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dúvidas e incertezas sobre a vida e a vontade de fugir e se casar com um homem de quem a família nunca ouvira falar – aparentemente cantor de alguma banda. Os pais apresentam-se muito preocupados, indagando-se sobre possibilidades de depressão ou mesmo ideação suicida, pois, na época em que viveram a adolescência, não se depararam com essas questões. Tatiane chora muito com a terapeuta e relata uma tristeza insuportável – o garoto pelo qual estava interessada acaba de mudar seu status em uma rede social de “solteiro” para “em um relacionamento sério”. Para piorar, sua melhor amiga agora fez amizade com outra colega da turma e a está deixando de lado. Tati chora muito durante o dia, e gosta de ouvir música para “ajudar esses sentimentos a passar”. Durante quase quatro meses, as sessões foram marcadas por essas questões, e humor deprimido foi observado em muitos dias da semana da paciente. Experimentou álcool e tabaco nesse meio tempo, e seus pais, quando descobriram isso, intensificaram ainda mais sua supervisão, retirando o celular e o computador da menina. As notas de Tati começaram a cair, ela isolou-se mais da família e ainda não superou o namoro do garoto pelo qual estava interessada, explicando o desinteresse dele pelo fato de ela não se adequar aos padrões de beleza, como não ter seios fartos nem um rosto muito bonito. MANEJO DE ADOLESCENTES EM TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL EM UMA PERSPECTIVA DESENVOLVIMENTAL Basta uma rápida busca na literatura para perceber que muitos trabalhos irão colocar crianças e adolescentes em um mesmo grupo, sem distingui-los quanto às especificidades de manejo e tratamento. A própria definição da faixa etária correspondente à adolescência (10 a 19 anos) da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância ([Unicef], 2011) agrupa indivíduos com características muito distintas. Qualquer um que tenha contato com um indivíduo de 10 e outro de 15 anos, Cole & S. R. Cole, 2004). Monahan e Seinberg (2011) demonstram, em seu estudo sobre competência social e eficácia das relações sociais, a fragilidade relativa ao autoconceito durante a adolescência, indicando a validade de uma intervenção que aborde a competência social, como grupos de treinamento de habilidades sociais. Na transição para a adolescência, indivíduos que já tinham certa competência social adquirida na infância tiveram essa característica intensificada. Já aqueles com menor competência social passaram a ter ainda maior prejuízo nesse aspecto. As interações sociais dessa época tornam-se cada vez mais complexas e podem, como visto, aumentar repertórios comportamentais relacionados, assim como atuar de maneira prejudicial ao indivíduo. É sabido que o comportamento de intimidação, ou bullying, é comum entre grupos de adolescentes. Ele demonstra o significado das relações sociais para os jovens, em que uma situação de humilhação e desrespeito pode acontecer, em detrimento do senso crítico individual sobre a situação, a fim de promover a relação socioafetiva do grupo. Assim, o indivíduo mantém a homogeneidade do grupo e a posição social conquistada entre os pares, afirmando a própria identidade em situações de intimidação, inseridas geralmente em contexto de brincadeira (Nascimento & Menezes, 2013). A discriminação entre grupos étnicos e de gênero também ocorre já no fim da infância, e atua na formação da própria identidade (Brown, Alabi, Hyunh, & Masten, 2011). A capacidade de se envolver na reprodução sexual pode ser um dos marcos da fase, no entanto, a reprodução cultural também aparece como elemento fundamental, em que novos papéis sociais são – e necessitam ser – adotados, e novas habilidades são esperadas e adquiridas (M. Cole & S. R. Cole, 2004). Comportamentos de risco aparecem em conjunto com experiências inéditas para o adolescente. Apesar do senso comum de que a crença de invulnerabilidade, fenômeno desenvolvimental característico da faixa etária, coloca os adolescentes apenas em comportamentos de risco, consequências adaptativas também podem ser esperadas, uma vez que permitem vivências de experiências inéditas relacionadas ao próprio aumento no repertório comportamental, podendo traduzir-se em um desenvolvimento saudável (Hill, Duggan, & Lapsley, 