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MICROECONOMIA - GST0453
Semana Aula: 1
Apresentação do Plano de Ensino e Contextualização da Disciplina
Tema
Apresentação do Plano de Ensino e Contextualização da Disciplina
Palavras-chave
Apresentação. Contextualização. Microeconomia.
Objetivos
Conhecer o docente da disciplina.
Compreender os objetivos da disciplina no contexto dos cursos que é ministrada.
Compreender o plano de ensino e a metodologia da disciplina.
Conhecer e identificar as fontes de estudo e bibliografia.
Discutir sobre as avaliações da disciplina.
Compreender o contexto aplicado à disciplina.
Estrutura de Conteúdo
A)Conteúdo Programático 
Unidade I: Introdução à Teoria Microeconômica
1.1: Contextualização sobre a Microeconomia e Curva de Possibilidades de Produção
1.2: Interpretação das Leis da Demanda e da Oferta
1.3: Análise do Equilíbrio de Mercado
1.4: Demanda e Oferta Individuais e de Mercado
Unidade II: Comportamento do Consumidor e Elasticidade
2.1: Curva de Demanda Individual e o Excedente do Consumidor
2.2: Curva e Mapa de Indiferença, Análise da Utilidade e Cestas de Mercadorias
2.3: Taxa Marginal de Substituição e Restrição Orçamentária
2.4: Equilíbrio do Consumidor e Efeitos Preço, Renda e Substituição
2.5: Elasticidades Preço da Demanda e Preço da Oferta
2.6: Demais Tipos de Elasticidades
Unidade III: Teoria da Firma
3.1: Teoria da Produção: a curto e longo prazo
3.2: Teoria dos Custos de Produção: a curto e longo prazo
3.3: Análise da Maximização do Lucro Total
Unidade IV: Estruturas de Mercado e Noções de Teoria dos Jogos
4.1: Concorrência Perfeita e Monopólio
4.2: Concorrência Monopolistae Oligopólio
4.3: Noções de Teoria dos Jogos (e Assimetria de Informação)
B) Objetivos Específicos da Disciplina 
*Servir de apoio didático para alunos iniciantes dos cursos de Administração e de 
Economia, assim para todo e qualquer aluno cujo curso vislumbre conhecimentos básicos 
da teoria microeconômica, em um contexto que apresenta um conteúdo sem grandes 
sofisticações, porém suficientemente completo.
* Apresentardeterminados conceitos básicos e elementos coadjuvantes, cujo 
conhecimento é fundamental para o aluno que se inicia no estudo da teoria 
microeconômica.
* Discutir e analisarconceitos tais como de necessidade, utilidade, produção, oferta, 
demanda, mercado, firma etc.
* Discutir as engrenagens de mercado, mecanismos de formação dos preços, 
comportamento do consumidor, comportamento da firma e estruturas de mercados.
* Evidenciaras noções básicas de microeconomia, iniciando com a apresentação do que é 
o mercado e procurando avaliar o papel por ele desempenhado no contexto econômico.
* Discutir os mecanismos de escolha do consumidor e as relações do mercado que afetam 
essa escolhas, considerando também a conseqüente maximização do bem-estar e 
determinando o equilíbrio do consumidor.
*Analisar e discutir sobrea demanda, apresentando seu conceito, a lei geral da demanda 
que regula seu comportamento e destacar o estudo da elasticidade da procura.
* Analisar a oferta, seu conceito, lei geral e elasticidade da oferta e discutirsobre o 
equilíbrio de mercado.
* Estudar o comportamento da produção, dos custos de produção e da receita das firmas a 
curto e longo prazo.
*Apresentar e discutir sobreas estruturas básicas de mercado, ou seja, a concorrência 
perfeita e a concorrência imperfeita (monopólio, oligopólio e concorrência monopolista), 
estudando seus modelos teóricos e procurando explicar o mecanismo de formação do 
equilíbrio da firma em questão.
* Analisar, de forma simples e resumida, a teoria dos jogos, empregando uma linguagem 
bastante acessível, perfeitamente ajustada ao nível dos cursos e dos alunos a que 
estecurso se destina.
C) Bibliografia
C.1) Básica
* ESTÁCIO DE SÁ, Universidade (Material Didático).Princípios de Microeconomia. 
1aed.Rio de Janeiro: Estácio de Sá, 2016
* VASCONCELLOS, M.A.S. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2010.
* VASCONCELLOS, M. A. S. & Garcia, H. Fundamentos de Economia. São Paulo: 
Saraiva, 2010.
C.2) Complementar
* PINDYCK, Robert e Rubinfeld, D.Microeconomia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 
2010.
* MOCHON, Francisco.Princípios de Economia. São Paulo:Pearson- Pretice Hall, 
2007.
* KRUGMAN, Paul & WELLS, Robin.Introdução à Economia; caps. 13, 14 e 15. Rio 
de Janeiro: Editora Campus/Elsevier, 2007.
D) Outras Informações
Sites
Diversos enunciados no final de cada capítulo do livro didático.
E) Contextualização
O desempenho de uma economia de mercado, como no caso do Brasil, muitas vezes é o 
resultado de um conjunto das decisões individuais dos agentes econômicos, que, por sua 
vez, foram tomadas para satisfazer os objetivos otimizadores destes agentes (sejam 
empresas e/ou consumidores, por exemplo).
Tais objetivos podem ser vistos no nosso dia a dia, como aparecem nos jornais, nas 
revistas, na TV ou mesmo na internet. As tecnologias de hoje, em pleno século XXI, 
transformam uma série de condições que fazem com que os consumidores e as empresas 
possam se adaptar às novas realidades, por meio das suas tomadas de decisões em seus 
respectivos mercados exclusivos.
Podemos ver, por exemplo, as novas formas de ofertar passagens áreas pelas companhias 
de aviação civil, as novas concepções nas linhas de produção de automóveis, as novas 
maneiras de se comprar livros etc. Ao mesmo tempo, percebe-se que os consumidores 
estão mais atentos, tomando as suas decisões, da melhor maneira possível por meio das 
tecnologias da informação de forma mais rápida e flexível.
Fazer pesquisa de mercado requer recursos interativos, convergentes e colaborativos que 
irão permitir novos conhecimentos sobre preços, qualidade e estruturas de mercado 
(sejam mais ou menos competitivos) e, neste caso, por exemplo, owhatsappacaba 
influenciando o processo de tomada de decisão dos consumidores, mas também das 
empresas para maximimizar da melhor maneira o seu atendimento, o seu serviço etc. para 
que, com isso, possa também maximizar o seu lucro.
Novas realidades são apresentadas, novos conceitos são analisados e discutidos e, com 
isso, geram tomadas de decisão tem termos individuais. E a microeconomia é uma área 
muito interessante, pois acaba se concentrando no estudo do comportamento individual 
das firmas, das famílias, dos setores, assim como das pessoas para, perceber como tais 
agentes acabam satisfazendo os seus objetivos otimizadores de satisfação, de lucro, 
pormenorizando os preços e a produção nas estruturas específicas de mercados.
F)Material Didático
ESTÁCIO DE SÁ, Universidade (Material Didático).Princípios de Microeconomia. 
1aed.Rio de Janeiro: Estácio de Sá, 2016.
Estratégias de Aprendizagem
Como a disciplina é de microeconomia, há diferentes tentativas de gerar prazer em tarefas 
de aprendizagem que dizem respeito às informações sobre o contexto econômico de um 
determinado mercado ou de vários mercados, como podemos encontrar no Brasil. Para 
isso, deve o professor, com os seus alunos, procurar a atualização de interesses sobre 
todos os assuntos contidos no plano de ensino desta disciplina. Além do material 
didático, da bibliografia e dos sites contidos no final de cada capítulo do livro didático, os 
alunos podem consultar diversas fontes de informação, sem perder a noção do que é mais 
relevante para o estudo da disciplina. Envolvimento ativo no estudo sobre os conteúdos, 
esforço de compreensão do significado das leis e dos conceitos discutidos na disciplina, 
modificação do conhecimento pessoal, ajudam a reter, discutir e analisar o conteúdo que 
está sendo estudado sobre essa disciplina. Esforço criativo conjunto do professor com os 
alunos em relação às aplicações e critérios metodológicos de aprendizagem sobre as 
variáveis macroeconômicas acabam fazendo com que os discentes tenham boa aceitação 
e acúmulo de conhecimento a respeito da macroeconomia.
Indicação de Leitura Específica
É importante que o aluno leia jornais, leia revistas, procure na internet, vá à biblioteca do 
seu campus presencialobter informações complementares sobre o conteúdo que está 
sendo ministrado pelo professor de microeconomia. Pois o levantamento de informações 
complementares acaba sendo um meio pelo qual qualquer aluno tem também outro 
acesso ao conhecimento da disciplina. Além disso, o aluno que tenha o hábito da procura 
e tenha o hábito de ler é mais informado e mais atento em relação ao que se passa pelo 
mundo, exercendo, neste sentido, a sua cidadania através de um modo mais consciente e 
que dá ao mesmo uma grande oportunidade no mercado de trabalho. Desta forma a 
diversificação da leitura que diz respeito aos assuntos microeconômicos acaba gerando 
resultados positivos e novas perspectivas da atuação do profissional em relação à área 
que ele deseja atuar no mercado de trabalho.
Aplicação: articulação teoria e prática
Especificamente no caso da microeconomia, é necessário e indissociável a relação entre a 
teoria e a prática na formação acadêmica do aluno que está estudando esta disciplina. 
Desta forma, utilizando oscasesdados e vistos ao longo do livro didático, estes cases 
acabam sendo objetos de reflexão e de discussões que podem ser utilizados dentro de sala 
de aula ou mesmo em outro lugar onde o aluno se insere no estudo da microeconomia. 
Oscases(assim como os gráficos e os quadros) contidos no livro didático apresentam uma 
inovação da Universidade Estácio de Sá como uma resposta à necessidade de inovação, 
visando uma maior relação entre a teoria e a prática. É este o objetivo desta universidade, 
enquanto espaço e instituição de formação, diante das demandas existentes neste século 
XXI para novos entendimentos sobre os novos processos de aprendizagem, 
principalmente daqueles que visema melhor compreensão sobre a microeconomia.
