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Arte brasileira na Formação da Identidade Nacional 02 1. A arte colonial no Brasil 4 2. A arte no Brasil no período Modernista 10 3. A arte e a pintura no Brasil nas décadas de 1980 16 4. A arte contemporânea Brasileira: O novo que assusta 21 5. Referências Bibliográficas 28 03 4 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL 1. A arte colonial no Brasil Fonte: Pinterest1 om base em um importante es- tudo desenvolvido por Edu- ardo Luis Araújo de Oliveira Ba- tista intitulado: “Iconografia tropi- cal: motivos locais na arte colonial brasileira”, o referido autor in- forma que “foi por meio da ação dos 1 Retirado em: https://br.pinterest.com/ 2 BATISTA, Eduardo Luis Araújo de Oliveira Batista. Iconografia tropical: motivos locais na arte colonial bra- sileira. Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Sér. v.25. n.1. p. 359-401. jan.-abril 2017. Disponível em: file:///C:/Users/User/Desktop/Ibra/Prontos/Falta%20Receber/Arte%20brasi- leira%20na%20forma%C3%A7%C3%A3o%20da%20identidade%20nacional-%20Curso%20Segunda%20li- cenciatura%20em%20Artes%20visuais/Iconografia%20tropical.pdf. Acesso em: 16/07/2021. Pág. 01 missionários católicos que o Barroco europeu foi introduzido no território brasileiro e prevaleceu nas artes lo- cais durante praticamente todo o pe- ríodo colonial.2” Ele endossa tam- bém que “entre os séculos XVI e XVIII, este tipo de atividade estava C 5 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL se concentrando ao redor da Igreja Católica, como detentora da maior parte da produção artística visual da colônia.” Idem, Ibidem. Pág. 01 O referido autor também in- forma que o barroco mesmo sendo de origem estrangeira, ganhou forma no período colonial brasileiro, especialmente em Minas Gerais e pode ser considerado como uma das formas iniciais de arte brasileira. Fonte: https://arqbrasil10.wordpress.com/ar quitetura-colonial/ Para o autor deste estudo, “fora do âmbito do Barroco Mineiro, as ar- tes sacras coloniais manifestaram ou- tros sinais de originalidade.” Ele rei- tera que “um dos quais se baseou na representação de uma temática local junto à tradicional iconografia religi- osa barroca desenvolvida na Europa.” Idem, Ibidem. Pág. 01 Assim, “entre esses temas locais incorporados à iconografia e orna- mentação sacra, encontram-se repre- sensações de figuras étnicas como in- dígenas e mulatos, de fauna nativa e, em maior escala, de frutas tropicais.” Idem, Ibidem. Pág. 01 Com base nes- tes dados acima, segundo ele, “passa- ram a figurar junto às tradicionais vi- deiras, peras e folhas de acanto na de- coração das igrejas.” Idem, Ibidem. Pág. 01 Fonte: https://br.pinterest.com/pin/4538784 68696437848/. Acesso em: 16/07/2021. Fonte: https://docesdeminas.com/mulheres -quitandeiras-na-vila-rica-do-sec- xviii/debret2/ 6 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL Com base no raciocínio do autor deste estudo “além do apelo plástico das exóticas frutas tropicais, atribuí- mos seu aproveitamento iconográfico na arte colonial brasileira à existência de uma tradição europeia prévia no uso de frutas como ornamentos, a qual foi adaptada à realidade local.3” Ele reitera também que as frutas teriam relação com o simbolismo reli- gioso cristão se referindo ao Novo mundo, o que teria sido influenciado pelos missionários e viajantes cristãos portugueses. O autor deste estudo também en- fatiza que esse fato “responderia muito mais a uma visão exótica do coloniza- dor europeu sobre a natureza brasileira do que a uma afirmação da presença nativa nas artes coloniais.” Idem, Ibi- dem. Pág. 01 Fonte: Negras forras vendendo caju. Jean Baptiste Debret. https://mundoeducacao.uol.com.br/ historiadobrasil/negras-forras- comercio-urbano-colonial.htm. 3BATISTA, Eduardo Luis Araújo de Oliveira Batista. Iconografia tropical: motivos locais na arte colonial bra- sileira. Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Sér. v.25. n.1. p. 359-401. jan.