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Climatério e Menopausa: Entenda as Diferenças

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ClimatériO
Prof.ª Camila Amato Montalbano 
Prof.ª Eunice Estella Jardim Cury
LPI- MÓDULO ENVELHECIMENTO
2021.2
Menopausa ou Climatério?
Climatério 
Alterações fisiológicas e sintomas da transição do período reprodutivo para o não reprodutivo na mulher. Pode ocorrer dos 35 aos 65 anos
Menopausa 
Falência total da função ovariana (cessação da produção de esteroides e ausência de ovulação)
Amenorreia permanente. 
Diagnóstico clínico retrospectivo: ausência de menstruação por um período de 12 meses confirma o diagnóstico em mulheres idosas.
Ocorre em média aos 47,8 anos
Um terço da vida na pós-menopausa
Mortalidade por doença coronariana isquêmica no sexo feminino aumenta assustadoramente a partir da quinta década de vida 
Osteoporose 
Hipoestrogenismo
Menacme fim do perído reprodutivo
Fatores associados a precocidade e tardiedade 
Início tardio da menopausa multiparidade e o aumento do índice de massa corpórea 
Início precoce tabagismo, tratamento de depressão, a exposição, substâncias químicas tóxicas, dieta vegetariana, grandes altitudes, magreza e a terapêutica com radiação
Perimenopausa ou transição menopausal flutuação hormonal com irregularidades dos ciclos, acompanhada, por sintomas próprios da queda de estrogênios.
Precoce antes dos 40 
Tardia após os 52 anos
Caracterização da transição menopáusica clínica, anamnese bem conduzida 
Dosagens hormonais são muito flutuantes, não sendo, portanto, confiáveis. 
Cerca de 6 meses antes da menopausa os níveis de estrogênios caem significativamente.
Menopausa- Alteração hoRmonal
Climatério é uma endocrinopatia alterações de ordem morfológica, funcional e hormonal que levam a sintomas
Falência ovariana, com cessação da produção de estrogênios
Produção do hormônio masculino, a testosterona
transformada em estradiol na gordura corporal
Glândula adrenal mantém a produção de hormônio masculino
Estrona
Estradiol
Maior propensão à doenças cardiovasculares, a atrofia urogenital, declínio cognitivo, depressão e doença de Alzheimer.
Mulheres submetidas à ooferectomia, ou com
falência da produção androgênica pelo ovário, níveis baixos de testosterona podem ocorrer, o que causa redução de libido
sintomas decorrentes de menopausa em precoces e tardios
Mediamente:
Sintomas vasomotores foram relatados em 57% dos casos, depressão/irritabilidade em 57,1%, distúrbios do sono em 52%, sintomas osteomusculares em 57%, falta de libido em 57% e secura vaginal em 21%.
Bons resultados em 90% das mulheres com TRH e 45% para a terapia não hormonal
Utilização de Terapias com estrogênios (TRH) ação protetora cardiovascular
Ação vasodilatadora dos estrógenos 5 a 20 min após administração e é não genômica. 
Proteção contra a lesão vascular e a aterosclerose horas ou dias e é geneticamente determinado. 
Dois receptores estrogênicos a e b
Receptores a células vasculares endoteliais, tanto
em mulheres como em homens. 
Receptores b próstata, ovários, testículos, bexiga, nos pulmões e no cérebro.
TRH poupa a vida de 284 em cada 100.000 mulheres ao ano.
TRH diminui o risco de ter doença de Alzheimer e indivíduos já com a doença ao usar TRH apresentam melhor
 50% redução infarto agudo do miocárdio em usuárias de estrogenioterapia ,é comparável à abolição do cigarro ou à prevenção da hipertensão arterial. 
Efeito do uso de estrogênio nos fatores de proteção cardiovascular
Associação de estrógeno a progesterona não promove a prevenção secundária, aumenta a incidência de trombose venosa profunda, embolia pulmonar e litíase biliar.
↑ HDL – colesterol ↑ prostaglandina I2
↓ LDL – colesterol ↓ tromboxano A2
↓ oxidação do LDL – colesterol ↓ fibrinogênio
↓ Lipoproteína a ↓ inibidor do ativador do plasminogênio
↓ glicemia
↓ insulinemia 
↓ homocisteína
Após menopausa pode ocorrer resistência periférica à ação da insulina, gerando hiperinsulinemia e piora da tolerância à glicose. A reposição com estrógenos diminui os níveis séricos de insulina, melhora a tolerância à glicose e previne a tendência de aumento da gordura corpórea abdominal.
diagnóstico da síndrome do climatério
Idade: entre 35 e 65 anos. 
