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TCC II - EPS_Rev23 - Alex (Artigo)

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Estudo de Caso entre o Sistema Construtivo de Alvenaria Convencional com o Sistema Construtivo de Poliestireno Expandido (EPS)
Alexandre Leonel Ribeiro¹
Cleiton Luiz da silva Pereira¹
Otávio Augusto Deslandes Skora¹
Thiago Aguiar salmoira¹
Vanderlei de Almeida Cordeiro¹
 Marisa Isabel Weber Dobignies²
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo trazer a comparação dos sistemas construtivos da alvenaria convencional de blocos cerâmicos com o Poliestireno Expandido (EPS), traz um antecedente da alvenaria convencional contendo detalhadamente a história das construções, demonstrando também o método construtivo das construções de alvenaria convencional no Brasil e o método construtivo das construções com poliestireno expandido (EPS), para execução de análise e resultados foi visitado duas obras, uma obra referente a alvenaria convencional no dia 18/09/2021, e outra obra referente as construções de poliestireno expandido no dia 19/09/2021, ambas as obras tem suas próprias características sendo assim consegue-se comparar o método construtivo, de acordo com a visita pode-se analisar que a obra de poliestireno expandido em relação a alvenaria é mais organizada não contendo entulho ou outro material espalhado no pátio de obras, também foi identificado a praticidade de construção tendo uma redução muito superior no tempo de construção, para as construções de alvenaria deve-se utilizar pilares e vigas para resistir as cargas verticais e horizontais já as paredes de poliestireno expandido são estruturais não precisando de pilares ou vigas, isso é devido a malha de aço que auxilia no suporte das cargas, em relação ao preço das construções vemos que as construções de poliestireno expandido é mais barato de acordo com orçamentos e auxilio da tabela SINAPI, nesse caso identifica-se que as construções de poliestireno expandido é mais viável apesar de não ser muito conhecida no Brasil sendo uma inovação para a construção civil.
Palavras chave: Construção Convencional. Bloco Cerâmico. Poliestireno Expandido (EPS).
ABSTRACT
The present work aims to compare the constructive systems of conventional masonry with Ceramic Blocks with Expanded Polystyrene (EPS), it presents an antecedent of conventional masonry containing in detail the history of constructions, also demonstrating the constructive method of conventional masonry construction in Brazil and the constructive method of constructions with expanded polystyrene (EPS), two works were visited for analysis and results, one work referring to conventional masonry on 18/09/2021, and another work referring to expanded polystyrene constructions on the day 09/19/2021, both works have their own characteristics as well as the construction method can be compared, according to the visit, it can be analyzed that an expanded polystyrene work in relation to a masonry is more organized, not containing debris or other material scattered in the construction yard, the practicality of construction was also identified, having a much greater reduction in construction time, for masonry constructions, pillars and beams should be used to resist vertical and horizontal loads, as expanded polystyrene walls do not need columns or beams, this is due to their steel mesh that assists in supporting loads, in relation to the price of constructions, we see that expanded polystyrene constructions are cheaper according to the SINAPI table, in this case it should be identified that expanded polystyrene constructions are more viable despite not being well known in the Brazil being an innovation for civil construction.
Key Words: Conventional Construction. Ceramic Block. Expanded polystyrene. EPS
1. INTRODUÇÃO 
Propondo um conceito inovador, funcional, as construções em EPS vem ganhando espaço no mercado da engenharia, propondo o bem-estar dos usuários das edificações, colaborando com a preservação do meio ambiente, redução de entulhos das obras, trazendo produtos recicláveis e práticos para as futuras construções, onde nesse caso utiliza-se do poliestireno expandido (EPS) para as construções. 
Em meados 1500, com a chegada dos Portugueses com seus escravos, os mesmos estruturaram as construções com argilas para fabricação de tijolos cerâmicos, emoldurando os blocos e dando lhe formas para construções das edificações. Assim criando tijolos, telhas, entre outros itens. (SANTOS, 2012).
Visto a alta demanda dos insumos e a situação do planeta, surgiu uma preocupação ambiental frente aos recursos, tendo a necessidade da reciclagem ou até mesmo a busca por novos materiais e sistemas construtivos, mais eficientes, onde é desenvolvido com diferentes técnicas, tanto na produção como na execução das obras, (tijolos cerâmicos, blocos de concretos, EPS, etc.) (SANTOS, 2012) que vem sendo pesquisadas na engenharia e na química moderna.
No presente trabalho será mostrado conteúdos nas quais serão aplicados na utilização da alvenaria convencional e na construção com poliestireno expandido (EPS), para posteriormente ser comparado entre ambas, onde será apresentada suas resistências estruturais, seu peso, e o baixo custo de execução, beneficiando assim o empreendedor e facilitando a praticidade na construção civil (MEDEIROS, 2021).
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Construção em alvenaria convencional:
RETONDO (2021), fala que para a execução das paredes de maneira convencional com bloco cerâmicos, deve ser construído vigas baldrames e impermeabilizadas, para que na sequência receba as paredes de blocos cerâmicos, fazendo a primeira fiada e assim sucessivamente, sempre obedecendo o projeto para deixando as aberturas de portas e janelas com vergas e contra vergas. Para a amarração dos blocos cerâmicos é utilizada argamassa composta por: (cimento, areia e cal ou aditivo) para conectá-los e assim uni-los até que formem uma parede a fim de separar os ambientes da edificação e evitar que intempéries adentrem a construção. 
Para construção de pilares e demais vigas é inserido barras de aço e posteriormente a caixaria, onde irá receber o concreto e a mesma tem a função de segurar o material e ao mesmo tempo, moldar de acordo com as especificações de projeto, RETONDO (2021). A FIGURA 3, ilustra como foi feita uma parede de alvenaria convencional, veja: 
FIGURA 1 - ILUSTRAÇÃO PAREDE EXECUTADA EM ALVENARIA CONVENCIONAL COM BLOCO CERÂMICO
FONTE: RETONDO, 2021.
Ainda, RETONDO (2021) reforça e orienta que, as paredes construídas devem seguir rigorosamente os projetos fornecidos, as paredes também devem estar: alinhadas, no prumo, no esquadro, para evitar problemas futuros e até mesmo a sua queda. 
Tendo em vista que os resíduos sólidos da construção civil têm uma parcela significativa comparado a outros resíduos, podendo chegar a 50% dos resíduos produzidos no Brasil, estes devem ser separados em baias, caçambas, ou em um recipiente para que os seus geradores possam providenciar o correto descarte e conceder a destinação correta, com o fim de minimizar os impactos ambientais (CONAMA 307/2002).
De acordo com o CONAMA 307/20002, são classificados das seguintes maneiras:
I - Classe A- são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: 
a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; 
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: materiais cerâmicos (tijolos, azulejos, blocos, telhas, placas de revestimento, etc), argamassa e concreto. 
c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios, etc.) produzidos nos canteiros de obras.
II- Classe B- são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e outros; 
III- Classe C- são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso; 
IV- Classe D- são os resíduos perigosos oriundosdo processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.
A separação dos resíduos sólidos da construção civil, divididos em baias e devidamente identificados com placas e indicativos. Iniciando da esquerda para a direita, a primeira baia é destinada para embalagens contaminadas, a seguinte é para sucatas em geral, a terceira é para plásticos, a próxima é utilizada para descarte de papel papelão, e a última de madeira (GUSMÃO, 2008).
A quantidade e tipo de baias para resíduos podem variar de acordo com o tipo de construção ou reforma que será feito (GUSMÃO, 2008)
Após a correta separação dos resíduos, comunicado e chamado a empresa responsável por fazer o transporte e descarte correto dos mesmos, assim levando para local apropriado ou até mesmo locais de reciclagem dos materiais (GUSMÃO, 2008)
As vantagens do uso de blocos cerâmicos para construção convencional na construção civil são: flexibilidade e praticidade; alta resistência mecânica; baixa absorção de água; prevenção contra mofo e umidade; fácil limpeza e conservação; durabilidade; leveza e agilidade na aplicação; economia com mão de obra; e sustentabilidade (GUSMÃO, 2008)
1.1 POLIESTIRENO EXPANDIDO (EPS)
O produto denominado EPS que em inglês é Expanded Polystyrene, é registrado e normatizado junto a ABNT NBR 11752/2016. Os responsáveis pela descoberta deste produto, foram o Sr. Fritz Stastny juntamente com o Karl Buchholz, no laboratório da Basf no continente Europeu, Alemanha em 1949 (FRITZ, 2021).
No Brasil o EPS é habitualmente conhecido pelo nome Isopor, que por sua vez é uma marca registrada da Empresa Knauf Isopor (MARTINS, 2016).
De acordo com a ABNT NBR 11752/2016, o EPS é composto de “material plástico celular rígido, originalmente de cor branca, fabricado pela expansão de pérolas pré-expandidas de poliestireno, moldadas em sua forma definitiva ou cortadas, produzida por um processo contínuo ou descontínuo.
Sua composição é feita de 98% de ar e apenas 2% de matéria prima à base de petróleo (MARTINS, 2016).
1.1.1 CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO
De acordo com FRITZ, (2021), as seguintes características do produto foram definidas, tais como: 
· O produto pode ser 100% reaproveitado, reciclável, podendo voltar a sua condição de matéria prima; 
· Inerte, Inodoro, atóxico; 
· Não utiliza CFC e nem HFC no seu processo de fabricação, contudo acaba não causando danos à camada de ozônio, e;
· Fungos e bactérias não se proliferam, etc.
A produção e processo de fabricação do EPS se da da seguinte forma, é coletado o petróleo e levado para a fabricação, onde é passado por processos químicos para a pré-expansão, com a intensão de reduzir a densidade da matéria prima e promover a expansão das pérolas de EPS, de onde produzem a partir de polímeros derivados do petróleo. Este processo libera o gás pentano, responsável pelo aumento do tamanho podendo chegar a 50 vezes maior que seu tamanho. Após o processo o material repousa por um tempo aproximado de 6 horas antes de ser levado para ser moldado. O material é composto de 98% de ar e apenas 2% de plástico, e de onde vem o nome poliestireno expandido (FRITZ, 2021). 
O fluxograma da fabricação do EPS, é designado para primeiramente para a pré-expansão, que na sequência é encaminhado para os silos de maturação, e por fim colocar a forma do material na qual o cliente precisa, ou que a empresa fabricante trabalha, seja ela em forma de blocos, cortados, ou peças pré-moldadas (FRITZ, 2021).
MARTINS (2016), fabricante do EPS Isopor, fabricam o EPS, variando de acordo com as especificações de projeto, onde pode ter as seguintes especificações: maior densidade aparente mínima nominal, resistência, flexão e cisalhamento.
A NBR 11752/2016 normatiza as propriedades e tipos de EPS, através de ensaios, onde mostra: a densidade aparente do produto, sua condutividade, tensão que suportam por compressão, resistência a flexão e ao cisalhamento (MARTINS, 2016).
1.2 Construção de residência com parede de EPS
De acordo com a empresa Cimentos Itambé, entrevistada por SANTOS (2015), as construções com EPS foram iniciadas em meados de 1985, nos Estados Unidos. A construção onde leva painéis de EPS na parte central da parede, envolto com malha de aço galvanizada, e concreto projetado. Sua capacidade de resistência pode atingir até 40 toneladas por metro linear, desde que executado conforme especificações de projeto.
As especificações do macro painel, de acordo com MEDEIROS (2021) da empresa Macroterm, como tamanhos, e peso do produto, podem variar de acordo com cada projeto elaborado por um profissional. 
	Tamanhos Padrões
	
