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PCR - Suporte Avançado de Vida ATENÇÃO: Importante observar que: onde tem atualização do elo, tem questão. Há separação da cadeia intra-hospitalar para a extra-hospitalar. Na primeira, pode-se intervir para que a parada não aconteça e prevenir – diante de uma parada, reconhece-se que a parada existe e é realizada a prevenção. Sinais e sintomas: ausência de pulso, ausência de respiração ou respiração tipo Gasping. Há, então, o acionamento do serviço e prestamento do RCP. A desfibrilação ocorre em ocasião de ritmo chocado. Na segunda, não é possível fazer a prevenção, pois o paciente não está sendo monitorado, então detecta-se a parada em ambiente extra-hospitalar e deve ser acionado o serviço médico. O elo da recuperação é novidade. Time de resposta rápida Necessário ter um suporte para ter pessoas treinadas para o atendimento necessário. Sinais de PCR Não tem sinais vitais, logo, não há como conferir. É necessário focar na respiração e na frequência cardíaca de forma simultânea. Sendo leigo, vendo o paciente inconsciente, deve- -se iniciar a reanimação. Gasping: respiração não efetiva. O pulso central palpável é visto pelo pulso carotídico. Em bebês analisa-se o pulso braquial. https://www.grancursosonline.com.br/aluno/espaco/curso/codigo/USsXbXFBBwk%3D/v/t98IgWeI194%3D/c/%2BQ%2F2hrgmCrU%3D Os sistemas respiratório e cardíaco estão interligados, quando um para, em seguida o outro também para. O bulgo recebe informações dos quimiorreceptores. Os nervos periféricos conduzem informações. A caixa toráxica expande e enche o pulmão, é importante que o aparelho muscular esteja funcionando. As vias aéreas precisam estar inteiras para o ar entrar e sair. O parênquima exerce sua função dentro dos alvéolos. Para tudo funcionar, o sistema cardíaco deve estar funcionando bem. Causas da PCR – adultos Hipóxia; Hipovolemia; Hidrogênio (acidose); Hiper/hipocalemia; Hipotermia. 5H Tensão no tórax (pneumotórax hipertensivo) – obstrução da circulação por compressão dos grandes vasos; Tamponamento cardíaco (líquido atrapalhando o batimento cardíaco); Toxinas; Trombose coronária (infarto agudo do miocárdio); Tromboembolismo pulmonar. 5T Causas da PCR – crianças Hipóxia; Hipovolemia; Hidrogênio (acidose); Hiper/hipocalemia; Hipotermia; Hipoglicemia – ocorre porque a criança não tem o mesmo mecanismo de resolução que um adulto e não possui tanta reserva metabólica. Tensão no tórax (pneumotórax hipertensivo); Tamponamento cardíaco; Toxinas; Trombose coronária (infarto agudo do miocárdio); Tromboembolismo pulmonar. 5H 5T Ritmo de Parada Cardíaca Protocolo de Linha Reta CA - Cabo GA - Ganho DA - Derivação Início precoce de RCP por socorristas leigos: A importância do inicio imediato da RCP por socorristas leigos tem sido reenfatizada. Recomendamos que leigos iniciem a RCP para uma suposta PCR, pois o risco de dano ao paciente é baixo se o paciente não estiver em PCR. Novas evidências mostram que o risco de danos à vítima que recebe as compressões torácicas quando não está em PCR é baixo. Os socorristas leigos não conseguem determinar com precisão se uma vítima tem um pulso e o risco de esperar para realizar a RCP em uma vítima sem pulso é maior que o dano por compressões torácicas desnecessárias. Se for feita uma compressão em um paciente que não teve parada, os malefícios são menores que deixar sem atendimento o paciente que teve parada. A demora em achar o pulso demora mais a compressão, por isso deve ser realizado apenas por profissional. Socorristas treinados devem avaliar o pulso e a respiração simultaneamente em no máximo 10 segundos. Verificação do pulso O pulso deve ser verificado na artéria braquial se a criança menor que 1 ano e carotídeo para maiores de 1 ano. Atendimento da PCR Verificar a segurança do local antes de abordar a vítima. Interessante reforçar que em uma cena com múltiplas vítimas, PCR não vai ser prioridade máxima. A prioridade é buscar pacientes com maior chance de sobreviver. Checar a responsividade e na sequência pulso e respiração simultânea. Chamar por ajuda. Sequência do atendimento à víttima de PCR (CAB). CAB diz respeito a um atendimento de uma PCR detectada. Em 2020, a AHA considera a possibilidade de usar uma mão para bebes também. Atendimento a vítima de PCR 1. Verificar a segurança do local antes de abordar a vítima: antes de começar o atendimento ao paciente, devemos lembrar-nos de observar a segurança do local, para que não haja outras vítimas e o socorrista corra perigo. 