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TUTORIA 3 MÓDULO III ABRANGÊNCIA DAS AÇÕES EM SAÚDE SEGUNDA FASE

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MÓDULO III ABRANGÊNCIA DAS AÇÕES EM SAÚDE SEGUNDA FASE
TUTORIA 3 – SUPER LIGA 2
1
1 - Descrever Chikungunya:
- É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O primeiro registro de transmissão aconteceu em 2014. O vírus pode acometer qualquer pessoa, mas, crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas tendem a ser mais afetados.
- A palavra Chikungunya significa “aqueles que se dobram” em swahili, um idioma da Tanzânia. O termo foi atribuído por conta da aparência curvada dos pacientes quando estão com a doença - não conseguem levantar os seus corpos por causa das dores nas articulações.
- A Transmissão ocorre pelo mosquito Aedes aegypti e menos comum pelo Aedes albopictus.
- Sintomas da febre Chikungunya são parecidos com os da dengue, mas a grande característica dessa doença são as fortes dores nas articulações. O paciente tem que ser tratado como um doente reumático: Febre, Dor nas articulações (intensa), Dor nas costas e Dor de cabeça.
- Não há um tratamento específico. O importante é manter o paciente hidratado.
Para evitar a transmissão, deve-se evitar o surgimento do mosquito Aedes aegypti, que é o principal vetor de transmissão. Usar repelentes, telas de proteção e roupas que cubram o corpo - para evitar a picada do mosquito.
2 - Entender quais os critérios para conseguir auxílio-doença pelo INSS e seu funcionamento;
O auxílio doença INSS 2019, é um benefício previdenciário seguridade social garantido a todos os brasileiros que contribuam para a previdência, em caso de enfermidade. Para o auxilio doença INSS, é importante saber como fazer o requerimento do benefício e marcar a perícia do INSS. O auxílio doença é um benefício pago a trabalhadores que contribuam com a previdência social, que estejam incapacitados de exercer suas funções por moléstia. Além da questão da diminuição da desigualdade, os auxílios sociais, como auxílio enfermidade acabam sendo importantes para que o trabalho caso este não tenha mais condições de trabalhar, por conta de um incidente ocorrido no antigo local de trabalho ou ainda por uma doença grave, possam se manter como uma condição de vida digna. 
É um benefício pago para as pessoas que não apresentam condições de trabalhar:
- Por acidente sofrido no ambiente de trabalho;
- Ou por doença que o impeça de laborar.
Para requerer o auxílio doença, será necessário que o trabalhador comprove a doença por perícia pela junta médica do INSS. Esta precisa comprovar que o trabalhador não possui condições de trabalho em decorrência de doença ou de acidente. O auxílio doença INSS poderá, assim como a aposentadoria por invalidez, ser destinado a trabalhadores com doenças graves que o impeçam de exercer as suas funções. Podemos citar, por exemplo, câncer ou deficiência mental. O benefício também é dado, para as pessoas que sofrem com algum tipo de doença grave, que as impeça de trabalhar, como por exemplo, mal de parkinson ou uma deficiência mental grave. 
Como solicitar o auxílio doença INSS: Pelas leis atuais, esse benefício somente pode ser solicitado pela empresa. Está então abre um processo por meio do site do INSS, depois de quinze dias do afastamento do empregado. Durante os primeiros 15 dias de afastamento, a empresa ainda deve arcar com os salários do funcionário doente ou machucado. Assim que o auxílio doença for liberado pelo Governo, a empresa se exime da obrigação de realizar qualquer tipo de pagamento. Essa função passa a ser do INSS. Para que o requerimento seja aceito, o trabalhador machucado ou doente, passa por uma junta de médicos especialistas. Os peritos do INSS avaliam por meio de exames e consultas e outros métodos, se o trabalhador realmente não tem mais condições de exercer sua atividade profissional ou se ele está apenas tentando enganar o INSS. 