	Peso
	Altura
	2800 mm
	
	Peso unitário painel sem emboço
	17,0 Kg
	Espessura
	90 mm
	
	Peso m² painel sem emboço
	3,37 Kg
	Largura
	1800 mm
	
	Peso unitário painel com emboço
	608,32 Kg
	
	
	
	Peso m² painel com emboço
	120,7 Kg
Segundo MEDEIROS (2021) o macro painel utilizado para construções das paredes de vedação ou estrutural, são painéis monolíticos estruturais, composto de poliestireno expandido (EPS), onde será sobreposto por malha de aço galvanizada soldada, com bitolas variando de 2,1mm a 5,0mm e malha de 5cm x 5cm, e revestida por argamassa de 25Mpa, com recomendação de utilização de aditivo adesivo para melhor aderência ao produto.
Após ter envolto a malha de aço em torno do EPS, se inicia a instalação do mesmo, encaixando este nas esperas de aço instaladas nas fundações, que podem variar, podendo ser sobre fundações rasas, como: radier ou fundações e vigas baldrames, variando de acordo com o tipo de solo do terreno, nas quais suportam a carga exercida pelas paredes, informa MEDEIROS (2021). Para garantir o alinhamento e o prumo perfeito das paredes, utiliza-se réguas fixadas nas placas de EPS com a malha de aço, FIGURA 5:
FIGURA 2 - LOCAÇÃO E POSICIONAMENTO PAINEL EM EPS
FONTE: MEDEIROS, 2021
Após realizadas as modificações internas, as paredes devem ser alinhadas e prumadas, para a sua correta instalação, informa MEDEIROS (2021), podem ser utilizadas escoras de madeiras na diagonal e na perpendicular (com medidas variáveis, porém a mais usual é a de 6cm x 12cm x 2,00m, dependendo da altura do pé direito e da largura da parede), assim fixando bem as paredes.
A passagem das tubulações e demais instalações necessárias como a hidráulica e elétrica através de um soprador térmico, onde é feita uma linha de lápis ou qualquer material não inflamável para demarcação do local, e é aberto pequenos vãos (caminhos) para a passagem das instalações necessárias, evitando o desperdício de materiais e pensando na organização e limpeza do canteiro. A modalidade é considerada de fácil manuseio e aplicação (MEDEIROS, 2021).
A aplicação da argamassa e modelação são separadas em duas fases, onde a primeira é para o preenchimento dos espaços entre o EPS e a malha de aço, que também englobam as tubulações existentes. Posteriormente vem a segunda etapa que é para corrigir as imperfeiçoes e rebocar, utilizando a régua de alumínio e dando o acabamento nas paredes (MEDEIROS, 2021).
Por fim, as etapas para construção são: a construção da base onde será a obra, instalação das placas de EPS com a malha de aço, passagem das tubulações de hidráulica e elétrica, posteriormente o jateamento da argamassa, rebocar, e por fim pintar as paredes ou se preferir colocar algum revestimento (MEDEIROS, 2021). 
No que tange a vantagem e desvantagem deste produto para a construção de residências utilizando o ESP, é relacionado as seguintes, menciona PEREIRA (2015):
1. 
2. 
2.1. 
2.2. 
2.3. 
2.4. VANTAGEM:
1. 
2. 
2.1. 
2.2. 
2.3. 
2.4. 
- Considerado um material seguro;
- Proporciona isolamento térmico;
- Versátil, se adapta a qualquer material (ferro, madeira, alumínio, etc.);
- Econômico, podendo economizar uma parcela significativa, podendo chegar a 50% do valor comparado a uma construção convencional, e;
- Material ecológico, podendo ser reciclado.
2.5. DESVANTAGEM: 
-O material deve ser adquirido de empresas sérias, de boa procedência, que forneçam seus relatórios de fabricação, a fim de garantir as qualidades do material;
- Necessita de mão de obra especializada para as construções;
- Os painéis de EPS em contato com temperaturas a 80°C, podem se degradar e prejudicar a estrutura da edificação, e;
- É crucial realizar as instalações de elétrica e hidráulica corretamente, para que não entrem em contato com o EPS e aconteçam adversidades, e ocasionando problemas estruturais.
	
De acordo com estudos realizados por SILVA (2009) da Universidade São Francisco, foram acompanhadas a execução de duas residências, sendo uma no modo convencional de alvenaria (Obra 01) e outra no sistema monolítico, EPS (Obra 02). O estudo apresentou os seguintes resultados, conforme TABELA 02:
TABELA 1 - COMPARATIVO DE PRAZOS DE EXECUÇÃO DE CONSTRUÇÕES
	OBRA 01 - 327,20m²
	 
	ALVENARIA
	REBOCO
	TOTAL
	SISTEMA ECOGRID
	25 DIAS
	50 DIAS
	75 DIAS 
	SISTEMA CONVENCIONAL
	41 DIAS 
	94 DIAS 
	135 DIAS 
	CONVENCIONAL / ECOGRID
	61%
	53,19%
	57,10%
	OBRA 02 - 477,00m²
	 
	ALVENARIA
	REBOCO
	TOTAL
	SISTEMA ECOGRID
	37 DIAS
	73 DIAS
	110 DIAS 
	SISTEMA CONVENCIONAL
	60 DIAS 
	136 DIAS 
	196 DIAS 
	CONVENCIONAL / ECOGRID
	61,70%
	53,19%
	56,12%
FONTE: SILVA, 2009.
Conforme visto o comparativo acima na TABELA 02, com os dados obtidos verificaram-se que o prazo de execução tanto da alvenaria quanto para o acabamento das paredes (revestimento reboco), o sistema com macro painel é mais ágil, podendo chegar até 57% mais rápido quando se comparado as duas modalidades (SILVA, 2009).
É recomendado que o fornecimento dos produtos de EPS seja de boa qualidade, onde sejam apresentados seus laudos de fabricação, autorização de órgão competentes dos respectivos materiais, e a construção das edificações de EPS seja feita por profissionais treinados e habilitados, com capacidade técnica para execução do mesmo, assim garantido a qualidade do serviço e evitando erros na execução, orienta e recomenda Engenheiro Civil MEDEIROS (2021). empresa Macroterm (2021).
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
O presente trabalho foi realizado através de pesquisas em artigos científicos, relatórios obtidos em laboratório, visitas em empresas parceiras, visitas em obras em construção para obtenção de dados e informações que pudessem complementar o trabalho. Os dados obtidos deram base para que fosse possível realizar análises perante as informações e demonstrar os métodos construtivos e suas características, da alvenaria convencional e das construções em EPS.
Ao introduzir na pesquisa, foi necessário entender a origem das técnicas construtivas, seu histórico e procedência, para que o trabalho pudesse caminhar para a elaboração e demonstração da construção.
3.1 CONSTRUÇÃO DE ALVENARIA CONVENCIONAL COM BLOCOS CERÂMICOS:
 
