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Trabalho escravo nos cafezais

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Trabalho Escravo nos cafezais 
A rotina dos escravizados, nos cafezais, era limpar o terreno, plantar e colher. Após a colheita, o café era exposto ao Sol, Num segundo momento, quando os grãos já se encontravam secos, eram batidos com vara ou moídos em pilões. Os proprietários de escravos cediam uma parcela de terra e tempo (domingos e feriados) aos seus cativos para que eles produzissem alimentos (produção de subsistência) e criassem pequenos animais. 
Durante boa parte do Ciclo do Café, a mão de obra utilizada nas lavouras e no transporte foi a dos escravos. Com a proibição do tráfico negreiro para o Brasil em 1850 e a consequente abolição da escravatura no país em 1888, os fazendeiros precisaram encontrar outro tipo de mão de obra.
Em 1850, o café era o nosso primeiro produto de exportação. Os fazendeiros enriqueciam e abriam novas fazendas, compravam cada vez mais escravos para o trabalho na terra. Estimulava-se a vinda de todas as raças para o Brasil. O café normalmente, levava 4 anos para a primeira colheita.
As primeiras tentativas para trazer imigrantes para as fazendas de café foram iniciativas de um importante cafeicultor e político, Nicolau de Campos Vergueiro. Para suas fazendas no Oeste Paulista contratou alemães e suíços. Em pouco tempo, a grande demanda por escravos acabou os transformando em uma mercadoria de alto valor que encurtava o lucro dos cafeicultores. Dessa forma, o emprego da mão de obra imigrante europeia se transformou na alternativa mais barata e viável, aqueles que não eram proprietários eram admitidos nas fazendas como agregados, tinham acesso a terras marginais, onde podiam plantar para sua subsistência essa era a vida dos escravos nas plantações de café, além de serem submetidos a péssimas condições de trabalho e por muitas vezes não tinham sequer o que comer.

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