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BIOLOGIA-MARINHA

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1 
 
 
BIOLOGIA MARINHA 
1 
 
 
 
Sumário 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................ 3 
2. A CIÊNCIA DA BIOLOGIA MARINHA ............................................ 5 
3. A HISTÓRIA DA BIOLOGIA MARINHA .......................................... 6 
4. BIOLOGIA MARINHA HOJE ........................................................ 14 
5. CLASSIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS MARINHOS .................. 17 
5.1. PLÂNCTON ............................................................................... 17 
5.2. BENTOS .................................................................................... 18 
5.3. NÉCTON ................................................................................... 19 
6. MICRORGANISMOS .................................................................... 20 
6.1. FITOPLÂNCTON ........................................................................... 21 
6.1.1 DIATOMÁCEAS ............................................................................ 21 
6.1.2. CIANOFÍCEAS............................................................................. 22 
6.1.3. FITOBENTOS .............................................................................. 23 
6.1.4. MACROALGAS............................................................................ 23 
6.1.5. ERVAS MARINHAS ..................................................................... 24 
6.1.6. MICROFITOBENTOS .................................................................. 25 
Protozoários e animais marinhos. ...................................................... 25 
6.2. ZOOPLÂNCTON............................................................................. 25 
7. INVERTEBRADOS MARINHOS ................................................... 26 
7.1. INVERTEBRADOS BENTÔNICOS ........................................... 27 
7.2. INVERTEBRADOS NECTÔNICOS ........................................... 27 
8. PEIXES ......................................................................................... 27 
8.1. MAMÍFEROS MARINHOS ........................................................ 28 
9. FATORES DE DISTRIBUIÇÃO DE ORGANISMOS MARINHOS . 28 
2 
 
 
10. PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS MARINHOS ................................ 29 
 Zona costeira ......................................................................... 29 
 Plataforma continental ........................................................... 32 
 Recifes ................................................................................... 32 
 Talude continental .................................................................. 32 
 Zona profunda ou abissal ....................................................... 32 
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................... 33 
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................. 34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
FACULESTE 
 
A história do Instituto FACULESTE, inicia com a realização do sonho de 
um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para 
cursos de Graduação e Pós-Graduação.Com isso foi criado a FACULESTE, 
como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A FACULESTE tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas 
de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética.Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
4 
 
 
A biologia marinha é o estudo científico dos organismos que vivem no 
oceano. O oceano é uma vasta área que serve de lar para incontáveis estranhas 
e maravilhosas criaturas. São frequentemente a beleza, os mistérios e a 
variedade de vida no mar que atraem estudantes para um curso de biologia 
marinha. Até mesmo profissionais da área têm um sentimento de aventura e 
admiração em seus estudos. 
Existem também muitas razões práticas para estudar biologia marinha. A 
vida na Terra se originou provavelmente no mar, assim, o estudo dos organismos 
marinhos nos ensina muito sobre a vida na Terra, e não somente sobre a vida 
marinha. Muitos avanços da medicina, por exemplo, são fundamentados em 
descobertas relativas a estudos de células primitivas do sistema imunológico de 
anêmonas-do-mar e de larvas de estrelas-do-mar, de fertilização de ovos de 
pepinos-do-mar, de células nervosas de lulas, de músculos de mexilhões e de 
outras características de organismos marinhos. 
A vida marinha também representa uma vasta fonte de saúde para os 
seres humanos. Ela fornece alimento, medicamentos e materiais naturais; 
oferece recreação; e suporta o turismo ao redor do mundo. Organismos 
marinhos também podem causar problemas. Por exemplo, alguns organismos 
prejudicam os seres humanos por meio de doenças ou ataques a pessoas. 
Outros nos causam danos indiretamente quando ferem ou matam outros 
organismos marinhos de valor para alimentação e outros usos. Alguns 
organismos marinhos corroem píeres, muros e outras estruturas que 
construímos nos oceanos, incrustam no fundo dos navios e entopem tubos. 
Em um âmbito bem mais fundamental, a vida marinha ajuda a determinar a 
verdadeira natureza do planeta. Organismos marinhos produzem cerca de 
metade do oxigênio que respiramos e ajudam a regular o clima na Terra. Nossas 
zonas costeiras são formadas e protegidas pela vida marinha, pelo menos em 
parte, e alguns organismos marinhos ainda ajudam a criar novos terrenos. Em 
termos econômicos, foi estimado que os sistemas vivos dos oceanos valem mais 
de US$ 20 trilhões por ano. 
Para fazer uso total e consciente dos recursos vivos marinhos, para 
resolver os problemas criados pelos organismos marinhos e para prever os 
efeitos das atividades humanas na vida dos oceanos, precisamos aprender tudo 
que podemos sobre a vida marinha. Além disso, os organismos marinhos 
5 
 
 
fornecem pistas sobre o passado da Terra, sobre a história da vida e até mesmo 
sobre nossos corpos, as quais precisamos aprender para entender. Este é o 
desafio, a aventura, da biologia marinha. 
 
2. A CIÊNCIA DA BIOLOGIA MARINHA 
A biologia marinha não é exatamente uma ciência independente, mais do 
que isso, é a biologia mais geral aplicada aos oceanos. Praticamente todas as 
disciplinas da biologia estão representadas na biologia marinha. 
Há biólogos marinhos que estudam a química básica de organismos 
vivos, por exemplo. Alguns são interessados em organismos inteiros: seu 
comportamento, onde vivem e por que e demais aspectos. Outros adotam uma 
perspectiva global e observam o funcionamento dos oceanos como um sistema. 
A biologia marinha, portanto, faz parte de uma ciência mais ampla e é por si só 
composta de diferentes disciplinas, considerações e pontos de vista. 
A biologia marinha é fortemente relacionada à oceanografia, o estudo 
científico dos oceanos. Assim como a biologia marinha, a oceanografia tem 
muitas partes. Oceanógrafos-geólogos, ou geólogos marinhos, estudam o fundo 
dos oceanos. Oceanógrafos químicos estudam a química dos oceanos, e 
oceanógrafos físicos estudam ondas, marés, correntes e outros aspectos físicos 
dos oceanos. A biologia marinha é mais relacionada à oceanografia biológica, 
tão fortemente relacionada,na verdade, que é difícil separar as duas. 
Às vezes elas são distinguidas por serem biólogos marinhos os que 
tendem a estudar organismos que vivem relativamente próximo à costa, ao 
passo que os oceanógrafos-biólogos focam na vida em oceano aberto, longe do 
continente. Outra distinção comum é que os biólogos marinhos tendem a estudar 
a vida marinha pela perspectiva dos organismos (p. ex., estudando como os 
organismos produzem matéria orgânica), e os oceanógrafos-biólogos tendem a 
ter a perspectiva do oceano (p. ex., estudando a ciclagem da energia ou matéria 
orgânica no sistema). Na prática, existem tão poucas exceções a essas 
distinções que muitos cientistas do mar consideram a biologia marinha e a 
oceanografia biológica como a mesma ciência. Os interesses dos biólogos 
marinhos podem se sobrepor largamente aos dos biólogos que estudam 
organismos terrestres. Muitas das maneiras básicas pelas quais seres vivos 
6 
 
 
fazem uso da energia, por exemplo, são similares para organismos que vivem 
na terra ou no mar. Entretanto, a biologia marinha tem a sua própria identidade, 
parcialmente em razão de sua história. 
 