Para a elaboração deste trabalho foi realizada pelos autores deste trabalho a visita técnica no dia 18 de setembro de 2.021, no período da manhã, das 09:00 horas até as 12:00 horas, em uma obra localizada na Rua Arthur Manoel Iwersem, 2389, Boqueirão, Curitiba, Paraná, Brasil, de propriedade particular.
A edificação estudada apresenta dois pavimentos, sendo o pavimento térreo com uma sala, cozinha, lavabo, e primeiro pavimento com três quartos, e um banheiro compartilhado. A área de construção deste empreendimento é de 134,52m²
Para a construção da edificação foi limpo o terreno, retirando a camada vegetal existente, retirados os entulhos e demais materiais que poderiam atrapalhar a construção, entre outros empecilhos. A remoção foi feita com equipamento mecânico (retroescavadeira). 
Obedecendo as normativas da NBR 6122/2019, foi definida a fundação de acordo com a necessidade da obra, elaborado os projetos e executando de acordo, para que suporte as cargas das estruturas da edificação. A fundação definida para esta obra foi estaca moldada in-loco contendo 1,00 metro de profundidade e diâmetro de 0,30m. Após a realização da fundação foi feita a escavação manual para os blocos e posteriormente a concretagem com as armaduras, obedecendo os projetos.
Após executada a fundação, foi feita a estrutura de concreto armado como: vigas baldrame sobre as fundações, colocado uma camada de impermeabilizante de manta asfáltica (NBR 9574/2008), bloqueando a passagem de umidade que, evita a proliferação de: mofo, bolor e o desagregamento das paredes, provocando danos estéticos e estruturais. Também foram executados: os pilares, que recebe as cargas provenientes da construção. Para o fechamento das laterais (externas) e internas dos cômodos, foram usados blocos cerâmicos (NBR 6118, 2014).
A ligação dos blocos cerâmicos foi através da argamassa de assentamento, onde fez a ligação entre os blocos para vedação. A composição da argamassa feito é: cimento, cal, areia e água (traço 1:2:8 – cimento; cal; areia;). Os blocos cerâmicos utilizados para o fechamento foram definidos em projeto, tendo suas dimensões de 09cm x 19cm x 19cm (largura, altura, comprimento).
Paredes executadas, o passo seguinte foi a abertura dos vãos para a passagem do sistema elétrico, hidráulico, climatização, e demais sistemas. Para a abertura dos vãos foi necessário utilizar um ponteiro de aço com um martelo ou marreta; batendo cuidadosamente no local demarcado para a passagem dos materiais e abrindo o vão com apenas as medidas necessárias, assim evitando trabalhos desnecessários.
Seguindo as orientações da NBR 13529/2013, foram realizados: o chapisco para proporcionar maior aderência entre alvenaria e o revestimento, o emboço para regularização da superfície do chapisco, e por fim o reboco para dar acabamento. A espessura utilizada é de 2cm.
A cada procedimento realizado é gerado resíduos sólidos da construção, nas quais os mesmos devem ser destinados separadamente e descartados no seu devido lugar, assim gerando um custo de mão de obra para a limpeza do canteiro, custo para transportes e descartes dos materiais, além do desperdício do material.
Os materiais para a construção com: blocos cerâmicos, aço, areia, pedras, madeiras, etc. ocupam um espaço significativo em seu armazenamento, e muitas das vezes podem atrapalhar no decorrer da obra ou se guardado em locais inapropriados ou de maneira errônea. 
Para verificar quanto ao custo para execução da alvenaria convencional, foi elaborado feito um orçamento (SINAPI, 2021) resumido para a construção de uma parede de 3,22m², medindo 1,40 m por 2,30 de alvenaria convencional, conforme mostra a seguir na TABELA 3:
 
