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Pneumotórax em cão Relato de caso Animal Cadela Sem raça definida 10 anos 12 kg O animal foi levado para o Hospital Universitário Veterinário da Universidade Federal do Pampa, apresentando taquicardia, dispneia, taquipneia, respiração superficial abdominal, ansiedade, e ferida aberta na região do tórax. Os sinais clínicos Histórico foram causados por um acidente automobilístico ocorrido na noite anterior, sendo a suspeita diagnóstica inicial de pneumotórax aberto. Quadro clínico O quadro clínico inicial era de emergência, o animal estava descompensado, devido a isso iniciou-se protocolo para estabilizar o paciente. A analgesia foi com metadona (0,3mg/kg IV), tramadol (4mg/kg IV) e dipirona (25mg/kg IV); oxigenioterapia para auxiliar a respiração; limpeza e curativo na região da ferida. Quando o animal estabilizou, foi feio o exame radiográfico, confirmando a suspeita de pneumotórax. Cirurgia No procedimento cirúrgico restabeleceu-se a pressão negativa da cavidade com a colocação de drenos intratorácicos no 10º espaço intercostal direito. Foi feito um desbridamento das bordas da ferida, com aproximação com pontos isolado simples com fio de Nylon 0, e a pele suturada padrão isolado simples com fio de Nylon 2.0. Pós-cirúrgico Dois dias após a cirurgia, o paciente foi submetido a mais uma radiografia, em Período de intenação que não foram observadas evidências de pneumotórax. Alguns dias pós a cirurgia os pontos soltaram e à partir daí a ferida passou a ser tratada por segunda intenção. No período que ela ficou internada no hospital veterinário, administraram anti- inflamatório meloxicam, nos primeiros dois dias pós cirurgia, após esse período o tratamento seguiu com antibioticoterapia, analgésicos, protetores gástricos e suplementos vitamínicos. Também foi feito um o tratamento terapêutico parenteral, realizou-se intensos cuidados de enfermagem com os curativos e medicamentos tópicos como a pomada de sulfadiazina de prata com uso cuidadoso. Para a cicatrização da ferida, foi feita a limpeza, aplicação de pomada de sulfadiazina de prata e curativo. foram utilizados dois tipos de curativo, seco-seco e úmido-seco. Nos primeiros 12 dias foi feito curativo seco- seco que consiste na colocação de uma camada de gaze seca esterilizada e uma grande camada de malha no ferimento, que é coberta com uma camada de bandagem responsável pela absorção dos fluidos. é recomendado fazer esse tipo de curativo quando se tem tecidos necrosados, exsudatos e restos teciduais. Depois desse período foi feito o curativo úmido-seco, que é feito com gazes estéreis são umedecidas com solução estéril colocadas diretamente na ferida, auxiliando na remoção de exsudato e desbridamento do ferimento. Esses curativos eram feitos a cada 8 horas. A paciente ficou internada por 30 dias, e foi mantida com cuidados de enfermagem intensos, monitoração da dor, cuidados com alimentação e passeios diários. A cicatrização completa ocorreu u após 45 dias de tratamento. Referência bibliográfica PUCHALSKI, J. da S. et al. SIEPE. Relato de caso: Penumotórax em cão, [s. l.], 8 nov. 2018. Disponível em: https://guri.unipampa.edu.br/uploads/ev t/arq_trabalhos/16172/seer_16172.pdf. Acesso em: 3 jan. 2022.
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