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Avaliação Laboratorial da Hemostasia

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UFV – Universidade Federal de Viçosa 
Matéria: MED 132 – Laboratório Aplicado à Clínica II 
 
 
 
 
Avaliação Laboratorial da Hemostasia 
- Tempo de coagulação 
→ O tempo entre a coleta e a formação do coágulo é a medida do processo de coagulação que 
ocorre unicamente pela via intrínseca (teoricamente sem o fator tissular) 
→ Avalia os fatores XII, XI, IX e VIII. 
→ Punção venosa: acionar o cronômetro logo que o sangue começar a fluir na agulha 
→ Colocar 1mL de sangue em um tubo 13x100 → Banho maria (BM) 37° 
→ Feito por triplicata, ou seja, 3 amostras. 
→ Inclinar o tubo de 1 em 1 minuto e verificar se houve coagulação 
→ Valor de referência: 5 a 10 minutos 
→ Tempo de coagulação superior a 10 minutos pode significar: 
• Deficiência dos fatores da via intrínseca 
• Maior atividade dos inibidores da coagulação 
- Tempo de sangramento 
→ Incisão na polpa digital com lanceta 
→ Acionar o cronômetro 
→ Absorver a gota com papel de filtro de 15 em 15 segundos 
→ Valor de referência: até 3 minutos 
→ Avalia as plaquetas em número e funcionalidade 
→ Tempo de sangramento superior a 3 minutos com contagem de plaquetas normal: 
• Tromboastenia de Glazmann – defeito na agregação 
• Síndrome de Bernard-Soulier – defeito na adesão 
• Doença de Von Willebrand – defeito na adesão 
Trombo = plaquetas 
Astenia = preguiça 
Tromboastenia = 
plaquetas com preguiça 
UFV – Universidade Federal de Viçosa 
Matéria: MED 132 – Laboratório Aplicado à Clínica II 
 
 
 
• Todas essas doenças apresentam plaquetas com dificuldade de formar o tampão plaquetário de 
urgência. 
• A doença de Von Willebrand é a única que altera o PTT. Nesse sentido, quando o paciente 
apresenta TS E PTT aumentados, mas as plaquetas estão dentro dos valores de referência, ela é a 
principal hipótese diagnóstica. 
- Tempo de protrombina 
→ RNI = Relação Normatizada Internacional (padronização para liberação do resultado) 
→ Valores de referência: 
• Tempo: 10 a 14 segundos 
• RNI: 1,00 a 1,15 
→ Na deficiência de vitamina K ou na presença de um antagonista (Warfarina – medicamento 
anticoagulante), os fatores vitamina K dependentes (II, VII, IX e X) apresentam uma produção 
hepática deficiente. 
→ RNI>5: indica que o paciente pode ter risco de sangramento 
→ Faixa do RNI para tromboembolismo venoso deve ficar entre 2 e 3. O exame deve ser feito 
periodicamente em pacientes que fazem uso de anticoagulante a fim de monitorar a dose correta 
do remédio. 
• RNI>3: dose muito alta, paciente em risco de sangramento 
• RNI<2: dose muito baixa, paciente corre risco de sofrer com outra trombose. 
→ Esse exame aciona a coagulação a partir da via extrínseca e a via comum. 
→ Avalia os fatores VII, X, V, II, I e XIII. 
→ Se o paciente apresentar aumento no tempo de protrombina e do RNI, o resultado indica 
dificuldade de coagulação pela deficiência de algum desses fatores. 
 
 
 
 
Se o paciente fizer o tempo de protrombina e o tempo de 
tromboplastina parcial, é possível analisar toda a cascata de 
coagulação dele. 
UFV – Universidade Federal de Viçosa 
Matéria: MED 132 – Laboratório Aplicado à Clínica II 
 
 
 
- Tempo de Tromboplastina Parcial (PTT) 
→ Analisa apenas a via intrínseca e a via comum. 
→ Avalia os fatores XII, XI, IX, VIII, V, X, II, I e XIII 
- PT e PTT 
→ PT aumentado e PTT aumentado 
• Indica defeito na via comum (II,V ou X) 
• Antes de considerar problemas na via comum, deve-se 
procurar no laboratório se teve caso de punção traumática na amostra. Caso tiver acontecido, o 
fator tissular é compromete a amostra. 
• Deve ser investigado problemas hepáticos primeiro, que são mais comuns do que problemas nos 
fatores de coagulação. Inclui-se também nesse quadro acidentes ofídicos, que são mais comuns do 
que deficiência nos fatores de coagulação. Uso de medicamentos também deve ser observado, 
uma vez que alguns deles inibe a vitamina K, da mesma forma que alguns problemas intestinais 
causam o mesmo efeito. Isso pode alterar os fatores vitamina K dependentes (II, VII, IX e X), o que 
altera todas as vias da cascata. 
→ PT normal e PTT aumentado 
• Deficiência nas etapas iniciais da via intrínseca (XII, XI, IX ou VIII) 
→ PT aumentado e PTT normal 
• Deficiência nas etapas iniciais da via extrínseca (VII) 
- Contagem de plaquetas 
→ Realizada junto com a contagem de hemácias no hemograma. 
→ Valor de referência: 150.000 a 450.000/mm3 
→ Trombocitose: infecções, após hemorragias, Leucemia Mieloide Crônica (LMC) 
→ Trombocitopenia: infecções viróticas, neoplasias, medicamentos, CIVD, púrpuras (destruição das 
plaquetas na corrente sanguínea) 
Os testes de rotina são PT, 
PTT e contagem de plaquetas. 
TC e TS são feitos em 
hemocentros para rastrear 
doenças específicas. 
Os primeiros fatores da via 
intrínseca que devem ser 
considerados deficientes são o VIII 
e IX, por serem os relacionados às 
hemofilias A (VIII) e B (IX), que são 
mais comuns na população.

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