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SISTEMA FOSSA

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SISTEMA FOSSA – FILTRO
Usado em pequenos condomínios, pequenas comunidades
Considerações gerais, normalizados pelas: 
· NBR 7229/1993 -> fossa séptica
· NBR 13969/1997 -> filtro
· Decreto Estadual 14250/1981
Para tratamento de esgoto doméstico - definição: aquele que provém de banheiros, cozinha, higiene. Compõe-se de águas restos de alimentos, sabão, detergente, excretas
· Em industrias pode usar esse tratamento em banheiros 
· Não trata efluente industrial e sim domésticos
Dejetos de doenças: podem ser veículo de germes patogênicos de várias doenças (febre tifoide diarreias infecciosas -> temos que evitar isso) 
Importância sanitária e econômica do coreto destino final dos esgotos:
· redução da mortalidade
· aumento da vida média das pessoas
· diminuição das despesas c/ tratamen. de doenças 
· redução dos custos de tratamento de água
· evitar a poluição do solo e dos cursos de água 
· evitar o contato dos vetores com as fezes
FOSSA SÉPTICAS OU
 TANQUE SÉPTICO
Unidade cilíndrica o prismática retangular de fluxo horizontal p/ tratamento de esgotos por processos de sedimentação (da areia da limpeza), flotação (gorduras flotam) e digestão (tratamen anaeróbio)
Conceito e aplicação:
· Função de separar e digerir anaerobicamente a matéria orgânica presente na forma sólida no efluente – evita a contaminação do solo
· o sistema de forças cépticas deve preservar a qualidade das águas superficiais e subterrâneos mediante as prescrições da NBR 7229/1993
· proibido o encaminhamento ao tanque séptico de águas pluviais e despejos capazes de causar interferência negativa na fase do processo de tratamento ou elevação excessiva da vazão de esgoto afluente, como os provenientes de piscinas e lavagem de reservatórios de água
Restrições ao uso localização e distâncias mínimas:
Localizada + próximo possível do banheiro, c/ tubulação o + reta possível e c/ o mín de 15 m abaixo de qualquer manancial de água 
Distâncias horizontais mínimas:
· 1,50m - de construções, limites de terreno, sumidouro, valas de infiltração e ramal predial de água
· 3,0m - de árvore e de qualquer pto de rede pública de abastecimento de água
· 15,0m - de poços freáticos e de corpos de água de qualquer natureza
Obs: as distâncias mínimas são computados a partir da faces terna mais próxima aos elementos considerados
Funcionamento:
 Retenção: a retenção do líquido pode variar de 12 a 24h (+ usual)
Decantação: paralelo a retenção processa-se e administração sedimentação de 60% a 70% dos sólidos formando o lodo – esse lodo vai ser retirado da fossa em função do tempo de limpeza determinado 
Processo de Flotação: O processo anaeróbio forma mistura de gases com óleos, graxa, gorduras, formando a escuma (vão p/ parte superior)
Digestão: o lodo e escuma são modificados pelas bactérias anaeróbias provocando uma destruição total ou parcial de organismos patogênicos. Quando o efluente sai dessa fossa séptca já sai com uma qualidade menor, com menos patogenicos
Redução de volume: A digestão provoca uma redução de volume dos sólidos por transformar parte do sólido em líquidos e gases 
· após a digestão o efluente pode ser lançado em servidores, vala de infiltração ou outro corpo receptor 
· tanque séptico ñ remove bactérias do esgoto
· serve de separador do sólido dos líquidos e diminuição do volume de sólidos
Dispositivos de entrada e saída
· podem ser feitas com tubos ou chicanas
· desnível de entrada e de saída - 5 cm
· altura do “tê” de entrada em relação a laje de cima à 30 cm – altura acima do nível do efluente p/ sair os gases
· altura do “tê” de saída em relação a laje de cima a 35 cm (30+5)
Tratamento não convencional – fossas, filtros 
· tecnologia simples e eficientes 
· pouco insumos externos 
· sistemas biológicos
· bons resultados 
· reciclagem segura de nutrientes e água na agricultura – menos para agricultura de alimentos que são consumidos crus
· fácil apropriação pelo grito agricultor e a área sem saneamento 
· custos de instalação e manutenção acessíveis
Dimensionamento da norma ABNT-NBR 7229/1993:
i) Número total de pessoas ou unidades de contribuição (N) 
ii) Contribuição per capita diária de esgoto (C)