-abril 2017. Disponível em: file:///C:/Users/User/Desktop/Ibra/Prontos/Falta%20Receber/Arte%20brasi- leira%20na%20forma%C3%A7%C3%A3o%20da%20identidade%20nacional-%20Curso%20Segunda%20li- cenciatura%20em%20Artes%20visuais/Iconografia%20tropical.pdf. Acesso em: 16/07/2021. Pág. 01 De acordo com o autor, eles “descreveram de forma pioneira as maravilhas da natureza tropical.” Idem, Ibidem. Pág. 01 Ele reitera que “nesses textos, podemos entrever as primeiras interpretações religiosas e cristãs da natureza brasileira, que são encontradas em textos literários, rela- tos de viagem e tratados religiosos.” Idem, Ibidem. Pág. 01 Desta forma, “de um primeiro encantamento e surpresa com o exo- tismo e diversidade da fauna e flora local, os autores passam a oferecer interpretações alegóricas cristãs que são concomitantes à representação visual na arte barroca, como vere- mos.” Idem, Ibidem. Pág. 01 Fonte: https://www.todamateria.com.br/bra sil-colonia/. O autor Eduardo Luis Batista afirma em seu estudo que “nas obras épicas do começo do século XVIII, que inauguram o que Sérgio 7 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL Buarque de Holanda chama de tra- dição descritiva e topográfica, en- contramos peças que descrevem e elogiam a natureza brasileira, des- tacando as suas frutas.” O referido autor salienta que Sérgio Buarque de Holanda afirma em seus Capítulos de literatura co- lonial, “com Annals of Museu Pau- lista. v. 25. n.1. Jan.-April 2017. 361 a ‘silva’” Idem, Ibidem. Pág. 01 ; onde, segundo ele “são relaciona- das as maravilhas agrestes de sua decantada ilha da Maré, Botelho de Oliveira tinha inaugurado no Brasil a fórmula topográfica e descritiva, tão explorada mais tarde por nos- sos poetas épicos [...]”Idem, Ibi- dem. Pág. 01. De acordo com Batista, Holanda refere-se ao trecho do épico Música do Parnaso, de 1705, no qual o autor inter- rompe sua longa narrativa so- bre os feitos de D. Nuno Álvares Pereira de Melo para descrever sua terra natal, a ilha da Maré, localizada na Baía de Todos os Santos. Idem, Ibidem. Pág. 01 O autor deste estudo salienta também que “a enumeração das belezas naturais foi uma das práti- cas adotadas na literatura pela fór- mula topográfica e descritiva.” Para o autor, a enumeração é descrita por Holanda como uma forma de expressar as maravilhas do mundo natural, o que agrada aos autores pela aproximação do rincão familiar. Batista informa também que “esse mesmo impulso de nati- vismo, ou de amor à terra natal, te- ria motivado a obra de outro escri- tor do século XVIII, Frei Manuel de Santa Maria Itaparica.” Idem, Ibi- dem. Pág. 01 Fonte: https://rafaelvespasiano.blogspot.co m/2016/10/descricao-da-ilha-de- itaparica-1769.html. 8 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL Conforme argumenta Batista sobre a obra de Frei Manuel que, “em seu épico religioso Eustáquidos, de 1769, no trecho Descrição da Ilha de Itaparica, rende homenagem às belezas do local onde nasceu, desen- volvendo a mesma fórmula descri- tiva da enumeração.” Batista, N. Sér. v.25. n.1. p. 359-401. jan-abril 2017. Ele reitera também que “a imagem de fartura e abundância que a enumeração quase caótica de pro- dutos naturais da terra oferece ali- menta o caráter nativista dessas pro- duções, que não deve ser confundido com algum tipo de inspiração nacio- nalista nesse momento.” Idem, Ibi- dem. Pág. 02. O autor enfatiza ainda a far- tura e características naturais da terra que fora apresentada anterior- mente por Pero Vaz de Caminha, na carta que o mesmo direcionou a Por- tugal,destacando a imensidão das águas. Idem, Ibidem. Pág. 02. Diante de tais prerrogativas, o autor salienta que “essa mesma ima- gem de abundância e fartura simbo- lizada pelos frutos tropicais inspirou o artista Albert Eckhout a pintar suas naturezas-mortas.” Idem, Ibi- dem. Pág. 02. Fonte: https://escolakids.uol.com.br/historia /cidade-mauricia-em-recife.htm Este fato ocorre, segundo os da- dos levantados pelo autor deste es- tudo “durante o período que integrou a comitiva artística e científica trazida por Maurício de Nassau em seu go- verno (entre 1637 e 1644) das regiões da então colônia portuguesa ocupa- das pelos holandeses no século XVII.” Batista N. Sér. v.25. n.1. p. 359-401 Assim como “nos épicos acima citados, Eckhout representou as nati- vas frutas tropicais junto a exempla- res europeus e de outros continentes.” Idem, Ibidem. Pág. 02. Conjugando assim, “a imagem do exotismo com a de fartura e fertili- dade da terra que gera produtos me- lhores do que os colhidos em suas ter- ras de origem.” Idem, Ibidem. Pág. 02. 