Principais requisitos
- Cumprir carência de 12 contribuições mensais – a perícia médica do INSS avaliará a isenção de carência para doenças previstas na Portaria Interministerial MPAS/MS nº 2998/2001, doenças profissionais, acidentes de trabalho e acidentes de qualquer natureza ou causa;
- Possuir qualidade de segurado (caso tenha perdido, deverá cumprir metade da carência de 12 meses a partir da nova filiação à Previdência Social – Lei nº 13.457/2017);
- Comprovar, em perícia médica, doença/acidente que o torne temporariamente incapaz para o seu trabalho;
- Para o empregado em empresa: estar afastado do trabalho por mais de 15 dias (corridos ou intercalados dentro do prazo de 60 dias se pela mesma doença).
A duração do auxílio doença não tem limite. O tempo desse benefício está diretamente relacionado ao tempo que durar a doença ou ainda a enfermidade física causada no trabalho. Assim, se uma pessoa acaba sendo seriamente atingida no trabalho, impossibilitando-a de continuar trabalhando pelo resto da vida, ela receberá o benefício até seu falecimento.
Requisitos: 
- Incapacidade para o trabalho ou atividade habitual
- Cumprimento da carência
-Ter qualidade de segurado
Não se exige que o segurado esteja incapaz para toda e qualquer atividade, mas sim que o segurado esteja impossibilitado de realizar seu trabalho atual ou atividade habitual.
Os requisitos devem estar presentes no momento do fato gerador do benefício, ou seja, na data de início da incapacidade.
O valor do benefício depende das contribuições realizadas pelo segurado no passado. O Auxílio-Doença consiste em uma renda mensal de 91% do salário-de-benefício, que por sua vez é igual a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondente a 80% oitenta por cento do período contributivo (período base de cálculo – PBC).
O Auxílio-Doença começa a contar do 16º (décimo sexto) dia de afastamento do trabalho por motivo da doença incapacitante. No caso dos demais segurados, contará a partir do início da incapacidade. Se o segurado estiver afastado do trabalho por mais de 30 (trinta) dias, o benefício contará a partir da data da entrada do requerimento administrativo. Durante os primeiros quinze dias de afastamento, cabe à empresa pagar o seu salário integral.
Documentos originais e formulários necessários
- Documento de identificação oficial com foto, que permita o reconhecimento do requerente;
- Número do CPF;
- Carteira de trabalho, carnês de contribuição e outros documentos que comprovem pagamento ao INSS;
- Documentos médicos decorrentes de seu tratamento, como atestados, exames, relatórios, etc, para serem analisados no dia da perícia médica do INSS (não é obrigatório);
- Para o empregado: declaração assinada pelo empregador, informando a data do último dia trabalhado (se precisar, imprima o requerimento);
- Comunicação de acidente de trabalho (CAT), se for o caso;
- Para o segurado especial (trabalhador rural, lavrador, pescador): documentos que comprovem esta situação, como contratos de arrendamento, entre outros.
Reabilitação, revisão e extinção: O Auxílio-Doença deve ser revisto periodicamente conforme determinado pelo INSS para saber se o beneficiário ainda reúne as condições de manutenção do benefício, sob pena de suspensão.
O beneficiário deve ainda ser submetido a processo de reabilitação profissional recomendado e custeado pela Previdência Social.
Reabilitado, ou atestado o caráter permanente da incapacidade laboral, o Auxílio-Doença é cessado. No segundo caso, o Auxílio-Doença é cessado e convertido em Aposentadoria por Invalidez ou Auxílio-Acidente conforme o caso.
Fim do benefício: ocorre quando o segurado recupera a capacidade ou retorna ao trabalho ou por ocasião do óbito;
Comprovação da incapacidade: deve ser realizada em perícia médica do INSS. O não comparecimento implica no indeferimento do pedido;
Referências: https://tabeladoinss2019.com/auxilio-doenca-inss-2019/ 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Auxílio-doença. Brasília. 2018. Disponível em: <https://www.inss.gov.br/beneficios/auxilio-doenca
3 - Compreender o processo de referência e contrarreferência em emergência/Urgência;
O Sistema de Referência e Contrarreferência caracteriza-se poruma tentativa de organizar os serviços de forma a possibilitar o acesso pelas pessoas que procuram os serviços de saúde. De acordo com tal sistema, o usuário atendido na unidade básica, quando necessário, é “referenciado” (encaminhado) para uma unidade de maior complexidade, a fim de receber o atendimento de que necessita. Quando finalizado o atendimento dessa necessidade especializada, o mesmo deve ser “contrarreferenciado”, ou seja, o profissional deve encaminhar o usuário para a unidade de origem para que a continuidade do atendimento seja feita.4 A referência e contrarreferencia devem ser feitas em formulário próprio da instituição, preenchido pelo profissional de nível superior responsável. 