2011). Nesse sentido, Carrell (2010) dificuldades psicológicas interferem na escola ou na família, e muitas acabam verbalizando esse senso de incontrolabilidade, o que não deve ser ignorado. Como psicólogos, temos conhecimento da diferença nos resultados terapêuticos quando o adolescente vem ao consultório trazido por alguém e quando busca ajuda espontaneamente, fator que deve ser considerado no momento da intervenção. O jovem precisa ser visto como a pessoa que está no controle desde o início do serviço, mesmo que não tenha chegado à terapia por conta própria. Isso pode ser generalizado para o controle dos próprios problemas (Donnellan, Murray, & Harrison, 2012). Assim, esforços devem ser empregados para que o ambiente seja agradável, fazendo com que ele queira estar lá e que veja o benefício potencial da terapia (Kendall, 2011). O atendimento psicológico com pacientes adolescentes deverá refletir, então, todas as nuanças da fase, bem como suas características, a fim de proporcionar o melhor tratamento. É senso comum que intervenções com essa população serão um desafio ainda maior, uma vez que a adolescência é tida como uma fase “complicada”, “rebelde”, “difícil”. Essa crença não é exclusiva dos adultos, os próprios jovens têm consciência a respeito de tais características, que muitas vezes são usadas de forma negativa para explicitar comportamentos considerados inadequados pela família ou pela escola. No entanto, em meio a tantas generalizações sobre esse estágio da vida, uma delas parece ser verdadeira: a adolescência é, ainda, incompreendida. Considerando todas as dificuldades e “turbulências” do momento, é essencial, então, que o psicólogo demonstre empatia para com seu paciente. É fundamental tentar enxergá-lo através de seus olhos, em uma tentativa de entrar em seu universo e, talvez, identificar traços de sua própria adolescência nele. Kazdin (2003) indica que vários problemas emocionais e comportamentais que chegam até a clínica são muitas vezes evidenciados de maneiras menos extremas como parte normal do desenvolvimento, devendo receber atenção clínica quando interferem no funcionamento diário e não diminuem conforme a maturação. A atitude mental de um terapeuta cognitivo-comportamental trabalhando com crianças e adolescentes deve ser de qualidade colaborativa, integrando e decodificando informações sociais e ensinando por meio de experiências, podendo, assim, trabalhar como consultor, diagnosticista e educador, respectivamente (Kendall, 2011). Essas alternativas. No início, essa base deve ser bem trabalhada, e o profissional precisa manter-se ativo, mas nunca assumir todo o processo. O autor ainda propõe o aumento da intensidade de contato cedo no tratamento, a simplificação da linguagem e do estilo de comunicação, bem como uma maior flexibilidade em relação às tarefas de casa. Considerando o término do tratamento, outra característica importante a ser considerada é o desenvolvimento de conexões emocionais fortes com os terapeutas, que devem estar preparados para lidar com tais sentimentos. Crianças e adolescentes, no entanto, não irão perceber automaticamente os benefícios do tratamento, o que Kendall (2011) chama de “efeitos adormecidos”. O aprendizado e seus benefícios podem ter ocorrido, mas as evidências só aparecerão após um ponto do desenvolvimento ou quando surgir uma situação. Além disso, é possível que o efeito de “derramamento”, quando um ganho do tratamento fica evidente em outras instâncias da vida do indivíduo, ocorra. Esperar a cura é irracional, mas facilitar o ajustamento por meio da troca de conhecimentos e experiências é sábio. Após um tempo de desenvolvimento do indivíduo e da terapia, as competências adquiridas começam a se refletir em melhor ajuste do jovem. Uma parcela deadolescentes bem motivados pode responder rapidamente aos princípios de TCC para adultos; contudo, trabalhar com abstrações mais complexas, como refletir sobre hipóteses e avaliar evidências contra uma crença, pode ser uma capacidade que muitos desenvolverão apenas na adolescência média. Um terapeuta cognitivo-comportamental precisa ser habilidoso para engajar o paciente e criar uma aliança de trabalho colaborativa (Bailey, 2001). Lock (2005) sugere que a resolução de problemas seja utilizada quando a reestruturação