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Introdução a formação de Edemas

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PEDRO HENRIQUE-M9
1) CONCEITUAR DIFUSÃO, OSMOSE E TONICIDADEINTRODUÇÃO A FORMAÇÃO DE EDEMAS
· Difusão: é um tipo de transporte passivo, sem o gasto de energia (atp), a favor de um gradiente de concentração, do meio mais concentrado ( hiper) para o meio menos concentrado (hipo). Basicamente é o transporte de solutos/gases: (co2/o2), glicose. A difusão pode ser simples ou facilitada.
· Simples: sem o auxilio das proteínas da plasmalema: por dentro da bicamada.
Ex: difusão de gases: hematose: alvéolos pulmonares
· Facilitada: ocorre com o auxilio de proteínas da plasmalema (permeases).
Ex: glicose, aminoácidos, sais, vitaminas, ácidos graxos, glicerol/ canais de cálcio, sódio, cloro, potássio e glutamina. A difusão facilitada tem uma maior velocidade do que a simples. Mas quando atinge o ponto de saturação a velocidade não aumenta mais.
· Osmose: é um tipo de transporte passivo, ocorre com a difusão do solvente ( que na maioria das vezes é a agua: solvente universal ), do meio menos concentrado (hipo) para o meio mais concentrado ( hiper).
OBS: a pressão osmótica é a força de sucção da agua.
Três termos—hiperosmótico, hiposmótico e isosmótico—são usados para descrever osmolaridades relativas entre soluções. Por exemplo, ao comparar duas soluções que têm osmolaridades diferentes, diz-se que a solução com maior osmolaridade é hiperosmótica em relação à outra, e que a solução com menor osmolaridade é hiposmótica. Se duas soluções têm a mesma osmolaridade, elas são consideradas isosmóticas.
· Tonicidade:  A capacidade de uma solução extracelular de fazer a água se mover para dentro e para fora de uma célula por osmose é conhecida como tonicidade. A tonicidade é um pouco diferente da osmolaridade porque leva em consideração as concentrações relativas de soluto e também a permeabilidade da membrana celular a esses solutos. Temos as soluções hipertônicas, hipotônicas e isotônicas.
2) DESCREVER OS COMPARTIMENTOS DOS LÍQUIDOS CORPORAIS E SEUS PRINCIPAIS COMPONENTES.
Agua total do organismo (ATO)
Liquido extracelular(LEC) 20% do peso corporal 
Liquido intracelular(LIC) 40% do peso corporal
Outros líquidos 
2% do peso corporal
Plasma
 4% do peso corporal
Liquido intersticial 
14% do peso corporal
OBS: Existe outro compartimento menor de líquido, conhecido como líquido transcelular. Esse compartimento inclui o líquido dos espaços sinoviais, peritoneais, pericárdicos, intraoculares e o líquido cefalorraquidiano;
Composição da LIC e LEC:
· LIC: Em torno de 28 a 42 litros de líquido do corpo estão dentro dos 100 trilhões de células e são coletivamente designados como líquido intracelular. Grande concentração de potássio e magnésio, fosfatos, ânions orgânicos e proteínas.
· LEC: Os dois maiores compartimentos do líquido extracelular são o líquido intersticial, que corresponde a mais de três quartos (11 litros) do líquido extracelular, e o plasma, responsável por quase um quarto do líquido extracelular, algo em torno de 3 litros. Grande concentração de sódio e cloro.
 - Plasma: é a parte não celular do sangue, contendo proteínas( albumina, anticorpos, fibrinogênio e entre outros), glicose, vitaminas, excretas, agua, íons, hormônios
 - liquido intersticial: serve para preencher os espaços entre as células e os vasos capilares sanguíneos, favorecendo a interação entre as duas estruturas, contém os mesmos elementos que o plasma, com exceção das proteínas.
 - Soro: Liquido eliminado na retração do coágulo sanguíneo, sem a presença do fibrinogênio e a maioria dos fatores de coagulação. Dessa forma, o soro não pode coagular por não conter esses fatores.
3) MECANISMO DE REGULAÇÃO DOS LÍQUIDOS:
· Pressão oncótica: Soluções coloidais (constituídas por micelas hidrofílicas) e proteínas apresentam uma pressão osmótica diferente, chamada pressão oncótica ou coloidosmótica. A pressão oncótica está envolvida na formação de edemas (excesso de líquidos no espaço intersticial ou em cavidades como pleural, pericárdica e peritonial) e ocorre em casos de desnutrição, cirrose e insuficiência cardíaca congestiva. PRESSÃO DAS CÉLULAS DO SANGUE SOBRE O PRÓPRIO SANGUE.
· Pressão hidrostática: pressão que o sangue exerce sobre a parede dos vasos.
4) EXPLICAR COMO AS ALTERAÇÕES DA HOMEOSTASE PODEM LEVAR AO EDEMA:
° O edema refere-se à presença de excesso de líquido nos tecidos do corpo. Na maioria das vezes, o edema ocorre no compartimento de líquido extracelular, mas também pode envolver o líquido intracelular.
- falhas de balanceamento na membrana capilar.
- perturbações nas variáveis que regem o equilíbrio de Starling poderão ocasionar o edema.
5) TIPOS DE EDEMA:
· Venoso: O edema da insuficiência vascular se dá principalmente às custas do sistema venoso. A insuficiência venosa cursa com um edema semelhante ao discutido nos edemas generalizados, também por um aumento da pressão hidrostática no leito venoso, mas, agora, o território acometido, em geral, são veias dos membros inferiores. Isso se dá devido a uma incompetência dos sistemas de válvulas do leito venoso, devido a varicosidades. Na insuficiência venosa dos membros inferiores, o edema também se apresenta como mole e inelástico, costuma piorar ao longo do dia e melhora quando o paciente eleva os membros inferiores.
· Linfático: Quando a função dos vasos linfáticos é muito comprometida devido ao bloqueio ou perda dos vasos linfáticos, o edema pode se tornar especialmente severo por conta das proteínas plasmáticas que vazam para o interstício e não tem outra via para serem removidas. O aumento da concentração proteica eleva a pressão coloidosmótica do líquido intersticial, que atrai ainda mais líquido dos capilares. O linfedema também pode ocorrer em pessoas que tem certo tipo de câncer, onde os vasos linfáticos são removidos ou obstruídos. Um exemplo seria a mastectomia completa ( remoção da mama).
- tratamento: terapia complexa de descongestionamento físico (DFC), baseando-se em dois pilares principais, a drenagem linfática manual ( DLM) e a compressão medicinal.
· Inflamatório: O edema do tipo inflamatório é aquele em que se dá por aumento da permeabilidade vascular, em resposta à liberação de citosinas inflamatórias. Essas substâncias têm capacidade de vasodilatação e formação de resposta inflamatória tecidual. O resultado é a formação de edema inflamatório, que apresenta os chamados sinais flogísticos: calor, rubor, dor, tumor (edema) e perda de função. Quanto a classificação, o edema inflamatório é mole e elástico.

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