10 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL 2. A arte no Brasil no período Modernista Fonte: Assessoria-GNF.4 este segundo tópico da apos- tila estaremos apresentando um importante estudo desenvolvido por Rafael Cardoso o qual ser e de importante base para ilustrarmos este importante período da arte bra- sileira. De acordo com o referido au- tor “perdura no senso comum sobre arte moderna no Brasil uma narra- tiva triunfal que conduz da Semana 4Retirado em http://assessoria-gnf.blogspot.com/2013/04/7 de Arte Moderna, em 1922, até a Ex- posição Geral de Belas Artes de 1931.” Cardoso, (1924-1937). Pág. 01 Neste sentido, o autor enfatiza que a arte vem “perfazendo uma tra- jetória de São Paulo para o Rio de Janeiro em que o movimento mo- dernista se alastra e se consolida em nível nacional.” Idem, Ibidem. Pág. 01. N 11 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL Ele reitera que “o caminho é pontuado por alguns marcadores – dentre os quais os manifestos redigi- dos por Oswald de Andrade (1924, 1928) e os deslocamentos realizados por Mário de Andrade pelo interior do país.” Idem, Ibidem. Pág. 01. Em especial, “a famosa “cara- vana modernista” para as cidades his- tóricas de Minas Gerais (1924), mas também suas viagens pela Amazônia (1927) e pelo Nordeste (1928-29).” Idem, Ibidem. Pág. 01. Fonte: https://aprovadonovestibu- lar.com/modernismo-no-brasil.html Rafael Cardoso endossa em seu estudo que “a trajetória narrada guarda paralelos significativos com a história do tenentismo e a Semana de 1922.” Cardoso (1924-1937). Pág. 01 Esta última, “como precursora imediata do episódio dos 18 do Forte; os manifestos como eco do movimento armado paulista de 5 de julho de 1924.” Idem, Ibidem. Pág. 01 O autor também endossa “as viagens por sertões e arraiais, matas e praias como uma Coluna Prestes em miniatura; o Salão de 1931 como reflexo do momento em que os cava- los foram amarrados ao obelisco da avenida Rio Branco” como movi- mentos influenciados por estes fato- res políticos. Ele salienta também que essa percepção fez com que a imprensa contemporânea comparasse esse certame apelidando de “Salão dos Tenentes” ou “Salão Revolucioná- rio”, alcunha que se firmou.” Gouvêa vieira 1984, p. 122-123 Pág. 01 Fonte: https://blogdoe- nem.com.br/tenentismo-historia- enem/. De acordo com os levantamen- tos de Rafael Cardoso, “em 1944, Os- wald de Andrade retomou de modo explícito a conexão com o tenen- tismo na palestra “O caminho per- corrido”, recapitulando a trajetória do movimento modernista desde 1922.” Cardoso 1924-1937 Pág. 01. Segundo Oswald Andrade: “Nunca se poderá desligar a Semana de Arte Mo- derna que se produziu em fevereiro, 12 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL do levante do forte de Copacabana que se verificou em julho, no mesmo ano.” Andrade 1991, p. 109-118 O autor deste estudo afirma que “ao longo dos anos, esse paralelismo presumido entre as “revoluções” polí- tica e estética naturalizou-se ao ponto de ser raramente posto em questão.” Idem, Ibidem. Pág. 01 Fonte: https://conhecimentocienti- fico.r7.com/saiba-o-que-foi-a-coluna- prestes-no-tenentismo-e-quem- dela-participou/. Acesso em: 16/07/2021. No entanto, como argumenta o autor “o caminho percorrido” não é tão linear, ou sem percalços, quanto quis a estratégia retórica de Oswald de Andrade.” Cardoso 1924-1937 Pág. 01. Ele reitera que “do Salão de 1931, a narrativa costuma saltar bruscamente para a construção do edifício do Ministério da Educação e Saúde, entre 1936 e 1945.” Idem, Ibidem. Pág. 01. Tomando assim, “o palácio Capanema como metáfora para a constituição de uma cultura nacional e moderna