: representam genes mortos que antes eram funcionais, mas que perderam a sua função por inativação. - Processados: formados por um processo denominado retrotransposição, que envolve a transcrição do DNA e em seguida a geração de uma cópia de DNA, denominada DNAc, a partir do RNAm por transcrição reversa. Estes genes não possuem íntrons, visto que a retrotransposição ocorre no RNAm maduro que já sofreu o splicing. Por fim, esse DNAc é integrado ao genoma em um local geralmente distante do gene original. *Em muitas famílias existem tanto ou mais pseudogenes quanto genes funcionais. GENES DE RNA NÃO CODIFICANTE Existem cerca de 20.000 a 25.000 genes de RNAnc, além dos 20.000 genes codificantes de proteínas. Esses genes codificam quais RNAs? RNAt: 70 a 100 nucleotídeos, trazem os aminoácidos corretos para a posição correta ao longo do molde de RNAm, para serem adicionados à cadeia polipeptídica em crescimento. São específicos para um aminoácido particular. São os elos moleculares entre os códons e aminoácidos específicos. RNAr: compõem a estrutura dos ribossomos. RNAs nucleolares (RNApno): envolvidos na modificação de RNAr. RNAInc: moléculas de RNA bem longas; desempenham papel na regulação gênica, no silenciamento gênico e em doenças humanas. microRNAs (miRNA): cerca de 22 bases de comprimento; suprimem a tradução de genes específicos, que são seus alvos. Como é feita essa supressão? Os microRNAs se ligam aos RNAms produzidos por estes genes-alvo, impedindo assim sua consequente tradução. * Alguns miRNAs mostraram regular negativamente centenas de RNAms cada; combinados, prevê‑se que os miRNAs, portanto, controlem a atividade de até 30% de todos os genes codificantes de proteínas no genoma. EXPRESSÃO GÊNICA O início da transcrição de um gene está sob a influência de promotores e outros elementos reguladores, bem como de proteínas específicas conhecidas como fatores de transcrição, que interagem com sequências específicas dentro dessasregiões. A transcrição de um gene é iniciada no início de uma região 5′ transcrita, mas não traduzida, a chamada sequência 5′ UTR, imediatamente a montante das sequências codificantes. Após a modificação nas extremidades 5′ e 3′ do transcrito de RNA primário, as porções correspondentes aos íntrons são removidas e os segmentos correspondentes aos éxons são removidos em conjunto, um processo chamado de splicing de RNA. Após o splicing, o RNAm resultante é transportado do núcleo para o citoplasma, onde o RNAm é finalmente traduzido em uma sequência de aminoácidos do polipeptídeo codificado. 1) TRANSCRIÇÃO: A transcrição de genes codificantes de proteínas pela RNA polimerase II é iniciada no início da sequência 5’UTR. A síntese do RNAm segue na direção 5’ para 3’, enquanto a fita molde é lida na direção 3’ para 5’. O RNA sintetizado apresenta o mesmo sentido e a mesma sequência de bases nitrogenadas (substituindo T por U) da fita de DNA não transcrita. Logo essa fita é denominada fita de DNA codificante, ou senso. A fita de DNA que sofre a transcrição é denominada fita de DNA não codificante, ou antissenso. Ela não tem o mesmo sentido e nem a mesma sequência de bases nitrogenadas apresentada pelo RNAm. O transcrito primário de RNA é processado pela adição de uma estrutura química de “cap” (ou capuz) na extremidade 5′ do RNA e pela clivagem da extremidade 3′, seguida pela adição de uma cauda poliA à extremidade 3′ do RNA; a cauda poliA parece aumentar a estabilidade do RNA poliadenilado resultante. A localização do ponto de poliadenilação é especificada em parte pela sequência AAUAAA (ou uma variante desta), geralmente encontrada na porção 3′ não traduzida do transcrito de RNA (sequência 3’UTR). * Todas essas modificações pós‑transcricionais ocorrem no núcleo, assim como o processo de splicing de RNA. O RNAm maduro é então transportado para o citoplasma onde ocorre a tradução. TRADUÇÃO e CÓDIGO GENÉTICO A síntese proteica ocorre nos ribossomos, complexos macromoleculares compostos de RNAr (codificados pelos genes de RNAr 18S e 28S) e várias dúzias de proteínas ribossômicas. A chave para a tradução é um código que relaciona aminoácidos específicos com combinações de três bases nitrogenadas ao longo do RNAm. Cada