3. A HISTÓRIA DA BIOLOGIA MARINHA 
 
As pessoas têm vivido ao redor do mar desde o início da humanidade, e 
os frutos do mar têm sido desde o início considerados essenciais para a 
sobrevivência humana e a migração. As primeiras lâminas de pedra conhecidas, 
de 165.000 anos atrás, foram recentemente descobertas em uma caverna 
adjacente ao mar, na África do Sul, juntamente com pilhas de conchas de 
moluscos da Idade da Pedra e com os primeiros traços de pigmentos de ocre 
que seriam usados em pinturas e decorações simbólicas no corpo. Ossos 
antigos ou arpões de conchas e anzóis de peixes também foram encontrados, 
assim como as primeiras jóias conhecidas na forma de pingentes de conchas, 
de mais de 110.000 anos atrás. Ao utilizar esses recursos, as pessoas 
gradualmente adquiriam muitos conhecimentos práticos sobre o mar. 
O conhecimento do oceano e de seus organismos se expandiu quando as 
pessoas conquistaram habilidades náuticas e de navegação. Antigos moradores 
de ilhas do Pacífico tinham conhecimentos detalhados sobre a vida marinha, os 
quais seus descendentes ainda possuem (Fig. 1). Eles eram habilidosos 
marinheiros, utilizando pistas como vento, ondas e correntes para navegar por 
longas distâncias. Os fenícios foram os primeiros a realizar 
navegações no ocidente. Por volta de 2000 a.C., eles estavam navegando ao 
redor do Mar Mediterrâneo, Mar Vermelho, leste do Oceano Atlântico, Mar Negro 
e Oceano Índico. Os gregos antigos tinham considerável conhecimento sobre os 
organismos que vivem perto da costa na região do Mar Mediterrâneo (Fig. 2). O 
filósofo grego Aristóteles é considerado por muitos o primeiro biólogo marinho. 
Ele descreveu muitas formas de vida marinha e descobriu, entre outras coisas, 
que as brânquias são o aparato respiratório dos peixes. 
Durante o período de séculos conhecido como Idade das Trevas, as 
investigações científicas, incluindo estudos sobre a vida marinha, cessaram por 
completo na maior parte da Europa. 
7 
 
 
Muito do conhecimento dos gregos antigos foi perdido ou distorcido. 
Entretanto, nem todas as explorações dos oceanos foram interrompidas. 
Durante os séculos nono e décimo, os Vikings continuaram a explorar o Atlântico 
Norte. Em 995 d.C., um grupo viking liderado por Leif Eriksson descobriu Vinland, 
que hoje chamamos de América do Norte. Viajantes árabes também eram ativos 
durante a Idade Média, viajando para o leste da África, sudeste da Ásia e Índia. 
No leste da Ásia e no Pacífico, as pessoas continuavam a explorar e aprender 
sobre o mar. 
Figura 1: Micronésios como estes moradores da Ilha de Satawal do Atol de Yap, 
nos Estados Federados da Micronésia, navegaram o Pacífico por milênios em canoas 
como esta. 
 
Fonte: https://biologo.com.br/bio/biologia-marinha/ 
 
 
Figura 2: Este prato grego de aproximadamente 330 a.C. reflete o considerável 
conhecimento da vida marinha. O peixe da direita é uma raia elétrica (Torpedo), que os 
gregos antigos utilizaram para fazer pela primeira vez a terapia por estímulos elétricos. 
 
8 
 
 
Fonte: https://biologo.com.br/bio/biologia-marinha/ 
Durante a Renascença, parcialmente encorajados pelo redescobrimento 
de conhecimentos antigos preservados pelos árabes, os europeus novamente 
começaram a investigar o mundo ao seu redor, e muitos fizeram viagens de 
exploração. Cristóvão Colombo redescobriu o “Novo Mundo” em 1492 – a notícia 
das descobertas dos vikings nunca alcançou o restante da Europa. Em 1519, 
Fernão de Magalhães embarcou na primeira expedição para navegar ao redor 
do globo. Muitas outras viagens épicas contribuíram para nosso conhecimento 
sobre os oceanos. Mapas razoavelmente detalhados, em especial de lugares 
fora da Europa, começaram a surgir nessa época. 
Logo depois, os exploradores tornaram-se curiosos sobre o que vivia nos 
oceanos nos quais eles navegavam. Um capitão inglês, James Cook, foi um dos 
primeiros a fazer observações científicas ao longo do caminho e a incluir 
permanentemente um naturalista em sua tripulação. Em uma série de três 
grandes viagens, iniciando em 1768, ele explorou todos os oceanos. Ele foi o 
primeiro europeu a ver os campos de gelo na Antártica e a aportar no Havaí, na 
Nova Zelândia, no Taiti e em muitas outras ilhas no Pacífico. Cook foi pioneiro 
ao usar um cronômetro marítimo, um preciso relógio que possibilitava a 
determinação de sua longitude com precisão e, portanto, a preparação de mapas 
confiáveis. Do Ártico à Antártica, do Alasca à Austrália, Cook aumentou e 
remodelou a concepção europeia do mundo. Ele trouxe espécimes de plantas e 
animais e histórias de estranhas novas terras. Embora Cook geralmente fosse 
atencioso e se interessasse pelas culturas indígenas, ele foi morto em 1779, em 
uma luta com havaianos nativos na Baía de Kealakekua, no Havaí. 
 
