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Efeitos sistêmicos da inflamação Tipos de inflamação e resposta clinica Celulite: inflamação do tecido adiposo Febre: pode interferir na multiplicação dos microrganismos Efeitos patológicos sistêmicos: produção das quimiocinas, citocinas e interleucinas de forma exacerbada. Resistência a insulina: é a fraqueza que o hospedeiro sente, pois as citocinas impedem a captação de glicose pelas células musculares. Definições Sepse/septicemia: significa putrefação. Mediadores químicos inflamatórios liberados na circulação desencadeiam inflamação sistêmica que foram ativados por um processo infeccioso. ↪Pode ser causada por diferentes patógenos e a infecção não necessariamente deve estar presente na circulação na sanguínea, podendo estar no tecido. ↪A reação inflamatória não é bem controlada e não é mantida localmente. ↪Ocorre produção de mediadores de forma sistêmica: aumento da permeabilidade sistêmica e sequestro de leucócitos na microcirculação SRIS (síndrome da resposta inflamatória sistêmica): mediadores químicos inflamatórios liberados na circulação desencadeiam inflamação sistêmica, não depende de um processo infeccioso. Exemplo: lesões traumáticas, queimaduras. ↪Pode estar associada a um agente infeccioso ou não. ↪Resultado da liberação dos mediadores químicos sistemicamente: aumento da permeabilidade sistêmica e sequestro de leucócitos na microcirculação. Bacteremia: ocorre multiplicação de bactéria no sangue a partir de micro colônias localizadas em outros tecidos. ↪A bacteremia transiente e sem sintomas clínicos é comum: a bacteremia pode ou não ocorrer na sepse. ↪Septicemia x Embolismo bacteriano: o embolismo bacteriano está protegido por fibrina e plaquetas que dá origem a microabcessos. Liberação sistêmica de mediadores: tem-se a alteração sistêmica da permeabilidade vascular Tipos de mediadores: cininas, citocinas, aminas vasoativas, derivados do AA Choque: é a síndrome resultante da desproporção entre o volume sanguíneo e o volume do leito vascular a ser preenchido. Consequência: gera perfusão inadequada e hipoxia tecidual Tipos de choque: cardiogênico, hipovolêmico/hemorrágico e séptico Choque séptico: ↪Causas: • Micótica, viral, parasitas • Bactérias gram-negativas: endotoxemia (tem ação da LPS) • Bactérias gram-positivas: septicemia ↪Patogenia do choque séptico: vasodilatação periférica → ativação endotelial → lesão induzida por leucócitos → CID (coagulação intravascular disseminada – formação de microtrombulos na circulação) • Bactéria gram estimula macrófagos pela ligação com receptores C14 ou receptores Toll → monócitos na circulação é estimulado e produz TNF- alfa e IL-1 → as citocinas vão agir nos vasos sanguíneos e estilam as células endoteliais a expressarem os receptores de adesão de leucócitos, e caso o TNF esteja em alta concentração pode causar lesão endotelial → a lesão do endotélio resulta na formação de microtrombos na circulação que vão obstruir órgãos alvo • Proteína C: é um importante modulador da coagulação e da inflamação por se tratar de um agente anticoagulante, pró- fibrinólise e anti-inflamatório. Atua na fase aguda da inflamação. ➢ Excesso de TNF-alfa e IL-1 bloqueia a ação da proteína C Estágios inflamatórios Estágios I e II: fase inicial da resposta inflamatória. ↪Estágio I: resposta exclusivamente local com produção de mediadores inflamatórios ↪Estágio II: produção de mediadores inflamatórios, mas em pequena quantidade para acentuar os efeitos locais. Estimula migração de macrófagos e plaquetas, estimula também a produção de fatores de proliferação ↪Fase aguda completamente controlada por diminuição simultânea de mediadores pró-inflamatórios ↪Nos estágios I e II tem as reações protetoras que evoluem até o reparo da lesão, ao combate a infecção e recuperação da homeostase. Estágio III: quando a homeostase não se restabelece. Ocorre uma reação sistêmica maciça onde os efeitos dos mediadores saem predominantes destrutivos. ↪Desencadeiam-se reações catastróficas sustentadas pela ativação de macrófagos ↪Consequência: vasodilatação sistêmica com consequente diminuição da resistência periférica → disfunção do sistema cardiovascular → redução do ATP/perda da integridade das membranas celulares → lesão e morte celular
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