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Evolução Histórica Do Direito Comercial - COMÉRCIO

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Evolução Histórica Do Direito Comercial
ETIMOLOGIA: Qual a origem da palavra “comércio”?
- A origem deriva do latim commutatio mercium, que significa troca de mercadorias por mercadorias.
- Agora, a atividade comercial é apenas a troca pela troca? Ou seja, a mera troca de mercadorias é concebida como comércio?
A resposta para a pergunta anterior é NÃO. pois, embora a origem da palavra tenha este sentido, a atividade comercial desenvolveu-se de modo que será caracterizada se, pelo menos, estas três características estiverem presentes:
- Intermediação (interposição entre produtores e consumidores);
- Habitualidade (prática reiterada da atividade, “viver disto”);
- Lucro.
ANTIGUIDADE: 
 - O que mais podemos acrescentar em relação ao que conversamos?
 - Código de Manu (Índia); 
- Código de Hamurabi (Babilônia); 
- Lei das XII Tábuas (Império Romano);
- Inclusive, quanto ao Direito Romano, além da Lei das XII Tábuas, podemos acrescentar a lex poetelia papiria que desempenhou o seguinte papel:
IDADE MÉDIA:- O que mais podemos acrescentar em relação ao que conversamos?
 - Além da valiosíssima contribuição da legislação napoleônica, o Direito Romano, paralelamente, contribuiu para a disciplina criando já à época a disciplina da falência.
FALÊNCIA SURGE COMO
UM PROCEDIMENTO ESPECÍFICO PARA AS ATIVIDADES COMERCIARI.
DE MODO QUE, DIFERENCIA-SE DO INSTITUTO DA INSOLVÊNCIA QUE JÁ HAVIA NA ITÁLIA.
 
HISTÓRIA BRASILEIRA:
- 1832 - Código Comercial baseado nos atos de comércio, inspirado na legislação napoleônica; 
- 1890 - Decreto 917 – Legislação Falimentar autônoma, onde a falência era caracterizada pela impontualidade no pagamento de obrigações líquidas e certas (período do “encilhamento”);
 - 2002 – Código Civil – Teoria da Empresa
TEORIA DA EMPRESA
(FASE SUBJETIVISTA MODERNA DA HISTÓRIA DO DIREITO COMERCIAL/EMPRESARIAL)
Marcos da Teoria da Empresa
- Como o comerciante passa a ser visto? Apenas como quem desenvolve atos de comércio com habitualidade e visando o lucro? 
- NÃO, é com o surgimento da Teoria da Empresa que existe uma migração do conceito de “comerciante” para o conceito de “empresário”, de “empresa”, e de Direito Empresarial como disciplina autônoma.
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
- E o que esta migração significa? 
- Significa que o empresário deixou de ser visto apenas como um explorador comercial em busca do lucro, e passou a ser agente social, responsável pelo bem-estar da população e colaborando com o Estado na busca da justiça social e do desenvolvimento do país
“pode-se conceituar o direito empresarial, sucintamente, como o conjunto específico de normas (regras e princípios) que disciplinam a atividade econômica organizada para produção ou circulação e bens ou serviços (empresa) e aqueles que a exercem profissionalmente (empresários).”
Ramos, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial: volume único. P. 48
FONTES DO DIREITO E DO DIREITO EMPRESARIAL
Fontes do Direito:
- Antes, o que são fontes do Direito? “Fonte jurídica” seria a origem primária do direito. Trata-se da fonte real ou material do direito, ou seja, dos fatores reais que condicionaram o aparecimento da norma jurídica.
 Recomendação de leitura: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verb ete/157/edicao-1/fontes-do-direito
- As fontes formais podem ser estatais e não estatais. As estatais subdividem-se em legislativas (leis, decretos, regulamentos etc.) e jurisprudenciais (sentenças, precedentes judiciais, súmulas etc.). A isso podemos acrescer as convenções internacionais. 
- As não estatais, por sua vez, abrangem o direito consuetudinário (costume jurídico), o direito científico (doutrina) e as convenções em geral ou negócios jurídicos.

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