cognitiva formal mostrar-se muito difícil para o indivíduo. A aceitação dos pares e a identificação com um grupo para formação da identidade grupal estão entre as maiores preocupações dos adolescentes, constituindo um eixo central da roda do desenvolvimento dessa fase, motivo pelo qual a terapia em grupo pode ser tão proveitosa e natural para essa população (Carrell, 2010). O contexto de grupo com adolescentes, de acordo com a autora, permite que se desafiem os mitos de singularidade, problemas ou qualidades individuais do adolescente, promovendo a liderança adulta que tanto almejam e, ao mesmo tempo, permitindo que desenvolvam sua própria abordagem pode ser chamada de conveniência, visto que permite o atendimento de um grande número de jovens, em tempo reduzido e sem prejuízo da efetividade do tratamento, em que se aproveitam fatores terapêuticos únicos. Apesar da desvantagem de uma reduzida atenção individual aos participantes do grupo, essa modalidade permite a redução do tempo de espera e proporciona aos adolescentes, por meio da interação social do grupo e da psicoeducação, a aquisição de habilidades específicas. O ambiente terapêutico, assim, permite a prática dessas habilidades de uma forma segura, em que o participante poderá, em ambiente controlado, perceber a reação de terceiros a seus comportamentos, como um “laboratório social”, no qual os membros do grupo podem praticar e seu progresso pode ser avaliado. Considerando esses aspectos, o grupo terapêutico serve ainda como motivador ao participante, pela valorização da atividade de seus membros e outros fatores facilitadores. Christner, Stewart e Freeman (2007) também destacam aspectos que merecem atenção, como a alta variabilidade dentro dos estágios desenvolvimentais, em termos de capacidade cognitiva, emocional e comportamental, considerando ainda a vasta gama de mudanças ocorridas na adolescência e seus efeitos psicossociais. Com relação às competências limitadas pela idade, é preciso ter paciência para que o vocabulário de um grupo se adapte a fim de haver um bom desempenho, por exemplo, em uma conversa sobre emoções, em que todos os participantes possam saber nomear e expressar as emoções sentidas, nunca deixando de lado influências externas como família, mídia e a pressão dos pares. Stone (2007) considera a eficácia do tratamento em grupo com adolescentes dependente de três fatores fundamentais: os participantes, os terapeutas e o contexto em que os encontros acontecem. Os participantes devem ser selecionados cuidadosamente, a fim de se criar um grupo coeso; além disso, devem concordar com os objetivos e a forma do grupo – o que pode ser solucionado por meio de uma entrevista inicial antes dos primeiros encontros. Prover informação sobre o grupo ao realizar um convite também ajuda a esclarecer as metas e evitar que um participante que não concorde se inscreva por desconhecimento. Estabelecer metas específicas, atingíveis e mensuráveis, de forma a permitir que se observe o avanço no decorrer dos • • • • • • • • • • • • em conjunto e retomando regras e objetivos do grupo. Essas são questões que, em nossa experiência, costumam ocorrer em praticamente todos os grupos de adolescentes, dada a importância dos pares e das interações sociais. A competição saudável pode ser proveitosa e até mesmo estimulada nas atividades, possibilitando debates e estimulando o manejo emocional e comportamental diante da derrota e da vitória. A adesão ao tratamento em grupo é assunto bastante discutido na literatura. Em Neufeld (2014, 2015), podem ser encontradas diferentes possibilidades de intervenção em TCCG para crianças e adolescentes com foco em grupos de promoção de saúde a partir do ensino de habilidades para a vida (Programa Cognitivo-comportamental de Habilidades de Vida para Crianças e Adolescentes – PRHAVIDA), desenvolvidas em escolas, desde 2009, pelo Laboratório de Pesquisa e Intervenção Cognitivo-comportamental da Universidade de São Paulo (LaPICC-USP). As intervenções ocorrem com crianças e adolescentes separadamente. Cabe a este capítulo o foco nas especificidades de manejo de adolescentes nessa modalidade de intervenção, e não sua descrição em pormenores. QUADRO 7.2 DICAS DE MANEJO DE ADOLESCENTES EM GRUPOS Selecionar os participantes do grupo, a fim de criar