Por volta do século XIX, tornou-se comum os navios terem um naturalista 
a bordo para estudar os organismos encontrados. Talvez o mais famoso destes 
naturalistas embarcados seja Charles Darwin, outro britânico. Iniciando em 1831, 
Darwin navegou ao redor do mundo a bordo do HMS Beagle por cinco anos, 
extremamente enjoado na maior parte do tempo. A principal missão do Beagle 
era mapear as linhas da costa, mas Darwin fez observações detalhadas de todos 
os aspectos do mundo natural. Isso desencadeou uma sequência de 
pensamentos que, anos mais tarde, o levariam a propor a teoria da evolução 
pela seleção natural. Embora mais conhecido pela teoria da evolução, Darwin 
9 
 
 
fez muitas outras contribuições à biologia marinha. Ele explicou, por exemplo, a 
formação dos anéis característicos de um recife de coral, chamados de. Ele 
utilizou redes para capturar os minúsculos organismos flutuantes conhecidos 
como plâncton, o que os biólogos marinhos continuam a fazer até hoje (Fig. 3). 
Um dos muitos interesses de Darwin também incluía as cracas. Especialistas 
ainda referem-se a sua tese sobre elas. 
Nos Estados Unidos, a primeira importante viagem de exploração foi 
provavelmente a United States Exploring Expedition, de 1838-1842, 
frequentemente chamada de “Expedição de Wilkes” devido a seu líder, o tenente 
Charles Wilkes, da Marinha Norte-americana. A expedição incluiu apenas onze 
naturalistas e artistas, carinhosamente chamados de “catadores de conchas” 
pelo restante da tripulação, e alguns historiadores concluíram que a expedição 
tinha mais o objetivo de projetar a autoridade da América do que de realizar 
descobertas científicas. 
Wilkes era, como todos diziam, um homem vazio e cruel que se auto promoveu 
a Capitão assim que atracou no porto, e em seu retorno foi julgado por açoitar 
em excesso sua tripulação. Apenas dois dos seis navios da expedição voltaram 
para casa. Mesmo assim, os arquivos da Expedição de Wilkes sãoimpressionantes. A expedição mapeou 2.400 km da costa da Antártica, 
confirmando ser ela um continente, além da costa noroeste do Pacífico na 
América do Norte. Ela explorou aproximadamente 280 ilhas no Pacífico Sul, 
coletando informações sobre pessoas e culturas, bem como sobre a flora e a 
fauna. Os 10.000 espécimes biológicos incluíam aproximadamente 2.000 
espécies que até então eram desconhecidas (Fig. 1.4). A expedição, a primeira 
pesquisa internacional financiada pelo governo dos Estados Unidos, também 
proporcionou a instituição de um fundo governamental de investimentos para 
pesquisas científicas. 
 
A expedição Challenger Por volta da metade do século XIX, alguns 
sortudos cientistas foram capazes de empreender uma viagem especificamente 
para estudar os oceanos, em vez de embarcar em navios fazendo outros 
trabalhos. Um deles foi Edward Forbes, que nas décadas de 1840 e 1850 
realizou extensivas dragagens do fundo marinho, principalmente ao redor da sua 
terra natal, a Grã-Bretanha, mas também no Mar Egeu e em outros lugares. 
10 
 
 
Forbes morreu prematuramente em 1854, aos 39 anos, mas foi o mais influente 
biólogo marinho de seu tempo. Ele descobriu muitos organismos até então 
desconhecidos e reconheceu que a vida no fundo do mar varia nas diferentes 
profundidades. Talvez sua mais importante contribuição, entretanto, tenha sido 
inspirar um novo interesse sobre a vida marinha. 
Os contemporâneos e os sucessores de Forbes, principalmente da Grã-
Bretanha, Alemanha, Escandinávia e França, continuaram seus estudos sobre a 
vida no fundo do mar. Seus navios eram precariamente equipados e as viagens 
eram curtas, mas seus estudos produziram muitos resultados interessantes. Eles 
foram tão bem-sucedidos, na verdade, que cientistas britânicos convenceram 
seu governo a financiar a primeira grande expedição oceanográfica, sob a 
liderança científica de Charles Wyville Thompson. A marinha britânica forneceu 
um pequeno navio de guerra a ser adequado para a proposta. O navio foi 
chamado de HMS Challenger. 
O Challenger submeteu-se a extensas renovações durante a preparação 
para a viagem. Laboratórios e alojamentos para a tripulação de cientistas foram 
construídos, e equipamentos para dragagem e coleta de amostras de água em 
águas profundas foram instalados. Dos antigos aos modernos modelos, os 
equipamentos científicos a bordo eram os melhores da época. Finalmente, em 
dezembro de 1872, o Challenger iniciou sua jornada. 
Durante os seguintes três anos e meio, o Challenger e sua tripulação 
navegaram ao redor do mundo, reunindo informações e coletando amostras (Fig. 
4). O volume completo dos dados era enorme – foram 19 anos para que os 
resultados fossem publicados, os quais preencheram 50 grossos volumes. O 
Challenger retornou com mais informações sobre os oceanos do que toda 
informação que já tinha sido registrada em toda história da humanidade. 
Não foi somente a duração da viagem ou a quantidade de informações 
coletadas que fizeram a expedição Challenger diferenciar--se de esforços 
anteriores. A expedição estabeleceu novos modelos para se estudar os oceanos. 
Medidas foram tomadas sistemática e cuidadosamente, registros foram 
guardados meticulosamente. A tripulação trabalhou com grande eficiência e 
dedicação na tarefa. Pela primeira vez, os cientistas começaram a traçar uma 
imagem coerente dos oceanos. Eles também aprenderam mais sobre a enorme 
variedade de vida marinha, já que o Challenger retornou com milhares de 
11 
 
 
espécies até então desconhecidas. Assim, a expedição Challenger representou 
a base das ciências marinhas modernas. 
Outras expedições logo continuaram o trabalho iniciado pelo Challenger, 
e muitos importantes cruzeiros oceanográficos são realizados até os dias de 
hoje. De qualquer modo, a viagem do Challenger permanece como uma das 
mais importantes na história da oceanografia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: Estes cientistas marinhos estão carregando uma rede conhecida como “rede 
bongo”, utilizada para capturar o minúsculo plâncton marinho. Um deles está 
sinalizando as instruções para o operador do guincho. 
 
