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Acidente vascular encefálico

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Acidente Vascular Encefálico
 
 AVE ou AVC (acidente vascular
cerebral), é um déficit
neurológico atribuído a uma
lesão focal aguda no sistema
nervoso central (SNC) por uma
causa vascular, no qual os
sintomas persistem por pelo
menos 24 horas.
** Se os sintomas tem duração
menor que 24 horas, é
considerado uma crise
isquêmica transitória (CIT).
Refere-se a um AVE do tipo
síndrome, cuja recuperação é
completa dentro de 24 horas. A
sintomatologia irá depender da
região cerebral afetada; evoluem
rapidamente e se resolvem de
modo mais gradual.
 
O AVE está entre
as principais
causas de óbito,
incapacidades
físicas e mentais
no mundo.
O que é? Como ocorre?
 Ocorre quando um vaso
sanguíneo que transporta
oxigênio e nutrientes para o
cérebro é bloqueado por um
coágulo ou sofre uma ruptura.
 O SN necessita de
suprimentos permanentes e
elevados de glicose e oxigênio,
pois possui estruturas nobres e
altamente especializadas. 
 Quando isso não ocorre, os
neurônios sofrem pela falta
desses suprimentos.
Por Liliane Stawny Sampaio
** O encéfalo representa 2%
da massa corporal - consome
20% do oxigênio disponível e
15% do fluxo sanguíneo.
 Em apenas 1 minuto percorre
pelo encéfalo uma quantidade
de sangue que é igual ao peso
corporal de cada indivíduo, ou
seja, muito sangue percorre
pelas estruturas encefálicas.
 A lesão do vaso ocorre por
suas características, possuem
uma túnica média menor, isto é,
têm os vasos mais finos,
predispondo a lesões nesses
locais, pois o fluxo sanguíneo é
alto e a camada muscular das
artérias é menor. 
Tipos de AVE
Isquêmico:
 É a causa mais comum
representando 80% dos casos,
caracterizado pela obstrução
da irrigação sanguínea de
determinada área cerebral ou
por diminuição da perfusão
sistêmica.
 Quando uma área do encéfalo
perde completamente a
irrigação sanguínea, há morte
neuronal desse local.
 Alguns neurônios ao redor
dessa área, vão estar sofrendo
devido a diminuição da
irrigação sanguínea, mas não
irão morrer. 
 Essa área é chamada de zona
de penumbra - área alvo para
vários abrangentes
neuroprotetores de
emergência, ou seja, são vasos
que vão tentar irrigar a região
que está sofrendo por falta de
suprimento sanguíneo, para
que a isquemia não aumente.
** Paciente nem sempre perde
a consciência, mas queixa-se
de cefaléia e a hemiplegia
inicialmente é flácida, mas
depois de alguns dias observa-
se a presença de espasticidade 
 
