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OFTALMOLOGIA Especialidade que estuda a função visual e doenças dos olhos assim como seu tratamento. Incluindo o globo ocular, musculatura, sistema lacrimal e pálpebras ORBITA 7 Ossos formam a cavidade orbitaria • Esfenoides • Zigomático • Etmoides • Palatino • Lacrimal • Frontal • Maxilar Forma piramidal quadrangular de vértice truncado • 4 Caras • 4 Bodas • 1 Base • 1 vértice ESPAÇOS DA CAVIDADE ORBITÁRIA ➢ Fissura esfenoidal: Inserção de tendões dos músculos retos, nervo oculomotor, rama sensitiva do trigêmino. Inervam a órbita, frente e fossas nasais. ➢ Orifício superior orbitário: Cavidade ótica que passa nervo, artéria e veia oftálmica. Teto Parede lateral Piso Parede medial Placa orbitaria do osso frontal Ala menor dos esfenoides Ala maior dos esfenoides Apófises frontal do osso malar Processo orbitário do maxilar Zigomático Palatino Apófises ascendente do maxilar superior Lacrimal Lâmina papirácea dos etmoides Corpo dos esfenoides Triangulo da morte É a área do rosto que liga o nariz aos cantos da boca e é considerada uma área particularmente perigosa do rosto por causa de sua estreita conexão com o cérebro. Eles se relacionam com as meninges e se apresentar saída de Liquor pelo nariz, olhos ou ouvidos ➢ 4 seios paranasais: Esfenoidal, etmoidal, frontal e maxilar. PARES CRANEAIS DOS OLHO PÁLPEBRAS Proteção: Reflexo de defesa, distribuição e coleta da lagrima (meato inferior do Conduto nasal) Cílios: Cada pelo possui uma vida média de 3-5 meses, na parte superior existem 100-150 e inferior 50 pelos • Madaroses: Perda dos cílios (queimadura, alopecias, psoríases, mixedema, lúpus, triquiasis) Glândula de meibomio/tarsal: Protetora da córnea composta de conjuntiva subtarsal Glândula de Zeis: Sebáceas associadas aos cílios Glandular de Moll: Sudoríparas Alteração da abertura palpebral Normal: • Fissura palpebral: 25- 30 mm x 10-12 mm • Borde superior: 2 mm do limbo • Borde inferior: limbo Aumento: Paresia, lagoftalmia, graves, buftalmos, miopia elevada e tumor retro bulbar Diminuição: Ptoses, microftalmo e exoftalmo Patologias • Blefaritis: Inflamação crónica das pálpebras, cílios ou gland. Meibomio. Nos folículos é causado pelo parasita demodex folículo • Chalazión: Inflamação lipogranulomatosa estéril que bloqueiam os ductos de meibomio • Orzuelo: Abcesso estafilococos, interno nas gland. De meibomio e externo em Zeis e Moll) • Ectrópio: Inversão das pálpebras • Triquiasis: Desviação dos cílios para a córnea levando a irritação • Distriquiasis: Cílios com implantação anómala ou duas fileiras de cílios. II - VISÃO Nervo óptico – área 17 de brodmann (occipital) III - OCULOMOTOR Constrição pupila, acomodação, movimento ocular e abertura da pálpebra IV –TROCLEAR Rotação interna e movimento para baixo/lateral do olho - obliquo maior V - TRIGEMINO Nervo misto da fissura orbital superior VI - ABDUCEN Movimento lateral dos olhos (reto lateral/externo) VII - FACIAL Inerva glândulas lacrimal e fechamento da pálpebra GLOBO OCULAR HUMOR ACUOSO 99% água – Regula a pressão intraocular (relação com glaucoma) • 80% secreção ativa • 20% ultrafiltrado Se encontra entre a Córnea e o Cristalino, sua drenagem ocorre pelo sistema trabecular e canal de Schlemm, possui via alternativa na região uveo escleral CRISTALINO: Composto por epitélio + fibras do cristalino e humor vítreo (gel que não se altera), Lente Biconvexa, convergente de 20 Dioptria e é segurado no lugar corretamente pela Zonula de Zinn CÓRNEA Possui 5 capas: Epitélio, membrana de bowman, estroma córnea, membrana descemet e endotélio. Sua nutrição se dá pela via lagrimal e humor aquoso • AVASCULAR • 40 DIOPTRIAS • LENTE CONVEXA convergente • Inervada pelo tri gemino IRIS Composta por células pigmentadas e musculo liso • Dilatação: SN Parassimpático – musculo esfíncter = mioses • Contração: SN Simpático – musculo dilatador = midríases • Borde inferior: Limbo (O limbo é a transição entre a córnea e a esclera.) O olho possui a função de receber estímulos luminosos, essa luz atravessa os olhos e forma uma imagem invertida sobre a retina. Segmento anterior dos olhos: Esclera, córnea, íris, corpo ciliar, humor aquoso e cristalino • Câmera anterior: Córnea, esclera e íris • Câmera posterior: Iris, cristalino e processos ciliares Segmento posterior dos olhos: Humor vítreo, retina, macula, nervo óptico e coroides 1- Nervo óptico 2- Quiasma óptico: Fibras que se cruzam acima da cela turca e abaixo da glândula pituitária. 