Considerações Adicionais
Em todas as aulas recomenda-se que sejam feitos links entre os conteúdos ministrados e 
as aplicações, pois,a partir daí,a aprendizagem se dá principalmente quando faz sentido 
para oaluno ter a possibilidade deverificar os efeitos que tais conteúdos provocam e para 
tanto recomenda-se autilização de artigos de revistas, jornais, e blogs de assuntos 
relevantes como situação econômicade determinados mercados e produtos de um 
paísentre outros.
MICROECONOMIA - GST0453
Semana Aula: 2
Contextualização sobre a Microconomia.
Tema
Contextualização sobre a Microconomia (destacando a Curva de Possibilidades de 
Produção) 
Palavras-chave
Microeconomia. Mercado. Preços. Funções. Equilíbrio. Modelos. Curva de 
Possibilidades de Produção.
Objetivos
Conhecer os fundamentos da microeconomia;
Entender a relação da microeconomia como sendo uma divisão do estudo da Ciência 
Econômica;
Compreender a relação da microeconomia com a macroeconomia;
Estabelecer relação da microeconomia com o contexto econômico dos mercados 
específicos.
Estrutura de Conteúdo
A microeconomia é o ramo da ciência econômica que se preocupa com a análise do 
comportamento das unidades econômicas como os consumidores, as famílias e as 
empresas, por exemplo, na formação dos preços em mercados específicos. Na verdade, o 
aspecto microeconômico observa, seja no âmbito econômico, mas também no campo da 
gestão, a atuação das diversas unidades econômicas como se fossem unidades individuais 
nestes mercados.
Ao analisar os mercados específicos, devem ser levadas em consideração, no estudo da 
microeconomia, determinadas informações que nos fazem entender e compreender 
melhor do que trata esta divisão da teoria econômica. Melhor dizendo:
a) sobre o mercado, o preço, funções e equilíbrio: 
> o mercado é o local ou contexto no qual compradores e vendedores tendem a comprar e 
a vender produtos; no caso da microeconomia, tem-se um mercado para cada bem e/ou 
serviço no sistema econômico;
> nos mercados específicos são formados os preços. O preço de um determinado bem 
e/ou serviço é a sua relação de troca pelo dinheiro, melhor dizendo, a quantidade de reais 
(R$) necessários para ser transacionada uma unidade da mercadoria (bem e/ou serviço);
> de acordo com este contexto de mercados específicos, apresentam-se funções que 
demonstram relações entre compradores e vendedores, ou seja, uma função mostra a 
relação entre duas ou mais variáveis; indicando como o valor de uma variável (chamada 
dependente) depende e pode ser calculado pela especificação do valor de uma ou mais 
variáveis (definidas como variáveis independentes);
> o equilíbrio é uma condição de um mercado que, uma vez atingido, tende a persistir. O 
equilíbrio, de acordo com o que veremos neste livro, resulta do balanceamento das forças 
(ou dos agentes) do mercado;
b) a respeito da hipótese em latim ?coeteris paribus? (tudo o mais permanece constante) 
refere-se ao chamado efeito líquido (ou puro) que cada uma variável tem em relação à 
outra variável qualquer especificamente.
Na microeconomia, segundo alguns autores são mais relevantes os preços relativos, isto 
é, os preços de um bem em relação aos demais, do que os preços absolutos (isolados) das 
mercadorias. Genericamente, os princípios básicos que decorrem da visão dos 
consumidores e das empresas são os de que os primeiros desejam maximizar as suas 
satisfações e os das empresas, maximizarem os seus lucros totais: racionalidade dos 
consumidores e das empresas. 
Melhor colocando, a teoria microeconômica trata das relações de causa e efeito o que 
acaba exigindo a formação de modelos e estes pressupõem que os consumidores e as 
empresas são racionais, pois tomam decisões (efetivas) para ajudá-los a alcançar, da 
melhor maneira possível, os seus objetivos, dados que os recursos econômicos são 
escassos. Na medida em que os agentes econômicos (consumidores e empresas) atuam de 
maneira racional, acaba que suas ações econômicas podem ser previsíveis por meio 
destes modelos. 
Mas o que são modelos? Modelos são explicações simplificadas e abstratas sobre algum 
fenômeno que diz respeito à realidade de um sistema econômico e que, por meio de 
hipóteses, cálculos, argumentos e conclusões, esclarecem este fenômeno, como no caso, 
por exemplo, do modelo da curva (ou fronteira) de possibilidades de produção (CPP).
O aluno deve percebe que o objetivo principal descrito ao longo destas linhas é oferecer-
lhe uma formação básica, sem renunciar a certa capacidade de análise crítica e 
sistemática. Assim, o estudo da microeconomia pelo qual estamos começando a fazer 
agora, na verdade estará também discriminado nas linhas posteriores divididas no estudo 
em comportamento do consumidor, na teoria da produção, na teoria dos custos de 
produção e no estudo das estruturas de mercado (evidenciando neste último a importância 
de se entender as características básicas de tais estruturas e discutindo-se a questão da 
maximização do lucro total das empresas e as estratégias destas empresas de acordo com 
noções à teoria dos jogos).
Entretanto, é importante, como condição primordial do que estamos tratando, entender 
que um mercado específico caracteriza-se como sendo um lugar qualquer onde grupos de 
pessoas (físicas e jurídicas) se encontram para tentar comprar e vender ?algo? (algum 
bem e/ou serviço). Destaca-se com isso que, com os modernos meios de comunicação, 
com a internet e com a diversificação do comércio, tais grupos de pessoas não precisam 
estar necessariamente em contato direto. Porém, desde que sejam conhecedoras dos 
preços e das possibilidades de entrega, procede-se o intercâmbio e, a partir daí, 
caracteriza-se o mercado de trocas.
A teoria de mercado (na microeconomia) nos demonstra, então, que um mercado é 
compreendido como um local (ou uma unidade econômica), ou mesmo uma 
convergência, onde são encontrados compradores e vendedores no qual se realizam as 
forças de oferta e demanda (ou procura) por bens e/ou serviços e onde são formados os 
preços conforme veremos adequadamente em linhas posteriores.
Estratégias de Aprendizagem
É recomendável a leitura e análise do Plano de Aula, com atenção especial para os 
objetivos e o conteúdo previsto.A participação efetiva nas atividades previstas para a 
aula é fundamental para o processo de aprendizagem, contribui para o alcance dos 
objetivos e para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas. É 
importante, também, verificar a indicação de leitura específica para esta aula.
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Leitura de artigos relacionados com o tema em questão.
Exercícios/Aplicações:
1) Leia atentamente as considerações a seguir e assinale o item correto. 
I)O mercado é o local ou contexto no qual compradores e vendedores tendem a comprar e 
a vender produtos; no caso da microeconomia, tem-se um mercado para cada bem e/ou 
serviço no sistema econômico.
II) O preço de um determinado bem e/ou serviço é a sua relação de troca pelo dinheiro, 
melhor dizendo, a quantidade de reais (R$) necessários para ser transacionada uma 
unidade da mercadoria (bem e/ou serviço).
III) Uma função mostra a relação entre duas ou mais variáveis; indicando como o valor 
de uma variável (chamada dependente) depende e pode ser calculado pela especificação 
do valor de uma ou mais variáveis (definidas como variáveis independentes).
a) I, II e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras e III é falsa. 
c) I e III são verdadeiras e II é falsa. 
d) II e III são falsas e I verdadeira.
e) I, II e III são verdadeiras. 
2) Leia atentamente as considerações a seguir e assinale o item correto. 
I)A hipótese em latim coeteris paribus (tudo o mais permanece constante) refere-se ao 
chamado efeito líquido (ou puro) que cada uma variável tem em relação à outra variável 
qualquer especificamente.
II) Através de uma visão matematica, observa-sequeo equilíbrio é uma condição de um 
mercado que, uma vez atingido, tende a persistir. 
III) Pela visão da microeconomia,o equilíbrio resulta do balanceamento das forças (ou 
dos agentes) do mercado.
a) I, II e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras e III é falsa. 
c) I e III são verdadeiras e II é falsa. 
d) II e III são falsas e I verdadeira.
e) I, II e III são verdadeiras. 
Considerações Adicionais
MICROECONOMIA - GST0453
Semana Aula: 3
Leis da Demanda e da Oferta e Análise do Equilíbrio de Mercado.
Tema
Leis da Demanda e da Oferta e Análise do Equilíbrio de Mercado
Palavras-chave
Demanda. Oferta. Equilíbrio de Mercado.
Objetivos
Conhecer a lei da oferta e da demanda;
Entender o funcionamento do mercado e como se determina o chamado equilíbrio de 
mercado;
Discutir como consumidores e produtores interagem nos mercados, para decidir quanto 
será transacionado e a que preço;
Conhecer as mudanças do ponto de equilíbrio e as suas razões.
Estrutura de Conteúdo
As trocas são realizadas nos mercados (interno e externo). Nestes atuam (conjuntamente) 
as forças da demanda e da oferta por mercadorias (ou produtos ? bens e/ou serviços). 
Como os recursos são escassos, os compradores e os vendedores tendem a entrar em um 
acordo sobre os preços dos produtos, de tal forma que sejam feitas as transações das 
quantidades dessas mercadorias por uma determinada quantidade de dinheiro (ou moeda). 
Nesse contexto, os preços dos produtos (ou das mercadorias) podem ser definidos, na 
verdade como a quantidade de reais (R$) necessários, para poder obter em troca uma 
determinada quantidade de mercadorias. Fixando preços para todos os produtos (bens e 
serviços e mesmo para os fatores de produção), o mercado permite a coordenação dos 
compradores e dos vendedores, assegurando a viabilidade de um sistema capitalista por 
meio do chamado livre jogo da oferta e demanda que é uma peça-chave no 
funcionamento de toda a economia (de mercado) e onde tende-se a se obter o que 
definimos como sendo o equilíbrio de mercado.
