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Currículo - Teoria - William Dornela

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1
Licensed to Adriana Evangelista Da Silva - adryana.evan@gmail.com - 013.161.792-30
2
CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Vem do latim curriculum e significa “corrida” ou “pista de corrida”.
As concepções de currículo estão associadas a determinado momento histórico a está 
ligada a questões como:
• Que ser humano se quer construir?
• Para que tipo de sociedade?
• Que conhecimento deve ser reconhecido, validado e selecionado para as escolas?
• Quem deve selecionar o conhecimento escola? 
O currículo é um documento de identidade. (Silva, 2009)
Etimologicamente: Vem do Latim “CURRICULUM” e significa “O ato de correr, percurso”.
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CURRÍCULO FORMAL OU PRESCRITO 
Estabelecido pelos Órgãos Oficiais e Sistemas de Ensino.
É aquele que existe em toda instituição de ensino, sendo o mesmo elaborado por órgãos 
políticos administrativos ou nos gabinetes das secretarias federais, estaduais e municipais, 
funcionando como referência básica a toda organização, prescrição ou orientação do 
currículo escolar garantido uma educação de qualidade a todos os cidadãos
É tudo aquilo que é imposto pelo sistema de ensino, como: 
• LDB;
• DCN;
• Proposta;
É o currículo em sua forma mais idealizada. 
Ele é “prescrito” porque é pensado fora das especificidades de uma sala de aula, quer 
dizer, vem antes do contato efetivo entre professores(as) e estudantes. 
Aparece, por exemplo, nas diversas formas de diretrizes curriculares (nacionais, estaduais, 
de educação especial etc.) e constitui-se de um conjunto de conhecimentos que a escola 
e o sistema de ensino julgam imprescindíveis para os(as) estudantes em determinada 
disciplina ou em determinado ano escolar. 
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CURRÍCULO REAL OU EM AÇÃO
É aquele que, de fato, acontece dentro da sala de aula.
Flexível e produzido na perspectiva da sala de aula, como por 
exemplo o PPP e os Planos de aula;
O que será realizado em sala, ou seja, é o planejamento de 
aula que o professor faz e vai praticar em sala de aula. Muitas 
modificações nesse processo podem ocorrer. É o planejamento 
e ação.
É aquele observado nas práticas diariamente desenvolvidas pelos sujeitos;
É aquele desenvolvido com base nas orientações oficiais e adequado a realidade dos 
estudantes.
O “currículo real” é o conjunto de conhecimentos prescritos pelas instituições de educação, 
ao ganhar efetividade no dia a dia da sala de aula, nas relações que se estabelecem entre 
professores(as) e estudantes, nas particularidades de suas vivências e de suas maneiras 
de pensar. 
Ele é composto, por exemplo, de todas aquelas adaptações feitas cotidianamente pelo 
professor que percebe que um determinado assunto despertou o interesse dos(as) 
estudantes, ou das estratégias usadas para aproximar a temática de suas realidades. 
CURRÍCULO OCULTO
São as influências das experiências culturais que 
geram implicitamente aprendizagens relevantes.
São todas as manifestações em ambiente escolar. 
São as simbologias que formam o ambiente escolar que não estão expressos em palavras 
ou não estão formalmente no papel.
A bagagem cultural, que inclui vivências, experiências que cada estudante adquire em 
sua trajetória de vida e traz para dentro da sala de aula.
Refere-se à cultura, símbolos.
O “currículo oculto”, é constituído por todos os saberes que não estão prescritos nas 
diretrizes curriculares, mas que acabam por afetar, positiva ou negativamente, o processo 
de aprendizagem dos conhecimentos escolares. 
São os conhecimentos adquiridos fora da escola, com a família, os amigos; ou, ainda, 
no espaço escolar, nas brincadeiras dos corredores, na forma de dispor as carteiras, na 
maneira de se comportar diante de professores(as) e colegas etc. 
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TEORIA TRADICIONAL
• De acordo com as perspectivas tradicionais, o currículo era concebido como uma questão 
simplesmente técnica, pois se resumia em discutir as melhores e mais eficientes formas 
de organizá-lo e aceitar mais facilmente o status quo, os conhecimentos e os saberes 
dominantes pretendendo ser apenas teorias neutras, científicas ou desinteressadas.
• Tem como objetivo principal preparar para aquisição de habilidades intelectuais através 
de práticas de memorização. 
• Esse tipo de currículo teve origem nos Estados Unidos e tem como base a tendência 
conservadora, baseada nos princípios de Taylor, esse que igualava o sistema educacional 
ao modelo organizacional e administrativo das empresas. 