Fonte: https://biologo.com.br/bio/biologia-marinha/ 
 
- O crescimento dos laboratórios marinhos 
 
Mesmo antes de o Challenger terminar sua jornada, os biólogos estavam 
animados com os organismos trazidos do oceano pela expedição. Infelizmente, 
os navios tinham alojamentos para apenas poucos cientistas. Muitos biólogos 
somente iriam ver os espécimes preservados mortos que os navios traziam para 
os portos. Esses espécimes revelaram muito sobre a vida marinha ao redor do 
12 
 
 
mundo, mas os biólogos queriam saber como os organismos realmente viviam: 
como funcionavam e o que faziam. Espécies vivos eram essenciais para isso, 
mas os navios geralmente permaneciam em um local por pouco tempo, 
impossibilitando observações experimentais a longo prazo. 
Como uma alternativa aos navios, biólogos começaram a trabalhar no 
litoral. Entre os primeiros estavam dois franceses, Henri Milne Edwards e Victor 
Andouin, que por volta de 1826 começaram a visitar regularmente o litoral para 
estudar a vida marinha. Outros biólogos logo seguiriam seu exemplo. Estas 
excursões ofereciam a possibilidade de se estudar organismos vivos, mas não 
havia instalações permanentes, e apenas um pequeno número de equipamentos 
podia ser transportado. Finalmente, os biólogos montaram laboratórios 
permanentes onde podiam cultivar organismos vivos e trabalhar por períodos 
maiores. O primeiro destes laboratórios foi o Stazione Zoologica, fundado em 
Nápoles, Itália, em 1872 – o mesmo ano do início da expedição Challenger. O 
laboratório da Sociedade de Biologia Marinha do Reino Unido foi fundado em 
Plymouth, Inglaterra, em 1879. 
O primeiro importante laboratório marinho da América do Norte foi o 
Laboratório de Biologia Marinha, em Woods Hole, Massachusetts. É difícil definir 
a data exata na qual este laboratório foi fundado. O primeiro laboratório marinho 
em Woods Hole foi iniciado pela United States Fish Community, em 1871, mas 
não prosperou. Vários outros laboratórios apareceram por curtos períodos de 
tempo na área ao redor de Woods Hole. O biólogo de Harvard, Louis Agassiz, 
que também estudou muitas espécies da Expedição de Wilkes, montou um 
laboratório perto de Cape Ann, em 1873. Em 1888, este laboratório mudou-se 
para Woods Hole e abriu suas portas oficialmente como Laboratório 
de Biologia Marinha (Fig. 5). Ele ainda é um dos mais prestigiados laboratórios 
de biologia marinha do mundo. 
Figura 5: Cientistas e a tripulação no Laboratório de Biologia Marinha do Woods Hole, 
Massachusetts por volta de 1888. 
13 
 
 
 
Fonte: https://biologo.com.br/bio/biologia-marinha/ 
Depois desse início, outros laboratórios marinhos começaram a se 
estabelecer. Entre os primeiros nos Estados Unidos estão o Hopkins Marine 
Station, em Pacific Grove, Califórnia; o Instituto de Oceanografia Scripps, em La 
Jolla, Califórnia; e o Friday Harbor Marine Laboratory, em Friday Harbor, 
Washington. Nos anos seguintes, mais laboratórios apareceram ao redor do 
mundo, e outros continuam sendo estabelecidos até hoje. 
 
O início da II Guerra Mundial teve importantes consequências no 
desenvolvimento da biologia marinha. Uma nova tecnologia, o sonar, ou sound 
navigation ranging, em inglês, foi desenvolvida em resposta ao crescimento da 
importância dos submarinos nos conflitos de guerra. O sonar é baseado na 
detecção de ecos submersos – uma forma de se escutar o mar (Fig. 6). O 
oceano, que por muito tempo foi considerado uma área silenciosa, foi de repente 
descoberto cheio de sons, muitos feitos pelos animais. Durante os tempos de 
guerra, aprender sobre esses animais não era apenas uma atividade casual de 
poucos biólogos marinhos interessados, mas uma questão de segurança 
nacional. Como resultado desta necessidade, muitos laboratóriosmarinhos, 
como o Scripps e o Instituto de Oceanografia de Woods Hole (estabelecido em 
1929), tiveram um rápido crescimento. Quando a guerra acabou, estes 
laboratórios não só permaneceram como centros vitais de pesquisa, como 
continuaram a crescer. 
Os anos seguintes à II Guerra Mundial viram o refinamento dos primeiros e 
práticos scuba, de self-contained underwater breathing apparatus. A tecnologia 
14 
 
 
básica foi desenvolvida na França, pelo engenheiro Émile Gagnan, a fim de 
permitir que automóveis rodassem com gás natural comprimido. Depois da 
guerra, Gagnan e seu colega francês Jacques Cousteau modificaram o 
equipamento, usando-o para respirar ar comprimido embaixo d’água. Cousteau 
dedicaria sua vida ao mergulho autônomo e aos oceanos. 
Usando scuba, biólogos marinhos poderiam, pela primeira vez, descer abaixo da 
superfície para observar os organismos marinhos em seu ambiente natural (Fig. 
6). Eles agora podiam trabalhar confortavelmente dentro do oceano, coletando 
espécimes e desenvolvendo experimentos, embora ainda estivessem limitados 
a águas rasas, geralmente com profundidade inferior a 50 metros. 
 
 
 
Figura 6: O mergulho autônomo é uma importante ferramenta no trabalho de muitos 
biólogos marinhos. Este cientista está usando um equipamento chamado de 
respirômetro para medir a produção e o consumo de oxigênio por organismos em um 
recife de coral. 
 
Fonte: https://biologo.com.br/bio/biologia-marinha/ 
4. BIOLOGIA MARINHA HOJE 
Navios oceanográficos e laboratórios no continente são atualmente tão 
importantes para a biologia marinha como nunca antes. Hoje, muitas 
universidades e outros institutos operam navios de pesquisa (Fig. 7). 
Figura 7: O Navio de Pesquisa Thomas G. Thompson, operado pela Universidade de 
Washington, é o primeiro de uma nova geração de navios de pesquisa. Estes navios 
oferecem mais espaço de trabalho e podem viajar para os locais de pesquisa mais 
rapidamente, permanecendo lá por mais tempo que os navios de pesquisa anteriores. 
15 
 
 
 
 
Fonte: https://biologo.com.br/bio/biologia-marinha/ 
 
 
Navios modernos são equipados com os últimos equipamentos para 
navegação, amostragem e estudos das criaturas que são coletadas. Muitos, 
como o Challenger, foram originalmente construídos para outros fins, mas um 
crescente número de navios começa a ser construído especificamente para 
pesquisas científicas no mar. 
Além dos navios que sempre imaginamos, algumas extraordinárias 
embarcações são usadas para se estudar o mundo marinho. Submarinos de alta 
tecnologia podem descer às partes mais profundas dos oceanos, relatando um 
mundo outrora inacessível (Fig. 8). Uma variedade de navios estranhos ocupa 
os oceanos, fornecendo instalações específicas para os cientistas marinhos. 
Figura 8: Alvin, um submarino de oceano profundo, operado pelo Instituto de 
Oceanografia Woods Hole, é uma das mais famosas embarcações na história das 
ciências marinhas. 
16 
 
 
 