um grupo coeso. Informar os participantes sobre os objetivos e a forma do grupo, buscando sua concordância. Traçar metas específicas, tangíveis e mensuráveis. Estabelecer normas e agenda, fortalecendo o compromisso entre os participantes e a adesão. Retomar as regras e os objetivos a cada novo encontro. Possibilitar o convívio com a diversidade – étnica, de gênero e cultural. Prover cooperação entre diferentes terapeutas. Dispor assentos em círculo, o que é preferível ao uso de mesas. Diluir círculos de amigos, bem como círculos que rivalizam. Utilizar o método de sequência e revezamento de falas ao redor do círculo, em um padrão. Observar as demandas e preferências de cada grupo. Buscar ir ao encontro dos interesses individuais, conciliando-os entre as atividades propostas, evitando impor atividades. assertiva ou agressiva). Para facilitar a compreensão e memorização desses conceitos, a metáfora do semáforo pode ser utilizada – amarelo para passividade, verde para assertividade e vermelho para agressividade (Neufeld, 2015). Em nossa experiência com os grupos de adolescentes, as ausências também são costumeiras, mas, muitas vezes, se devem a fatores externos, como o cotidiano de cada participante. Foi preciso desenvolver estratégias para garantir a frequência nas sessões, sendo uma delas lembretes semanais presenciais do terapeuta na escola, motivação durante as sessões, entrega de um certificado para quem concluir o grupo dentro do número de faltas máximas estabelecidas e uma confraternização final. Nesse dia, todos ficam encarregados de levar alguma comida ou bebida, e uma lembrança é entregue a todos os membros em forma de “sacolinha surpresa”, contendo adesivos ou marcadores de livro com o personagem do grupo e ainda alguns doces, como balas e chocolates. Segundo Lock (2005), a estratégia de contatos mais frequentes e pontuais ao longo da semana também se mostra eficaz para a adesão à tarefa de casa e a presença na psicoterapia individual. Na atualidade, a tecnologia também vem desempenhando um importante papel na vida das pessoas, sobretudo na dos adolescentes, e se mostrando um riquíssimo recurso terapêutico. Rossi (2015) ressalta que profissionais da saúde mental estão cada vez mais empenhados em encontrar formas para que o processo terapêutico seja mais criativo e eficiente nessa faixa etária. Ao utilizar recursos tecnológicos em TCC com adolescentes, o terapeuta pode acessar esquemas cognitivos, emocionais e comportamentais mais facilmente, motivando e aumentando a possibilidade de memorização da sessão, bem como a consequente generalização dos conceitos aprendidos (Anderson, Jacobs, & Rothbaum, 2004). Assim como no caso de adultos, a TCC com adolescentes busca identificar, avaliar, flexibilizar e modificar crenças que podem ser disfuncionais. Há uma diversidade de aplicativos disponibilizados que contribuem de forma intensa no atendimento com jovens. Para os primeiros contatos e o auxílio ao acesso de informações acerca da história de vida do paciente, podem ser utilizadas várias atividades a fim de “quebrar o gelo” inicial. A “Minha vida em um livro” (Castro & Sturmer, 2009) é uma proposta de estratégia terapêutica utilizada para acessarO aplicativo de celular chamado “COGNI”, comercializado por Spotwish (2014), auxilia no registro de pensamentos disfuncionais (RPD). O dispositivo gera uma sequência de registros diários das emoções, situações, pensamentos e comportamentos indicados no RPD, produzindo um histórico do estado de humor e dos pensamentos, que deve ser enviado ao terapeuta por e-mail ao fim da semana. Entre alguns dos benefícios ao adolescente está a praticidade de seu uso, como a facilidade em efetuar os registros do gráfico de humor e produzir o histórico. Assim, os registros começam a revelar padrões de comportamento que o adolescente e seu terapeuta podem identificar e trabalhar. Por meio do instrumento “Sou, não sou”, desenvolvido por Moura (2013), é possível auxiliar de forma lúdica o jovem a estabelecer objetivos e metas para o processo terapêutico. O instrumento conta com 260 cartões contendo características pessoais que devem ser divididos em blocos, pelo adolescente, da seguinte forma: “Eu sou”, “Não gostaria de ser”, “Eu não sou” e “Eu gostaria de ser”. Essa ferramenta auxilia no processo