Partindo desse pressuposto, vê-se que o sistema de referência e contrarreferência deve funcionar de maneira hierarquizada, a fim de adequar o fluxo dos usuários aos níveis de complexidade de atendimento, tendo o setor primário como a porta de entrada no sistema e sucessivamente o secundário e terciário, quando necessário ao usuário.7 E, desta maneira, o paciente grave deve procurar como porta de entrada o setor terciário, adequado ao seu estado de saúde. 
Os serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) estão estruturados para atender as pessoas que necessitam de ações preventivas e programadas. Entretanto, tais serviços não têm conseguido resolver os problemas apresentados pelas pessoas que, muitas vezes, demandam cuidados de baixa complexidade. Os usuários acabam superlotando as unidades de Pronto-Socorro (PS), na tentativa de receberem atendimento mais resolutivo. Nestas, em geral, as pessoas recebem tratamento para resolver apenas os problemas ou sintomas de forma imediata. Isso gera grandes prejuízos a todo o sistema de saúde, pois reproduz o modelo assistencial centrado na doença e resulta, por vezes, em prejuízos no acompanhamento clínico de pessoas com doenças crônicas. 
Dessa maneira, a rede de referência e contrarreferência é um sistema que se desenvolve em quatro componentes que funcionam de maneira integrada, (1) sendo a APS que coordena a rede, que vincula a população; (2) atenção secundária, os ambulatórios especializados e os hospitais de média e alta complexidade; (3) os sistemas logísticos, regulação, transporte sanitário, registro eletrônico em saúde; (4) e os de apoio, assistência farmacêutica, apoio diagnóstico terapêutico. 
Na tentativa de organizar o serviço de urgência e emergência o governo do estado implantou o Sistema de Triagem de Manchester (STM) como instrumento norteador para a triagem de pacientes. O Protocolo de Manchester é método que auxilia na identificação rápida das pessoas que procuram o serviço de urgência e tem por objetivo ser um dos instrumentos para melhor organizar o fluxo de pacientes que procuram atendimento de saúde, possibilitando atendimento prioritário aos casos de mais gravidade, excluindo o atendimento por ordem de chegada. Pelo STM existem cinco níveis de prioridade clínica. A cada nível é atribuído uma cor, nome e tempo máximo aceitável até o atendimento médio 
O SUS preconiza, dentro de suas premissas básicas, que as ações de saúde sejam descentralizadas, hierarquizadas e regionalizadas, a rede de atenção deve ser constituída de forma a agregar serviços de complexidade crescente, configurando, basicamente, três níveis de atenção: as unidades de atenção primária, que são ambulatoriais e devem ser providas com profissionais com formação geral e capacidade cognitiva para oferecer os cuidados básicos de promoção, manutenção e recuperação da saúde; as unidades de atenção secundária, que podem ser cuidados nas várias especialidades para as afecções de maior prevalência; e as unidades de atenção terciária, geralmente, constituídas pelos centros hospitalares, com suas unidades ambulatoriais, unidades de emergência e unidades de internação, sendo, nelas, aferidos cuidados de maior complexidade, muitas vezes sob o regime de internação hospitalar. Agregados a essa rede, existem os serviços de atenção domiciliar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) com a Regulação Médica (RM). Após o atendimento especializado, o paciente deverá ser contrarreferenciado à estrutura de entrada que o encaminhou munido do relatório que descreve a sua condição clínica com recomendações para o seguimento ulterior. Uma alta eficiência do sistema de referência e contrarreferência enquadra-se no princípio da integralidade da atenção prevista no Programa Saúde da Família e reforça a resolubilidade por proporcionar ao paciente um seguimento contínuo, até a resolução do caso, independentemente de sua complexidade.