2. Checar a responsividade e na sequência pulso e respiração simultânea: ao chegar ao lado do paciente, deve ser verificado a responsividade para iniciar o atendimento. O socorrista treinado pode verificar o pulso e a respiração simultaneamente. O socorrista deve pedir ajuda (chamar o serviço médico de emergência e solicitar o desfibrilador o mais precoce possível) 3. Chamar por ajuda (acionamento do serviço médico de emergência): a nova diretriz recomenda a composição de times de resposta rápida para fornecer intervenção inicial em pacientes com deterioração clínica, para prevenir a PCRIH, essa equipe é convocada próximo ao leito do paciente e leva equipamento e medicamento adequado ao atendimento da PCR. É importante manter equipes treinadas nesse complexo cenário de ressuscitação. No ambiente pré-hospitalar, a nova diretriz deu ênfase à rápida identificação de possível PCR por parte dos atendentes, com instrução imediata por celular. No ambiente pré-hospitalar, a nova diretriz deu ênfase à rápida identificação de possível PCR por parte dos atendentes, com instrução imediata por celular. Uso do DEA Tórax seco e desnudo; Colocação das pás de tamanho adequado com gel; Existem pás específicas para adultos e crianças. Posicionamento das pás (SBC): As duas modalidades de posicionamento das pás mais utilizadas são: anterolateral, em que as pás devem ser posicionadas na projeção do ápice cardíaco e abaixo da clavícula direita, ou anteroposterior. Desfibrilador Externo Automático (DEA) Carga do choque Administração precoce de epinefrina Com relação à marcação do tempo, para PCR com um ritmo não chocável, é aceitável administrar a epinefrina ASSIM QUE POSSÍVEL. Se o ritmo for chocável, pode ser aconselhável administrar epinefrina depois que as tentativas de desfibrilação inicial tiverem falhado. Uso do dispositivo de feedback é recomendado para otimizar a RCP O aparelho entre as pás na imagem abaixo serve como indicativo se a força e a frequência das compressões estão adequadas. O aparelho faz a leitura e informa ao socorrista se ele precisa melhorar a frequência ou a profundidade. Monitoramento fisiológico da qualidade da RCP: Pode ser aconselhável usar parâmetros fisiológicos: Pressão arterial: cateter arterial invasivo. ETCO2: presença de um tubo endotraqueal (TET) A medida da ETCO2 (medida da concentração de CO2 ao final da expiração) é usada para avaliar a qualidade da RCP. Se tiver sendo feita de forma correta, haverá a troca de gazes e o CO2 estará sendo exalado pelo paciente. A medida da ETCO2 é feita após a instituição da via aérea avançada com o dispositivo chamado de capnógrafo. ETCO2 mínima > 10 mmHg ETCO 2 ideal > 20 mmHg Desfibrilação dupla sequencial A desfibrilação dupla sequencial não é recomendada para ritmo chocável refratário não foi estabelecida. A desfibrilação sequencial dupla é a prática de aplicar choques quase simultâneos usando dois desfibriladores. Embora alguns relatos de casos tenham mostrado bons resultados, uma revisão sistemática do ILCOR 2020 não descobriu evidências para corroborar a desfibrilação sequencial dupla e recomendá-la, em vez de seu uso de rotina Seguem as recomendações quanto a via aérea avançada Pode ser utilizado intubação endotraqueal ou via aérea extraglótica avançada. A capnografia com forma de onda ou capnometria deve ser usada para confirmar o posicionamento do tubo ET. Na presença de via aérea avançada a ventilação do adulto deve ocorrer a cada 6segundos (1 ventilação/6 seg) no total de 10 ventilações/min com as compressões torácicas contínuas. Retorno da Circulação espontânea: Presença de pulso e de pressão arterial. Deve ser utilizado a PAI para monitorar o paciente no RCE. Aumento da PETCO2 (tipicamente maior ou igual a 40 mmHg). O acesso endovenoso é preferível em relação ao acesso IO É recomendado tentar o acesso