conjunto de três bases constitui um códon, específico para um determinado aminoácido. Em qualquer posição, existem quatro possibilidades (A, T, C ou G); assim, para três bases, existem 43, ou 64, possíveis combinações de trincas. Esses 64 códons constituem o código genético. Como existem apenas 20 aminoácidos e 64 códons possíveis, a maioria dos aminoácidos é especificada por mais de um códon; portanto, o código é considerado degenerado. * Apenas a metionina e o triptofano são, cada um, especificados por um único códon. * A base na terceira posição da trinca frequentemente pode ser uma purina (A ou G) ou uma pirimidina (T ou C) ou, em alguns casos, qualquer uma das quatro bases, sem alterar a mensagem codificada. A tradução de um RNAm processado é sempre iniciada em um códon que especifica metionina. A metionina é, portanto, o primeiro aminoácido codificado de cada cadeia polipeptídica, embora seja geralmente removida antes de a síntese de proteínas ser concluída. AUG é o códon para metionina, sendo denominado códon iniciador, responsável por estabelecer a matriz de leitura do RNAm. Um local determinado em cada RNAt forma um anticódon de três bases que é complementar a um códon específico no RNAm. A ligação entre o códon e o anticódon leva o aminoácido adequado à próxima posição no ribossomo, onde será inserido a cadeia polipeptídica crescente. A inserção se dá através de uma ligação peptídica na extremidade carboxílica dessa cadeia. A tradução termina quando um códon de parada (UGA, UAA ou UAG) é encontrado na mesma matriz de leitura que o códon iniciador. INÍCIO DA TRANSCRIÇÃO Há bem mais de 1.000 fatores de transcrição de ligação ao DNA, sendo que alguns deles são universais em sua expressão, enquanto outros são específicos para o tipo celular ou tecido. Uma sequência promotora importante encontrada em muitos genes é a TATA box, uma região conservada rica em adeninas e timinas que está, aproximadamente, 25 a 30 pb a montante do sítio de início da transcrição. A TATA box determina a posição do início de transcrição. Uma segunda região conservada, a CAT box (na verdade CCAAT), está a poucas dúzias de pares de bases mais a montante. Mutações experimentalmente induzidas e as de ocorrência natural nesses elementos de sequência, bem como em outras sequências reguladoras ainda mais a montante, levam a uma redução acentuada no nível da transcrição, demonstrando assim a importância desses elementos para a expressão gênica normal. Nem todos os promotores de genes contêm os dois elementos específicos que acabamos de descrever. Em particular, os genes que são expressos na maioria ou em todos os tecidos, os chamados genes de manutenção, muitas vezes não têm os boxes CAT e TATA, que são mais típicos dos genes tecido‑específicos. Os promotores de muitos genes de manutenção contêm uma alta proporção de citosinas e guaninas em relação ao DNA circundante. Tais promotores ricos em CG são muitas vezes localizados em regiões do genoma chamadas de ilhas CpG, assim denominadas por causa da concentração surpreendentemente alta do dinucleotídeo CpG. As ilhas de CpG também são importantes porque elas são alvos de metilação de DNA. A transcrição pela RNA polimerase II (RNA pol II) é sujeita à regulação em múltiplos níveis, incluindo a ligação com o promotor, o início da transcrição, o desenrolamento da dupla‑hélice de DNA para expor a fita‑molde e o alongamento à medida que a RNA pol II se move ao longo do DNA. Além das sequências que constituem um promotor em si, existem outros elementos de sequência que podem alterar significativamente a eficiência da transcrição: Os acentuadores são elementos reguladores que podem atuar à distância de um gene para estimular a transcrição. Ao contrário dos promotores, os acentuadores são independentes tanto em posição como em orientação e podem estar localizados a 5′ ou 3′ do sítio de início da transcrição. Estão envolvidos na especificidade tecidual ou no nível de expressão de muitos genes, em conjunto com um ou mais fatores de transcrição. A interação de acentuadores com proteínas reguladoras específicas leva a níveis aumentados de transcrição. A expressão normal dos genes também requer sequências mais distantes, chamadas de região controladora de locus (RCL), localizadas a montante do sítio de início da transcrição. PROCESSAMENTO DO RNA 1) Revestimento cap: adição de revestimento de 7-metilguanosina na extremidade 5’ (cap). Este revestimento protege o RNA da degradação, sendo reconhecidos por fatores protéicos durante a tradução e influenciando na remoção de íntrons. Ocorre enquanto o RNA ainda é sintetizado. 