O modelo SUS de hierarquização do sistema e de Referência e Contrarreferência do paciente procura garantir ao paciente/usuário acesso aos serviços do sistema público de saúde, desde o mais simples até o mais complexo, de acordo com as reais necessidades do tratamento;]
A porta de entrada dos usuários é a Atenção Básica e o sistema de Referência e Contrarreferência é um mecanismo administrativo, onde os serviços estão organizados de forma a possibilitar o acesso a todos os serviços existentes no SUS pelas pessoas que procuram as UBS;
Referência: É o encaminhamento do paciente/usuário da Atenção Básica para a Atenção Especializada em média ou alta complexidade;
Contrarreferência: É o encaminhamento do paciente/usuário para uma unidade de menor complexidade após ter sua necessidade atendida e seu quadro estabilizado, para dar seguimento ao tratamento;
Auxílio doenças: Precisa estar contribuindo por 12 meses. (benefício de cunho alimentar) Período de carência 15 dias.
· Rede de Atenção às Urgências e Emergências
A Política Nacional de Urgência e Emergência foi criada com o intuito de estruturar e organizar a rede de urgência e emergência no país. O objetivo é integrar a atenção às urgências. Hoje a atenção primária é constituída pelas unidades básicas de saúde e Equipes de Saúde da Família, enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h), e o atendimento de média e alta complexidade é feito nos hospitais.
A Rede de Atenção às Urgências e Emergências visa articular e integrar todos os equipamentos de saúde para ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência/emergência nos serviços de saúde de forma ágil e oportuna.
A Rede de Urgências é pensada de forma integrada e coloca à disposição da população serviços mais próximos de sua residência. Com as Centrais de Regulação do SAMU 192, o Ministério da Saúde trabalha na organização da estrutura disponível. Quando uma ambulância do programa é enviada para o atendimento, os profissionais de saúde já sabem para onde levarão o paciente. É o fim da peregrinação à procura de um leito, com a ambulância buscando onde deixar o paciente. Seguindo para a UPA, evita-se que casos intermediários sejam encaminhados para as unidades hospitalares.
A referência e Contrarreferência devem ser feitas em formulário próprio da instituição, preenchido pelo profissional de nível superior responsável.
As UPAs funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, e podem resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. As UPAs inovam ao oferecer estrutura simplificada - com Raio X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Nas localidades que contam com as UPAs, 97% dos casos são solucionados na própria unidade. Quando o paciente chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por 24h.
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA 24H). Brasília. 2019. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/upa/rede-de-atencao-as-urgencias-e-emergencias
4 - Entender o papel das três esferas de saúde no programa de controle a chikungunya.
O Plano deContingência é um documento elaborado com o intuito de auxiliar a União na resposta à introdução do vírus Chikungunya no País, condição que pode determinar sérios danos às pessoas, ao meio ambiente e à economia dos entes integrantes do Sistema Único de Saúde. 
Neste documento, são definidas as responsabilidades no nível federal e estabelecida a organização necessária, de modo a atender a situações de emergência relacionadas à circulação do vírus Chikungunya no Brasil, visando à integralidade das ações, à prevenção e ao controle da doença. 
Este guia de recomendações para a preparação e a introdução do CHIKV nas Américas foi desenvolvido a fim de instituir as estratégias mais apropriadas na prevenção da importação e da propagação do CHIKV na região, para permitir a detecção precoce de um surto da doença, conduzir investigações epidemiológicas pertinentes e prevenir ou minimizar a expansão da doença nas Américas. A detecção de casos em tempo hábil e a resposta rápida e apropriada com participação ativa de todos os interessados serão necessárias para minimizar o risco de importação e de transmissão sustentada na região. Uma vez identificado um caso importado ou autóctone de Chikungunya no Brasil, o Plano de Contingência deve ser acionado.