TABELA 2 – CUSTO PARA CONSTRUÇÃO CONVENCIONAL DE PAREDE COM BLOCO CERÂMICO
	Parede de convencional - bloco cerâmico
	Infraestrutura 
	 R$ 2.202,33 
	Supraestrutura 
	 R$ 3.376,03 
	Infraestrutura + Supraestrutura 
	 R$ 5.578,36 
FONTE: OS AUTORES, 2021
Alvenaria convencional é composta da viga baldrame medindo 0,15 largura x 0,15 altura x 1,40 comprimento, pilares nas laterais de dimensões 0,19cm x 0,19cm x 2,50m (C x L x A), e o fechamento em bloco cerâmico de dimensões 19 x 19 x 19 cm. 
3.2 CONSTRUÇÃO COM POLIESTIRENO EXPANDIDO (EPS) REVESTIDO DE ARGAMASSA:
A edificação é composta por: dois pavimentos, sendo o pavimento térreo com sala de estar e cozinha integrada, no primeiro andar, serão dois quartos, e um banheiro. A área de construção deste empreendimento é de 125,67m²
Para a construção da edificação foi feito apenas um pequeno nivelamento do terreno, movimentando a terra existente e deixando no nível para que pudesse construir o empreendimento. A terraplanagem foi feita através de uma mini escavadeira, auxiliando para a correta e ágil execução.
Este modelo de construção é construído em uma base de fundação denominada de Radier fundação superficial com concreto armado ou protendido que recebe todas as cargas através da edificação de forma uniforme no solo, com espessura de 16 cm. Este método constitui de uma laje espessa de concreto armado onde ocupa toda a área de intervenção da construção, obedecendo os projetos e cálculos feitos pelo projetista. A execução se dá pela escavaçãoaté a cota exata do Radier. Na sequência foi colocado uma lona plástica preta 200 micras para impermeabilização e na sequência o lastro de brita nº 1, com espessura variando de 5cm a 10 cm, para proteger a amadura de matérias orgânicas, e/ou umidade do solo. Sobre esta camada tem a armadura do radier de aço CA-60. As tubulações de hidráulica, elétrica, e outras devem ser posicionadas antes da concretagem do Radier. Nas laterais é feito formas de madeira para o fechamento da área concretada, obedecendo o projeto.
Os arranques de ancoragem, que tem formato em “I” de aço, com espessura de 5/16” (8mm) e altura de 50 cm, onde tem a função de alinhamento e ancoragem dos painéis modulares que serão instalados na sequência, utilizada na obra.
A fixação dos arranques de ancoragem foram instalados e fixadas em intervalos de 30 cm a 60 cm, na hora da concretagem do piso/viga baldrame
Para a instalação dos painéis modulares foram posicionados entre os arranques da fundação e inseridos no sentido vertical, encaixando entre as malhas e o EPS, e com o auxílio de uma turquesa manualmente foi feito o amarre da tela junto com a ferragem com um arame cozido n° 18, repetindo o procedimento em ambos os lados do Macro painel. 
Para unir duas placas ou mais do painel EPS, foi necessário fazer a amarração das telas e transpassar um grampo, unindo-as para que se tornem monolíticos. Estes grampos são colocados nas emendas de malhas em todas as telas de reforço, assim respeitando o espaçamento de no máximo 30 centímetros. 
Após instalados os painéis é verificado junto ao projeto onde constam as aberturas, como: janelas, portas e equivalentes. O responsável pela montagem dos painéis com auxílio de uma trena vai até a parede correspondente e demarcam com pincel, tinta, ou canetão onde será o recorte. Feito isto, basta recortar a malha que antecede o painel de EPS com uma tesoura que corte vergalhão em ambos os lados, e na sequência com uma serra ou serrote cortar a placa de EPS no local demarcado. 
Os cantos das aberturas nas paredes internamente e externas deverão receber telas de reforço, fixadas com grampos de amarração, unindo as telas. 
Antes de começar o jateamento da argamassa para concretagem, é feita a passagem das tubulações de: elétrica e hidráulica da construção, com o auxílio de um soprador térmico de ar quente, são feitos vincos de passagem para as tubulações, conforme projeto. O ar do equipamento térmico faz com que o EPS retraia formando uma cavidade e assim consiga passar as tubulações. 
Após a realização da montagem, recortes, instalações das telas de reforços necessárias e passagem das tubulações das instalações, é feita a conferência da prumada dos painéis instalados, utilizando uma régua, e fixando as placas com madeiras (medidas variáveis, porém a mais usual é a de 6cm x 12cm x 2,00m, dependendo da altura do pé direito e da largura da parede) e com ajuda de arame recozido para amarrá-las para que não se movam durante a etapa de chapisco, emboço e reboco. 
As paredes devem ficar inteiramente retas, não podendo ter inclinações. Caso a parede venha a ficar fora do prumo o gasto com argamassa pode encarecer para a correção do alinhamento da parede. Na FIGURA 20 é possível instalado a madeira de alinhamento dos painéis e prumo: 
Foi finalizada as paredes estruturais com argamassa de traço 1:3 (cimento CP II Z – 32, areia natural), e água 40 litros por saco de cimento de 50 Kg, obtendo uma resistência de fck = 25MPa, para a realização do: chapisco, emboço, com acréscimo de aditivo (FIGURA 20). Esta aplicação nas placas de EPS com a malha de aço é feita manualmente ou com auxílio da pistola projetora de argamassa, onde neste caso foi utilizado a pistola projetora, pois necessita de menos mão de obra e assim sendo mais rápido para aplicação. 
O chapisco é aplicado uniformemente recobrindo a malha em contato com a placa de EPS, tendo espessura de 3cm. Os dois lados de cada placa foram jateados argamassa simultaneamente. Passado o tempo de cura de 48 horas, foi aplicado o emboço com espessura de 2,5cm, e feito o sarrafeamento para reboco. Durante o tempo de cura do chapisco, emboço e reboco, as paredes devem ser molhadas algumas vezes ao dia, durante o prazo de três dias evitando que perca sua umidade, onde reações químicas acontecem entre água e cimento e consiga alcançar a resistência e firmeza, e evite aparecimento de rachaduras e falhas.