sob a proteção do Estado forte.” Idem, Ibidem. Pág. 01 Rafael Cardoso endossa que para muitos herdeiros do movi- mento, o crescimento do âmbito arquitetônico representaria uma concretização das realizações lite- rárias e artísticas que foram a mola propulsora para a Semana, mas que também foram frustradas com as revezes sofridas em 1931. Fonte: https://exame.com/casual/8- obras-da-arquitetura-moderna-para- ver-durante-a-rio-2016/ O autor deste estudo reforça que “ao suprimir conflitos e estabe- lecer uma teleologia que une o mo- vimento de 1922 às transformações ocorridas após o fim do Estado Novo, em 1945.” Cardoso 1924- 1937 Pág. 02. Ele reforça também que “essa narrativa possibilita glo- sar quase todo o período contur- bado da era Vargas.” Idem, Ibidem. Pág. 02. 13 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL Para ele, “é evidente que ela mascara as muitas contradições pre- sentes nas discussões culturais da época, devidamente assinaladas por estudiosos do período.” Idem, Ibi- dem. Pág. 02. Fonte: https://www.todamate- ria.com.br/modernismo-no-brasil/ Rafael Cardoso afirma que “um dos motivos por trás dessa visão sim- plista do triunfo da arte moderna é a tendência de historiar os aconteci- mentos unicamente a partir das fon- tes especializadas em artes plásticas ou arquitetura.” Cardoso 1924-1937 Pág. 02. Ele também afirma que o cos- tume de se tratar a arte como disci- plina à parte, acaba fazendo com que não haja uma separação artificial en- tre arte e sociedade, levando em con- sideração os aspectos históricos. Por fim, “outro motivo para a leitura distorcida dos fatos reside na tendência de privilegiar as fontes produzidas pelos próprios atores do movimento modernista.” Idem, Ibi- dem, Pág. 02. Fonte: https://cacamedeirosfilho.blo- gspot.com/2020/11/di-cavalcanti-ori- gens-de-sua-arte.html Rafael Cardoso reitera que “por razões evidentes, é impossível obter uma visão equilibrada do contexto de recepção do moder- nismo sem levar em consideração a maneira em que o movimento foi visto pelo restante da sociedade.” Cardoso 1924-1937 Pág. 02. Com isso, “mais uma tendên- cia problemática da historiografia tem sido a de dar prioridade às fon- tes geradas em São Paulo em detri- mento das do restante do país e, em especial, do Rio de Janeiro.” Idem, Ibidem. Pág. 02. 14 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL Desta forma, “não seria pos- sível compreender a opinião pú- blica do país e, por extensão, o qua- dro de mentalidades da época – sem levar em consideração a forte preponderância do então Distrito Federal como centro para a difusão de ideias e chancela de projetos.” Idem, Ibidem. Pág. 02. Com isso, “ao examinar fon- tes que não sejam específicas nem ao meio artístico, nem ao moder- nismo, nemao ambiente paulista, o quadro que aparece se desvia mar- cadamente dessa narrativa ascen- dente.” Idem, Ibidem. Pág. 02. Fonte: https://www.todamate- ria.com.br/modernismo-no-brasil/ Rafael Cardoso também afirma em seu estudo que “é rele- vante para a presente discussão O fato de que Oswald de An- drade tenha escolhido justamente o Correio da Manhã.” Andrade, 18/03/1924 p. 5. E não, “um jornal de São Paulo ou uma revista mo- dernista – como veículo para a pu- blicação de seu “Manifesto da poe- sia Pau Brasil”, verdadeiro marco inicial do movimento em termos de sua percepção por um público na- cional.” Idem, Ibidem. Pág. 02. Ele afirma também que “não é, portanto, gratuita a ação de pri- vilegiar o Correio da Manhã num balanço da recepção do moder- nismo, já que um dos atores princi- pais do movimento paulista o esco- lheu como instrumento para fazer ressoar suas ideias.” Idem, Ibidem. Pág. 02. 16 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL 3. A arte e a pintura no Brasil nas décadas de 1980 Fonte: Pinterest5 m um importante e interes- sante estudo intitulado: “A pin- tura em questão: arte e crítica nos anos 1980, a autora Maria de Fátima Morethy Couto chama a atenção para o estudo da arte neste período no Brasil. 