Estratégias do Plano de Contingência da Febre Chikungunya:
Na aplicação do Plano de Contingência da Febre de Chikungunya serão realizadas atividades específicas a serem implementadas em quatro níveis: 
Nível 0 –Casos importados; 
Nível 1 –Casos autóctones esporádicos; 
Nível 2 –Epidemia de febre de chikungunya;
Nível 3 – Epidemia simultânea de dengue e febre de chikungunya
Os níveis foram definidos com base na ocorrência de casos importados e/ou autóctones. Em caso de transmissão autóctone, os níveis foram estabelecidos baseados no grau de transmissão da doença: casos autóctones esporádicos, transmissão sustentada de CHIKV e transmissão sustentada de CHIKV concomitante com uma epidemia de dengue.
Nível 0: 
Indicadores: Notificação de casos importados no Brasil
1. Vigilância epidemiológica 
AÇÕES:
· Contatar as áreas envolvidas para acompanhamento e auxílio na investigação de casos suspeitos notificados e incentivar a realização de busca ativa, levando-se em conta o período de viremia do caso suspeito.
· Orientar as vigilâncias epidemiológicas das SES/SMS sobre coleta, acondicionamento e transporte de amostras. 
· Acompanhar o fluxo das amostras para laboratório de referência de acordo com a região do País: 
· Emitir alertas para municípios e SES.
ATIVIDADES:
· Usar informações provenientes das secretarias estaduais e municipais de saúde, bem como da Opas e da OMS.
· Preparar e enviar lista de municípios em Nível 0 para o Núcleo de Comunicação da SVS (Nucom) e para a Assessoria de Comunicação do Ministério da Saúde (Ascom).
· Elaborar e encaminhar resumo informativo técnico dos casos importados ao Nucom, à Ascom e ao Comitê de Monitoramento de Eventos de Saúde Pública (CME) para discussão técnica em pauta.
· Acompanhar a notificação dos casos suspeitos no Sistema de Informação de Agravos e Notificação (Sinan). 
2. Controle vetorial 
AÇÃO 
· Solicitar relatório de monitoramento das ações de controle vetorial às SES. 
3. Assistência 
AÇÕES
· Apoiar as capacitações locais sobre a manifestação clínica, diagnóstico, tratamento, reabilitação, grupos de risco e fluxo assistencial.
· Disponibilizar fluxograma com classificação de risco e de manejo do paciente com suspeita de CHIKV e as diretrizes clínicas para a rede de atenção à saúde. 
· Reforçar as atividades de educação em saúde. 
ATIVIDADES:
· Apoiar a vigilância na emissão de alertas, orientações aos profissionais de saúde sobre as ações de promoção, de prevenção, de manejo e do isolamento de pacientes.
· Disponibilizar equipe técnica para discussão de manejo clínico e a classificação de risco do paciente com suspeita de Chikungunya.
· Reproduzir e distribuir o fluxograma e as diretrizes clínicas para as SES.
4. Comunicação, mobilização e publicidade 
AÇÕES:
· Divulgar nota informativa da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) sobre a vigilância da febre de chikungunya no Brasil para as SES e as SMS.
· Disponibilizar texto com perguntas e respostas sobre a febre de chikungunya no sítio do Ministério da Saúde.
· Orientar a população para minimizar a possibilidade de contato vetor-paciente (isolamento). Realizar reforço de mídia para controle do Aedes nos locais com notificação de casos importados.
· Preparar mídia de divulgação para informações de Chikungunya de acordo com cada nível de resposta. Atividade
· Divulgar informações epidemiológicas e entomológicas no sítio do MS e para a imprensa. 
5. Gestão 
AÇÕES: 
· Articular com as áreas o desenvolvimento das ações e as atividades propostas para esse nível para conter a possibilidade de uma transmissão sustentada
· Garantir estoque estratégico de insumos (inseticidas e kits-diagnósticos)
· Apresentar a situação entomo-epidemiológica nas reuniões do CME. Atividades
· Avaliar os estoques dos insumos existentes nos estados;
· Solicitar às SES que acompanhem a execução do Plano de Contingência nos municípios. Divulgar material educativo (manuais, guias e notas informativas).