Na construção a utilização de fibra de polipropileno e aditivo retardante, foram utilizados para evitar o aparecimento de fissuras.
Passado o tempo de cura do emboço de três dias ou mais, já se pode receber o acabamento final de acordo com a escolha do cliente. Nesta obra como ainda não foi concluída, a parte de finalização não foi feita.
A cobertura poderá ser instalada após o processo de cura do concreto projetado nas paredes, na qual terá a função estrutural e receberá as cargas provenientes da construção. Diferente da construção convencional onde se tem os pilares como estrutura, as paredes de EPS com aço e a argamassa, fazem este papel. 
As instalações das esquadrias, quanto a passagem da fiação dentro dos conduítes, colocação dos acabamentos, podem ser instalados após a conclusão da obra, quando estiver com as paredes totalmente concluídas, concretadas e cobertura colocada.
Para complementação das análises estruturais e suas resistências, em parceria com a empresa Macroterm Industria de EPS, orientado e fiscalizado pelo Engenheiro Civil Mauro T. de F. Bianco, CREA-PR 6979/D, foram realizada os testes em laboratório para que se pudesse obter os resultados quanto a resistência a compressão, resistência a exposição a altas temperaturas, desempenho estrutural e durabilidade das paredes, conforme laudos a seguir:
Com a parede de EPS foi realizado um orçamento (SINAPI, 2021) com os custos para a construção da parede, de materiais e mão de obras necessários para a construção da mesma, ver TABELA 04:
TABELA 3 – CUSTOS PARA CONSTRUÇÃO DE PAREDES DE EPS, SINAPI, PR, OUTUBRO/2021.
	Parede de poliestireno expandido (EPS)
	Infraestrutura 
	 R$ 424,52 
	Supraestrutura 
	 R$ 2.514,60 
	Infraestrutura + Supraestrutura 
	 R$ 2.939,12 
FONTE: OS AUTORES, 2021.
O relatório denominado REL DVPE 6164/2016, em anexo, demonstra os resultados obtidos referente ao desempenho estrutural e durabilidade do sistema EPS. Com um painel estrutural medindo 2,65m x 2,40m constituído por núcleo em EPS com 100mm de espessura, reforçado com malha de aço de diâmetro 4,2mm e dimensões de 150x 150 mm, e revestida com argamassa, se deu o prosseguimento aos ensaios laboratoriais.
Foram realizados os ensaios de resistência a compressão centrada, através de um macaco hidráulico prensando a parede de EPS e feito a leitura e avaliação quanto a sua resistência, através das rupturas que tiveram. 
Este relatório abrange também o ensaio de verificação da interação entre as paredes e portas submetidos ao ensaio de corpo mole através de impactos no centro geométrico, conforme NBR 15575/2013, e diretrizes da NBR 15930-2. A ponte rolante com um saco de 30kg com areia é movido a altura de 80 cm a partir do centro da porta e solto para verificar o impacto e o que causa quando em contato os materiais.
A verificação de resistência a impacto de corpo duro é similar ao sistema anterior de corpo mole, porém este é utilizado de uma esfera de aço com 1,5Kg, erguida e solta em pontos distintos da parede em EPS, repetindo 10 vezes o processo. 
Relatório denominado Anexo A nº 1 085 748-203, em anexo, emitido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas, a pedido da Macroterm Industria de EPS, apresenta o ensaio de verificação do comportamento da parede exposta a ação de calor e choque térmico é feito através da exposição de uma face de um corpo prova a dez ciclos sucessivos de calor, proveniente de fonte radiante e resfriamento por meio de jatos de água. A temperatura pode chegar a 80°C, por tempo de 1 hora.
Os relatórios mencionados anteriormente com seus resultados dos ensaios, se encontram no laudo e podem ser lidos eestudados na integra no final deste documento.
4. RESULTADOS
Com a realização das visitas nas obras pode ser constatado que ambas têm suas formas individuais de construção, porém com as mesmas funcionalidades para fins de residências dando conforto para seus usuários.
1.3 VISITA A OBRAS EM EXECUÇÃO COM ALVENARIA CONVENCIONAL E OUTRA COM SISTEMA CONSTRUTIVO DE PAREDE COM POLIESTIRENOS (EPS)
Foi realizada pelos autores deste trabalho a visita técnica na obras de Alvenaria convencional no dia 18 de setembro de 2021, no período da manhã, das 09:00 horas até as 12:00 horas, em uma obra localizada na Rua Arthur Manoel Iwersem, 2389, Boqueirão, Curitiba, Paraná, Brasil, de propriedade particular. 
A visita técnica da obra em EPS, realizada no dia 19 de setembro de 2021, pelos autores deste trabalho, no período da tarde, das 14:00 horas até as 16:00 horas, foi orientada e apresentada pelo responsável da obra, localizada no Bairro Jardim Orestes Thá, Quatro Barras, Paraná.
1.4 APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS: ENSAIOS DE RESISTÊNCIAS A COMPRESSÃO, RESISTÊNCIA AO FOGO TESTES REALIZADOS EM LABORATÓRIO DE PAREDES COM POLIESTIRENO EXPANDIDO (EPS;
4.2.1. Relatório do ensaio de compressão centrada Institutos Lactec
Em Macropainel de concreto aramado, foi realizado pelo laboratório INSTITUTOS LACTEC um trabalho de ensaio a resistência a compressão em 3 protótipos Macropainéis de concreto armado com dimensões: 100 x 1200 x 2400 mm, no ensaio foi definido que a carga horizontal submetida a compressão centrada para os corpos de prova. 
 CP-1 resistiu a 22100,0kgf sem deformações ou tricas visíveis aos 22600,0kgf surgiram as primeiras trincas na base inferior do painel, 26100,0kgf as trincas aumentaram e 27900,0kgf rompimento.
 CP-2 resistiu a 16100,0kgf sem deformações ou tricas visíveis aos 17100,0kgf surgiram as primeiras trincas na base inferior do painel, 27100,0kgf as trincas aumentaram e 27300,0kgf rompimento. 
 CP-3 resistiu a 15100,0kgf sem deformações ou tricas visíveis aos 15100,0kgf surgiram as primeiras trincas na base inferior do painel, 16100,0kgf as trincas aumentaram e 27300,0kgf rompimento. 
4.2.2. Resultado de ensaio de ações transmitidas por portas – resistência a corpo mole, Institutos Lactec
 