2) Adição da cauda poli A - Poliadenilação: adição de adeninas (50 a 250 adeninas) como uma cauda na extremidade 3’ UTR (sequência que será transcrita, mas não traduzida). A adição é feita pela enzima poli A polimerase. A cauda poli A confere estabilidade ao RNA e auxilia no transporte do RNA para o citoplasma. Ocorre ao final da síntese de RNA. 3) SPLICING DE RNA: As reações de splicing são guiadas por sequências específicas no RNA primário, em ambas as extremidades, 5′ e 3′, dos íntrons. A sequência 5′ consiste em nove nucleotídeos, dos quais dois, o dinucleotídeo GT, praticamente não variam entre sítios de splicing de diferentes genes. A sequência 3′ consiste em aproximadamente uma dúzia de nucleotídeos, dos quais dois, o dinucleotídeo AG, são obrigatórios para o splicing normal. Essas sequências conservadas, em ambas as extremidades, também podem ser AGGU. O significado clínico do splicing de RNA é ilustrado pelo fato de que mutações dentro das sequências conservadas nos limites íntron‑éxon comumente prejudicam o splicing de RNA, com consequente redução da quantidade normal de RNAm maduro. Mutações nos dinucleotídeosGT ou AG eliminam o splicing normal do íntron que contém a mutação. Como vai acontecer a remoção dos íntrons? Existem três processos: - Spliceossomos: forma de remoção mais comum. Os spliceossomos consistem em pequenos RNAs nucleares associados à proteínas. Possuem atividade catalítica, clivando o RNA nas sequências conservadas AGGU. No exemplo apresentado, os spliceossomos U1 e U2 ligam-se aos sítios de corte, localizados nas extremidades 3’ e no meio do íntron, respectivamente. A partir daí começam a chegar mais spliceossomos formando um conglomerado. Este conglomerado faz com que a molécula de RNA, na região de íntron, forme uma alça que se torna cada vez mais afunilada, até que a molécula de RNA é clivada exatamente na junção íntron-exón. Essa é a primeira clivagem, após isso os spliceossomos se soltam da fita de RNA, partindo para a outra extremidade, onde vão realizar a segunda clivagem. - Recomposição autocatalítica - cofator guanina (transferência de ligações): o próprio íntron faz sua clivagem. Ele necessita de guanina como cofator. Esse íntron acaba se auto-pareando, formando alças, e na presença da guanina ele é capaz de se auto clivar. - Nuclease e ligase: ação enzimática. A nuclease reconhece o sítio de corte, cliva, como uma tesoura. Os íntrons saem e os exons se unem por ação da ligase. * E outros RNAs também sofrem processamento? Eles não sofrem capeamento e poliadenilação, somente splicing. Sequência de nucleotídeos do gene da β globina humana completo. É mostrada a sequência da fita de 5′ a 3′ do gene. As áreas acastanhadas com letras maiúsculas representam sequências exônicas que correspondem ao RNAm maduro. As letras minúsculas indicam íntrons e sequências flanqueadoras. As sequências CAT e TATA box na região flanqueadora 5′ são indicadas na cor marrom. Os dinucleotídeos GT e AG, importantes para o splicing de RNA nas junções íntron- éxon, e o sinal AATAAA, importante para a adição de uma cauda poliA, estão também realçados. O códon iniciador ATG (AUG no RNAm) e o códon de parada TAA (UAA no RNAm) são mostrados em letras vermelhas. A sequência de aminoácidos de β globina é mostrada acima da sequência codificante. EPIGENÉTICA Estados epigenéticos podem ser estabelecidos por mecanismos que modificam o DNA e alteram o empacotamento da cromatina ou o acesso a ela, sendo que essas mudanças de cromatina podem ser altamente dinâmicas e transitórias, capazes de responder rapidamente às necessidades da célula, ou podem ser de longa duração, capazes de serem transmitidas através de múltiplas divisões celulares ou mesmo para gerações subsequentes. Mecanismos epigenéticos não alteram a sequência de DNA e