Nível 1 
Indicadores: Notificação de casos autóctones esporádicos no Brasil 
1. Vigilância epidemiológica 
· Em caso de confirmação de casos de CHIKV por transmissão autóctone em uma determinada área, o diagnóstico deve ocorrer somente por critério clínico-epidemiológico, exceto para as formas atípicas e óbitos. 
AÇÕES: 
· Intensificar a emissão de alertas para municípios e SES;
· Acompanhar o fluxo das amostras para laboratório de referência de acordo com a região do País;
· Orientar o funcionamento do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (Coes) nos estados e nos municípios acompanhando indicadores epidemiológicos, entomológicos, operacionais e assistenciais.
· Orientar os municípios a intensificar a vigilância laboratorial por meio de unidades e/ou médico sentinela com encaminhamento de amostras negativas de outras doenças com sintomatologia compatível com ChikV para diagnóstico diferencial.
· Contatar as áreas envolvidas para acompanhamento e auxílio na investigação de casos suspeitos notificados e incentivar a realização de busca ativa domiciliar, na vizinhança do caso autóctone, além da busca ativa retrospectiva em prontuários das unidades de saúde. 
· Orientar a vigilância a emitir alerta para os serviços de saúde, visando sensibilizar a assistência para detecção de novos casos. 
ATIVIDADES:
· Assessorar as SES e as SMS na definição dos indicadores que devem ser monitorados no nível local.
· Apoiar os estados e os municípios para implantação das unidades sentinelas laboratoriais. 
· Orientar a busca ativa de casos envolvendo a atenção básica (AB), pronto atendimento (PA), pronto-socorro (PS) e hospitais.
· Acompanhar a notificação dos casos suspeitos no Sinan.
· Consolidar as informações epidemiológicas, assistenciais e de controle vetorial em níveis nacional, estadual e municipal para subsidiar a tomada de decisão, por meio de boletins semanais, no Coes.
· Preparar e enviar lista de municípios em Nível 1 ao Nucom e à Ascom.
2.Controle vetorial 
AÇÕES:
· Assessorar as SES no acompanhamento das ações realizadas.
· Apoiar as SES e as SMS na identificação da espécie de mosquito responsável pela transmissão da doença no Brasil, considerando a contribuição do Instituto Evandro Chagas (IEC) (casos no Norte e Nordeste) e da Fiocruz (casos no Sudeste, Sul e Centro-Oeste). 
3. Assistência 
AÇÕES:
· Reforçar as capacitações locais sobre a manifestação clínica, diagnóstico, tratamento, reabilitação, grupos de risco e fluxo assistencial.
· Disponibilizar fluxograma com classificação de risco e de manejo do paciente com suspeita de CHIKV e as diretrizes clínicas para a rede de atenção à saúde. AtividadeS;
· Disponibilizar equipe técnica para discussão de manejo clínico e a classificação de risco do paciente com suspeita de Chikungunya. • Reproduzir e distribuir o fluxogramae as diretrizes clínicas para as SES. 
4. Comunicação, mobilização e publicidade 
AÇÕES: 
· Divulgar a nota informativa da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) sobre a vigilância da febre de chikungunya no Brasil para as SES e as SMS.
· Disponibilizar texto com perguntas e respostas sobre a febre de chikungunya no sítio do Ministério da Saúde.
· Reforçar a mídia para controle do Aedes nos locais com notificação de casos autóctones. Atividade
· Divulgar informações epidemiológicas e entomológicas no sítio do MS e para a imprensa. 
5. Gestão 
AÇÕES: 
· Articular com as áreas o desenvolvimento das ações e as atividades propostas para esse nível para conter a possibilidade de uma transmissão sustentada;
· Garantir estoque estratégico de insumos (inseticidas, kits-diagnósticos, medicamentos e soro fisiológico).
· Apresentar a situação entomo-epidemiológica nas reuniões do CME. 
Atividades 
· Avaliar os estoques dos insumos existentes nos estados.
· Solicitar às SES que acompanhem a execução do Plano de Contingência no município. Divulgar material educativo (manuais, guias e notas informativas).