Fonte: https://biologo.com.br/bio/biologia-marinha/ 
Os laboratórios marinhos também percorreram um longo caminho desde 
seu início. Hoje, estes laboratórios pontilham o litoral ao redor do mundo e são 
utilizados pela comunidade científica internacional. Muitos são equipados com 
as mais modernas instalações disponíveis. Outras são simples bases de 
pesquisa que fornecem apoio aos cientistas em áreas remotas. Existem ainda 
hábitats submersos onde os cientistas podem viver por semanas, literalmente 
imersos em seu trabalho. Os laboratórios marinhos são importantes centros não 
somente para pesquisa, mas também para educação. Muitos oferecem cursos 
práticos de graduação nos quais os estudantes podem estudar biologia marinha 
em primeira mão, e muitos oferecem instalações onde os estudantes podem 
iniciar suas carreiras nas ciências do mar. 
Novas tecnologias oferecem excelentes oportunidades para se estudar os 
oceanos. Não é preciso dizer que os computadores e aparelhos eletrônicos 
tiveram um profundo impacto. Os satélites desceram até junto dos oceanos e, 
devido a estarem tão longe, podem visualizar enormes áreas dos oceanos de 
uma só vez capturando grandes imagens. Muito do nosso conhecimento sobre 
feições em larga escala como as correntes oceânicas foi fornecido pela 
tecnologia do sensoriamento remoto. Entretanto, os satélites vêem apenas a 
superfície dos oceanos, e muitas das atividades acontecem em grandes 
profundidades. Os submarinos são uma opção para se penetrar nas 
17 
 
 
profundidades, mas os cientistas estão fazendo uso gradativamente maior de 
robôs subaquáticos, incluindo veículos operados remotamente (ROVs), que são 
controlados da superfície, e veículos subaquáticos autônomos, que operam 
independentemente de um controle humano direto. Cientistas do mar também 
estão desenvolvendo uma gama de equipamentos que se fixam ao fundo, 
flutuam em um local, derivam com as correntes, ou são acoplados aos animais. 
Tecnologias espaciais também têm um papel importante; muitos equipamentos 
oceanográficos retransmitem seus dados por satélites. 
Atualmente, os biólogos marinhos usam todas as ferramentas possíveis 
em seus estudos do mar, até mesmo algumas decididamente de baixa 
tecnologia. Informações sobre os oceanos surgem em ritmo crescente. 
Entretanto, há muito ainda para ser aprendido, e os oceanos permanecem como 
uma área de grandes mistérios e emoções. 
 
 
 
5. CLASSIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS MARINHOS 
Geralmente se agrupam os organismos marinhos em função do seu 
tamanho e hábito de vida: 
5.1. PLÂNCTON 
Fazem parte do plâncton organismos que ficam à deriva dos movimentos 
oceânicos. São classificados em: 
 Bacterioplâncton (bactérias) 
 Fitoplâncton (microalgas e sargaços) 
 Zooplâncton (protozoários e animais - com predomínio para 
os microscópicos, mas incluindo algumas espécies de grandes dimensões, 
como as salpas, urocordados que podem formar cadeias com mais de um 
metro de comprimento) 
Classificação do plâncton segundo o tamanho dos orifícios da malha das 
redes utilizadas para capturá-los : 
18 
 
 
 Fentoplâncton (0,02 a 0,2 µm) 
 Picoplâncton (0,2 a 2 µm) 
 Nanoplâncton (2 a 20 µm) 
 Microplâncton (20 a 200 µm) 
 Mesoplâncton(mariana 1) 
 Macroplâncton (2 a 20 cm) 
 Megaloplâncton (>20 cm) 
 
 
 
 
Figura 9: Plancton dos oceanos. 
 
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/03/plancton-dos-mares-pode-absorver-
o-dobro-do-co2-previsto-diz-estudo.html 
5.2. BENTOS 
Fazem parte dos bentos organismos que vivem no substrato, fixos ou não. 
 Fitobentos (incluindo as macroalgas, algumas microalgas e as ervas 
marinhas); 
 Zoobentos: 
19 
 
 
- Macro fauna (animais visíveis a olho nu, como a maior parte 
dos caranguejos, os equinodermes, algumas espécies de peixes, etc.) 
- Meio fauna (animais que vivem permanentemente enterrados 
no sedimento, quer livres, quer dentro de estruturas por eles construídas); 
- Micro fauna (animais microscópicos que se desenvolvem sobre o 
substrato); 
 
 
 
Figura 9: Bentos 
 
Fonte: https://noticias.r7.com/hora-7/conhecimento-cientifico/bentos-o-que-e-
definicao-e-principais-caracteristicas-02072020 
5.3. NÉCTON 
Fazem parte do nécton organismos com boa capacidade natatória, como 
a maior parte dos peixes e dos mamíferos marinhos. 
Um conceito relacionado, embora não formado por organismos vivos é 
o séston que é o conjunto das partículas, orgânicas ou não, que se encontram 
dispersas na coluna de água e que, para além de poderem 
20 
 
 
constituir alimento para alguns organismos, têm um papel importante 
na difusão da luz na água e, portanto, na produção primária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10: Exemplo de Necton. 
 
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/necton.htm 
6. MICRORGANISMOS 
A microbiota marinha é importantíssima para a decomposição de matéria 
orgânica e para a produção primária em ecossistemas sem luz. A maiorparte 
dos são bactérias e algas azuis (cianobactérias ou cianofíceas, normalmente 
incluídas no fitoplâncton). 
As bactérias estão dispersas por todos os oceanos, suportando condições 
extremas. Há bactérias quimiossintéticas e decompositoras. 
21 
 
 
6.1. FITOPLÂNCTON 
O fitoplâncton é formado por microalgas ou bactérias (cianobactérias ou 
"algas azuis) que se encontram na coluna de água. Os organismos do 
fitoplâncton são a base da teia alimentar aquática, servindo de alimento 
ao zooplâncton, ictioplâncton e outros organismos. São produtores primários 
(seres autotróficos), que usam a clorofila para converter a energia solar, sais 
minerais e dióxido de carbono em compostos orgânicos. Por necessitar da 
energia solar para o seu desenvolvimento, o fitoplâncton vive na zona mais 
superficial da coluna de água, na zona eufótica. 
O fitoplâncton engloba vários grupos distintos de organismos. 
Figura 11: Fitoplâncton. 
 