Diagnóstico clínico com anamnese adequada
Marcadores hormonais flutuantes e não confiáveis. 
Perimenopausa entre 45 e 50 anos, irregularidades no ciclo menstrual, como polimenorreia, hipermenorreia ou espaniomenorreia, associadas ou não aos sintomas típicos do climatério. 
Investigação dos antecedentes pessoais e familiares ajuda a classificar o risco de desenvolvimento de DCV, osteoarticular e neoplásica, principalmente.
Considerar da terapia de reposição hormonal
► Densitometria óssea avaliação de massa óssea e o mais importante parâmetro de comparação do tratamento.
► Colposcopia e colpocitologia oncótica Nenhum tratamento hormonal deve ser iniciado sem a realização prévia de
colpocitologia oncótica. Se houver suspeita de neoplasia, é mandatória a investigação complementar antes da TRH.
bateria básica de exames 
► Análises laboratoriais. 
Hemograma completo, glicemia em jejum, ureia, creatinina, colesterol total e frações e urina tipo I., dosagens hormonais (Estrogênio e progesterona diminuem e LH, FSH, cortisol e prolactina sobem sobem na menopausa, BHCG para confirmar senão é um caso atípico de gravidez).
Investigam a presença de alterações prévias, como dislipidemias, diabetes melito, infecções, entre outros.
Acompanhamento da terapia de reposição hormonal (TRH) juntamente com o acompanhamento clínico.
As dosagens hormonais são realizadas em situações especiais, como, por exemplo, as de mulheres histerectomizadas e em suspeita de distúrbios hormonais, como hipotireoidismo ou falência ovariana.
Outros exames importantes
► Mamografia de alta resolução ou digital obrigatório antes do início da reposição hormonal, tendo por objetivo afastar a possibilidade de neoplasia; deve ser anualmente repetida. A TRH por períodos prolongados pode aumentar a incidência de câncer de mama. 
A ultrassonografia de mama é realizada, quando necessário, para complementação da mamografia.
► Ultrassonografia transvaginal Indispensável e possibilita a avaliação do endométrio uterino. O achado de hiperplasia endometrial indica a realização de histologia endometrial por meio de biopsia por histeroscopia, aspiração ou curetagem.
Pré-Tratamento
Suporte psicológico
Cuidados com alimentação evitar álcool, café e alimentos gordurosos. Ingerir alimentos ricos em cálcio e suplementar vitamina D 
Tomar banhos de sol
Realizar atividade física previne DCV, melhora problemas musculoesqueléticos (inclusive a redução de massa magra fisiológica), melhora psicológico, ajuda a acabar com o tabagismo e no controle/perda de peso
Controle do peso
Prevenção de fatores de risco
Prós e contras da TRH
Tipos de Tratamentos
Via oral, intramuscular, endovenosa, percutânea, implante subcutâneo, patch transdérmico ou creme vaginal
Uso de estrogênios
Pode ser necessária a progesterona também
Na mulher histerectomizada, em geral, não há necessidade da reposição de progestógenos
Androgênios melhoram a libido.
Apresentações disponíveis incluem: estrogênios isolados, estrogênio e progestógeno associados, moduladores seletivos dos receptores de estrogênio e gonadomiméticos, como a tibolona, que contém estrogênio, progestógeno e androgênio.
Esquemas terapêuticos
Estrogênio isolado cíclico ou contínuo
Estrogênio cíclico e progestógeno cíclico
Estrogênio contínuo e progestógeno cíclico
Estrogênio contínuo e progestógeno cíclico trimestral
Estrogênio e progestógeno combinados contínuos
Estrogênio e androgênio contínuos ou cíclicos
Estrogênio e androgênio contínuos e progestógeno cíclicos
Tibolona contínua
Progestógeno isolado cíclico ou contínuo
Principais estrogênios
Principais progesteronas
Exemplo de esquema Estrogênio cíclico e progestógeno cíclico 
Menstruação pode Voltar
Sintomas climatéricos podem ocorrer no intervalo
Administração difícil
É preferível o uso continuo
Estrogênio e progestógenocombinados contínuos
Tibolona contínua
PREVENÇÃO PRIMÁRIA: modificação da exposição já existente aos fatores de risco, para evitar o desenvolvimento de doenças. campanhas de vacinação. 
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA: detecção precoce da doença já estabelecida. 
FIM

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