Pela visão microeconômica, o funcionamento de um mercado e a formação de preços 
ocorre devido às relações entre demanda e oferta. A demanda (ou procura) de uma 
determinada pessoa ou grupo de pessoas por um determinado produto X indica o quanto 
esta pessoa ou grupo de pessoas desejam consumir, a dado preço desse produto, num 
determinado período de tempo. 
Cabe destacar que efetivamente a quantidade Qx do produto no mercado não é somente 
influenciada pelo preço Px. Existe uma série de outras variáveis (ou fatores) que também 
afetam a demanda deste produto. Desta forma, temos que, mais tradicionalmente em 
termos quantitativos, os fatores mais significativos que acabam afetando também a 
demanda dos consumidores na sua maioria dos mercados são: 
Qx = f (Px, Py, Pz, R)/t
Onde:
Qx = quantidade procurada (demandada) do produto X
Px = preço do produto X
Py = preço do produto substituto
Pz = preço do produto complementar 
R = renda do consumidor
/t = significa num dado período de tempo (dias, meses etc.)
No que diz respeito à oferta, esta é a quantidade de um produto (X) que um produtor ou 
conjunto de produtores está disposto a vender, a determinados níveis de preços, em um 
período de tempo. 
Deve-se mostrar ao aluno que podemos perceber pela que há uma relação direta entre a 
quantidade ofertada do produto X e o seu respectivo preço. Mas por que isso tende a 
acontecer? A resposta a esta questão, coeteris paribus, reflete a um procedimento no qual 
um aumento de Px no mercado irá instigar o aumento das produções das empresas. 
Devido a isso, novas empresas poderão ser atraídas para a produção deste produto, 
aumentando, portanto, a quantidade ofertada do produto X.
É claro que além do preço do produto X, outros fatores irão influenciar no nível da oferta 
deste produto no mercado, dentre eles destacam-se: os custos com os fatores de produção, 
alterações no nível de tecnologia, aumento da quantidade de empresas no mercado etc. 
Sendo que qualquer modificação do Px gera o que chamamos por mudanças na 
quantidade ofertada, isto é, mudanças do nível da oferta ao longo da própria curva; e toda 
e qualquer variação nos custos dos fatores e no nível tecnológico, por exemplo, coeteris 
paribus, acabam acarretando um deslocamento da curva de oferta (ou modificações na 
oferta de mercado).
No caso do equilíbrio de mercado há uma "harmonia" entre oferta e demanda. 
Teoricamente, neste ponto (3,00; 60.000 - abaixo), o nível de preço não está nem muito 
alto nem muito baixo, satisfazendo tanto a consumidores quanto a produtores. Mas:
· se tiver algum preço abaixo do preço de equilíbrio, haverá aí um excesso de 
demanda (ou uma escassez de oferta); e 
· por outro lado, ocorrendo um preço acima do preço de equilíbrio, surgirá um 
excesso de oferta (ou uma escassez) de demanda.
Reconsiderando a escala vista anteriormente, temos, portanto, o seguinte contexto, dadas 
as informações anteriores sobre excesso de demanda e excesso de oferta. 
Informações a Respeito do Mercado do Produto X
Preço do Produto Quantidade Ofertada
Quantidade 
Demandada
Condições do 
Mercado 
R$ 1,00 20.000 100.000 Excesso de Demanda
R$ 2,00 40.000 80.000 Excesso de Demanda
R$ 3,00 60.000 60.000 Equilíbrio de Mercado
R$ 4,00 80.000 40.000 Excesso de Oferta
R$ 5,00 100.000 20.000 Excesso de Oferta
Estratégias de Aprendizagem
É recomendável a leitura e análise do Plano de Aula, com atenção especial para os 
objetivos e o conteúdo previsto. A participação efetiva nas atividades previstas para a 
aula é fundamental para o processo de aprendizagem, contribui para o alcance dos 
objetivos e para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas. É 
importante, também, verificar a indicação de leitura específica para esta aula.
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Leitura de artigos relacionados com o tema em questão.
Exercícios/Aplicações:
1) Se a partir de uma posição de equilíbrio (estável) a oferta do mercado de um bem 
decresce, enquanto que a demanda do mercado permanece constante:
a) o preço de equilíbrio do mercado decresce.
b) as quantidades de equilíbrio sobem neste mercado.
c) ambos os preços e quantidades de equilíbrio decrescem.
d) o preço de equilíbrio sobe, mas a quantidade de equilíbriodesce.
e) N.R.A.
2) Leia as considerações a seguir e assinale a afirmativa correta. 
I) As curvas de demanda sejam individuais, ou seja, de mercado, mostram as quantidades 
totais de bens demandados pelos consumidores a cada nível de preços. Quando os preços 
sobem, a demanda cai, tanto porque cada pessoa demanda menos quanto porque algumas 
pessoas saem do mercado.
II) As curvas de oferta das empresas mostram a quantidade do bem que estas empresas 
estão dispostas a fornecer a cada nível de preço. Em geral, se inclina para cima, indicando 
que as empresas se dispõem a fornecer maiores quantidades quando o preço é alto e 
menores quantidades quando os preços são mais baixos.
III) Um determinado consumidor tende a escolher aqueles produtos que ele mais valoriza, 
que os dê maior nível de satisfação, isto é, que lhe tragam maior nível de utilidade.
a) I, II e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras e III é falsa.
c) I e III são verdadeiras e II é falsa.
d) II e III são falsas e I verdadeira.
e) I, II e III são verdadeiras.
Considerações Adicionais
MICROECONOMIA - GST0453
Semana Aula: 4
Análise Individual e de Mercado da Demanda e da Oferta e o Comportamento do 
Consumidor.
Tema
Análise Individual e de Mercado da Demanda e da Oferta e o Comportamento do 
Consumidor.
Palavras-chave
Curva de Demanda. Curva de Oferta.
Objetivos
Destacar as condições das forças de mercado;
Relacionar as condições de mercado com o comportamento individual dos agentes 
econômicos;
Destacar as particularidades da curva de demanda individual com o comportamento do 
consumidor.
Estrutura de Conteúdo
É significativo o aluno compreender a que a teoria da demanda é decorrida de hipóteses 
sobre a escolha do consumidor entre os diversos bens que o seu orçamento permite 
adquirir. É claro que um determinado consumidor tende a escolher aqueles produtos que 
ele mais valoriza, que os dê maior nível de satisfação, isto é, que lhe tragam maior nível 
de utilidade. 
É importante para o aluno que ele entenda como utilidade ao sentimento de satisfação que 
o consumidor individualmente experimenta como conseqüência ao consumir determinado 
bem (produto ou mercadoria. 
Em outras palavras, estamos supondo neste artigo que todo e qualquer consumidor 
maximize sua utilidade, escolha da melhor maneira possível, as suas cestas de 
mercadorias.
Nesta aula, é importante explicar para o aluno a diferença entre demanda individual e 
demanda de mercado. A demanda de mercado é a soma de todas as demandas individuais 
existentes por uma determinada mercadoria (ou produto). Na verdade, a demanda de 
mercado é explicada como sendo a quantidade demandada a cada preço por cada um dos 
compradores.
Desta forma, a demanda de mercado é o somatório das demandas individuais dos 
consumidores. Visualizando por uma análise mais generalizada empiricamente, em 
muitos mercados, independente de quais sejam os tipos de produtos existentes, há várias 
demandas individuais a quaisquer preços que conjuntamente formam demandas de 
mercado. Destaca-se, conjuntamente utilizando-se gráficos, a relação inversa que há entre 
as quantidades demandadas dos consumidores em termos individuais e de mercado, em 
relação às alterações dos preços. No entanto, em função das necessidades, dos gostos e 
das preferências destes consumidores por um dado produto, a cada mudança de preço, as 
mudanças nas quantidades demandadas apresentam valores diferentes para cada 
consumidor. 
Da mesma forma que foram contextualizadas às curvas de demanda individual e de 
mercado, o aluno deve entender o mesmo procedimento ao apresentarmos as curvas de 
oferta individual (de uma firma ou empresa) e de mercado, para perceber que a oferta de 
mercado ou oferta agregada de um produto X nos dá as quantidades alternativas deste 
produto ofertado num dado período de tempo, aos vários preços alternativos.
Estratégias de Aprendizagem
É recomendável a leitura e análise do Plano de Aula, com atenção especial para os 
objetivos e o conteúdo previsto. A participação efetiva nas atividades previstas para a 
aula é fundamental para o processo de aprendizagem, contribui para o alcance dos 
objetivos e para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas. É 
importante, também, verificar a indicação de leitura específica para esta aula.
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Leitura de artigos relacionados com o tema em questão.
Exercícios/Aplicações:
1) Leia atentamente as proposições a seguir e assinale a afirmativa correta. 
I)A teoria da demanda é decorrida de hipóteses sobre a escolha do consumidor entre os 
diversos bens que o seu orçamento permite adquirir.
II) Um determinado consumidor tende a escolher aqueles produtos que ele mais valoriza, 
que os dê maior nível de satisfação, isto é, que lhe tragam maior nível de utilidade.
III) Visualizando por uma análise mais generalizada empiricamente, em muitos 
mercados, independente de quais sejam os tipos de produtos existentes, há várias 
demandas individuais a quaisquer preços que conjuntamente formam demandas de 
mercado.
a) I, II e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras e III é falsa.
c) I e III são verdadeiras e II é falsa.
d) II e III são falsas e I verdadeira.
e) I, II e III são verdadeiras.
2) Leia atentamente as proposições a seguir e assinale a afirmativa correta. 
I) Em função das necessidades, dos gostos e das preferências dos consumidores por um 
determinado produto, a cada mudança de preço, as mudanças nas quantidades 
demandadas apresentam valores diferentes.
II) Visualizando por uma análise mais generalizada empiricamente, em muitos mercados, 
independente de quais sejam os tipos de produtos existentes, há váriasofertas individuais 
a quaisquer preços que conjuntamente formamofertas de mercado.