São as ações transmitidas pelo impacto de portas tanto no fechamento das portas quanto na abertura para mostra 1.816.16, sendo utilizado um saco de 30 kgf de areia para um deslocamento de até 800mm conforme a metodologia da norma NBR 15575/2013 e segundo diretriz da NBR 15930-2
 No impacto de fechamento o corpo de prova apresentou microfissuras que segundo a NBR 15755 (ABNT 2013) apresentou resultado satisfatório obedecendo os requisitos munimos, no impacto a abertura não ouve ocorrência obedecendo com excelência os requisitos mínimos da NBR 15755 (ABNT 2013).
4.2.3. Resultado de ensaio de cargas provenientes de peças suspensas, Institutos Lactec
Consiste na aplicação de cargas por meio de mão-francesa na amostra 1.0815.16, apresentando resultados obtidos em relação as cargas utilizadas, os resultados obtidos para a mão-francesa é com 20 kg de peso a mão-francesa teve um afastamento de 0,17mm em relação a parede conforme o aumento do peso a distância aumenta, com 80kg o afastamento total é de 2,2mm em relação a parede, mantendo o peso de 80kg por 24horas esse afastamento aumentou para 10,80mm, aumentando as cargas a mão francesa permaneceu estável até seu rompimento com 170kg, conforme a NBR 15575 (ABNT, 2013) a peça suspensa não pode apresentar deformação instantânea referente a medida do pé direito de 2,6m dividido por 500, neste caso o ensaio teve resultado satisfatório.
4.2.4. Resultado de ensaio de resistência a impactos a corpo duro, Institutos Lactec
 Impacto submetido na face externa da amostra 1.0815.16, utilizando esferas de aço de 1kg e 0,5kg, é liberado de forma pendular sobre a amostra com altura de 0,75m e 2m gerando impacto sobre a mesma, os impactos são em 10 lugares diferente da amostra não contendo repiques, conforme os resultados obtiveram para a altura de 0,75m a menor profundidade da mossa de 0,23mm e maior de 0,61mm sem falhas ou rupturas da amostra, e para a altura de 2m não houve ocorrências de rupturas nem traspasse obedecendo assim os requisitos mínimos da NBR 15575 (ABNT, 2013).
4.2.5. Resultado de ensaio de resistência a impactos corpo mole, Institutos Lactec
Submete um saco de couro de 400N sobre a face externa da amostra 1.0815.16, o saco é posicionado para uma liberação pendular em relação a parede com altura de 0,3m a 2,4m, conforme resultados visuais para altura inicial de 0,3m até 0,6m não existem ocorrência, altura de 2,4m surgem as fissuras, conforme a NBR 15575 (ABNT, 2013) os resultados atendem ao limite de normativos.
4.2.6. Resultado de ensaio de resistência ao fogo, Institutos Lactec
Utiliza-se uma amostra de 2700x2600mm, composto por placas de EPS possuindo ranhuras de 10mm de profundidade nos dois lados, malhas de aço com bitolas de 4,2mm e dimensões de 1,5x1,5m, argamassa com traço unitário de 1:3, e cimento CP II Z-32, agua utilizada na mistura de 38 a 40 litros por saco de cimento 50kg, resina Acrylux HT 579, camada de reboco de 25mm de espessura, denominado pela MACROTERMI o corpo de prova foi submetido ao ensaio de resistência a fogo e corta fogo, no forno de ensaio (EQ 001) com temperatura inicial de (To): 25°C, conclui que o corpo de prova manteve estanque durante os 30 minutos e também permaneceu estável durante o mesmos 30minutos, demonstrando assim que o item apresenta resistência ao fogo e no grau corta-fogo conforme laudo técnico n° 1 085 748-203.
 