3- Tratos opticos 4- Corpo geniculado lateral RETINA 1. Retina central - Fóvea: cones 2. Retina Intermédia - mácula: Cones e bastonetes 3. Retina periférica – polo posterior: Bastonetes BASTONETES CONES Visão escotópica – visão noturna Visão acromática – sem cor Baixa agudez visual Sua perda leva a cegueira noturna Pigmento - rodopsina Visão fotópica – Visão diurna Alta resolução Visão cromática Sua perda leva a cegueira Pigmento: Eritropsina, cloropsina e cianopsina VIA OPTICA 1. Nervo óptico 2. Quiasma óptico 3. Tratos ópticos 4. Corpo Geniculado Lateral 5. Radiações óptico 6. Área 17 É a perda do paralelismo dos eixos (eje) ocular, com alteração de visão binocular (visão de profundidade). • A agudez visual pode estar preservada • Surge em crianças normalmente ou até inicio da fase adulta FORIA: Não há manifestação, pode se desviar em exame. TROPIA: Manifestação do estrabismo Causas: Hereditária, neurológica, tumores Classificação • Horizontais: Convergente (endotropias) e divergente (exotropia) • Verticais: Hipermetropia e hipometropia DIAGNOSTICO: Pedimos ao paciente olhar para as 9 posições Test de Hirschberg: Avalia o reflexo córnea que deve ser simétrico e central Cover Test: Usada para as foreas, Tapa um olho e observa-se como ele se comporta Mecanismos de compensação do estrabismo Adultos: Confusão e diplopia Supressão em crianças menores de 6 anos não apresenta diplopia TRATAMENTO • Estimulação visual com oclusão do olho, realizando supressão. ✓ Até os 10 anos de idade os tratamentos são mais efetivos ✓ Pode haver ambliopia quando o olho não é tratado, levando a cegueira irreversível do olho estrábico. ✓ Os aneurismas intracraneal paralisam o III Par cranial – oculomotor levando a diplopia, ptoses, dor ocular, dor de cabeça, midríase e visão borrosa. Alterações das lentes oculares, com alteração no foco visual da retina, assim se produz visão borrosa. ➢ Alteração da curvatura córnea ➢ Diferentes longitudes do globo ocular OLHO PREGUIÇOSO • Incapacidade dos olhos de perceber detalhes devido uma alteração na maturação neurológica normal • Ambliopico ou ambliopia bilateral • Está associada a crianças • Ampliopia Estrabica (+endotropias) • Anisometria (defeito refrativo, uma imagem clara e a outra borrosa) ou isometropia (redução da agudez visual, imagem borrosa em ambas as retinas) • Privação visual (obstrução do eje visual – cataratas/ptoses) Tratamento: Reparar defeito que produz ambliopia e iniciar terapia visual. ➢ Terapia oclusiva (até os 6-7 anos de idade) ➢ Penalização ➢ Métodos pépticos ➢ Primas ➢ Filtros HIPERMETROPIA Transtorno de refração do olho com alteração da visão que produz convergência dos raios de luz em um ponto atras da retina. Depende dos fatores de iluminação e sua causa é por fator genético. • Não enxerga bem de perto • Vê melhor em longas distancias • É a mais frequente problema visual do mundo Clinica • Visão borrosa • Cefaleia por esforço • Fadiga ocular • Dor ocular • Visão borrosa de longe – hipermetropia elevada TRATAMENTO: Óculos ou lentes (convergente ou positiva) e cirurgia refratária Todos os casos o objetivo é desviar o trajeto dos raios de luz para que a imagemfoque sobre a retina. MIOPIA Distúrbio refratário que os raios luminosos formam um foco antes da retina devido um eje anterior. Clínica: Não vê de longe, mas enxerga bem de perto • Visão borrosa para longe • Efeito estenopeico (forçar a vista) • Dor de cabeça por esforço • Estrabismo TRATAMENTO: Óculos ou lentes (divergentes ou negativa + grossa na borda) e cirurgia refratária ASTIGMATISMO Alteração na curvatura da córnea que faz com que a luz se disperse através da retina, sendo regular ou irregular • Regular: Formato oval • Irregular: Aparência de amassado Diagnóstico: exame oftalmológico de Snellen Miopia simples • 8-9 dioptrias • Se estabiliza aos 20 anos e é a + comum das miopias • Surge na infância e não está associado a nenhuma enfermidade grave. Miopia maligna • Acima de 9 dioptrias e se estabiliza em idade avançada • Está associada a degeneração da retina / humor vítreo ou coroides • Cisco de desprendimento de retina, cegueira, glaucoma e cataras • É mais frequente em mulheres Miopia secundária • Queratocono: Doença que reduz a espessura da corne e aumenta a sua curvatura
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