Fonte: https://biologo.com.br/bio/fitoplancton/ 
6.1.1 DIATOMÁCEAS 
As diatomáceas são um grande grupo de microalgas (existem mais de 
20 000 espécies conhecidas). A característica principal deste grupo é 
a frústula siliciosa (semelhante a uma caixa de Petri). Ocorrem em todos os 
ambientes, marinho, salobro, dulcícula e hipersalino e são encontradas em 
águas tropicais, temperadas e polares, são planctônicas ou bentônicas. São 
unicelulares ou formam colônias, com dimensões que vão desde 2 micrômetros 
a 2 mm. Se reproduzem por fissão binária, com uma valva desenvolvendo uma 
célula filha e servindo como valva maior. Após sucessivas gerações de divisão 
celular, o tamanho da célula tende a diminuir; para que a mesma volte ao 
tamanho normal, inicia-se a formação do auxósporo, na qual a célula desprende 
sua valva siliciosa, formando, consequentemente, uma larga esfera que está 
22 
 
 
envolta por uma membrana. No interior desta esfera, aparece uma nova frústula 
com tamanho máximo, recomeçando um novo ciclo. A reprodução sexuada, 
quando ocorre nas diatomáceas cêntricas, é oogâmica, ou seja, com gametas 
masculinos flagelados. Já nas penadas, a reprodução é isogâmica, com os 
gametas masculinos e femininos aflagelados. 
 
Figura 12: Diatomáceas 
 
Fonte: https://docs.ufpr.br/~veiga/ficologia/diatomaceas.html 
 
6.1.2. CIANOFÍCEAS 
As cianobactérias, algas azuis-verdes ou cianofíceas são bactérias, 
apesar da sua função fotossintética. Como bactérias, são seres procariontes. 
Figura 13: Cianofíceas 
 
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/cianoficeas.htm 
23 
 
 
6.1.3. FITOBENTOS 
Um grupo de organismos tradicionalmente referidos como plantas 
associadas com o fundo de um corpo de água ou um rio e uma zona inferior. 
Parte do bentose. Às vezes, esse intervalo é limitado pelo tamanho dos 
organismos, ou seja, plantas maiores não são referidas como fitobenthos, mas 
como macrófitas. De acordo com outras classificações, os macrófagos 
relacionados ao fundo também pertencem ao benthos. As algas pequenas 
ligadas ao substrato são referidas como microfibras, com alguns autores 
delineando as montagens de benthos e periphíton na primeira categoria, 
incluindo apenas organismos que se instalam no fundo e organismos instalados 
acima do fundo, pois as condições nessas duas zonas variam. Os fitobenthos 
são organismos classificados de acordo com a taxonomia moderna para 
diferentes reinos biológicos - além das algas atualmente incluídas em plantas, 
como pequenas verduras e algas, algas como protistas, diatomadas, bactérias 
ou cianobactérias. 
Figura 14: Fitobentos 
 
Fonte: https://educalingo.com/pt/dic-pl/fitobentos 
6.1.4. MACROALGAS 
As macroalgas são algas multicelulares, com órgãos diferenciados, como 
as algas vermelhas e as algas pardas e algumas clorofíceas, como as Ulvas. 
Elas constitutem a maior parte do que as pessoas chamam algas 
marinhas (muitas vezes, as pessoas chamam algas às ervas marinhas). 
24 
 
 
As macroalgas são uma parte importante da cadeia trófica do bentos, 
fornecendo ainda refúgio a muitos animais. No entanto, há 
algumas espécies que podem ocorrer ao plâncton, como 
os sargaços encontrados no mar dos Sargassos. 
Algumas espécies de algas marinhas são utilizadas na alimentação, 
principalmente no extremo oriente e também 
nas indústrias alimentar e farmacêutica. 
Figura 15: Macroalgas 
 
Fonte: http://ecobiogeo.com/blog/2020/01/01/as-macroalgas/ 
6.1.5. ERVAS MARINHAS 
As ervas marinhas são plantas que produzem flor adaptadas à vida 
na água do mar. Estas plantas encontram-se em muitas praias e pertencem às 
famílias Posidoniaceae, Zosteraceae, Hydrocharitaceae e Cymodoceaceae. 
Têm um importante papel nos ecossistemas costeiros, não só pela 
sua produtividade, mas também por servirem de refúgio a muitos 
animais bentónicos. 
O nome vulgar provém do fato das suas folhas se assemelharem, embora 
superficialmente, com as ervas terrestres da família Poaceae. Por vezes são 
confundidas com algas. 
 
 
25 
 
 
 
Figura 16: Ervas marinhas 
 
Fonte: https://resiliensea.org/2018/05/14/colocando-ervas-marinhas-no-mapa-da-
africa-ocidental/?lang=pt-pt 
6.1.6. MICROFITOBENTOS 
Protozoários e animais marinhos. 
 
6.2. ZOOPLÂNCTON 
São organismos planctônicos não clorofilados, sendo desconhecidos sob 
o ponto de vista de produtividade terrestre como heterótrofos. Compreendem 
uma infinidade de formas, tamanhos e cores. Vários grupos estão representados 
no zooplâncton, desde formas unicelulares (protozoários), até animais, tais como 
medusas, moluscos, crustáceos e peixes (ovos e larvas, também denominados 
ictioplâncton). O zooplâncton é importante por desempenhar um papel crucial na 
transferência da energia sintetizada pelo fitoplâncton, para animais superiores 
na teia trófica (ou teia alimentar) – tais como peixes (por exemplo, atuns e 
sardinhas) e algumas baleias, denominadas pelos biólogos planctófagas 
(comedores de plâncton). 
Além disso, o zooplâncton pode ser utilizado como indicadores da 
qualidade da água, já que esses pequenos organismos respondem rapidamente 
26 
 
 
às modificações do ambiente, tais como ocorrem quando existe emissão 
de poluentes químicos e despejo de esgoto. Resumindo, quando um ambiente 
recebe uma descarga de óleo ou matéria orgânica, algumas espécies do 
zooplâncton perdem boa parte dos indivíduos, reduzindo, desta forma, suas 
populações. Em contrapartida, outras espécies são mais resistentes, ocorrendo 
nestes casos um aumento de suas populações. Assim, os organismos do 
zooplâncton podem ser considerado como excelentes bioindicadores da 
condição ambiental de um dado ecossistema. Porém, vale ressaltar cada 
espécie do zooplâncton responde diferentemente às alterações do meio, 
cabendo aos biólogos e demais pesquisadores correlacionados identificarem 
quais espécies são as melhores indicadoras para dado parâmetro (por exemplo: 
poluição orgânica, produtos químicos, elevada salinidade, aumento ou redução 
da acidez da água e outros). 
Figura 17: Zooplâncton 
 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Zoopl%C3%A2ncton 
7. INVERTEBRADOS MARINHOS 
Os animais que não possuem notocorda nem coluna vertebral são 
conhecidos como invertebrados. Esse grupo é muito grande e inclui animais que 
apresentam formas e comportamentos bem diferentes. Eles podem ser 
encontrados nos mais diversos ambientes (aquáticos ou terrestres) e podem ser 
parasitas de plantas ou de outros animais. 
 
