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Fichamento O diretor de jogos dramaticos

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Matéria: Processos Grupais
Acadêmica: Emily Caetano da Silva
Fichamento:
YOZO, R. Y. K. 100 jogos para grupos: uma abordagem psicodramática para
empresas, escolas e clínicas: O diretor de jogos dramáticos e o grupo. Editora
Agora, 1996.
● O Diretor deve, pois, desenvolver sua espontaneidade e criatividade, pelo
fato de se deparar, frequentemente, com situações difíceis ou
constrangedoras e deve estar preparado, isto é, ter condições para lidar com
as variáveis que possam surgir num jogo.
● Se, por um lado, o Diretor estabelece um relacionamento mais saudável,
mais humano, por outro, deve estar sempre preparado e disponível às
variáveis que surgem em detrimento do grupo e/ou às próprias diferenças
individuais.
● Ao final, todos conseguiram executar os movimentos, atingindo até oito deles.
Os participantes que inicialmente se julgavam impossibilitados estavam
contentes por realizar o jogo. A impressão desagradável que tinham
desapareceu. O grupo achou interessante a forma diferenciada e entendeu –
na prática – o que significava a adaptação de um jogo, ou seja, mudam-se as
regras, muda-se o jogo. Além disso, a dinâmica de quem o dirige é de suma
importância.
● A repetição dos movimentos e a observação da sequência por diversas vezes
fizeram que diminuíssem seu nível de tensão. Vale lembrar que, nesta
experiência, nenhum participante sairia do jogo, gerando, automaticamente,
um campo relaxado, pois não precisariam submeter-se à “provação” de
vencer. O objetivo era que todos relaxassem e reproduzissem os
movimentos.
● Consideremos agora esse jogo num processo seletivo de uma Empresa, com
o objetivo de avaliar a capacidade de atenção, percepção e concentração
para determinado cargo. Neste caso, sobressaíram-se alguns candidatos,
que corresponderiam ao perfil desejado. Mesmo assim, continuaríamos
respeitando as diferenças individuais de cada participante e a própria postura
do Diretor criaria uma imagem adequada ao seu papel.
● A formação do papel, segundo Moreno, abrange três fases: role-taking,
role-playing e o role-creating.
● Consideremos como exemplo o papel de um ator. Este deve assumir e
apreender um personagem (role-taking) e ensaiar (role-playing) de tal modo
que tenha conhecimento e domínio para, finalmente, criar (role-creating) e
agregar, de acordo com o seu fator e (espontaneidade).
● O jogo em si, quando mal aplicado, torna-se apenas mais uma técnica, e, por
isso, é facilmente confundido com técnicas de Dinâmica de Grupo. O jogo
dramático cria a possibilidade de ser alterado e/ou adaptado, de acordo com
os objetivos esperados pelo Diretor, tornando-se um material eficaz para um
psicodiagnóstico e permitindo uma visão ampla e detalhada da finalidade em
questão, entre outras aplicações. Para tanto, é importante que o Diretor
sempre tenha o domínio do jogo a ser aplicado.
● Outro aspecto importante é perguntar se o grupo em questão conhece o jogo
que será proposto, a fim de evitar possíveis contaminações.
● Neste jogo evidencia-se o nível de percepção e comunicação dos
participantes. A forma como cada um “repassa” (emissor) a mímica depende
de sua assimilação (receptor) e, invariavelmente, inclui referências e
características pessoais, modificando a mensagem recebida. Portanto, esse
jogo pode ser aplicado sem a “contaminação” daqueles que o conhecem.
Também depende da criatividade do Diretor (ou Ego) na modificação e
execução da mímica. Ele deve, ainda, treinar com tal perfeição que no final
possa reproduzir com fidelidade a ação inicial.
● A necessidade de controle sobre o outro faz que se altere a percepção e a
emoção.
● No jogo, verificaram que a raiva e o ódio transferidos ao Diretor eram
decorrentes da própria impotência, da falta de controle da situação.
● De forma simbólica, o jogo denunciou a importância entre o emissor e o
receptor numa comunicação, assim como a dificuldade de se absorver o que
é passado (regras) e como é repetido (a maioria alterou as regras).
● Diretor e ego auxiliar:
● Unidade funcional coesa: As funções de ambos, tanto do Diretor como do
Ego-Auxiliar, devem estar bem definidas, de forma a estabelecer uma relação
complementar saudável sem competições ou rivalidades diante do grupo.
● Estabelecer uma relação horizontal e complementar em relação à própria
unidade e ao grupo
● A fim de obter um relacionamento saudável, espontâneo.
● Conhecimento teórico-prático: Deve-se conhecer e dominar a teoria
psicodramática
● No aspecto prático, podemos afirmar que só se aprende jogos de duas
formas: enquanto participante e, posteriormente, como Diretor. Além disso, é
importante que se desenvolva a aprendizagem em leitura e diagnose grupal.

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