isso os distinguem de mecanismos genéticos. As mudanças epigenéticas e a sequência de DNA compõem o conjunto de sinais que orientam o genoma a expressar seus genes no momento certo, no lugar certo e nas quantidades certas. Entre os mecanismos que estabelecem estados epigenéticos temos: 1) Metilação do DNA: Modificação de bases de citosina por metilação do carbono na quinta posição no anel de pirimidina. Geralmente ocorre no C de dinucleotídeos CpG, presentes nas ilhas CpG, inibindo a expressão gênica pelo recrutamento de proteínas específicas que se ligam a metil-CpG. A ligação dessas enzimas ao dinucleotídeo metilado acarreta no recrutamento sequencial de enzimas de modificação que silenciam a transcrição. A metilação do DNA é feita pelas enzimas DNA metiltransferases. Outra forma de silenciamento da transcrição é a ligação do grupo metila ao sulco principal do DNA, impedindo a ligação dos fatores de transcrição e proteínas necessárias para o processo transcricional. Uma desmetilação extensa ocorre durante o desenvolvimento das células germinativas e nas fases iniciais de desenvolvimento embrionário, para restaurar a totipotência ou pluripotência do zigoto e das células‑tronco. O DNA hipometilado está relacionado ao aumento do processo transcricional. O DNA hipermetilado está relacionado à supressão do processo transcricional. 2) Modificações de histonas: modificações em qualquer um dos tipos principais de histonas: H2A, H2B, H3 e H4. Essas modificações incluem a metilação, a fosforilação, a acetilação das histonas e a ubiquitinação, ocorrendo em resíduos de aminoácidos específicos, localizados principalmente nas “caudas” N‑terminais de histonas. Essas modificações epigenéticas influenciam a expressão gênica, afetando a compactação da cromatina ou sua acessibilidade e sinalizando complexos de proteínas que — dependendo da natureza do sinal — ativam ou silenciam a expressão gênica naquele local. Qual grupo de proteínas especiais promove a modificação das histonas? Grupo polycomb (PcG), agindo na repressão do processo transcricional. Importante frisar que a modificação individual de uma histona não é capaz de influenciar a atividade de transcrição de um gene, sendo necessária a presença combinada de múltiplas modificações. Além da transcrição, as modificações de histonas influenciam o reparo do DNA e a sinalização do ponto de verificação do ciclo celular. A ubiquitinação da histona H2B é necessária para o reparo de quebras de fita dupla de DNA. Essa modificação leva a metilação de outra histona, acarretando em alterações na estrutura da cromatina e acesso aos genes que sintetizam proteínas necessárias para o reparo da quebra de fita dupla. A metilação das histonas pode aumentar ou diminuir o processo transcricional, enquanto a acetilação, por promover a desestabilização da cromatina, torna-a mais acessível, promovendo um aumento do processo transcricional. 3) Variantes de histonas: Algumas histonas são produtos de genes completamente diferentes, sendo consideradas variantes. Estes genes estão localizados em partes diferentes do genoma, e suas sequências de aminoácidos são diferentes das histonas verdadeiras. As variantes de histonas substituem — completa ou parcialmente — a histona principal correspondente, para gerar estruturas de cromatina especializadas. Algumas variantes marcam regiões específicas ou locus no genoma com funções altamente especializadas; por exemplo, a histona CENP‑A é uma variante de histona da H3, sendo encontrada exclusivamente em centrômeros funcionais, contribuindo para as características essenciais da cromatina centromérica, responsáveis por marcar a localização de cinetocoros ao longo do cromossomo. Outras variantes são mais transitórias; por exemplo, H2A.X é uma histona variante de H2A envolvida na resposta a danos ao DNA, marcando regiões do genoma que requerem reparo do DNA. EXPRESSÃO GÊNICA É RESULTADO DA INTEGRAÇÃO DOS SINAIS GENÔMICOS E EPIGENÔMICOS O perfil de expressão gênica de qualquer célula em um determinado indivíduo em um determinado momento (quer no contexto do ciclo celular, no desenvolvimento precoce ou durante toda uma vida) e sob um determinado conjunto de circunstâncias (conforme