• O currículo é neutro, tendo como principal foco garantir que a escola funcionasse como 
uma fábrica.
• O currículo era uma questão de organização e ocorria de forma burocrática e mecânica.
• O currículo das teorias tradicionais buscava garantir o controle social, preparando futuros 
trabalhadores.
• As teorias tradicionais visavam a eficiência, focando em questões técnicas e ideias vindas 
das indústrias.
• Nela o professor é o centro do processo de ensino-aprendizagem, transmissor de 
conteúdos, detentor do conhecimento. 
• O aluno é passivo;
• Os conteúdos são verdades absolutas voltados para a manutenção do status quo. 
• Os currículos buscavam manter a objetividade e neutralidade, no sentido de fazer da 
escola um ambiente a parte de temas sociais, tais como pobreza e desigualdade social.
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TEORIA CRÍTICA
As teorias críticas de currículo basearam o seu plano teórico nas concepções marxistas e 
também nos ideários da chamada Teoria Crítica, vinculada a autores da Escola de Frankfurt, 
notadamente Max Horkheimer e Theodor Adorno. Outra influência importante foi 
composta pelos autores da chamada Nova Sociologia da Educação, tais como Pierre 
Bourdieu e Louis Althusser.
Esses autores conheceram uma maior crescente de suas teorias na década de 1960, 
compreendendo que tanto a escola como a educação em si são instrumentos de 
reprodução e legitimação das desigualdades sociais propriamente constituídas no seio 
da sociedade capitalista. 
Nesse sentido, o currículo estaria atrelado aos interesses e conceitos das classes 
dominantes, não estando diretamente fundamentado ao contexto dos grupos sociais 
subordinados.
Questiona o que parece natural, mas não soluciona (enxerga as desigualdades sociais, a 
“neutralidade” do currículo e conhecimento reconhecendo que precisa transformar). 
• Argumenta que não existe uma teoria neutra, já que toda teoria está baseada nas relações 
de poder. Isso está implícito nas disciplinas e conteúdos que reproduzem a desigualdade 
social que fazem com que muitos alunos saem da escola antes mesmo de aprender as 
habilidades das classes dominantes. 
• Percebe o currículo como um campo que prega a liberdade e um espaço cultural e social 
de lutas. 
• A função do currículo, mais do que um conjunto coordenado e ordenado de matérias, 
seria a de conter uma estrutura crítica que permitisse uma perspectiva libertadora e 
conceitualmente crítica em favorecimento das massas populares. 
• Mostram que os sujeitos são atores e não simplesmente produtos do meio social onde 
vivem;
• Manifestam que há uma relação direta entre o conhecimento e o controle das camadas 
subalternas e uma reprodução social e cultural sendo legitimada no currículo, por meio 
dos conhecimentos tidos como indispensáveis. 
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TEORIA PÓS-CRÍTICA
• Emergiram a partir das décadasde 1970 e 1980, partindo dos princípios da fenomenologia, 
do pós-estruturalismo e dos ideais multiculturais.
• Nessa perspectiva o currículo é tido como algo que produz uma relação de gêneros, pois 
predomina a cultura patriarcal. 
• Essa teoria critica a desvalorização do desenvolvimento cultural e histórico de alguns 
grupos étnicos e os conceitos da modernidade, como razão e ciência. 
• Outra perspectiva desse currículo é a fundamentação no pós-estruturalismo que acredita 
que o conhecimento é algo incerto e indeterminado. 
• Questiona também o conceito de verdade, já que leva em consideração o processo pelo 
qual algo se tornou verdade. 
• As teorias pós-críticas consideravam que o currículo tradicional atuava como o legitimador 
dos modus operandi dos preconceitos que se estabelecem pela sociedade. Assim, a 
sua função era a de se adaptar ao contexto específico dos estudantes para que o aluno 
compreendesse nos costumes e práticas do outro uma relação de diversidade e respeito. 
Além do mais, em um viés pós-estruturalista, o currículo passou a considerar a ideia de que 
não existe um conhecimento único e verdadeiro, sendo esse uma questão de perspectiva 
histórica, ou seja, que se transforma nos diferentes tempos e lugares.
• Provoca análises das diferenças que são geradas pelas desigualdades. Ensina a Tolerância 
e o Respeito.
• O currículo não está relacionado só com saberes e competências, mas: valores, papéis, 
costumes, práticas compartilhadas, relações de poder, participação e gestão. 
• A escola é o ponto de partida, o espaço de cultura da sociedade para o conhecimento em 
torno de temas, projetos, PPP, construídos coletivamente através de uma relação dialética.
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