III)Uma curva de oferta se deslocará seja para direita, seja para a esquerda, na 
medida em que algum outro fator, que não seja o próprio preço do produto, sofra alguma 
alteração. 
a) I, II e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras e III é falsa.
c) I e III são verdadeiras e II é falsa.
d) II e III são falsas e I verdadeira.
e) I, II e III são verdadeiras.
Considerações Adicionais
MICROECONOMIA - GST0453
Semana Aula: 5
Curva de Demanda Individual e o Excedente do Consumidor.
Tema
Curva de Demanda Individual e o Excedente do Consumidor.
Palavras-chave
Curva de Demanda Individual. Excedente do Consumidor.
Objetivos
Relacionar a curva de demanda individual com o excedente do consumidor;
Compreender o conceito de excedente do consumidor;
Estabelecer a relação do excedente do consumidor com o contexto real de um 
consumidor.
Estrutura de Conteúdo
Nesta aula, é importante que o aluno entenda que o excedente do consumidor mede, 
objetivamente, o benefício (ou ganho) que o consumidor tende a receber ao comprar um 
produto de acordo com o seu ponto de vista, ou seja, com o seu bem-estar econômico. Tal 
conceito demonstra o consumidor está propenso (está disposto) a comprar o produto 
acima do preço de mercado, desde que receba certa magnitude de benefício líquido (ou 
da satisfação líquida) através da diferença entre o que ele tem de pagar pelo produto, 
refletido na curva de demanda individual.
Assim, especificamente, o excedente do consumidor ocorre quando o consumidor está 
disposto a pagar mais do que realmente está pagando. Em outras palavras, o excedente do 
consumidor representa o valor ?economizado?. Veja abaixo como se calcula o excedente 
do consumidor.
Excedente do Consumidor = Disposição Para Pagar ? Valor Efetivamente (ou o 
Preço) de Mercado
Cabe destacar para o aluno que pelo conceito de excedente do consumidor, para cada 
unidade de um produto a ser consumido, as unidades primeiras geram maiores níveis de 
satisfação em relação às outras demais unidades que o consumidor pode comprar. Para 
cada unidade a mais de uma mercadoria que tende a ser consumida pelo consumidor estas 
unidades, individualmente gerarão para o comprador diferentes níveis de satisfação.Por este fato, o consumidor valoriza muito mais as primeiras unidades de um produto a 
ser comprado e estaria disposto a pagar mais pelo valor destas unidades. Logo, maior 
utilidade, maior o preço que o consumidor deseja pagar, menor utilidade, menor o preço 
que ele deseja desembolsar. E isto demonstra como o consumidor se comporta, como ele 
é racional, na medida em que tende a consumir um determinado produto. 
Deve-se explicar ao aluno é a visão de como um consumidor (racional) distribui os seus 
recursos entre os diferentes bens de forma que consiga maximizar o seu nível de utilidade 
(ou de satisfação). 
É importante também apresentar inicialmente duas considerações a respeito do conceito 
utilidade. A primeira delas, conforme a aula 4, refere-se ao conceito de utilidade aplicado 
ao de utilidade cardinal, ou seja, o de utilidade como uma magnitude que se pode medir. 
Neste caso, o argumento é o de que há aumento da satisfação total (ou da utilidade total) 
do consumidor conforme aumenta a quantidade a ser consumida de um determinado 
produto. 
Melhor colocando, suponha que em um determinado dia, você dá uma barra de chocolate 
para o seu irmãozinho e, provavelmente, a barra trará para esta criança uma grande 
satisfação, um grande prazer, isto significa que esta barra tem uma grande utilidade. Logo 
após o seu irmãozinho ter terminado de comer esta barra, você dá uma segunda barra de 
chocolate e, com isso, a utilidade total será maior. Neste sentido, a utilidade total (UT) 
representa a soma da utilidade proporcionada pela primeira barra mais a utilidade 
adicionada pela segunda barra de chocolate. Contudo, esta segunda barra de chocolate 
será recebida com menos animação com que foi recebida a primeira barra de chocolate. 
Mas suponha que seu irmãozinho seja guloso, e você acaba comprando e dando a ele uma 
terceira unidade de chocolate, a utilidade total continua crescendo, mas em proporções 
menores, pois a utilidade acrescentada por esta terceira barra gerou menos entusiasmo 
com que foi recebida a segunda e, principalmente, a primeira. 
Por esta lógica, se você for aumentando o número de barras oferecidas ao seu 
irmãozinho, chega-se ao ponto em que uma unidade adicional de chocolate representará 
para esta criança um beneficio tão pequeno, mas tão pequeno, que para ela será quase 
indiferente receber ou não mais uma barra adicional de chocolate.E por que isso 
acontece? Porque ao consumir chocolate até ficar saciado, este bem deixa de ser para esta 
criança um produto desejado (ou escasso).
Estratégias de Aprendizagem
É recomendável a leitura e análise do Plano de Aula, com atenção especial para os 
objetivos e o conteúdo previsto. A participação efetiva nas atividades previstas para a 
aula é fundamental para o processo de aprendizagem, contribui para o alcance dos 
objetivos e para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas. É 
importante, também, verificar a indicação de leitura específica para esta aula.
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Leitura de artigos relacionados com o tema em questão.
Exercícios/Aplicações:
1) No que diz respeito ao excedente do consumidor:
a) Mede objetivamente o preço que o consumidor vai comprar, dada a oferta do produto 
em dado período de tempo.
b) Diz respeito ao benefício que o consumidor tende a receber ao comprar um produto de 
acordo com o seu bem-estar econômico.
c) Refere-se ao ganho que o consumidor vai ter, em função do seu ponto de vista, dada a 
restrição orçamentária.
d) Mede objetivamente o preço que o consumidor tende a comprar, de acordo com a 
curva de oferta individualdo produto da firma.
e) N.R.A.
2) Leia atentamente as considerações a seguir e assinale a afirmativa correta. 
I) A curva de demandamostra, objetivamente, o benefício (ou ganho) que oconsumidor 
tende a receber ao comprar um produto de acordo com o seu ponto de vista, ou seja, com 
o seu bem-estar econômico, em um dado período de tempo paraeste consumidor.
II) No caso do excedente do consumidor,o consumidor está propenso a comprar o 
produto acima do preço de mercado, desde que receba certa magnitude de benefício 
líquido através da diferença entre o que ele tem de pagar pelo produto, refletido na curva 
de oferta individual. 
III) Maior utilidade, menor o preço que o consumidor deseja pagar, menor utilidade, 
maior o preço que ele deseja desembolsar, ou seja, isto serve tanto para o produto de 
consumo normal, quanto de consumo inferior.
a) I, II e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras e III é falsa.
c) I e III são verdadeiras e II é falsa.
d) II e III são falsas e I verdadeira.
e) I, II e III são verdadeiras.
Considerações Adicionais
MICROECONOMIA - GST0453
Semana Aula: 6
Curva e Mapa de Indiferença, Análise da Utilidade e Cestas de Mercadorias.
Tema
Análise do Comportamento do Consumidor por meio da Curva e Mapa de Indiferença, 
Utilidade e das Cestas de Mercadorias.
Palavras-chave
Curva de Indiferença. Utilidade Total. Utilidade Marginal. Cestas de Mercadorias.
Objetivos
Compreender o comportamento do consumidor por meioda curva de indiferença;
Entender os conceitos curva de indiferença e mapa de indiferença;
Conhecer o conceito utilidade;
Relacionar o conceito utilidade com curva de indiferença e cestas de mercadorias.
Estrutura de Conteúdo
Esta aula descreve para o aluno como o consumidor deve classificar as diferentes opções 
de consumo segundo as suas preferências, representadas por meio de diferentes cestas de 
mercadorias. 
Nesse sentido, definimos como curva de indiferença ao lugar geométrico de todos os 
pontos, representados por cestas de mercadorias, que geram o mesmo nível de utilidade 
ao consumidor. 
Melhor explicando, a curva de indiferença representa graficamente um conjunto de cestas 
de consumo (ou cardápio) que são igualmente desejáveis pelo consumidor, por isso que 
esta curva é chamada de curva de indiferença. 
Pois, para este consumidor, ele é indiferente ao escolher a cesta A, B, ou C, por exemplo, 
porque todas elas proprocionam o mesmo nível de satisfação.
Tendo-se um espaço-mercadoria, uma curva de indiferença mais para direita e para cima 
(e mais longe da origem dos eixos), que isto quer dizer? Isto significa que quanto mais 
distante está uma curva de indiferença (ou seja, mais para a direita) da origem dos eixos 
X e Y, maior a satisfação expressa do consumidor que contém cestas mais desejadas. 
E quanto mais perto dessa origem (isto é, mais para a esquerda) apresenta-se, portanto, 
uma curva de indiferença com cestas menos desejadas. 
É importante informar para o aluno que entre duas curvas de indiferença podem existir 
um grande número de outras curvas de indiferença, onde cada uma representa 
determinado nível de utilidade, sendo que a este conjunto dessas curvas chamamos de 
mapa de indiferença. 
Um mapa de indiferença é definido como sendo um plano de consumo do consumidor, 
pois ao longo do tempo, este consumidor deseja e quer consumir maior quantidade de 
mercadorias.
Estratégias de Aprendizagem
É recomendável a leitura e análise do Plano de Aula, com atenção especial para os 
objetivos e o conteúdo previsto. A participação efetiva nas atividades previstas para a 
aula é fundamental para o processo de aprendizagem, contribui para o alcance dos 
objetivos e para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas. É 
importante, também, verificar a indicação de leitura específica para esta aula.
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Leitura de artigos relacionados com o tema em questão.
Exercícios/Aplicações:
1) Leia atentamente as considerações a seguir e assinale a afirmativa correta. 
I) Utilidade é a propriedade que um produto (bem ou serviço) possui de satisfazer um 
desejo ou necessidade do consumidor.
II) Utilidade cardinal refere-se à utilidade como uma magnitude que se pode mensurar.