1.5 COMPAÇÃO DE CUSTOS DE UMA PAREDE COM ALVENARIA CONVENCIONAL E OUTRA PAREDE COM POLIESTIRENO EXPANDIDO (EPS)
Para comparação de custos foi criado dois orçamentos resumidos conforme a TABELA 3 e 4, esses orçamentos são baseados na tabela SINAPI, outubro/2021, contendo em cada um dos dois orçamentos a divisão de infraestrutura e supra estrutura.
 Parede de alvenaria contém uma metragem quadrada de 3,22m², medindo 1,40 m por 2,30 m de alvenaria convencional composta da viga baldrame medindo 0,15 largura x 0,15 altura x 1,40 comprimento, dois pilares em cada lateral de 0,19cm x 0,19cm x 2,50m (C x L x A), e o fechamento em bloco cerâmico de dimensões 19 x 19 x 19 cm, considerando a TABELA 3 temos o valor da infraestrutura de R$ 2.202,33 e supraestrutura de R$ 3.376,03
Parede de poliestireno expandido (EPS) contém mesma metragem quadrada das parede de alvenaria, contendo 1,4m por 2,3m, composta por painel de poliestireno expandido e malha com bitola de 4,2mm, considerando a TABELA 4 temos o valor da infraestrutura de R$ 424,52 e supraestrutura de R$2.514,60
Pode-se assim identificar que em decorrência dos resultados a parede de poliestireno expandido é R$ 3.063,76 mais barata que a parede de alvenaria convencional tendo uma diminuição de 52,69%, sendo mais viável em relação à economia e praticidade de construção.
5. DISCUSSÕES
Com base nas informações estudadas e coletadas, é possível observar que os métodos construtivos de alvenaria convencional com blocos cerâmicos e construções em Poliestireno Expandido, ambas têm sua funcionalidade e atende ao que é proposto.
O EPS está atualmente presente em diversos usos na construção civil: Moldes e formas; aplicação em concreto -para deixa-lo mais leve em estruturas que não exijam grandes esforços-; construção de painéis para concretagem, que trazem milhares de benefícios em relação ao sistema convencional de construção -como demonstrado durante toda a pesquisa do trabalho de conclusão de curso-, são exemplos de aplicações do método construtivo
O valor para construção entre ambas é relativamente expressivo, e construções com EPS podem chegar a uma economia de 50%, conforme pode ser observado no item 4.3.
O prazo para execução das modalidades, podemos verificar no item 2.3, tabela 02, que o ganho na execução e significativa, pois a execução comparadas chegam a um ganho de 50% de seu prazo, com diminuição de mão de obra e consequentemente a reduçãodos custos com profissionais para a construção.
Os testes realizados em laboratório comprovaram que as paredes em Poliestireno Expandido podem suportar cargas de até 14100 Kgf sem que apareçam deformações ou trincas. Laudos comprovatórios em anexos.
Quanto a organização e limpeza da obra é visível quando se inicia o processo de montagem e no decorrer da obra. Os materiais guardados corretamente não atrapalham a obra no decorrer, não produzem muitos resíduos se bem planejado, descarte corretamente.
6. CONCLUSÃO
Essa pesquisa demonstra os benefícios da implantação do EPS, trazendo laudos técnicos mostrando a resistência e funcionalidade, torna necessário as empresas se aprofundarem mais com o EPS, onde é pouco conhecido em nosso país, com o intuito de mostrar que muitas vezes o diferente pode ser bom e agradável, sendo assim trazendo os benefícios na construção civil.
Conclui-se que a utilização de Poliestireno Expandido (EPS) é eficaz para a construção de paredes revestidas de argamassa, pois atende em sua resistência, ao isolamento térmico, e conforto aos usuários, onde é recomendado a construção com a utilização do mesmo. 
7. REFERÊNCIAS 
	