5Retirado em : https://br.pinterest.com/pin/378020962453644173/ Segundo a referida autora “em seu livro The return of the real, publi- cado em 1996, Hal Foster estabelece genealogias específicas para as mani- festações artísticas que considera as mais inovadoras daquele período (anos 1980/90).” Couto 1980. Pág. 01 E 17 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL Maria Couto apresenta estes dados “relacionando crítica e histó- ria e perguntando-se o que torna a arte do tempo presente diferente da arte do passado, apesar das múl- tiplas conexões existentes entre as mais variadas formas de expressão artística que se deram em diferen- tes momentos da história.” Idem, Ibidem. Pág. 01 A autora afirma que Foster, por ser “crítico ao extremo da arte predominante nos Estados Unidos durante os anos 1980, em especial do chamado neoexpressionismo;” Idem, Ibidem. Pág. 01. Ele “indaga qual o verdadeiro lugar da arte em uma cultura visual cada vez mais administrada por profissionais li- gados ao mundo da comunicação e do entretenimento e interessados em estabelecer uma política afir- mativa, consensual.” Idem, Ibi- dem. Pág. 01 Fonte: : https://arqsc.com.br/hal-fos- ter-expoe-os-dilemas-da-arte-con- temporanea/ Segundo a autora, “distanci- ando-se daqueles que celebravam o Pluralismo nas artes e para os quais “tudo serve desde que as for- mas já aceitas predominem.” Couto 1980 Pág. 01. Hal Foster “defendia a atualidade dos princípios que rege- ram as melhores vanguardas históri- cas – de resistência institucional ou de articulação entre o artístico e o político.” Idem, Ibidem. Pág. 01. Para ela, “o projeto mais vital em arte e crítica dos últimos trinta 18 - Revista Poiésis, n 17, p. 17-28, Jul. de 2011 anos havia sido aquele desenvolvido pelas chamadas neovanguardista.” Idem, Ibidem. Pág. 01. Que segundo a autora, “transformaram o combate contra as convenções artísticas das van- guardas históricas em um questio- namento dos parâmetros perceptu- ais, cognitivos, estruturais e discur- sivos da instituição da arte.” Idem, Ibidem. Pág. 01. Fonte: https://valor.globo.com/eu- e/noticia/2021/03/19/critico-de-arte- hal-foster-analisa-a-cultura-de-uma- era-niilista.ghtml. 18 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL Maria couto afirma também que “em oposição a Peter Bürger, que declarara, em seu livro Teoria da Vanguarda, publicado em 1974, que havia ocorrido um trágico fra- casso das vanguardas históricas e que a recuperação de seu ideário, nos anos 1950/60, se dera en- quanto farsa.” Couto 1980 Pág. 01. Hal Foster acreditava, segundo a autora, “apoiando-se em Freud, que nem todas as experiências ori- ginais se dão de forma completa ou se esgotam em si mesmas e que ha- veria retornos que possuem um sentido radical pois potencializa- riam e/ ou aprofundariam ques- tões trabalhadas apenas parcial- mente no passado.” Fátima 1980 Pág. 01 Nesse sentido, entendia a au- tora deste estudo que seria de fun- damental relevância saber discer- nir o que seria esse retorno sem confundi-lo com formas ultrapas- sadas de arte, efetuado dessa forma, com o objetivo de destacar as tendências conservadoras do presente, apresentar o interesse das experiências artísticas inova- doras do passado para deixar de lado as práticas tradicionais a fim de despertar no público uma cons- ciência crítica. Fonte: https://www.journals.uchi- cago.edu/doi/full/10.1086/706126 Dentro das assertivas levanta- das por Maria Couto, “importava, so- bretudo, assinalar quais artistas e mo- vimentos do presente trabalhavam com modelos do passado de forma re- flexiva, logrando transformar suas possíveis limitações em uma ferra- menta capaz de lidar com a situação histórica atual.” Couto 1980 Pág. 01. Ele reitera que “na opinião de Foster, embora Bürger, em sua aná- lise, tenha ressaltado o caráter polí- tico da ação das vanguardas, ele errou ao afirmar que não havia nada de ver- dadeiramente inovador na arte dos anos 1960/70.” Idem, Ibidem. Pág. 01.Revelando assim “seu desconheci- mento do potencial crítico da obra de artistas que lhe eram contemporâ- neos, como Hans Haacke, Marcel Broodthaers, Daniel Buren ou