de autoconhecimento e configura-se como um recurso riquíssimo para acessar a identificação de suas crenças pessoais e distorções cognitivas. Como sugestão, uma “tempestade de ideias” pode ser realizada a fim de levantar possíveis soluções para problemas. Após ter selecionado suas cartas de “Eu sou”, o jovem recebe um bloco de anotações autoadesivo (Post-it) e é solicitado a escolher qual das ideias sobre si mesmo considera mais forte. A medição no termômetro de intensidade e frequência é indicada para registro e verificação posterior da crença. Escreve-se em uma lousa ou quadro branco a ideia escolhida, e então o adolescente registra no bloco de anotações as evidências que o fazem acreditar nela. Logo após, ele deve fixar os lembretes no quadro o máximo que puder. Como exemplo, podemos citar “preguiçoso” como a ideia de self do adolescente, em uma intensidade “forte” e com a frequência “sempre”. Na “tempestade de ideias”, as evidências a favor da crença são levantadas, como, por exemplo, “estou sempre atrasado”, “faço as coisas de qualquer jeito”, “todos dizem isso”, “gosto de ficar na cama”. Dessa forma, iniciam-se a técnica de descoberta guiada e a posterior reestruturação cognitiva. O “Jogo do Eu”, concebido por Silva (2012), propõe uma técnica diferente por se tratar de um livro que tem suas páginas soltas, permitindo criar Capa Nota Folha de Rosto Créditos Autores Prefácio Sumário Parte I | Aspectos desenvolvimentais, teóricos e práticos 1. Desenvolvimento cognitivo, socioemocional e físico na adolescência e as terapias cognitivas contemporâneas Representatividade e distribuição populacional Tipos de dificuldades Autoestima e regulação emocional Interação entre genética e ambiente Adultez emergente Considerações finais Referências 2. A perspectiva adolescente na teoria cognitiva de Beck Teoria cognitivo-comportamental Aspectos desenvolvimentais na adolescência e a terapia cognitivo-comportamental A eficácia da terapia cognitivo-comportamental na adolescência para demandas específicas Considerações finais Referências 3. A Terapia Comportamental Dialética na Adolescência Terapia Comportamental Dialética na Adolescência Adolescência e a desregulação emocional Adaptações da DBT padrão para populações adolescentes Avaliação da eficácia, aceitabilidade e viabilidade da DBT para adolescentes Considerações finais Referências Leituras Recomendadas 4. Adolescência na perspectiva da Terapia do Esquema Adolescência e Terapia Focada no Esquema: fases da adolescência Tarefas específicas do desenvolvimento na adolescência Crises, conflitos e traumas Terapia Focada em Esquemas: conceitos gerais e suas relações com a adolescência Esquemas Iniciais Desadaptativos e Modos formados ao longo da adolescência O futuro da TE para adolescentes Referências 5. Terapia Racional-Emotivo-Comportamental com adolescentes Introdução e princípios teóricos fundamentais Perspectiva TREC do desenvolvimento normal e psicopatológico TREC com adolescentes Avaliação da problemática adolescente Crenças irracionais em adolescentes Disputa de crenças irracionais e estratégias de intervenção TREC para adolescentes Referências 6. Terapia Cognitiva Processual em Grupo para Adolescentes Treinamento cognitivo processual em grupo Fase 1: Detetive da mente Fase 2: Advogado da mente Registro de pensamentos baseado no processo Passo 1: Investigação Passos 2 e 3: Alegações do promotor e do advogado de defesa Passo 4: Réplica da promotoria Passo 5: Tréplica do advogado de defesa Passo 6: Veredito do júri Passo 7: Preparação para o recurso Fase 3: Juiz da mente Fase 4: Mestre da mente Considerações finais Referências 7. Estratégias de manejo terapêutico com adolescentes Manejo de adolescentes em terapia cognitivo-comportamental em uma perspectiva desenvolvimental Manejo de adolescentes em grupos Técnicas e estratégias terapêuticas adaptadas para o trabalho com adolescentes Considerações finais Referências Leituras Recomendadas Parte II | Aspectos transdiagnósticos 8. Uso e abuso de substâncias Uso de drogas na adolescência Fatores de risco e proteção do uso de drogas Prevenção Tratamento Entrevista Motivacional Intervenção Breve Terapia Cognitivo-Comportamental Manejo de Contingências Terapia Familiar Referências Leitura Recomendada 9. Alimentação e imagem corporal O