Buscar

Prova de Endodontia II com respostas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

PROVA 2 – ENDODONTIA II 
1. Paciente do sexo feminino, 25 de idade, compareceu ao consultório, e detectou-se a necessidade de 
realização do tratamento endodôn>co radical no dente 11, que se encontra necrosado, com lesão periapical, 
@stula a>va na região, e provocava desconforto. Relatou ela que, há poucos dias, recebeu a noGcia que 
estava grávida, e o tempo de gestação era de 1 mês. Pergunta-se: Qual a conduta clínica que você adotaria? 
Responda com relato abrangente que englobe todas as possibilidades de conduta, suas respec>vas 
jus>fica>vas e cuidados. 
R: Como a paciente está no primeiro trimestre de gestão, é feito somente o tratamento palia>vo para re>rar o 
desconforto da paciente,já que não se pode fazer o tratamento radical no primeiro e terceiro trimetre por ter um 
risco na formaçãdo do feto, deve ser feito no segundo trismetre de gestação. Deve-se contatar por escrito com o 
medico para prescrição de medicmentos. Quando chegar no segundo trismetre tem que evitar ao mínimo expor a 
paciente a exames radiográficos, u>lizar o anestésico adequado que é Lidocaína a 2% com noradrenalina, e 
mepivacaína com vasoconstrictor (Scandicaine a 2%). 
Sem o vasoconstrictor pode ocorrer um nível sérico rápido e elevado, trazendo efeito danoso para o feto. A prilocaína 
deve ser contraindicada assim como seu vasoconstrictor octapressin, que pode produzir efeito oxitóxico que impede 
a circulação placentária. E realizar em sessões curta e não traumá>cas. É realizado a penetração desinfetante no 
segundo trimestre. 
2. Paciente do sexo masculino, 42 anos de idade, compareceu ao consultório e se constatou que >nha todos os 
dente anteriores inferiores com canal tratado, todos eles portadores de lesão periapical. Segundo informou, 
esses tratamentos haviam sido feitos pela segunda vez, há 5 anos. Pergunta-se: Qual a conduta clínica você 
adotaria, responda com relato abrangente, que englobe todas as possibilidades de conduta, suas respec>vas 
jus>fica>vas e cuidados. 
R: Como o tratamento endodôn>co foi realizado previamente, não tem com saber se o profissional seguiu o 
protocolo correto. Então, a melhor opção seria refazer o tratamento endodôn>co, seguindo um protocolo minucioso 
com correta medicação intracanal entre uma sessão e outra e, por fim, obturação. Deve ser feito acompanhamento 
radiográfico para analisar se a lesão regride ou não. 
3. Paciente do sexo feminino, 35 anos de idade. Feito exame clínico e radiográfico, constatou-se a presença de 
“dens in dente” ou “dens invaginatus” no dente 12, que não respondeu aos testes de vitalidade, e possuía 
lesão periapical circunscrita, relacionada ao ápice do dente. Pergunta-se: Qual a conduta clínica você 
adotaria? Responda com relato abrangente, que englobe todas as possibilidades de conduta, suas 
respec>vas jus>fica>vas e cuidados. 
R: Como o dente não respondeu ao teste de vitalidade é necessário fazer um tratamento endodôn>co, já que 
também o dente apresenta lesão periapical circunscrita no periapice. Como o dente tem uma anomalia anatômica 
deve-se realizar o tratamento endodôn>co convencional, ou seja a penetração desinfetante, e deves-se aquecer um 
cone principal para adaptar ao diâmetro do canal radicular. 
4. Quais as diferenças básicas entre o tratamento imediato da Pericemen>te Traumá>ca Polpa Morta Aguda e 
da Pericemen>te Química Aguda. 
R: No caso da pericemen>te química aguda a irrigação é feita com soro fisiológico ou áugua des>lada e não é 
colocado medicação intra-canal, somente é colocado um algodão estéril para poder colocar a camada de guta-percha 
no selamento provisório. Já no tratamento imediato da pericemen>te trauma>ca polpa morta aguda a irrigação é 
feita normalmente com hipoclorito de sódio a 1% e é colocado medicação intra-canal. 
5. Cite 4 situações que podem desencadear uma Pericemen>te Traumá>ca Polpa Vital. 
R: 1. Uso inadequado da alavanca durante a cirurgia; 2. Restauração alta; 3. Movimento brusco do dente; 4. A>vação 
inadequada de aparelho ortodon>co 
6. Diante do quadro de dor espontânea, con>nua e localizada, qual o teste fundamental para o diagnós>cos 
diferencial entre Pulpite Aguda e Pericemen>te Traumá>ca Polpa Viva? 
R: O diagnós>co diferencial é o teste de percussão, enquanto na pulpite aguda não exacerba a dor, no caso da 
pericemen>te traumá>ca polpa viva a dor é exacerbada. 
7. Porque nos casos de Abcesso Dento Alveolar Agudo a dor tende a diminuir da fase inicial para a Fase em 
evolução. 
R: A dor tende a diminuir porque conforme o exsudo vai migrando para região de tecidos elás>cos vai diminuindo a 
compressão dos tecidos e consequentemente a dor também é diminuida. 
8. Paciente com quadro de dor espontânea, conGnua e localizada no dente 26 procurou tratamento junto a 
FORP. Relatou que cerca de um mês e meio atrás, quando realizou restauração provisória na unidade básica, 
o den>sta comentou que a cárie que foi removida estava bastante profunda. No momento, paciente 