influenciado pelo meio ambiente, estilo de vida ou doença) é, assim, a soma integrada de vários efeitos diferentes, mas inter‑relacionados, incluindo os seguintes: • A sequência primária dos genes, suas variantes alélicas e os seus produtos codificados. • As sequências reguladoras e o seu posicionamento epigenético na cromatina. • As interações com os milhares de fatores transcricionais, RNAnc e outras proteínas envolvidas no controle de transcrição, splicing, tradução e modificações pós‑traducionais. • A organização do genoma em domínios subcromossômicos. • As interações programadas entre as diferentes partes do genoma. • O empacotamento tridimensional e dinâmico da cromatina no núcleo. EXPRESSÃO GÊNICA MONOALÉLICA 1) Rearranjo somático: Observado nos genes que codificam imunoglobulinas e receptores de células T, que fazem parte da resposta imunológica do organismo. Os genes que codificam esses anticorpos são submetidos ao rearranjo somático. Esse rearranjo ocorre pelo corte e colagem de sequências de DNA nas células precursoras dos linfócitos, promovendo assim uma reorganização dos genes. Esse rearranjo ocorre aleatoriamente,envolvendo apenas um dos dois alelos. Logo, a expressão de RNAms maduros para as subunidades da cadeia pesada ou leve de imunoglobulina é exclusivamente monoalética. O mesmo acontece nos genes de receptores de células T. Esse mecanismo é exclusivo para essas linhagens celulares. 2) Expressão monoalélica aleatória: Resulta da regulação epigenética diferencial dos dois alelos, sendo a escolha também aleatória. No caso da família gênica de RO, apenas um único alelo de um gene de RO é expresso em cada neurônio sensorial olfativo. Esse mecanismo pode aumentar a diversidade de respostas das células que interagem com o ambiente externo. Não é restrito aos sistemas imunes e sensoriais, visto que um bom número de genes humanos têm demonstrado passar por esse silenciamento alélico aleatório; esses genes estão distribuídos amplamente em todas as células autossômicas. 3) Imprinting de origem parental: Neste caso, diferente dos outros dois mecanismo, a escolha do alelo a ser expressado não é aleatória; o alelo a ser expresso depende da origem parental, ou seja, se veio do pai ou da mãe. Envolve a introdução de marcadores epigenéticos na linhagem germinativa de um dos progenitores, definindo o alelo a ser expresso. Esses marcadores podem ser inseridos em um único gene ou em vários genes. Ocorre durante a gametogênese, antes da fertilização. O estado imprintado do gene persiste até a idade adulta, através de centenas de divisões celulares, de modo que somente a cópia paterna ou materna é expressa nos tecidos. O imprinting é reversível; se um menino receber um alelo de origem materna com imprinting, este alelo, nas células germinativas, deve ser convertido em um alelo de imprinting paterno, para ser transmitido para sua prole. Apesar da região imprintada poder abranger mais do que um único gene, esse mecanismo é restrito a um segmento genômico delimitado. Ou seja, o imprinting parental não vai se espalhar por todo o cromossomo, ele tem um limite, uma “fronteira”, digamos assim, até onde ele pode ir. Geralmente envolve centenas de pares de quilobases a alguns megabases de tamanho. Ocorre principalmente nos cromossomos 11, 14 e 15. CROMATINA SEXUAL 4) Inativação do cromossomo X: mecanismo de compensação de dose, com a finalidade de equilibrar a expressão dos genes localizados no cromossomo X entre células masculinas e femininas, que resulta no silenciamento epigenético da maioria dos genes em um dos dois cromossomos X. O cromossomo X a ser silenciado é escolhido aleatoriamente. O cromossomo X inativo pode ser diferenciado do ativo através da observação de metilação do DNA, modificações de histonas e a presença alta de uma variante de histona, denominada macroH2A. A escolha aleatória está sob controle de um locus complexo chamado de centro de inativação do X. Essa região contém um gene de RNAnc incomum, o XIST. A inativação de X não pode ocorrer na sua ausência. O produto de XIST é um RNAnc longo que permanece no núcleo em estreita associação com o cromossomo X inativo, meio que “cobrindo” ele. Inativação aleatória do cromossomo