III) Utilidade total é a satisfação total ou a soma das utilidades individuais que o 
consumidor recebe aoconsumir determinadas quantidades de um bem, num dado período 
de tempo.
a) I, II e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras e III é falsa.
c) I e III são verdadeiras e II é falsa.
d) II e III são falsas e I verdadeira.
e) I, II e III são verdadeiras.
2) Leia atentamente as considerações a seguir e assinale a afirmativa correta. 
I) Pelo princípio da utilidade ordinal, analisa-se a ordem de preferências pelas diferentes 
cestas de mercadorias (ou cestas de consumo).
II) Curva de indiferença é o lugar geométrico de todos os pontos representados por cestas 
de mercadorias que geram o mesmo nível de utilidade (total) ao consumidor. 
III) Um mapa de indiferença é definido como sendo um plano de consumo do 
consumidor, pois ao longo do tempo, este consumidor deseja e quer consumir maior 
quantidade de mercadorias.
a) I, II e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras e III é falsa.
c) I e III são verdadeiras e II é falsa.
d) II e III são falsas e I verdadeira.
e) I, II e III são verdadeiras.
Considerações Adicionais
MICROECONOMIA - GST0453
Semana Aula: 7
Taxa Marginal de Substituição e Restrição Orçamentária.
Tema
Teoria do Comportamento do Consumidor analisando a Taxa Marginal de Substituição e 
Restrição Orçamentária.
Palavras-chave
Taxa Marginal de Substituição. Restrição Orçamentária. Renda Monetária (Disponível) 
do Consumidor. Preços dos Produtos.
Objetivos
Entender o conceito de taxa marginal de substituição;
Entender a forma de se calcular a taxa marginal de substituição;
Conhecer o instrumento gráfico curva da restrição orçamentária;
Compreender a analogia da linha da restrição orçamentária com o orçamento do 
consumidor.
Estrutura de Conteúdo
Nesta aula o aluno deve entender que a inclinação da curva de indiferença é convexa e 
recebe o nome de taxa marginal de substituição (TMgS). A TMgS refere-se à taxa de 
troca da quantidade de um bem pela quantidade de outro, mantendo o mesmo nível de 
bem-estar ou de satisfação, calculada através da expressão TMgS = ¦(?Y/?X)¦.
Destaca-se que o resultado desta TMgS está em módulo, pois há uma relação inversa 
entre a variação de Y com a variação de X. Na medida em que há aumento do consumo 
de X, há uma queda do consumo de Y, e vice-versa, fazendo com que o resultado desta 
taxa seja negativo.
Qual o significado da queda da TMgS? Pela microeconomia, isto acontece porque quanto 
menos Y e mais X o consumidor possui, mais valioso acaba se tornando cada unidade 
restante do produto Y e menos valiosa se torna cada unidade adicional de X para o 
consumidor. Assim, o consumidor se dispõe a desistir menos de Y para obter unidades 
adicionais de X, sendo, por isso, que a TMgS diminui. 
Assim, percebe-se que a ordenação dos desejos do consumidor através da análise das 
curvas de indiferença é um passo importante na discussão da teoria do consumidor. 
Não obstante, é fundamental analisar se o consumidor terá condições monetárias (ou 
financeiras) para atingir certo grau de satisfação. Esta é agora a analise da chamada 
restrição orçamentária. Melhor explicando, o consumidor procura normalmente distribuí-
lo entre as diversas mercadorias que deseja comprar (tais como alimentos, produtos de 
limpeza, produtos de higiene, vestuário etc.). Desta forma, ele almeja alcançar a melhor 
combinação que tende a lhe gerar o maior nível de satisfação racional possível.
Nesse sentido, define-se como restrição orçamentária ao conjunto de 
combinaçõespossíveis de produtos a serem consumidos por dado consumidor, levando-se 
em conta a sua renda disponível e os preços dos bens (ou serviços) que ele pretender 
comprar.
Assumindo que um dado consumidor gasta toda a sua renda para comprar diferentes 
quantidades de dois produtos denominados de bem X (alimentos) e bem Y (roupas) em 
um dado mercado, a restrição orçamentária pode ser apresentada através da equação:
R = Px.Qx + Py.Qy
Onde: 
R = renda monetária (disponível) do consumidor 
Px = o preço de uma unidade de alimentos 
Qx = quantidade de alimentos 
Py = o preço de uma unidade de roupas
Qy = quantidade de roupas.
A restrição orçamentária surge como um espaço delimitado que corresponde ao máximo 
que é possível consumir de cada um dos produtosdirecionando para eles toda a renda 
disponível (R) do consumidor.
Cabe explicar ao aluno que uma elevação da renda amplia a capacidade de consumo. Isto 
é representado graficamente por meio de um deslocamento paralelo para a direita da linha 
da restrição orçamentária (LRO). Já uma redução da renda promove o deslocamento para 
a esquerda da LRO. Paralelo a isso, a inclinação da LRO é dada pela relação dos preços 
dos bens. Assim, uma modificação em um destes preços irá promover uma alteração da 
inclinação desta linha.
Portanto, juntamente com as preferências do consumidor, a restrição orçamentária 
permite determinar, para cada preço de cada um dos dois bens X e Y, a quantidade que 
o consumidor deseja adquirir ou consumir destes dois bens. 
Dessa forma, o consumidor, ao consumir os produtos, ele deve poder comprar 
(monetariamente) tais produtos. Busca-se a partir daí, um ponto de tangência que 
atenda simultaneamente aos critérios de satisfação e de renda do consumidor.
Estratégias de Aprendizagem
É recomendável a leitura e análise do Plano de Aula, com atenção especial para os 
objetivos e o conteúdo previsto. A participação efetiva nas atividades previstas para a 
aula é fundamental para o processo de aprendizagem, contribui para o alcance dos 
objetivos e para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas. É 
importante, também, verificar a indicação de leitura específica para esta aula.
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Leitura de artigos relacionados com o tema em questão.
Exercícios/Aplicações:
1) Leia atentamente as considerações a seguir e assinale a afirmativa correta.
I) A taxa marginal de substituição (TMgS) refere-se à taxa de troca da quantidade de um 
bem pela quantidade de outro, mantendo o mesmo nível de bem-estar ou de satisfação.
II) A TMgS refere-se a uma dada cesta de mercadorias queé dada pela relação entre a 
variação do consumo de um bem Y em relação à variação do consumo de um bem X 
(com sinais trocados).
III) A taxa marginal de substituição depende da quantidade de cada bem que o 
consumidor possui no momento.
a) I, II e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras e III é falsa.
c) I e III são verdadeiras e II é falsa.
d) II e III são falsas e I verdadeira.
e) I, II e III são verdadeiras.
2) Leia atentamente as considerações a seguir e assinale a afirmativa correta.
I) Restrição orçamentária é o conjunto de combinaçõespossíveis de produtos a serem 
consumidos por dado consumidor, levando-se em conta a sua renda disponível e os 
preços dos bens (ou serviços) que ele pretender comprar.
II) Com um orçamento limitado, o consumidor procura normalmente distribuí-lo entre as 
diversas mercadorias que deseja comprar (tais como alimentos, produtos de limpeza etc.). 
Desta forma, ele almeja alcançar a melhor combinação que tende a lhe gerar o maior 
nível de satisfação racional possível.
III) A restrição orçamentária surge como um espaço delimitado pelos eixos (X e Y)e por 
uma reta que une dois pontos de cada eixo que correspondem ao máximo que é possível 
consumir de cada um dos produtosdirecionando para estes produtostoda a renda 
disponível do consumidor.
a) I, II e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras e III é falsa.
c) I e III são verdadeiras e II é falsa.
d) II e III são falsas e I verdadeira.
e) I, II e III são verdadeiras.
Considerações Adicionais
MICROECONOMIA - GST0453
Semana Aula: 8
Equilíbrio do Consumidor e Efeitos Preço, Renda e Substituição.
Tema
Equilíbrio do Consumidor e Efeitos Preço, Renda e Substituição.
Palavras-chave
Equilíbrio do Consumidor. Efeitos Preço, Renda e Substituição.
Objetivos
Compreender o conceito de equilíbrio do consumidor;
Compreender a influência das necessidades, da renda e dos preços dos produtos no 
equilíbrio do consumidor;Entender como ocorrem as mudanças do ponto de equilíbrio do consumidor;
Interpretar os efeitos preço, renda e substituição.
Estrutura de Conteúdo
O aluno deve perceber que do ponto de vista do consumidor, este sempre prefere estar no 
nível maior de satisfação com a sua curva de indiferença mais para a direita, ou seja, mais 
afastada das origens dos eixos. No entanto, níveis mais afastados das origens talvez não 
poderão ser alcançados em função do orçamento, pois este acaba delimitando o poder de 
compra deste consumidor. 
Essa delimitação é dada pela linha da restrição orçamentária que tangencia uma dada 
curva de indiferença, acarretando uma máxima satisfação. Tal situação descreve o 
chamado (ponto de) equilíbrio do consumidor, dada a renda disponível e os preços dos 
produtos. Neste ponto, o consumidor distribui a sua renda adequadamente entre as 
quantidades a serem compradas dos bens X e Y, de forma a alcançar a combinação que 
lhe dá a maior satisfação (ou utilidade) possível.
Contudo, qual é a quantidade real de mercadorias que o consumidor vai comprar? 
Indiscutivelmente, dados Px e Py, isso dependerá da renda dele e deverá fazer um 
orçamento. É, claro, que cada consumidor, cada família, tem o seu perfil orçamentário, 
dependendo justamente da disponbilidade dos seus rendimentos, gerando, por 
conseguinte, diferentes pontos de equilíbrio do consumidor, ou, como podemos 
chamar, de diferentes pacotes de consumo ótimo. Portanto, o ponto de equilíbrio do 
consumidor é o ótimo do consumidor, onde a linha da restrição orçamentária tangencia 
à curva de indiferença. 
Assim, em função das considerações colocadas nas linhas anteriores que dizem 
respeito à curva de indiferença, restrição orçamentária e ao equilibrio do consumidor, é 
importante informar que há alterações da posição de equilíbrio do consumidor e tais 
alterações são conhecidas como análise dos efeitos (ou das causas) devidos (as) ao 
preço, à renda e à substituição dos produtos.