· 80% consumo de agua, pois 20% é perdido
· Tabela 1 NBR 7229
iii) período de detenção (Td) (usa em dias na fórmula) é em função da vazão: (qto tempo que o efluente vai ficar no sistema) tabela 2-NBR
· Vazão até 1500 L/d – o tempo de detenção é de 24h
· de 1501 a 3000 L/d – 22h
· >9000 L/d – 12h
iv) contribuição de lodo fresco per capita (Lf):
· esgoto doméstico: tabela1 da NBR
· esgoto não doméstico: tem que medir, pq como nem é recomendado o uso de fossa filtro pra não domesico nem tem esse valor
 v) taxas de acumulação de lodo digerido (K): tabela 3 da NBR (em função da temp do ambiente e do Intervalo entre limpezas) 
Em uma temp maior vai proporcionar uma maior digestão do lodo e assim diminuir o volume da produção dele
vi) volume útil do tanque séptico:
V = 1000 + N (C*Td + K*Lf)
· A altura está em função do volume
Achando o volume podemos achar a profundidade min e max
Área = volume/ profundidade 
Geometria dos tanques: 
· podem ser prismáticos ou cilíndricos, de Câmara simples dupla ou múltipla
· diâmetro interno mínimo: 1,1 m 
· largura interna mínima se ñ for prismatico: 0,8 m 
· relação comprimento/largura se for prismático: 2:1 e 4:1
· A falta de limpeza no período fixado em projeto há uma diminuição acentuada da sua eficiência, compromete o sistema de tratamento 
· pouco tanques séptico à enterrar a uma profundidade mínima de 0,60 m pode ser uma solução, desde que o local escolhido não criar um problema sanitário 
· mtos tanques sépticos ou fossa grande à lodo encaminhado para um leito de secagem 
· não pode lançar o lodo e escuma nos corpos de água ou galerias de águas pluviais
FILTRO ANAERÓBIO
uma alternativa ao tratamento do influente das fossas sépticas, quando destino final é o corpo de água receptor
· eficiência inferior as da vala de infiltração (75 a 95%)
· forma: cilíndrica ou prismática de secção retangular ou quadrada dotado de fundo perfurado falso 
· material de enchimento: brita nº 4, bambus ou eletrodos cortados em pedaços 
· Função: fixação do filme biológico responsável pela degradação da matéria orgânica -> quando o eflu vai passando no meio suporte há um acumulo de mate orgâ e alguns microorg ficam retidos nos interstícios, ai dps de um tempo este se unem formando colônias. 
O efluente entra pelo fundo falso -> passa pelo meio suporte -> sai na parte superior
Principais fatores de influência
· meio suporte 
· tem a finalidade de reter sólidos no interior do reator, seja na forma aderida, seja nos interstícios do meio suporte ou abaixo deste. 
· deve ser inerte e com elevado índice de vazios 
· pedras britadas, material plástico, elemento cerâmicos 
· sentido de fluxo no reator 
· fluxo ascendente ou horizontal-leito afogado 
· fluxo descendente afogados-importância do lodo retido 
· fluxo descendente não afogados-importância do Biofilme – o material orgâ que ainda esta presente no efluente forma na camada filtrante esse biofilme, este são colônias de microornaismos que degradar essa matéria orgâ, melhora, vai diminuir a DBO
· Colmatação do meio suporte (é o entupimento dos espaços por conta das colônias, diminuindo os espaços pro o efluente passar):
· principal problema atribuído aos filtros anaeróbios 
· necessidade de pré tratamento efetivo 
· necessidade de remoção periódica de lodo excedente
Norma ABNT-NBR 13969/1997
Processos: 
· físico: retenção 
· bioquímico: oxidação (microorganismos fixos na superfície da areia)
taxa de aplicação: 
· 100 L/d/m² - aplicação direta dos efluentes no tanque séptico 
· 200 L/d/m² - p/ efluente do processo aeróbio de tratamento 
· Se T < 10°C - reduzir as taxas a metade, pq os micro terão um metabolismo mais lento
Dimensionamento do filtro anaeróbio
· Altura do leito filtrante (c/ fundo falso)
1,20 m (NBR 13969)
· altura do fundo falso (c/ espessura da laje):
 0,60 m (NBR 13969) 
· altura total do filtro(H) =/- 1,80:
 H = h + h1 + h2
H = altura totalinterna do filtro anaeróbio 
h = altura total do leito filtrante (0,6) 
h1 = altura da calha coletora (na parte superior) (40 cm)
h2 = altura sobressalente variável
Volume útil(V):
V = 1,60 * N * C *Td
N = número de contribuintes 
C = contribuição unitária (L/pessoa dia)
Td = tempo de detenção (dias)

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