Nível 2 
Indicadores: Epidemia de febre de chikungunya 
1. Sala de Situação – Vigilância Epidemiológica e Controle Vetorial: Em situação de epidemia de CHIKV em uma determinada área, o diagnóstico deve ocorrer somente por critério clínico-epidemiológico, exceto para as formas atípicas e óbitos.
AÇÕES:
· Emitir alertas para municípios e SES;
· Acompanhar o fluxo das amostras para laboratório de referência de acordo com a região do País:
· Orientar o funcionamento do Centro de Operações de Emergências em Saúde (Coes) nos estados e nos municípios acompanhando indicadores epidemiológicos, entomológicos, operacionais e assistenciais.
· Subsidiar a tomada de decisão para implantação do Coes da febre de chikungunya na Secretaria de Vigilância em Saúde.
· Fornecer boletins para as reuniões do CME.
· Intensificar a vigilância laboratorial por meio de unidades e/ou médico sentinela com encaminhamento de amostras negativas de outras doenças com sintomatologia compatível com ChikV para diagnóstico diferencial.
· Contatar as áreas envolvidas para acompanhamento e auxílio na investigação de casos suspeitos notificados e incentivar a realização de busca ativa.
· Preparar e enviar lista de municípios em Nível 2 para a área de comunicação do Ministério da Saúde (Ascom). 
ATIVIDADES:
· Participar in loco do Coes nos estados/municípios com transmissão sustentada, conforme capacidade operacional da equipe técnica.
· Consolidar as informações epidemiológicas, assistenciais e de controle vetorial em níveis nacional, estadual e municipal para subsidiar a tomada de decisão, por meio de boletins semanais.
· Apoiar as SES e as SMS na definição dos municípios, localidades onde as ações de controle vetorial deverão ser realizadas, bem como o tipo de intervenção necessária.
2. Assistência 
AÇÕES:
· Reforçar as capacitações locais sobre a manifestação clínica, diagnóstico, tratamento, reabilitação, grupos de risco e fluxo assistencial.
· Apoiar financeiramente os municípios na ampliação da capacidade da rede de atenção. 
ATIVIDADES: 
· Disponibilizar equipe técnica para discussão de manejo clínico e a classificação de risco do paciente com suspeita de Chikungunya.
· Reproduzir e distribuir o fluxograma e as diretrizes clínicas para as SES.
3. Comunicação, mobilização e publicidade 
AÇÕES
· Divulgar a nota informativa da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) sobre a vigilância da febre de chikungunya no Brasil para as SES e as SMS.
· Disponibilizar texto com perguntas e respostas sobre a febre de chikungunya no sítio do Ministério da Saúde. 
ATIVIDADE:
Divulgar informações epidemiológicas e entomológicas no sítio do MS e para a imprensa.
4. Gestão 
AÇÕES
· Implantar COES para monitorar a situação epidemiológica e as atividades previstas no Plano de Contingência.
· Participar do Coes nacional.
· Articular com as áreas o desenvolvimento das ações e as atividades propostas para esse nível;
· Garantir estoque estratégico de insumos (inseticidas, kits-diagnósticos, medicamentos e soro fisiológico).
· Apresentar a situação entomo-epidemiológica nas reuniões do CME. 
ATIVIDADES:
· Designar equipe para compor o Coes dos diversos componentes do plano. • Definir periodicidade das reuniões do Coes.
· Garantir o deslocamento das equipes de acompanhamento da CGPNCD. • Articular com o DLOG o envio dos insumos.
· Adquirir, de forma emergencial, os insumos essenciais para garantia das ações.
· Solicitar às SES que acompanhem a execução do Plano de Contingência nos municípios. Divulgar material educativo (manuais, guias e notas informativas);
Nível 3 
Indicadores: Epidemia simultânea de dengue e febre de chikungunya:
Em situação de epidemia de CHIKV em uma determinada área, o diagnóstico deve ocorrer somente por critério clínico-epidemiológico, exceto para as formas atípicas e óbitos. 