Dadas as cestas de mercadorias, o consumidor toma decisões razoáveis na presença de 
limitados recursos monetários e tal contexto é evidenciado pelo equilíbrio do 
consumidor. 
Dado este contexto, descreve-se os efeitos preço, renda e de substituição. 
Estratégias de Aprendizagem
* As estratégias de aprendizagem a serem aplicadas nesta aula devem ser adotadas de 
acordo com a estrutura do conteúdo em questão a ser trabalhado, visando obter a máxima 
aprendizagem pelos alunos, cujo conteúdo possa ser assimilado de forma otimizada pelos 
discentes.
* Cabe ao professor em função do domínio que tem a respeito do assunto ministrado, da 
sua experiência e bem como da sua sensibilidade em relação à realidade da turma, ter 
técnicas pedagógicas e saber utilizá-las da melhor maneira possível.
* Esta aula, que se constitui na discussão sobre o conceito de equilíbrio do consumidor, a 
influência das necessidades, da renda e dos preços dos produtos no equilíbrio do 
consumidor, as mudanças do ponto de equilíbrio do consumidor e os efeitos preço, renda 
e substituição, pode gerar estratégias de aprendizagem que buscam trabalhar o 
conhecimento pautadas no estudo dos cases,no conteúdo e nos exercícios que estão no 
livro didático, além das pesquisas que podem (e devem) ser feitas através do conteúdo 
bibliográfico.
* Para trabalhar as atitudes dos acadêmicos em sala de aula, o professor pode (e deve) 
utilizar, como estratégia de aprendizagem, debates e discussões a respeito do tema em 
questão, bem como organização de projetos de pesquisa e relatórios fundamentados.
* Destaca-se, contudo, que a melhor estratégia de aprendizagem é aquela quemelhor se 
adeque ao perfil da disciplina, do conteúdo da aula, da turma e da didática do docente.
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Leitura de artigos relacionados com o tema em questão.
Exercícios/Aplicações:
1) Leia atentamente as considerações a seguir e assinale a afirmativa correta.
I) Havendo equilíbrio do consumidor, este consumidor sempre prefere estar no nível 
maior de satisfação com a sua curva de indiferença mais para a direita, ou seja, mais 
afastada das origens dos eixos.
II) O ponto de equilíbrio do consumidor é dado pela linha da restrição orçamentária que 
tangencia uma dada curva de indiferença, acarretando uma máxima satisfação.
III) No ponto de equilíbrio do consumidor, este consumidordistribui a sua renda 
adequadamente entre as quantidades a serem compradas dos bens X e Y, de forma a 
alcançar a combinação que lhe dá a maior satisfação (ou utilidade) possível.
a) I, II e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras e III é falsa.
c) I e III são verdadeiras e II é falsa.
d) II e III são falsas e I verdadeira.
e) I, II e III são verdadeiras.
2) Leia as proposições a seguir atentamente e marque o item correto. 
I) Efeito renda é o efeito obtido no equilíbrio do consumidor, seja pela elevação da renda 
nominal, ou da renda real, que eleva a quantidade de demanda de um dado produto. 
II) Efeito preço refere-se a uma modificação da posição do ponto de equilíbrio do 
consumidor, em razão da alteração nos preços de um dos bens.
III) A curva renda-consumo especifica as combinações dos produtos que maximizam a 
utilidade associada a cada um dos possíveis níveis de renda. 
a) I, II e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras e III é falsa.
c) I e III são verdadeiras e II é falsa.
d) II e III são falsas e I verdadeira.
e) I, II e III são verdadeiras.
Considerações Adicionais
MICROECONOMIA - GST0453
Semana Aula: 9
Elasticidades Preço da Demanda e Preço da Oferta.
Tema
Elasticidades Preço da Demanda e Preço da Oferta
Palavras-chave
Variação Percentual do Preço. Variação Percentual da Demanda. Variação Percentual da 
Oferta.
Objetivos
Compreender o conceito de elasticidade;
Entender o conceito e a fórmula da elasticidade-preço da demanda;
Identificar as peculiaridades de demanda;
Entender o conceito e a fórmula da elasticidade-preço da oferta;
Identificar as peculiaridades de oferta.
Estrutura de Conteúdo
O aluno precisa entender que a elasticidade preço da demanda (EPD) é o cálculo 
relacionado à maneira pela qual são medidas, quantitativamente, as reações que o 
consumidor possa ter às mudanças nos preços de determinadas mercadorias por meio da 
razão entre dois percentuais, isto é, a variação percentual na quantidade demandada 
dividida pela mudança (ou variação) percentual no preço do produto
Discriminando adequadamente as condições desta fórmula da elasticidade-preço da 
demanda, temos:
Variação Percentual deQx = [(Qf - Qi)/Qi]*100 Variação Percentual dePx = [(Pf - 
Pi)/Pi]*100
Qf = quantidade demandada final Pf = preço final do produto 
Qi = quantidade demandada inicial Pi = preço inicial do produto
Cabe destacar que o resultado da EPD é sempre negativo em função da lei da demanda. 
Ao mesmo tempo, é importante fazer a classificação da demanda dos produtos de acordo 
com o resultado da EPD. Neste sentido, ao que se refere à reação do consumidor, a 
demanda por um determinado produto pode ser classificada como elástica, inelástica ou 
de elasticidade unitária. A demanda por um determinado produto é elástica quando a 
elasticidade-preço da demanda (EPD) tem um resultado cujo valor é maior que 1,0. Isso 
significa que a variação percentual na quantidade excede a variação percentual do preço.
A demanda por um determinado produto é inelástica quando a elasticidade-preço da 
demanda (EPD) tem um resultado cujo valor é menor que 1,0. Isso significa que a 
variação percentual do preço excede a variação percentual na quantidade. Se a 
elasticidade-preço da demanda por um produto for igual a 1,0 diz-se que a sua demanda é 
de elasticidade unitária (ou neutra). Melhor dizendo, a variação percentual na quantidade 
é igual à variação percentual no preço.
Sobre a elasticidade-preço da oferta (EPO), este tipo de elasticidade mede o quanto a 
quantidade ofertada responde percentualmente em função de mudança percentual no 
preço do produto. 
A oferta de umbem é chamada de elástica se a quantidade ofertada responde bem a 
mudanças no preço. Quando essa resposta na quantidade ofertada é pequena às mudanças 
de preço, dizemos que a oferta é inelástica, e se a variação percentual da quantidade 
ofertada é igual à variação percentual do preço, a oferta do produto é unitária. 
Diante disso, pode-se dizer que a EPO depende da flexibilidade que os 
vendedores/produtores têm para mudar a quantidade do bem que comercializam. Chama-
se a atenção sobre o fato de que, ao contrário da elasticidade-preço da demanda, a EPO 
tem um resultado positivo. Isso ocorre, porque as variações de preço e quantidade se dão 
no mesmo sentido.
Estratégias de Aprendizagem
É recomendável a leitura e análise do Plano de Aula, com atenção especial para os 
objetivos e o conteúdo previsto. A participação efetiva nas atividades previstas para a 
aula é fundamental para o processo de aprendizagem, contribui para o alcance dos 
objetivos e para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas. É 
importante, também, verificar a indicação de leitura específica para esta aula.
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Leitura de artigos relacionados com o tema em questão.
Exercícios/Aplicações: 
1) Vamos supor que os gestores da Cia HTM desejam aumentar o preço do seu produto 
(X) em dado tempo. A demanda por este produto é inelástica, e sabendo-se que a receita 
total (RT) da HTM é calculada multiplicando-se o preço unitário deste produto (Px) pela 
quantidade a ser vendida e demandada (Qx), podemos considerar que, a Cia ao elevar o 
preço, sua receita total tenderá:
a) Diminuir, pois Variação Percentual de Qx > Variação Percentual de Px, sendo que a 
RT segue a trajetória de Qx
b) Aumentar, porque Variação Percentual deQx < Variação Percentual dePx, onde a RT 
segue a trajetória de Px
c) Aumentar, pois Variação Percentual deQx > Variação Percentual dePx, sendo que a 
RT segue a trajetória de Qx
d) Diminuir, porque Variação Percentual deQx < Variação Percentual dePx, onde a RT 
segue a trajetória de Px
e) Diminuir, pois Variação Percentual deQx = Variação Percentual dePx, onde a RT 
segue a trajetória de Qx
2) Suponha que a elevação no preço do produto X em 20% promoveu uma redução de 
10% na quantidade demandada deste bem (X) e ainda gerou um aumento de 10% na 
demanda pelo bem Y. Neste sentido, pode-se afirmar que:
a) A demanda por X é elástica e X e Y são bens substitutos.
b) A demanda por X é inelástica e X e Y são bens complementares.
c) X e Y são independentes e a demanda por X é unitária.
d) A demanda por X é inelástica e X e Y são substitutos.
e) X e Y são independentes e a demanda por X é elástica.
Considerações Adicionais
MICROECONOMIA - GST0453
Semana Aula: 10
Demais Tipos de Elasticidades.
Tema
Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda e Elasticidade-Renda da Demanda.
Palavras-chave
Elasticidade-Preço da Demanda. Elasticidade-Renda da Demanda.
Objetivos
Compreender o conceito de elasticidade-preço cruzada da demanda;
Identificar os tipos de bens em função do cálculo da elasticidade-preço cruzada da 
demanda;
Compreender o conceito de elasticidade-renda da demanda;
Identificar os tipos de bens em função do cálculo da elasticidade-renda da demanda.
Estrutura de Conteúdo
Para esta aula, o aluno deverá compreender que a elasticidade renda da demanda 
(ERD) mede o impacto (ou a sensibilidade) de variações na renda do consumidor sobre 
a demanda por um determinado produto. Mais formalmente a elasticidade renda da 
demanda mensura a variação percentual da demanda em função da variação percentual 
da renda, conforme a expressão matemática abaixo.