Hemorrágico:
 O AVE hemorrágico deve-se a
ruptura de um vaso
intracraniano, gerando o
extravasamento de sangue para
o parênquima cerebral e/ou para
o espaço subaracnóideo (local
entre as meninges por onde
circula o líquor). 
 Nestes casos, os sintomas
ocorrem por compressão de
estruturas nervosas e/ou por
aumento da pressão
intracraniana.
 Somente 9% dos AVC são
causados por hemorragias, em
geral, o paciente é hipertenso
(que favorece a formação de
microaneurismas cerebrais). O
início é quase sempre marcante,
com forte cefaléia, vômitos e
perda da .
Lacunar:
 Trata-se de um pequeno
AVE profundo, que envolve
um ramo penetrante e uma
grande artéria cerebral.
 A síndrome clínica mais
comum é a hemiparesia
motora, geralmente não
apresenta outras alterações,
decorrente de uma lesão na
cápsula interna. 
Etiologia
Embolia;
Aterosclerose;
Vasoespasmo;
Vasculites;
Compressão (tumor);
PCR;
Fibrilação ventricular;
Hipoperfusão.
Isquêmicos:
HAS;
MAV;
Tumores.
 Hemorrágicos:
Hipertensão arterial;
Dislipidemia;
Tabagismo;
Diabetes;
Abuso de álcool;
Obesidade;
Sedentarismo.
Idade;
Sexo;
Grupos étnicos;
Histórico familiar.
Fatores de risco modificáveis:
Fatores de risco não modificáveis:
** Alguns fatores associados
potencializam o risco, por
exemplo o uso de
anticoncepcionais e o fumo.
Fatores de risco
Ecocardiograma;
Ecodoppler de artérias do
pescoço;
Exames de sangue, entre
outros. 
Exames arteriográficos >
em busca de alterações
vasculares (aneurismas).
 O diagnóstico do AVE baseia-
se na história clínica. Porém,
isto não é suficiente para
diferenciar uma isquemia de
uma hemorragia cerebral.
 É indispensável a realização
de uma tomografia
computadorizada de crânio,
assim que o paciente chega ao
serviço de emergência. 
 Após a confirmação de ser
uma isquemia, por exemplo,
são solicitados outros exames
para se verificar alguns
fatores de risco:
 Nos casos de hemorragia,
pode ser necessária a
realização de: 
A melhor forma de
prevenir o AVE é
identificar essas pessoas e
controlar os fatores de
riscos.
Diagnóstico
Instalação dos sintomas de
forma súbita;
Alteração do nível de
consciência;
Distúrbios da fala e
comunicação;
Déficits motores e sensoriais
de acordo com a região
comprometida;
Hipotonia e arreflexia;
Paralisia facial central;
Alteração dos nervos
encefálicos.
Quadro clínico Artéria cerebral média: irriga
maior parte da face súpero-
lateral e estruturas
importantes profundamente
(núcleos da base). Quando
acometida há uma densa
hemiplegia contralateral que
afeta face, membro superior,
membro inferior, podendo
estar associado a graves
distúrbios da linguagem (
quando é afetado o
hemisfério cerebral
esquerdo). É a artéria mais
acometida.
Artéria cerebral posterior:
Irriga o lobo occipital e parte
medial do lobo temporal e
seus sintomas estão
relacionados com os
distúrbios visuais, cegueira e
memória.
Artéria cerebral anterior:
Irriga a região medial do lobo
frontal e uma faixa
parassagital do córtex que se
estende atrás do lobo
occipital. Sua oclusão pode
causar monoplegia
contralateral do membro
inferior, perda sensorial e
alterações de comportamento 
Síndromes vasculares
Irão depender de
qual área do córtex
cerebral foi afetada
Artéria vertebral e artéria
basilar: Irrigam o tronco
encefálico, as oclusões destas
artérias irão apresentar a
sintomatologia mais grave,
pois haverá isquemia nos
núcleos dos nervos cranianos.
Caso o paciente sobreviva a
esta oclusão, ele ficará
incapacitado por paralisia dos
nervos cranianos com
tetraplegia espástica e perda
sensorial. 
Reconhecendo os sintomas
Sorria;
Levante os braços;
Qual o seu nome
completo e data de
aniversário? Ou outra
pergunta qualquer, que
force a formulação de
uma sentença simples;
 Ao suspeitar de
anormalidade, converse
naturalmente com o paciente
solicitando alguns
movimentos e respostas,
observando suas reações: 
 O paciente que sofre AVE tem
enfraquecimento dos músculos
faciais, dificultando a contração
para sorrir, e dos músculos dos
braços, dificultando sua
elevação, e encontra dificuldades
para formular sentenças
coerentes.
Principais sinais e sintomas
Paralisia total ou parcial do
hemicorpo contralateral
(hemiplegia ou hemiparesia);
Disfunção proprioceptiva e
Déficit perceptivo (espacial);
Disfunções: sensorial, mental e
intelectual;
Às vezes comprometimento
de comunicação.
Agudo: Fase imediata pós
AVC – é uma fase hospitalar.
Subagudo ou intermediário:
Avaliação da incapacidade
residual, intervenção
fisioterapêutica quanto antes,
aos objetivos estabelecidos
em acordo para a alta
hospitalar, modificações do
meio ambiente, criação e
monitorização das estratégias
de auto-atendimento,
orientações para os familiares
e cuidadores
Estágios Longo Prazo: Período quesegue após a alta hospitalar
para o término da reabilitação.

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