Mi- chael Asher.” Idem, Ibidem. Pág. 01 19 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL Fonte: https://www.journals.uchi- cago.edu/doi/full/10.1086/706126 Por outro lado, “cabia também destacar, a seu ver, o quanto a recupe- ração de movimentos que contestavam a possibilidade de uma arte autônoma” Couto 1980 Pág. 01.. Também, “a noção de um artista expressivo, como Dada e o construti- vismo russo, havia sido determinante para que artistas norte-americanos e europeus dos anos 1950/60 rompes- sem com o modelo modernista.” Idem, Ibidem, Pág. 02 Que era “excessiva- mente formalista, em voga no período, e recolocassem a arte em contato com o espaço e o tempo presentes, reais, transformando-a, uma vez mais, em uma prática social.” Idem, Ibidem, Pág. 02 Maria Couto afirma que “é im- portante destacar que Foster, desde o início de sua atuação como historiador e crítico de arte, nos anos 1970, mos- trou-se avesso aos ideais modernistas, greenberguianos, e procurou apontar suas contradições.” Idem, Ibidem, Pág. 02 Fonte: http://artebrasileira1980.blo- gspot.com/2007/. A autora deste estudo reitera que “dentro desse espírito, Foster e muitos de sua geração defenderam trabalhos que procuravam romper com o privilégio até então confe- rido à pintura.” Couto 1980 Pág. 01. Eles insistiam, segundo ela, “com a ideia de que cada arte deve- ria manter-se estritamente dentro de suas fronteiras, ou ainda com a noção de que a obra era uma trans- crição das emoções interiores de seu criador.” Idem, Ibidem. Pág. 02. 20 21 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL 4. A arte contemporânea Brasileira: O novo que as- susta Fonte: Enciclopedia6 este último tópico desta apos- tila estaremos fazendo o coroa- mento deste estudo com base em um importante artigo desenvol- vido por Lucia do Céu Cardoso Agos- tinetti e Jardel Dias Cavalcanti intitu- lado: “Arte contemporânea: o novo que assusta”. 6Retirado em https://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra6201/sem-titulo Os referidos autores deste estudo chamam a atençãopara o fato de que muitos docentes se deparam atual- mente com insatisfação por parte de seus alunos, que relatam não gostar de arte, relatam o não entendimento da mesma e quando são questiondos a res- peito do assunto, suas preferências são: N 22 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL Leonardo da Vinci, Rafael Sanzio, en- tre outros. Agostinetti O novo que assusta Pág. 01 A dificuldade relatada no pa- rágrafo acima se aplica de igual modo durante o ensino de arte con- temporânea, os autores relatam que por ser uma forma de arte muito próxima, se deparam com a falta de informações que acabam gerando incertezas e dificuldades na sala de aula. Idem, Ibidem. Pág. 01. Por fim, “dentro desse con- texto surge à preocupação e a neces- sidade em conhecer e compreender melhor a arte contemporânea e suas manifestações na sociedade brasi- leira.” Idem, Ibidem. Pág. 01. Para assim, “haver maior aceitação por parte de todos, deixando de ser causa de rejeição e espanto quando abordada.” Idem, Ibidem. Pág. 01. Fonte: https://mnba.gov.br/por- tal/exibicoes/galeria-de-arte-brasi- leira. Os autores deste estudo sali- entam que a escola se trata de um espaço crítico e deve promover no educando a compreensão da reali- dade, aprofundando junto a ele os conhecimentos relativos às artes e seus modos de analisar, perceber e interpretar. Agostinetti O novo que assusta Pág. 01 Neste sentido, “antes de 1950 o Brasil tinha uma arte moderna com critérios bem definidos quanto à sua análise, o que levou os professores a ter certa dificuldade em relação aos critérios que envol- vem a arte contemporânea.”Idem, Ibidem. Pág. 02 Com isso, “O modo de ver a arte dos professores brasileiros permaneceu fundamentada nos critérios da arte moderna, que não são os mesmos que determinam a arte contemporânea.” Idem, Ibi- dem. Pág. 02 Desta forma, “a partir desse período o professor encontra certo receio em analisá-la e tem a ten- dência de vê-la como algo desco- nhecido por ter uma educação defi- ciente em relação a este período” Idem, Ibidem. Pág. 02. 