ERD = (Variação Percentual de Dx)/(Variação Percentual de R)
Discriminando adequadamente as condições desta fórmula da elasticidade-renda da 
demanda, temos:
Variação Percentual de Dx = [(Df - Di)/Di]*100 Variação Percentual deR = [(Rf - 
Ri)/Ri]*100
Df = nível de demanda final Di = nivel de demanda inicial
Rf = renda final do consumidor Ri = renda inicial do consumidor
Quando a elevação da renda provoca uma redução no nível de demanda de um produto, 
dizemos que este produto é de consumo inferior; de outra forma, podemos dizer que se 
a ERD for negativa (ERD < 0), o bem é de consumo inferior. 
Quando a elevação da renda provoca menos que proporcional ou proporcional na 
demanda de um produto, dizemos que este produto é de consumo normal. De outra 
forma, sempre que 0 = ERD = 1, temos um bem de consumo normal. 
Paralelo a isso, uma elevação da renda provoca uma elevação mais que proporcional na 
demanda por um dado produto, temos um produto definido como um bem de consumo 
superior. De outra maneira, sempre que a ERD > 1, tem-se um bem de consumo 
superior.
A elasticidade cruzada da demanda (ECD) mede o impacto (ou sensibilidade) da 
variação do preço de um dado produto (Px) sobre a demanda de outro produto qualquer 
(Y). Mais formalmente, a ECD mede a variação percentual na demanda de Y em 
função da variação percentual no preço de X, de acordo com a fórmula abaixo. 
ECD = (Variação Percentual de Dy)/(Variação Percentual de Px)
O resultado da ECD pode ser positivo (ECD>0) ou negativo (ECD<0). Quando 
positivo, Y e X são considerados produtos substitutos (ou concorrentes) um do outro. 
Mas se ECD tiver um resultado negativo, dizemos caro aluno, que os produtos são 
complementares (ou consumidos conjuntamente).
Assim, avaliando o comportamento do resultado da ECD, podemos compreender o que 
são bens substitutos e bens complementares conforme discriminados no quadro a seguir.
Bens Análise Exemplos
Substitutos
O aumento do preço de um produto não 
interfere na satisfação do consumidor, que 
imediatamente tem a possibilidade de 
substituí-lo por outro produto.
Manteiga e margarina; 
carne de frango e carne 
de vaca; refrigerantes 
etc.
Complementares
Se ocorre um aumento no preço de um dado 
produto, isto tende a ocasionar uma redução 
na demanda do outro produto
Camisa social e 
gravata; feijão e arroz; 
sapato e meia; pão e 
margarina etc.
Estratégias de Aprendizagem
É recomendável a leitura e análise do Plano de Aula, com atenção especial para os 
objetivos e o conteúdo previsto. A participação efetiva nas atividades previstas para a 
aula é fundamental para o processo de aprendizagem, contribui para o alcance dos 
objetivos e para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas. É 
importante, também, verificar a indicação de leitura específica para esta aula.
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
* Leitura de artigos relacionados com o tema em questão.
* Exercícios/Aplicações:
1) Uma dada família tem à disposição R$ 500,00 por ano para gastos em alimentação 
com pão de sal e carne bovina. Devido ao seu rendimento, esta família gasta mais com o 
pão de sal, já que a carne bovina é cara e, em função disso, a seguir é apresentado o 
seguinte quadro. 
Preços (R$) Quantidades/ano Gastos (R$)
Itens
Painel A Painel B Painel A Painel B Painel A Painel B
Pão de Sal 
(unidades) 1,50 1,00 300 260 450,00 260,00
Carne (Kg) 5,00 5,00 10 48 50,00 240,00
Valor Total 500,00 500,00
Levando em consideração tais informações, analise as proposições a seguir e assinale a 
afirmativa correta. 
I)Quando o preço do pão de sal diminui, esta família compra menos pão. Assim sendo, 
este produto deve ser um bem de consumo inferior, para o qual o efeito renda se sobrepõe 
ao efeito substituição (oposto).
II) Quando o preço do pão cai, esta família tem a sua renda real acrescida. Como a 
família vê o pão como um bem inferior, o efeito renda, por si só, tende a reduzir a 
quantidade de pão comprada. 
III) O efeito substituição e o efeito preço fariam aumentar a demanda pelo pão de sal, no 
entanto, uma grande queda em seu preço resultou em um efeito renda acentuado em 
relação aos efeitos substituição e preço.
a)I, II e III são falsas.
b) I e II são falsas e III é verdadeira.
c) I e III são falsas e II é verdadeira.
d) I e II são verdadeirase III é falsa.
e) I, II e III são verdadeiras. 
2) Leia atentamente as considerações a seguir e assinale a afirmativa correta.
I) Elasticidade-(preço) cruzada da demanda mede o impacto da variação do preço de um 
dado produto (Px) sobre a demanda de outro produto qualquer (Y). 
II) O resultado daelasticidade-preço da demandapode ser positivo, se o produto Y e o 
produto X são considerados produtos substitutos (ou concorrentes) um do outro.
III) Elasticidade-renda da demanda (ERD) mede o impacto (ou a sensibilidade) de 
variações na renda do consumidor sobre a demanda por um determinado produto.
a) I, II e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras e III é falsa.
c) I e III são verdadeiras e II é falsa.
d) II e III são falsas e I verdadeira.
e) I, II e III são verdadeiras.
Considerações Adicionais
MICROECONOMIA - GST0453
Semana Aula: 11
Teoria da Produção.
Tema
Teoria da Produção: análise de curto e longo prazo.
Palavras-chave
Produção a Longo Prazo. Produção a Curto Prazo. Produtividades Média e Marginal.
Objetivos
Contextualizar a teoria da produção dentro a teoria da firma;
Distinguir a produção a longo e curto prazo;
Compreender os rendimentos decrescentesda economias de escala;
Analisar os estágios de produção a curto prazo;
Diferenciar produtividade média e marginal.
Estrutura de Conteúdo
Antes de qualquer informação, é importante o aluno entender que, de uma maneira geral, 
toda e qualquer curva de oferta é composta pelas condições da produção e dos custos de 
produção das empresas. Esta discussão refere-se às peças fundamentais para a análise dos 
preços e do emprego dos recursos (ou insumos) de produção que são os elementos 
utilizados pelas empresas para produzir o seu produto final. Desta maneira, define-se 
como:
a) Teoria da produção: as relações entre a quantidade produzida e as quantidades de 
insumos utilizados;
b)Teoria dos custos de produção: as relações entre os preços dos fatores de produção e a 
quantidade do produto das empresas.
Mas o que especificamente podemos entender sobre produção na análise da teoria 
microeconômica? A produção pode ser definida como a forma (ou a função) pela qual 
são empregados os fatores (ou recursos) utilizados no processo produtivo das empresas.
Nesse sentido, chamamos de função de produção à função que mostra a relação física 
entre o volume (ou a quantidade) de recursos de produção utilizados no processo 
produtivo, com o volume (ou quantidade) de produto final que pode ser obtido por uma 
dada empresa. Melhor colocando, esta função mostra a transformação dos recursos de 
produção em produtos finais, cabendo destacar queUm processo produtivo (ou de 
produção) diz respeito à técnica ou método pelo qual um ou mais produtos tendem a ser 
obtidos a partir da utilização de determinadas quantidades de recursos de produção.
Os fatores (ou recursos, ou meios) de produção constituem a base da produção de toda e 
qualquer firma, seja ela do setor agropecuário, industrial e de serviços. Se utilizarmos 
uma empresa do setor automotivo no Brasil, por exemplo, os recursos são os meios 
utilizados por esta empresa para a produção dos seus veículos, sendo que estes recursos 
são limitados (escassos) em sua quantidade e qualidade, versáteis e podem ser 
combinados em proporções variáveis. Tais recursos são classificados de uma maneira 
geral em recursos naturais (que irão se constituir na matéria-prima, como os minerais, a 
água, entre outros), os recursos humanos (incluindo toda a atividade humana, como 
empreendedorismo e capacidades físicas e intelectuais), capital (máquinas, equipamentos, 
construções, entre outros) e tecnologia.
Uma função de produção em sua forma mais simples, coeteris paribus, pode ser 
demonstrada da seguinte maneira:
Qx = f (K, N)/t
Onde:
Qx = quantidade de produção de um determinado produto X qualquer;
f = relação (ou função);
K = quantidade do fator de produção capital;
N = quantidade do fator de produção trabalho;
/t = determinado período (ou fluxo) de tempo (a curto ou longo prazo).
Em relação a esta função, chama a atenção à sigla /t, que se refere ao período de tempo. 
Nesse contexto, define-se como sendo:
Longo Prazo: ao período de tempo que demonstra quando todos os fatores de produção 
são variáveis, em função do aumento do tamanho da empresa, sendo que fator 
variávelétodo aquele fator que a sua quantidade varia com a variação na quantidade 
produzida do produto.
Curto Prazo: ao período de tempo onde pelo menos um dos recursos de produção está 
fixo, definindo-secomofator fixo a todo aquele cuja quantidade utilizada não se modifica, 
embora se altere a quantidade produzida do produto, ou seja, não varia em função do 
nível de produção (sendo quegeralmente, o capital (K) é considerado o fator fixo e o 
trabalho (N) o fator variável a curto prazo).
Estratégias de Aprendizagem
É recomendável a leitura e análise do Plano de Aula, com atenção especial para os 
objetivos e o conteúdo previsto. A participação efetiva nas atividades previstas para a 
aula é fundamental para o processo de aprendizagem, contribui para o alcance dos 
objetivos e para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas. É 
importante, também, verificar a indicação de leitura específica para esta aula.
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Leitura de artigos relacionados com o tema em questão.
Exercícios/Aplicações:
1) Leia atentamente as considerações a seguir e assinale a afirmativa correta.
I) Teoria da produção diz respeito àanálise das relações físicas entre a quantidade 
produzida e as quantidades de insumos (ou recursos) de produção utilizados pela 
empresa.
II) Função de produção mostra a relação física entre o volume (ou a quantidade) de 
recursos de produção utilizados no processo produtivo.