 
27 
 
 
Os principais filos de invertebrados 
são: poríferos, celenterados, platelmintes, nematódeos, anelídeos, artrópodes, 
moluscos e equinodermes e todos estes filos possuem representantes no mar. 
7.1. INVERTEBRADOS BENTÔNICOS 
Os invertebrados bentônicos são grupos de organismos que habitam 
diferentes tipos de substratos de habitats aquáticos. Estes podem ser compostos 
de fragmentos de vegetais, sedimentos diversos, macrófitas, algas filamentosas, 
entre outros. Dentreos diversos grupos existentes, podemos destacar os 
moluscos, insetos, nematódeos e os oligoquetos. Os organismos bentônicos têm 
sido utilizados como bio indicadores na avaliação de impactos ambientais 
provocados pelo mau uso dos recursos naturais do ambiente. Os animais, 
plantas, microrganismos e suas complexas interações com o meio ambiente 
respondem de maneira diferenciada às modificações da paisagem, produzindo 
informações, que não só indicam a presença de poluentes, mas proporcionam 
também uma melhor indicação de seu impacto na qualidade dos ecossistemas 
(Souza, 2001). 
 
7.2. INVERTEBRADOS NECTÔNICOS 
Animais caracterizados por possuir simetria pentarradial e um esqueleto 
calcário que lhes protege grande parte do corpo. Além de alguns ossículos 
esqueléticos isolados de estrelas-do-mar, muito pequenos e difíceis de 
encontrar, os fósseis de equinodermos mais freqüentes em Almada 
correspondem a carapaças de ouriços-do-mar, das quais é mais habitual 
encontrar apenas fragmentos dispersos. Conhecem-se várias espécies no 
Miocénico do conselho, incluindo algumas formas que viviam permanentemente 
enterradas nos sedimentos, bem como outras, por vezes de grandes dimensões, 
que habitavam sobre os fundos marinhos. 
8. PEIXES 
 
28 
 
 
8.1. MAMÍFEROS MARINHOS 
Os Mamíferos marinhos habitam primariamente o oceano ou dependem do 
oceano para alimentar-se e estão divididos em cinco grupos. 
 Ordem Sirenia: peixe-boi, dugongo 
 Ordem Carnivora: 
- Família Ursidae: urso-polar; 
- Superfamília Pinnipedia: leão-marinho, morsa; 
- Família Mustelidae: lontra-marinha; 
 Ordem Cetacea: baleia, golfinho, marsuíno. 
Figura 18: Mamíferos marinhos 
 
Fonte: http://bio16marinha.blogspot.com/2016/04/mamiferos-marinhos.html 
9. FATORES DE DISTRIBUIÇÃO DE ORGANISMOS MARINHOS 
Um dos temas de pesquisa mais ativos na biologia marinha é a descoberta 
e o mapeamento dos ciclos de vida das várias espécies, as zonas onde os seus 
membros passam a vida, o modo como as correntes oceânicas os afetam e os 
efeitos da miríade de outros fatores oceânicos no seu crescimento e bem-estar. 
29 
 
 
Só recentemente foi possível desenvolver este tipo de trabalho com a ajuda de 
tecnologia de GPS e de câmaras subaquáticas. 
A maior parte dos organismos marinhos reproduz-se em locais 
específicos, põe os ovos noutros locais, passa o seu tempo de juvenil ainda em 
outros locais e a maturidade noutros locais ainda. Durante bastante tempo, os 
cientistas não fizeram qualquer idéia sobre a localização de muitas espécies 
durante certos períodos dos seus ciclos de vida. De fato, as zonas por onde 
as tartarugas-marinhas viajam ainda são bastante desconhecidas. Instrumentos 
de seguimento não funcionam para algumas formas de vida e os rigores do 
oceano não são amigos da tecnologia. Mas em muitos casos, estes fatores 
limitativos estão a ser ultrapassados. 
10. PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS MARINHOS 
 
 Zona costeira 
Normalmente considera-se zona costeira, também 
chamada zona nerítica a que se encontra sob influência das marés e onde a luz 
pode penetrar até ao fundo, promovendo a fotossíntese. 
Existem organismos aquáticos, não só na zona que está 
permanentemente coberta de água - também conhecida por zona infratidal, ou 
seja, a que é mais profunda que a maior maré baixa - mas também na 
zona intertidal, que pode ficar a descoberto durante as marés baixas, e 
na supratidal que nunca é inundada pelas marés, mas que recebe humidade 
(ou umidade) da água do mar, através das ondas e por penetração da água 
através da areia. 
Os organismos que habitam nesta região estão adaptados a estas 
variações, tanto do nível de água, como da sua falta durante determinados 
períodos. Por exemplo, muitos crustáceos e moluscos que vivem nesta zona são 
capazes de armazenar água junto das brânquias, fechando a sua abertura. 
Nesta zona, encontram-se vários ecossistemas diferentes, que são descritos 
abaixo. 
30 
 
 
 Praias 
Uma praia é uma formação geológica consistindo de partículas soltas de 
rocha tais como areia, lascas de pedra e conchas de crustáceos e moluscos, ao 
longo da margem de um corpo de água. 
Como são total ou parcialmente cobertas periodicamente pela água, 
consequência das marés ou das flutuações dos caudais dos rios, são habitadas 
por seres vivos adaptados a esse tipo de vida. As plantas e algas que aí se 
desenvolvem são tipicamente aquáticas, ou próprias de um solo com 
pouca matéria orgânica. Entre os animais, são mais comuns os moluscos e 
crustáceos que escavam suas moradas na areia, para terem sempre acesso à 
água. 
 Planícies de ervas marinhas 
As ervas marinhas são plantas que produzem flor adaptadas à vida 
na água do mar. Estas plantas encontram-se em muitas praias, principalmente 
na zona infratidal, onde estão constantemente submersas, mas acessíveis à 
luz solar. Têm um importante papel nos ecossistemas costeiros, não só pela 
sua produtividade, mas também por servirem de refúgio a muitos 
animais bentónicos. 
 Manguezais ou mangues e marinhas 
Os manguezais (também chamados mangues ou mangais) são 
um ecossistema costeiro caracterizado por árvores adaptadas à água do mar, 
com grandes raízes aéreas, os pneumatóforos. Essas raízes formam uma malha 
apertada que retém grande quantidade de sedimentos, tanto orgânicos, como 
inorgânicos. Por essa razão, o solo é povoado por uma grande quantidade 
de microalgas e bactérias, para além de organismos saprófitos, que alimentam 
uma abundante meiofauna. 
 Estuários 
Um estuário é a parte de um rio que se encontra em contato com o mar. 
Por esta razão, um estuário sofre a influência das marés e possui 
tipicamente água salobra, albergando uma abundante fauna de organismos 
adaptados, tanto a grandes flutuações da salinidade, como a uma 
31 
 