encontra-se ainda com a restauração sa>sfatória, sensação de dente crescido, dor exarcebada a percussão 
ver>cal e ligeiro edema. Qual o diagnós>co e plano de tratamento? 
R: Como tem edema pode ser diagnós>co de abscesso dento-alveolar em evolução e evoluido, faz a diferença no 
teste de palpação, enquanto o em evolução é duro na palpação o evoluido é mole. O plano de tratamento é 
penetração desinfetante. 
9. Em relação as doenças inflamatórias e degenera>vas da polpa, cite quais são, o prognós>co para o dente e 
para a polpa e o plano de tratamento. 
R: Doenças inflamatórias da polpa são: pulpite aguda, pulpite crônica hiperplasica e pulpite crônica ulcera>va, o 
plano de tratamento é pulpectomia para todas e o prognós>co é desfavorável para a polpa e favorável para o dente. 
No caso da pulpite crônica hiperplasica pode ser feito a pulpotomia em casos de rizogense incompleta, nesse caso o 
prognós>co é favoravel para o dente e favoravel para a polpa radicular e desfavoravel para a polpa coronária. 
Doenças degenera>vas da polpa: 
1. Reabsorção interna/ mancha rósea 
2. Esclerose pulpar 
3. Degeneração hialina 
4. Degeneração gordurosa 
Dessas doenças a única que tem tratamento é a reabsorção interna que faz pulpectomia, o prognós>co é favorável 
ao dente e desvaforavel para a polpa. 
Nas outras não tem tratamento e o prognós>co é desfavoravel para a polpa. 
10. Porque deve-se fazer o tratamento da pulpectomia em uma única sessão? 
R: O tratamento deve ser feito em uma única sessão para evitar contaminação do canal radicuar, já que geralmente 
nos casos de pulpectomia o canal radicular ainda não esta contaminado com microrganismos; assim sem o cura>vo 
de uma sessão para a outra as chances de contaminar o canal radicular são baixas. 
11. Em qual etapa usa-se o hidroxido de cálcio? 
R: Ele é u>lizado como medicação intracanal pós instrumentação tanto em casos de pulpectomia como em 
penetração desinfetante. Além disso, no tratamento imediato de pericemen>te traumá>ca polpa morta e 
pericemen>te bacteriana a medicação intra canal pode ser realizada com hidróxido de cálcio. 
12. Durante a anamnese, o paciente relatou sintomatologia ao mas>gar, com sensação de dente crescido e 
mobilidade do dente 13. O paciente relatou aumento da intensidade da dor nas ul>mas 24h. Durante a 
consulta observou-se ausência de edema. Teste de vitalidade nega>vo comprovado com teste de cavidade, e 
ao cair na câmara observou presença de secreção purulenta. No exame radiográfico não foi observado 
alterações. A) Qual o Diagnós>co e o plano de tratamento? B) Qual das pericemen>tes precedeu essa etapa 
atual? 
R: A) O Diagnós>co é de abscesso dento alveolar fase inicial ou intra-ósseo e o plano de tratamento é a penetração 
desinfetante. 
B) A pericemen>te bacteriana antecedeu essa fase. 
13. Um paciente de 22 anos compareceu ao serviço de emergência com dor no dente 23. Sintomas subje>vos: 
dor pulsá>l q diminuiu em relação ao dia anterior, sensação de dente crescido, com possibilidade de tocarnos inferiores. A dor não cessou com uso de analgésico comum. Sintomas obje>vos: o dente apresenta-se 
bem restaurado, com resina na mesial e na distal, edema mole na região de fundo de saco de vesGbulo. Teste 
térmico nega>vo ao frio e ao calor. Teste de Palpação posi>vo e teste de Percussão posi>vo. Radiografia: 
lesão periapical, câmara pulpar sem comunicação com as restaurações. Qual o Diagnós>co, tratamento 
imediato e plano de tratamento? 
R: Diagnós>co é abscesso dento-alveolar evoluido (submucoso) 
Tratamento imediato: 1: anestesia; 2- incisão cirurgica; 3- divulsão dos tecidos; 4- colocação de dreno; 5- prescrição 
obrigatório de an>bió>co; 6- avaliar a necessidade de prescrição de analgésico e an>inflamatório. 
Plano de tratamento: penetração desinfetante depois de passar a dor. 
14. Paciente de 32 anos compareceu ao consultório odontológico com cárie extensa no dente 44 relatando 
episódios de dor. No exame radiográfico constatou-se a existência de área radiolúcida na região apical do 
dente. Ao ser examinado, o dente respondeu posi>vamente ao teste térmico com declínio rápido da dor. 
Qual o diagnós>co e plano de tratamento e qual o exame que deve ser feito para a região de área 
radioluscida? 
R: Diagnós>co é de Hiperemia e plano de tratamento é a re>rada da causa com remoção cárie, proteção do 
complexo den>no-pulpar e restauração com resina fotopolimerizável. Para a região radioluscida do periapice é 
necessário realizar uma nova radiografia com alteração na angulação de ortoradial mesioangulada ou distoangulada 
para ver se não é o acidente anatômico que existe nessa região que é o forame mentoniano, como o dente está vivo 
pq respondeu posi>vamente ao teste de vitalidade com declínio rápido da dor, pode-se concluir que é o forame 
mentoniano. 
15. Quais as são as fases do abscesso dento alveolar agudo? Quais as caracterís>cas de cada uma delas? 
R: Abscesso dento-alveolar inicial, em evolução e evoluido.

Outros materiais