1. Sala de Situação – Vigilância Epidemiológica e Controle Vetorial 
AÇÕES: 
· Emitir alertas para municípios (capitais) e SES.
· Acompanhar o fluxo das amostras para laboratório de referência de acordo com a região do País
· Participar in loco do Coes nos estados/municípios com transmissão sustentada, conforme capacidade operacional da equipe técnica;
· Implantar o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (Ciocs) da febre de chikungunya na Secretaria de Vigilância em Saúde.
· Subsidiar a tomada de decisão para acionamento da Força Nacional do SUS.
ATIVIDADES: 
· Encaminhar lista de municípios em Nível 3 ao Nucom e à Ascom/MS. 
· Consolidar as informações epidemiológicas, assistenciais e de controle vetorial em níveis nacional, estadual e municipal para subsidiar a tomada de decisão, por meio de boletins semanais.
· Elaborar boletim informativo da(s) localidade(s) com transmissão sustentada.
· Apoiar as SES e as SMS na definição dos municípios, localidades onde a as ações de controle vetorial deverão ser realizadas, bem como o tipo de intervenção necessária. 
2. Assistência 
AÇÕES:
· Reforçar as capacitações locais sobre a manifestação clínica, diagnóstico, tratamento, reabilitação, grupos de risco e fluxo assistencial.
· Apoiar, financeiramente, os municípios na ampliação da capacidade da rede de atenção. Subsidiar a tomada de decisão quanto à necessidade de acionamento da Força Nacional do SUS.
ATIVIDADES:
· Disponibilizar equipe técnica para discussão de manejo clínico e a classificação de risco do paciente com suspeita de Chikungunya.
· Reproduzir e distribuir o fluxograma e as diretrizes clínicas para as SES.
· Assessorar SES e as SMS na incorporação da Força Nacional do SUS à rede de atenção. 
3. Comunicação, mobilização e publicidade 
AÇÕES: 
Manter, no sítio do MS, as informações contidas na nota informativa da SVS sobre a vigilância da febre de chikungunya no Brasil e o texto com perguntas e respostas sobre a doença.
Reforço de mídia para controle do Aedes nos locais com transmissão sustentada.
ATIVIDADE:
Divulgar informações epidemiológicas e entomológicas no sítio do MS e para a imprensa. 
4. Gestão 
AÇÕES:
· Articular com as áreas o desenvolvimento das ações e atividades propostas para esse nível. Garantir estoque estratégico de insumos (inseticidas, kits-diagnósticos, medicamentos e soro fisiológico).
· Apresentar a situação entomo-epidemiológica nas reuniões do CME.
· Implantar Coes da febre de chikungunya para monitorar a situação epidemiológica e as atividades previstas no Plano de Contingência.
· Participar do Coes da febre de chikungunya. 
ATIVIDADES:
· Garantir o deslocamento das equipes de acompanhamento da CGPNCD.
· Articular com o DLOG o envio dos insumos.
· Adquirir, de forma emergencial, os insumos essenciais para garantia das ações.
· Solicitar às SES que acompanhem a execução do Plano de Contingência nos municípios. 
· Designar equipe para compor o Coes dos diversos componentes do plano.
· Definir periodicidade das reuniões do Coes.
· Divulgar material educativo (manuais, guias e notas informativas). 
Quando determinadoestado e/ou município necessitar de assessoria técnica, esta deve ser previamente pactuada e oficializada entre as esferas de governo. Cabe aos gestores do MS designar técnicos para auxiliar os estados na implantação dos Coes, bem como prestar assessoria técnica in loco
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Plano de Contingência Nacional para a Febre de Chikungunya. Brasília. 2014.
Referências: 
https://tabeladoinss2019.com/auxilio-doenca-inss-2019/ 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Auxílio-doença. Brasília. 2018. Disponível em: <https://www.inss.gov.br/beneficios/auxilio-doenca
MINISTÉRIO DA SAÚDE. UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA 24H). Brasília. 2019. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/upa/rede-de-atencao-as-urgencias-e-emergencias
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Plano de Contingência Nacional para a Febre de Chikungunya. Brasília. 2014.

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