intraósseo, após tentativa de acesso endovenoso para administrar medicação na PCR. Antídoto para opioides - Doses de naloxona SAMU Manejo contínuo e atividades de urgências adicionais Algoritmo de emergência associada a opioide para profissionais da saúde. NALOXONA, administrando 0,04 mg na primeira dose, 0,4 mg na segunda, 2 mg na terceira e 10 mg na quarta, por via intravenosa (IV), IO ou endotraqueal. As repetições devem ser efetuadas a cada 2 a 3 minutos. Knobel - 0,1 a 0,2 mg por via EV, rrepetido após 15 minutos, se necessário. Cuidado pós-PCR: tratamento de hipotensão, titulação de oxigênio para evitar a hipóxia e hiperóxia, detecção e tratamento de convulsão e controle direcionado de temperatura. O neuro prognóstico deve ser feito 72 horas depois do retorno da monotermia. A AHA recomenda a abordagem multimodal no neuro prognóstico. Neuro Prognóstico multimodal em adultos Manejo clínico com controle direcionado de temperatura por 24 horas. Reaquecimento de 24 a 72 horas. Depois desse período, manter a normotermia controlada. Limitar analgesia e sedação, se possível. Exames de imagem: tomografia nas primeiras 24 horas e depois ressonância dentro das primeiras 72h. Exame clínico: após as 24h de RCE deve ser feito um EEG (avaliação do estado mioclônico). Exames para prognóstico multimodal 72h após a normotermia: reflexo pupilar a luz, pupilometria e o reflexo da córnea. Abordagem recomendada para neuro prognóstico multimodal em pacientes adultos após a PCR. Atendimento e suporte durante a recuperação É recomendado que os sobreviventes de PCR tenham avaliação de reabilitação multimodal e tratamento para os prejuízos fisiológicos, neurológicos e cognitivos antes da alta. Os sobreviventes de PCR e seus cuidadores devem receber um planejamento de alta abrangente e multidisciplinar para incluir recomendações de tratamento médico e de reabilitação e retornar as expectativas de atividades/trabalho. Recomenda-se a avaliação estruturada para ansiedade, depressão, estresse pós-traumático e fadiga para os sobreviventes de PCR e seus cuidadores. Debriefings para socorristas Debriefings e encaminhamento para suporte emocional de socorristas leigos, profissionais de SME e trabalhadores da saúde do hospital depois de um evento de PCR pode ser benéfico. Isso permite uma análise de desempenho da equipe, melhora a educação e qualidade, além de reconhecimento dos fatores naturais de estresse associados a um atendimento à beira da morte. Retorno da circulação espontânea (RCE) 1. Fase de estabilização inicial; e 2. Manejo contínuo e atividades urgentes adicionais. Fase de estabilização inicial Manejo contínuo e atividades de urgências adicionais Quando Interromper as Manobras de Ressuscitação? 1. assistolia confirmada pelo protocolo de linha reta (Verificar adequada conexão dos cabos e eletrodos; Aumentar o ganho de sinal do monitor (amplitude/potência do sinal); e Checar o ritmo em outra derivação.) 2. afastadas todas causas reversíveis – 5H e 5T; 3. exaustão da equipe; 4. condições ambientais inseguras e/ou muito insalubres; e 5. condições de insegurança pessoal na cena. 6. após a constatação de óbito pelo médico no local, orientar os familiares quanto aos procedimentos formais e legais. Observações importantes: não há parâmetro de tempo de RCP para a tomada de decisão sobre a interrupção dos esforços. Caso o SAV dê apoio a uma equipe de SBV, o médico deverá considerar: – o ritmo inicial da PCR e a indicação de desfibrilação (com DEA); os esforços de RCP devem ser mais prolongados em pacientes que apresentam hipotermia, overdose de drogas ou outras causas potencialmente reversíveis de PCR e em pacientes de afogamento. – o tempo de PCR e o tempo-resposta da equipe; – se a PCR foi assistida pelo solicitante ou pela equipe; e – a informação de doenças prévias que possam auxiliar o médico na tomada de decisão quanto à interrupção das manobras. É importante destacar que os esforços devem ser mais prolongados em pacientes com hipotermia, overdose, pacientes de afogamento ou outras causas potencialmente reversíveis de PCR, sendo que não há um parâmetro de tempo de RCP pré-definido.
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