X no início do desenvolvimento feminino. Um pouco depois da concepção de um embrião feminino, tanto os cromossomos X de herança paterna como os de herança paterna (pat e mat, respectivamente) estão ativos. Na primeira semana da embriogênese, um ou outro X é escolhido ao acaso para se tornar o futuro X inativo, por meio de uma série de eventos envolvendo o centro de inativação do X (quadrado preto). Esse X torna -se então o X inativo (Xi, indicado pelo sombreamento) naquela célula e em sua progênie, e forma o corpúsculo de Barr em núcleos interfásicos. O embrião feminino resultante é, assim, um mosaico clonal de dois tipos de células epigeneticamente determinadas: uma expressa alelos do X materno (células em rosa), enquanto a outra expressa alelos do X paterno (células em azul). A proporção dos dois tipos de células é determinada aleatoriamente, mas varia entre mulheres normais e entre as mulheres que são portadoras de alelos de doenças ligadas ao X. Para visualizarmos a cromatina sexual, podemos utilizar a Técnica da Cromatina Sexual. Em quais situações clínicas essa técnica é utilizada? Situações em que existem dúvidas quanto ao sexo do paciente, mulheres com amenorréia ou crescimento retardado e homens com problema de fertilidade. Quais são as células utilizadas como material biológico? Células da mucosa oral, sedimento urinário, líquido amniótico e bulbo capilar. A melhor fase para observação da cromatina sexual é durante a interfase, onde a cromatina sexual está em grau máximo de condensação. A cromatina sexual, também chamada de corpúsculo de Barr, é o resultado da inativação do cromossomo X; fenómeno que já foi explicado anteriormente. O corpúsculo de Barr está preferencialmente grudado à carioteca. A inativação do cromossomo X se dá entre o 13o ao 16o dias de vida embrionária, onde o blastocisto apresenta menos de 100 células. A inativação do X é reversível nas células germinativas e irreversível nas células somáticas. Na imagem acima pode distinguir os sexos através da técnica da cromatina sexual. Sabendo que a cromatina está preferencialmente grudada à carioteca, podemos inferir que o indivíduo da segunda imagem é uma mulher. MOSAICISMO SOMÁTICO O mosaicismo somático, citado anteriormente, está ligado à cor da pelagem de muitos mamíferos, com mosaico de manchas. Em uma ninhada de gatos, por exemplo, iremos visualizar filhotes com padrões diferentes de pelagem, resultantes da inativação do X paterno ou materno. MANUTENÇÃO DA INATIVAÇÃO DO CROMOSSOMO X A manutenção da inativação se dá pela metilação do DNA. A metilação como já foi explicado anteriormente é catalisada pelas enzimas DNA metiltransferases e etc… Só voltar na parte de epigenética que tem lá os detalhes. Se os cromossomos X extras são inativos, as pessoas com cromossomos X (ou faltando) não deveriam ser fenotipicamente normais? Isso ocorre porque 25% dos genes do cromossomo X inativo escapam da inativação. Esses genes encontram-se nas pontas dos braços curtos e longos do cromossomo X. Desses genes que escapam (16), 12 deles têm homólogos no cromossomo Y. Desse modo temos a compensação da dose. REPLICAÇÃO DO DNA Resumidamente, como vai se dar a replicação? O que acontece se a DNA polimerase III ficar cansada e inserir um nucleotídeo errado? Isso pode acontecer? CLASSES DE DNA POLIMERASE EM EUCARIOTOS COMO OCORRE A REPLICAÇÃO DO DNA NOS CROMOSSOMOS?TELÔMEROS E A TELOMERASE. Disceratose congênita e síndrome de Werner ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO GENE Mudanças nas sequências dos promotores causam doenças genéticas Famílias de genes PSEUDOGENES GENES DE RNA NÃO CODIFICANTE EXPRESSÃO GÊNICA TRADUÇÃO e CÓDIGO GENÉTICO INÍCIO DA TRANSCRIÇÃO PROCESSAMENTO DO RNA EPIGENÉTICA Metilação do DNA Modificações de histonas Variantes de histonas EXPRESSÃO GÊNICA É RESULTADO DA INTEGRAÇÃO DOSSINAIS GENÔMICOS E EPIGENÔMICOS EXPRESSÃO GÊNICA MONOALÉLICA Rearranjo somático Imprinting de origem parental CROMATINA SEXUAL MOSAICISMO SOMÁTICO MANUTENÇÃO DA INATIVAÇÃO DO CROMOSSOMO X Se os cromossomos X extras são inativos, as pessoas com cromossomos X (ou faltando) não deveriam ser fenotipicamente normais?
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