23 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL Fonte: https://noticias.portaldaindus- tria.com.br/noticias/educacao/santa- catarina-recebe-exposicoes-do-pre- mio-marcantonio-vilaca-para-as-ar- tes-plasticas/. Outra autora que se ocupa do tema que é citado no estudo dos re- feridos autores do trabalho aqui ora discutido é Anamélia Bueno Buoro. O referido autor informa que: “A imagem ocupa um espaço considerável no cotidiano do homem contemporâneo. [...] Faz-se necessário uma tomada de consciência dessa presença maciça, pois, pressionados pela grande quantidade de informa- ção, estabelecemos com as ima- gens relações visuais pouco sig- nificativas. Espectadores passi- vos têm por habito consumir toda e qualquer produção ima- gética, sem tempo para deter sobre ela um olhar mais refle- xivo, o qual a inclua e considere como texto visual e, portanto, como linguagem significante. Somos submetidos às imagens, possuído por elas, e sequer con- tamos com elementos para questionar esse intrincado pro- cesso de enredamento e sub- missão. É imperativo investir numa prática que transforme esses sujeitos em interlocutores competentes, envolvidos em in- tenso e consistente diálogo com o mundo, estimulados para isso por conexões e informações que circulam entre verbalidade e vi- sualidade.” Buoro 2002. Pág. 34. Nesse sentindo e, com base nestas premissas, “na visão moder- nista, as obras eram analisadas atra- vés da compreensão de suas quali- dades estéticas, que dependiam de ações da percepção. Assim, para os arte-educadores, o objetivo era de- senvolver o poder da percepção esté- tica.” Agostinetti Arte contemporâ- nea: O novo que assusta. Pág. 03 Com isso, “o ensino da arte dentro de uma concepção contem- porânea começou a ser construída no início da década de 60, a partir da reflexão de estudiosos americanos, canadenses e europeus.” Idem, Ibi- dem. Pág. 03 Estes estudos versam “sobre as funções da arte na educação e so- bre seus métodos de ensino. No Bra- sil, estas novas ideias sobre ensino da arte a princípio ficaram restritas a poucos círculos acadêmicos.” Idem, Ibidem. Pág. 03 Com base nos dados levanta- dos pelos autores deste estudo, “no ensino formal, o lançamento dos Parâmetros Curriculares Nacio- nais, em 1997 e 1998, contribuiu 24 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL para divulgar a proposta contem- porânea.” Agostinetti Arte contem- porânea: o novo que assusta. Pág. 03 Assim, “o ensino de arte con- temporânea deve considerar a vi- são da arte em uma perspectiva cultural a valorização da bagagem cultural do educando.” Idem, Ibi- dem. Pág. 03 É preciso dizer tam- bém, com base na análise dos auto- res que “a ênfase no respeito e no interesse por diferentes culturas;” Idem, Ibidem. Pág. 03. está direta- mente relacionada com “a proposta de desenvolver a capacidade de lei- tura crítica e atenta de obras de arte e do mundo no qual está inse- rida com a ampliação do conceito de criatividade.” Idem, Ibidem. Pág. 03 25 ARTE BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL Materiais Complementares Links “gratuitos” a serem consulta- dos para um acrescentamento no es- tudo do aluno de assuntos que não poderão ser abordados na apostila em questão: Arquitetura colonial no Brasil. Dis- ponível em: https://arqbra- sil10.wordpress.com/arquitetura- colonial/. Acesso em: 16/07/2021. Arte Colonial Brasileira – Jean Bap- tiste Debret. Disponível em: https://br.pinte- rest.com/pin/45387846869643784 8/. Acesso em: 16/07/2021. Doces de Minas – Jean Baptiste De- bret. Disponível em: https://doces- deminas.com/mulheres-quitandei- ras-na-vila-rica-do-sec-xviii/de- bret2/. Acesso em: 16/07/2021. Negras forras vendendo caju. Jean Baptiste Debret. Disponível em: https://mundoeduca- cao.uol.com.br/historiadobrasil/ne- gras-forras-comercio-urbano-colo- nial.htm. Acesso em: 16/07/2021. Brasil Colônia – A colonização do Brasil. Disponível em: https://www.todamate- ria.com.br/brasil-colonia/. Acesso em: 16/07/2021. 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