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O segredo de Luísa cap 2

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Nayara F. Sato
Referência: DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. 30 ed. São Paulo: De Cultura, 2006.
O segundo capítulo do livro de Dolabela começa narrando a decisão de Luísa sobre abrir sua empresa e a de continuar sua faculdade de Odontologia por causa de seus pais, a sua insegurança de como iria contar o fato aos seus pais e sua conversa com a sua madrinha. Após, o autor do livro pergunta “Por que ensinar empreendedorismo?”, elencando 10 razões, as quais, resumidamente, são: a quantidade de empresas que vão a falência, a incompatibilidade do ensino com a organização da economia mundial atual, a exigência do espírito empreendedor nos empregados, a relação entre empresa e universidade estão apenas iniciando no Brasil, a cultura, a ética e a cidadania. Depois de elencar as razões do ensino do empreender, fala da importância do conhecimento acerca do setor para o sucesso e, assim, Luísa oferecendo uma goiabada para sua irmã para ver sua reação sobre a qualidade do produto, contando sua ideia após, então, o autor fala do sigilo de sua ideia que não é bom, pois essa ideia precisa ser discutida, melhorada. 
O autor narra que Luísa se encontrou com o professor de empreendedorismo e fez as perguntas que gostaria de fazer, porém, ela saiu com mais dúvidas que. Em seguida, o texto explica a importância das perguntas, pois no ensino do empreendedorismo não é o professor que tem o conhecimento e o transmite, mas sim, os alunos que geram o conhecimento, sendo o professor o responsável por induzir o aluno a buscar o conhecimento que necessita sozinha. Após a explicação volta a conversa de Luísa e o professor, ele pergunta o que ela conhece acerca do mercado e se ela procurava sobre o assunto em revistas ou se estudava a concorrência, o que ela nega e lhe diz que ela conhece o processo de produção e garante qualidade, fazendo o professor entrar no assunto da falácia da ratoeira, que é achar que sabendo o processo de produção e garantindo a qualidade o seu produto seria vendido e lhe geraria lucro, o que não é real, por isso uma falácia. Logo após, o livro diferencia a empresa que está nascendo daquela que já é consolidada e grande que, em suma, está em, na empresa pequena, o líder é quem domina e faz tudo, não há delegação de função em sua maioria e o seu sistema de controle é informal. Depois dessa explicação, volta ao diálogo em que o professor fala que a intuição é muito relacionada à experiência e que o empreendedor aprende fazendo, sendo o fracasso um resultado possível, dessa forma, o livro explica que a intuição é o subproduto direto do treinamento e da experiência que foram estocados como conhecimento e que o fracasso acontece se: o empreendedor ficar focado em suas ideias, não se comunica com seus colaboradores e só fazer em vez de aprender mais. Seguindo a conversa, o professor fala que há uma diferença entre ideia e oportunidade, a qual a primeira todos podem ter diversas, porém, a segunda é algo que a pessoa tem que ter a de ter a ideia, melhorando-a para após muito estudo colocá-la em prática, também fala do usar o acaso a seu favor e a necessidade de haver um mentor (algum empreendedor experiente) e uma rede de relações (pessoas que possam colaborar de alguma forma com a sua empresa). Continuando a conversa, Luísa afirma que para empreender precisa de dinheiro, o que ela não tinha, então, o professor a contradiz, dizendo que isso era um mito e, logo após isso, o livro cita 15 mitos, informando a realidade, esses mitos, em suma, são: que os empreendedores nascem assim, que qualquer pessoa a qualquer tempo pode montar um negócio, que são seus próprios chefes e independentes, que montar um negócio é arriscado e provavelmente irá falir, o dinheiro é o mais importante, que empreender é um talento e que qualquer um com boa ideia pode montar um negócio. Depois da longa conversa com o professor, Luísa conclui que necessita criar um Plano de Negócio (o livro explica: “é uma linguagem para descrever de forma completa o que é ou o que pretende ser uma empresa”), começando a estudar mais sobre o mercado, as possibilidades e procurando melhorar a sua ideia, o que colaborou para ela desenvolver mais ideias e, no meio disso, ela descobre a internet que pode ajudar não só para se informar, mas também para divulgar e vender seus produtos. Depois desse amadurecimento de ideia, ela conversa novamente com o professor e ele traz mais um modo de conhecer e de melhorar o produto dela, ouvir o feedback de seus clientes, pois isso não só ajuda a melhorar o produto, mas também no marketing, já que as pessoas gostam de ser ouvidas e de saber que estão podendo ajudar. 
No tópico posterior, fala da organização da empresa, explicitando a conversa dela com o administrador Eduardo, dela mostrando seu planejamento e pedindo ajuda a ele. Ele cita o ISSO-9000, que é um selo de qualidade que é muito importante para uma empresa, pois colabora para o marketing, já que o cliente verá esse selo e terá certeza que o produto é de qualidade. Também organizam um organograma e citam a relação produto e cliente, para poder vender o seu produto, ainda fala da necessidade de o empreendedor, no início, ser um excelente gerente.

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