III) Longo Prazo é operíodo de tempo que demonstra quando todos os fatores de 
produção são variáveis, em função do aumento do tamanho da empresa.
a) I, II e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras e III é falsa.
c) I e III são verdadeiras e II é falsa.
d) II e III são falsas e I verdadeira.
e) I, II e III são verdadeiras.
2) Leia atentamente as considerações a seguir e assinale a afirmativa correta.
I) Curto Prazo é operíodo de tempo onde pelo menos um dos recursos de produção está 
fixo, ou seja, não varia em função do nível de produção.
II) A lei dos rendimentos (marginais) decrescentes refere-se ao que acontece com a 
produção de uma firma caso só ocorra a mudança ou variação da quantidade de um dos 
fatores de produção, enquanto o outro fator permanece fixo.
III) A curto prazo, quando a produção total é máxima, a produtividade marginal é igual a 
zero, sabendo-se que a curva de produtividade marginal corta a curva de produtividade 
média no seu ponto de máximo. 
a) I, II e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras e III é falsa.
c) I e III são verdadeiras e II é falsa.
d) II e III são falsas e I verdadeira.
e) I, II e III são verdadeiras.
Considerações Adicionais
MICROECONOMIA - GST0453
Semana Aula: 12
Teoria dos Custos de Produção.
Tema
Teoria dos Custos de Produção: a curto e longo prazo.
Palavras-chave
Custo Total. Custos Médios. Custo Marginal. Custo a Longo Prazo. Custo a Curto Prazo.
Objetivos
Compreender os custos de produção dentro da análise do estudo da firma;
Diferenciar os custos de produção de curto e longo prazo;
Analisar a lei dos rendimentos decrescentes dentro da teoria dos custos de produção a 
curto prazo;
Diferenciar, analiticamente, o custo total, custos médios e custo marginal.
Estrutura de Conteúdo
Nesta aula iremos trabalhar com o aluno destacando o comportamento dos custos (de 
produção) da empresa (ou da firma) associado à produção de uma determinada 
quantidade de um dado produto (bem ou serviço). Neste caso, novamente, é utilizada a 
distinção entre o curto e o longo prazos.
Toda a discussão que é realizada nesta aula implica em dizer que custos é uma variável 
importante para toda e qualquer empresa, pois a partirdeles, assim como a partir do preço 
do produto final e da receita total obtida, a empresa decidirá qual a quantidade total a ser 
produzida. Para isso, dada a importância que se tem a respeito da variável custos, é 
importante dividir este item em dois subitens, ou seja, o primeiro diz respeito aos custos 
totais e o segundo discutirá os custos médios e marginal.
No caso do período de tempo de curto prazo, pelo menos um dos fatores de produção está 
fixo e, neste sentido, o custo total (CT) da firma é formado pela soma do custo associado 
à utilização do fator de produção fixo (CFT) mais o custo pela utilização do fator de 
produção variável (CVT).
A despeito das curvas de custos totais serem muito importantes para uma determinada 
firma, mais importante, ainda, são as curvas de custos médios e marginal de curto prazo, 
sendo que as curvas de custos médios que consideraremos aqui são as de custo fixo 
médio (CFMe), de custo variável médio (CVMe) e de custo total médio (CTMe).
O CFMe é igual ao custo fixo total dividido pela produção, o CVMe é igual ao custo 
variável total dividido pela produção e o CTMe é o resultado da divisão entre o custo 
total com a quantidade de produção, mas também é decorrente do somatório entre custo 
fixo médio com o custo variável médio.
Ao mesmo tempo se trabalharmos com a relação entre a variação do custo total com a 
variação da quantidade de produção, tem-se o que é caracterizado como custo marginal, 
sendo este o custo, o custo de se produzir uma unidade a mais (extra) do produto da 
firma, ou seja: CMg = (Variação de CT / Variação de Qt).
Como complementação, é importante destacar que quando o custo marginal for igual ao 
custo médio (total ou variável), a curva de custo marginal estará cortando o ponto de 
mínimo da curva de custo médio. Por esta discussão, portanto, destaca-se que:
a) se o custo marginal supera o custo médio (total e variável), isto quer dizer que o custo 
médio estará crescendo;
b) se o custo marginal for inferior ao médio, significa que o custo médio estará caindo.
No caso do longo prazo, todos os fatores de produção são variáveis, incluindo o tamanho 
ou a dimensão da empresa. Neste sentido, sobre o custo total no longo prazo, este é igual 
ao custo variável, pois o custo fixo é nulo.
Estratégias de Aprendizagem
É recomendável a leitura e análise do Plano de Aula, com atenção especial para os 
objetivos e o conteúdo previsto. A participação efetiva nas atividades previstas para a 
aula é fundamental para o processo de aprendizagem, contribui para o alcance dos 
objetivos e para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas. É 
importante, também, verificar a indicação de leitura específica para esta aula.
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Leitura de artigos relacionados com o tema em questão.
Exercícios/Aplicações:
1) Suponha que um aumento de 1% na produção de determinado produto acarrete um 
aumento de 0,5% no custo total de produção da empresa LKJ a curto prazo, coeteris 
paribus. Logo, no caso desta empresa, percebe-se que (marcando a opção correta):
a) O custo marginal é positivo e crescente.
b) O custo variável médio é negativo.
c) O custo total médio diminui. 
d) Há economias de escala crescentes.
e) Há surgimento de economias de escopo.
2) Leia as considerações a seguir que dizem respeito às discussões sobre o curto e longo 
prazo e assinale a afirmativa correta. 
I) A curto prazo, quando a produção cresce em proporções cada vez maiores, a 
produtividade marginal é positiva e crescente e a produtividade média cresce em função 
da produtividade marginal. 
II) A longo prazo, há deseconomias de escala (ou economias de escala decrescentes) 
quando o custo total está aumentando em proporções cada vez maiores, com isso, custos 
médio e marginal são crescentes.
III) A curto prazo, quando a produtividade marginal corta a curva de produtividade média 
no seu ponto de máximo, o custo marginal corta o ponto de mínimo do custo médio. 
a) I, II e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras e III é falsa.
c) I e III são verdadeiras e II é falsa.
d) I e II são falsas e III é verdadeira. 
e) I, II e III são verdadeiras.
Considerações Adicionais
MICROECONOMIA - GST0453
Semana Aula: 13
Análise da Maximização do Lucro Total.
Tema
Análise da Maximização do Lucro Total.
Palavras-chave
Lucro Total. Receita Total. Custo Total. Custo Marginal. Receita Marginal.
Objetivos
Compreendero princípio da maximização do lucro total na teoria da firma.
Relacionara questãodo ponto de equilíbrio de uma empresacom a maximização do lucro 
total;
Compreender a lógica do lucro total crescente;
Compreender a lógica do lucro total decrescente.
Estrutura de Conteúdo
É importante colocar para o aluno que o objetivo de todas as corporações é fazer o 
máximo de lucro possível, pois, de uma maneira geral, as empresas têm a maximização 
do lucro no topo da sua agenda de produção. E as empresas querem maximizar seus 
lucros, depois de terem tomado as medidas para atingir quaisquer outros objetivos que 
elas tenham, como maximizar a produção e minimizar os custos de produção.
Para isso, é importante examinar a decisão relativa sobre o nível de produção capaz de 
maximizar o lucro total para toda e qualquer empresa. De uma maneira geral, sabemos 
que o lucro total (LT) corresponde à diferença entre a receita total (RT) e o custo total 
(CT), sabendo-se que a receita é dada pela multiplicação do preço unitário (P) do produto 
multiplicado pela quantidade deste produto (Qt). Destaca-se aqui que tanto o LT, quanto 
a RT e o CT dependem do nível de produção da empresa.
Para poder maximizar o lucro total (LT), a empresa opta pelo nível de quantidade de 
produção para o qual a diferença positiva seja a máxima possível entre RT e CT. Para 
melhor visualizarmos esta concepção da maximização do lucro, o quadro abaixo espelha 
esta condição por meio de valores quantitativos. Supondo que o preço unitário do produto 
seja constante ao longo do tempo, no quadro, a quantidade total (coluna 1) vezes o preço 
(coluna 2) geram o resultado da receita total (coluna 3). Esta receita menos o custo total 
(coluna 4) nos dá o lucro total (coluna 5), sendo que este lucro é máximo (R$ 1690,00), 
quando a empresa produz (e tende a vender) 650 unidades do seu produto neste período 
de tempo.
Qt P RT CT LT RMg CMg
(unid.) (R$) (R$) (R$) (R$) (R$) (R$)
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
0 8 0 800 -800 ------- --------
100 8 800 2000 -1200 8 12
200 8 1600 2300 -700 8 3
300 8 2400 2400 0 8 1
400 8 3200 2524 676 8 1,25
500 8 4000 2775 1225 8 2,5
600 8 4800 3200 1600 8 4,25
650 8 5200 3510 1690 8 8
700 8 5600 3950 1600 8 8,8
800 8 6400 6400 0 8 24
Contudo, neste quadro anterior são apresentadas as colunas (6) e (7) que dizem respeito à 
receita marginal (RMg) e ao custo marginal (CMg). Neste sentido, pode-se observar que 
uma dada empresa poderá maximizar o seu lucro total num nível de quantidade de 
produção tal que a receita marginal é igual ao custo marginal.
Estratégias de Aprendizagem
É recomendável a leitura e análise do Plano de Aula, com atenção especial para os 
objetivos e o conteúdo previsto. A participação efetiva nas atividades previstas para a 
aula é fundamental para o processo de aprendizagem, contribui para o alcance dos 
objetivos e para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas. É 
importante, também, verificar a indicação de leitura específica para esta aula.
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Leitura de artigos relacionados com o tema em questão.
Exercícios/Aplicações:
1) Leia atentamente as considerações a seguir e assinale a afirmativa correta. Melhor 
colocando, a maximização do lucro total de uma empresa:
I) É obtida por meio da maior diferença positiva entre a receita total menos o custo total.
II)Pode ser mais bem exposta, quando a receita marginal é igual ao custo marginal. 
III) È conseguida quando a receita total é igual a

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