 
grande dinâmica das águas, tanto pela influência das marés, como das 
alterações do caudal do rio ou rios que o alimentam. Entre esses animais 
contam-se muitas variedades de peixes, crustáceos e moluscos. 
 Costões rochosos 
Costão rochoso é o nome dado ao ambiente costeiro formado por rochas, 
situado na transição entre os meios terrestre e marinho. É considerado muito 
mais uma extensão do ambiente marinho que do terrestre, uma vez que a 
maioria dos organismos que o habitam, estão relacionados ao mar. 
No Brasil, suas rochas possuem origem vulcânica e são estruturadas de 
diversas maneiras. É um ambiente extremamente heterogêneo: pode ser 
formado por paredões verticais bastante uniformes, que estendem-se muitos 
metros acima e abaixo da superfície da água ou por matacões de rocha 
fragmentada de pequena inclinação (ex. a costa de Ubatuba/SP). No Brasil, 
pode-se encontrar costões rochosos por quase toda a costa.Sendo que a maior 
concentração deste ambiente está na região Sudeste, onde a costa é bastante 
recortada. 
A partir da observação da fisiografia da costa do Brasil, pode-se 
estabelecer uma relação entre a ocorrência de costões rochosos e a proximidade 
das serras em relação ao Oceano Atlântico. Tomando como exemplo o Estado 
de São Paulo, observa-se que em locais onde a Serra do Mar se elevou próxima 
ao oceano, ocorre um predomínio de costões rochosos na interface da terra com 
o mar (ex. Ubatuba), já em locais onde a Serra do Mar está muito distante da 
costa, ocorre o predomínio de manguezal e restinga (ex. Cananeia). Os costões 
são, portanto, na maioria das vezes, extensões das serras rochosas que atingem 
o fundo do mar. 
O costão rochoso pode ser modelado por aspectos físicos, químicos e 
biológicos. Em relação aos aspectos físicos, a erosão por batimento 
de ondas, ventos e chuvas, é o principal, mas a temperatura também possui 
papel importante na decomposição das rochas, a longo prazo, através da 
expansão e contração dos minerais. Os fatores químicos envolvidos dependem 
do tipo de rocha que forma o costão, uma vez que minerais reagem 
quimicamente coma água do mar (ex. ferro), sendo que estas relações são 
32 
 
 
reguladas principalmente pelos fatores climáticos. Além destes, temos o 
desgaste das rochas que pode ser causado por organismos habitantes ou 
visitantes do costão, como ouriços, esponjas e moluscos. 
O ecossistema costão rochoso pode ser muito complexo e, normalmente, 
quanto maior a complexidade, maior a diversidade de organismos em um 
determinado ambiente. Para entendermos tal relação, podemos tomar como 
modelos dois tipos de costão, um costão exposto e um costão protegido. 
 Plataforma continental 
Em oceanografia, chama-se plataforma continental à porção dos fundos 
marinhos que começa na linha de costa e desce com um declive suave até ao 
talude continental (onde o declive é muito mais pronunciado). Em média, a 
plataforma continental desce até uma profundidade de 200 metros. 
 Recifes 
 recife 
 Coral 
 Talude continental 
Em oceanografia, chama-se talude continental à porção dos fundos 
marinhos com declive muito pronunciado que fica entre a plataforma continental 
e a margem continental, onde começam as planícies abissais. 
 Zona profunda ou abissal 
Em geral, consideram-se "águas profundas" aquelas onde já não penetra 
a luz, mas a Zona Abissal para os oceanógrafos começa no fundo do talude 
continental, no que é considerado como o limite dos continentes. Esta zona é 
formada por planícies abissais, fossas abissais e canhões, mas nela se 
encontram montes submarinos que podem atingir a profundidade da 
zona eufótica. 
O oceano tem uma profundidade média de cerca de 5 km, o que significa 
que esta zona abissal é muito extensa, apesar de ter sido pouco estudada. 
A pressão hidrostática aumenta em uma atmosfera a cada 10 metros de 
profundidade, o que torna o estudo desta zona muito difícil, sendo necessário o 
33 
 
 
uso de batiscafos, que são submarinos protegidos especialmente para pressões 
elevadas. Com estes submarinos e também com a ajuda de 
instrumentos acústicos, as ecossondas foram feitas algumas pesquisas que 
levaram ao conhecimento de alguns detalhes do fundo dos mares. 
O ponto mais profundo dos oceanos foi encontrado na Fossa das 
Marianas, a leste do arquipélago das Filipinas, no Oceano Pacífico, com 10.924 
m. Outros pontos especialmente profundos são o Canhão de Monterrey, ao largo 
da Califórnia, com cerca de 10.000 m, a Fossa de Porto Rico, com 8.605 m, 
a Fossa de Java, com 7.450 m e a de South Sandwich, com 7.235 m. 
A estas profundidades, para além da pressão elevada, não penetra a luz 
e, por isso, não pode haver fotossíntese. No entanto, existem muitos animais 
adaptados a estes fundos, entre peixes, crustáceos e vermes, muitos deles com 
órgãos luminosos. 
Regiões especiais, que parecem ser "oásis" no meio dum deserto, são 
as fontes termais submarinas e o seu oposto, as geleiras submarinas, onde uma 
série de compostos químicos são libertados do interior da terra, possibilitando a 
vida de numerosos organismos, num ecossistema que se acredita basear-se 
em bactérias capazes de metabolizar essas substâncias. 
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ultimamente, biólogos marinhos estão tentando completar o mapeamento das 
criaturas aquáticas com ajuda de modernas técnicas, que ajudam a exploração 
do fundo do oceano, mais precisamente nas depressões aquáticas, onde 
acreditam encontrar novas espécies, eventualmente um potencial de grande 
interesse para as teorias da evolução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ao longo de milhares de quilômetros de rotas marinhas para o Leste e para 
o Sul de suas terras de origem. Zarpar em uma réplica de um navio Viking 
dá aos pesquisadores ideia de como era a vida desses aventureiros 
intrépidos. 
 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Zoopl%C3%A2ncton 
http://bio16marinha.blogspot.com/2016/04/mamiferos-marinhos.html

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