	 MATERIAL
	Normas
	ABNT NBR 15270-1 – Componentes cerâmicos - Blocos e tijolos para alvenaria, 2017. Disponível: https://docero.com.br/doc/ex81xnv. Acesso em: 29 Outubro de 2021
	Normas
	ABNT NBR 11752 – Materiais celulares de poliestireno para isolamento térmico na construção civil e refrigeração industrial - Especificação, 2016. Disponível: https://www.normas.com.br/visualizar/abnt-nbr-nm/787/abnt-nbr11752-materiais-celulares-de-poliestireno-para-isolamento-termico-na-construcao-civil-e-refrigeracao-industrial-especificacao. Acesso em: 31 Maio de 2021
	Normas
	ABNT NBR 6122 – Projeto e execução de fundações, 2019. Disponível: https://docero.com.br/doc/8cx150n. Acesso em: 04 Outubro de 2021.
	Normas
	ABNT NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto - Procedimento, 2014. Disponível: https://www.galaxcms.com.br/up_arquivos/1149/NBR61182014-20190807180913.pdf. Acesso em: 07 Outubro de 2021.
	Normas
	ABNT NBR 13529 – Revestimento de paredes e tetos de argamassa inorgânica, 2013. Disponível: https://pt.scribd.com/document/413264700/nbr-13529-2013. Acesso em: 29 Setembro de 2021.
	E-book
	CAVALHEIRO, O. P. Alvenaria estrutural: tão antiga e tão atual. Universidade Federal de Santa Maria, 30 de agosto de 1999. Jornal da ANICER. Disponível em: https://anicerpro.com.br/wp-content/uploads/2018/04/AlvenariaEstrutural_T%C3%A3o-antiga-e-t%C3%A3o-atual_cavalheiro1.pdf. Acesso em: 24 Maio de 2021.
	E-book
	CONAMA, Resolução 307 – Resíduos da Construção Civil, 2002. Disponível: http://www.maceio.al.gov.br/wp-content/uploads/admin/documento/2014/10/Res%C3%ADduos-de-Constru%C3%A7%C3%A3o-Civil-Resolu%C3%A7%C3%A3o-N%C2%BA-307.pdf Acesso em: 31 Maio de 2021
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GUSMÃO, A. D. – Manual de Gestão de Resíduos Sólidos da Construção Civil. Camaragibe: CCS Gráfica Editora, 2008. Acesso em: 29 Setembro de 2021
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	LUEBLE, Ana R. C. P. – Construção de habitações com painéis de EPS e argamassa armada. I Conferência Latino-Americana de Construção Sustentável X Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, 2004. Acesso em 07 outubro de 2021.
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	LUZ, R. P. D., - Crônicas Macaenses, 2020. Disponível: https://cronicasmacaenses.com/2019/08/01/farol-e-forte-da-barra-em-salvador-bahia-e-seu-museu-maritimo/. Acesso em: 29 Setembro de 2021.
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	MARTINS, A., – KNAUF, Mundo do Isopor, 2016. Disponível: https://www.mundoisopor.com.br/curiosidades/do-que-e-feito-o-isopor. Acesso em: 26 Setembro de 2021
	E-book
	MEDEIROS, - Macroterm – Manual de Macropainel, 2021. Acesso em: 07 Outubro de 2021.
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	MOHAMAD, G. Construções em alvenaria estrutural. Materiais, projeto e desempenho. Página 22. Editora Blucher, 2017. Disponível em: https://issuu.com/editorablucher/docs/issuuok-peq/9 Acesso em: 24 Maio de 2021
	E-book
	MOHAMAD, G., MACHADO, D. W. N., JANTSCH, A. C. A., Alvenaria Estrutural: construindo o conhecimento. Página 12 a 21. Editora Blucher, 2017. Disponível: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/158955/pdf/0?code=2bARypfzmQbFSpBopjTiJ8RajsRtX5avgybCkD6QQuamhpTwtREWPZwE4RvazvFMs/C30QD44a4xyx603kTufg==. Acesso em: 31 Maio de 2021
	E-book
	PEREIRA, L. M. – Doce Obra, 2015. Acesso em: 06 Outubro de 2021
	E-book
	RAMALHO, M. A.; CORRÊA, M. R. S. Projetos de edifícios de alvenaria estrutural. São Paulo: Pini 2003. 
	E-book
	RETONDO, L. Construindo casas: Disponível: https://construindocasas.com.br/blog/construcao/paredes/. Acesso em: 31 Maio de 2021
	E-book
	SANTOS, A. – ITAMBÈ, Paredes de EPS, 2012. Disponível: https://www.cimentoitambe.com.br/massa-cinzenta/parede-de-eps-recoberta-por-concreto/. Acesso em: 31 Maio de 2021
	E-book
	SANTOS, Larrissa Acatauassu Nunes dos. A Arqueologia da Arquitetura e a produção de tijolo na Bahia do século XVI ao XIX. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012.
	E-book
	SILVA, F. B., – Paredes Estruturais com Painéis de EPS, 2009. Disponível: 
http://www.techne17.pini.com.br/engenharia-civil/151/artigo287692-2.aspx. Acesso em: 06 Setembro de 2021.
	E-book
	SINAPI - Tabela SINAPI (custos não desonerada), 2021. Disponível: 
file:///C:/Users/User/AppData/Local/Temp/Rar$DIa0.751/SINAPI_Custo_Ref_Composicoes_Sintetico_PR_202110_NaoDesonerado.pdf. Acesso em: 28 outubro de 2021
	E-book
	VILHENA, F., FÓRUM DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Alvenaria Convencional. Disponível em: http://forumdaconstrucao.com.br. Acesso em: 24 Março de 2021
1
Acadêmicos do curso Engenharia Civil – Facear – Faculdade Educacional Araucária
Professora Orientadora Marisa Isabel Weber – Facear – Faculdade Educacional Araucária
ISSN: 2316-2317		 Revista Eletrônica Multidisciplinar - FACEAR

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