impacto das alterações físicas na imagem corporal do adolescente Desenvolvimento da imagem corporal: fatores de risco e proteção Insatisfação com a imagem corporal O papel dos pais, dos pares e da mídia Modelo biopsicossocial: a inclusão dos fatores individuais e desenvolvimentais Imagem corporal positiva Problemas relacionados a alimentação e imagem corporal Transtornos Alimentares Tratamento dos transtornos alimentares Tratamento cognitivo-comportamental Terapêutica nutricional Avaliação inicial: antropométrica Avaliação inicial: alimentar Aconselhamento alimentar Na anorexia nervosa Na bulimia nervosa Obesidade e Transtorno de Compulsão Alimentar Compulsão alimentar no adolescente com obesidade Tratamento para a obesidade na adolescência Tratamento cognitivo-comportamental Terapêutica nutricional Avaliação inicial: antropométrica Avaliação inicial: alimentar Aconselhamento nutricional Orientações para a família Orientações para a escola Promoção de hábitos alimentares saudáveis: desafios e orientações a pais, professores e profissionais da saúde Referências Leituras Recomendadas 10. Impulsividade, delinquência e comportamento disruptivo: intervenção na adolescência Impulsividade na adolescência Impulsividade e transtornos mentais Intervenção para comportamento impulsivo Comportamentos disruptivos e delinquência Avaliação Intervenção Orientação aos pais Considerações Finais Referências Leitura Recomendada 11. Manejo de Emoções e Estresse As emoções na adolescência Desregulação versus regulação emocional na adolescência Ansiedade patológica na adolescência Propostas de intervenção de terapia cognitivo-comportamental para ansiedade na adolescência Psicoeducação Reestruturação Cognitiva Intervenções Comportamentais Estresse na adolescência Considerações Finais Referências Leituras Recomendadas 12. Emergência psiquiátrica em adolescentes: uma abordagem integrada entre famarcologia e TCC Avaliação do adolescente em crise O adolescente psicótico Abordagem terapêutica O adolescente agitado e/ou agressivo Ambiente Relação com o entrevistador Adolescente e acompanhante Manejo com o adolescente O adolescente com comportamento suicida Abordagem terapêutica Considerações finais Referências Parte III | Aspectos socioemocionais e cotidianos 13. Digitalidade e Tecnologia Transtornos ou riscos associados ao uso excessivo da tecnologia Uso saudável das tecnologias e aspectos importantes para intervenções em Terapia Cognitivo-ComportamentalConsiderações Finais Referências 14. Atividade física, esporte e sono na adolescência Atividade física e esporte Fatores de Risco e de Proteção do Esporte e do Exercício Físico O Esporte como ferramenta na Terapia Cognitivo-Comportamental Sono e TCC na adolescência Aspectos fisiológicos do sono Aspectos biopsicossociais do sono Peculiaridades do sono na adolescência Transtornos do sono na adolescência Síndrome do sono insuficiente Transtorno de atraso de fase de sono Transtorno de insônia crônica Síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) Síndrome das pernas inquietas (SPI) Narcolepsia Abordagem dos transtornos do sono Terapia cognitivo-comportamental nos transtornos do sono na adolescência Considerações finais Referências Leituras Recomendadas 15. Relacionamentos, Sexualidade e Autoestima Relacionamentos A Família Grupos de pares e amigos Sexualidade e relações amorosas Autoestima Considerações Finais Referências 16. Violência contra Adolescentes Violência no Contexto Familiar Violência entre Pares Bullying Cyberbullying Propostas de Intervenção em Terapia Cognitivo-comportamental para Violência na Família e Entre Pares Considerações Finais Referências 17. Escola, escolha profissional e mercado de trabalho Escola Prevenção e promoção de saúde Queixas comuns ao ambiente escolar e o vestibular Escolha profissional A escolha e seus desafios Modelos e diretrizes da orientação profissional Mercado de trabalho Aprendizagem profissional: preparação para o mercado de trabalho Impacto das atividades laborais no desenvolvimento do adolescente Considerações Finais Referências 18. Família, orientação de pais e professores Família e adolescência Orientação de pais Orientação de professores Orientação de pais e professores – A educação socioemocional O programa TRI Referências Conheça também Grupo A