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PROJETO DE INTERNET DAS COISAS - IOT

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MBA EM GESTÃO DE INOVAÇÃO, TECNOLOGIA E EMPREENDEDORISMO
MODULO 3
PROJETO DE INTERNET DAS COISAS
1 - Cidade Inteligente (Smart City) e IOT
Cidade Inteligente (Smart City) e IOT
Uma cidade inteligente, ou Smart City em inglês, é a denominação dada a uma cidade que integra as tecnologias de informação com comunicação (TIC), possuindo sensores eletrônicos da Internet das Coisas (IOT) para coleta de dados específicos, uma infraestrutura de rede para transmitir esses dados e um centro de controle para recebimento, armazenamento e processamento desses dados. Comandos podem ser transmitidos a atuadores, que executarão ações na infraestrutura da cidade.
A partir do resultado do processamento desses dados é possível, aos gestores da cidade, tomar decisões mais assertivas e no momento mais adequado, quando essas decisões são mais necessárias. Algumas dessas decisões podem ser automatizadas, controladas por algoritmos no centro de controle, que controlam os atuadores.
Aliado aos sensores, os cidadãos da cidade podem, utilizando aplicativos adequados, usar os sensores dos smartphones para, colaborativamente, coletar dados e transmití-los ao centro de processamento. Os próprios cidadãos podem alimentar com dados determinados aplicativos, informando a situação da cidade em um determinado local e momento.
 
O Fórum de Comunidades Inteligentes
O Fórum de Comunidades Inteligentes (Intelligent Community Forum) criou uma lista de indicadores para que uma cidade possa ser chamada de inteligente, são eles:
1) possuir Banda larga em residências, prédios governamentais e empresas de forma abundante.
2) oferecer educação, treinamento e força de trabalho eficazes para atuar no trabalho do conhecimento, que basicamente é ciência de dados (Data Science).
3) possuir políticas e programas que promovam a democracia digital reduzindo a exclusão digital, para garantir que todos os setores da sociedade e seus cidadãos se beneficiem da revolução da banda larga.
4) inovação nos setores público e privado e iniciativas para criar agrupamentos econômicos e capital de risco para apoiar o desenvolvimento de novos negócios.
5) marketing do desenvolvimento econômico efetivo que alavanque a comunidade digital, para que ela atraia empregados e investidores talentosos.
 
As três dimensões das cidades inteligentes
As dimensões de uma cidade inteligente refletem as dimensões da inteligência: humana, coletiva e artificial.
 
1) Inteligência Humana: a inteligência, inventividade e criatividade dos indivíduos que vivem e trabalham na cidade. Pessoas criativas têm enorme impacto na determinação de como é organizado o espaço de trabalho e, portanto, se as companhias vão prosperar, e se a cidade vai se desenvolver ou não.
2) Inteligência Coletiva: é a capacidade de comunidades humanas cooperarem intelectualmente na criação, na inovação e na invenção. Esta dimensão é baseada nas instituições da cidade que permitem a cooperação no conhecimento e na inovação.
3) Inteligência Artificial: embutida no ambiente físico da cidade e disponível para sua população. é a infraestrutura de comunicação, os espaços digitais e as ferramentas públicas para a solução de problemas disponíveis para a população da cidade.
 
Exemplos de sistemas inteligentes
Uma cidade inteligente possui diversos sistemas que oferecem aos seus cidadãos diversos serviços dos quais podemos citar:
1) Ponto de ônibus inteligente. Nos painéis são apresentados os horários de chegada dos próximos ônibus. O que implica na instalação de equipamentos de IOT nos ônibus para identificá-los de forma única, transmitindo para a rede sua localização.
2) Redes de abastecimento de água inteligente. Sua função é atender os pontos de consumo de uma cidade ou setor dentro das condições sanitárias, vazão e pressão demandadas pelos cidadãos. Sensores permitem captar e localizar vazamentos e ligações clandestinas.
3) Detecção de crimes. Não basta a cidade possuir centenas ou mesmo milhares de câmeras de monitoramento. Não é possível ter pessoas olhando para todas essas câmeras. São usados softwares que detectam comportamento suspeito, que acompanham o trajeto de pessoas suspeitas e também reconheçam pessoas que possuem mandado de prisão. Tudo integrado com o sistema de policiamento da cidade.
 
Redução da poluição sonora na cidade de Cuenca (Equador)
Neste estudo de caso, os cidadãos da cidade equatoriana reclamavam do barulho excessivo nas ruas há algum tempo. Plataformas como “Cuenca sem barulho” alertaram repetidamente sobre exceder os níveis legais de decibéis em algumas áreas e exigem soluções inteligentes para tornar sua cidade mais habitável e saudável.
A instalação de sete sensores de nível de ruído permitiu a criação de um mapa de ruído com o mais alto nível de pressão sonora. As informações coletadas pelos sensores são enviadas a cada 10 minutos via 4G e armazenadas nos servidores da Universidade de Azuay. Isso permite a medição contínua de ruído sem gasto excessivo de recursos. Esses dados são públicos e podem ser visualizados no site em tempo real.
Os dados compilados ajudam o Conselho de Cuenca a tomar decisões e elaborar novos regulamentos, uma vez que possui a competência do gerenciamento integral do meio ambiente, que inclui prevenção, controle e sanção das atividades que o motivam. Esse plano também envolve os cidadãos como parte ativa da melhoria da qualidade de vida da cidade.
 
Atividade Extra
Nome da atividade: vídeo: City SmartUp - Cidades inteligentes para uma melhor qualidade de vida | Renato de Castro | TEDxUSP Link para ler/assistir a atividade: https://www.youtube.com/watch?v=qzXV43O9iG0
2 - Agricultura (Smart Farm) e IOT
Agricultura (Smart Farm) e IOT
Com a crescente adoção da Internet das Coisas (IoT), os dispositivos conectados penetraram em todos os aspectos de nossa vida, desde saúde e fitness, automação residencial, automotiva e logística, até cidades inteligentes e IoT industrial.
Portanto, é lógico que a IoT, os dispositivos conectados e a automação encontrem sua aplicação na agricultura e, como tal, melhorem tremendamente muitas facetas da prática agrícola. Como alguém ainda pode confiar em cavalos e arados quando carros autônomos e realidade virtual não são mais uma fantasia de ficção científica, mas uma ocorrência cotidiana?
A agricultura passou por várias transformações tecnológicas nas últimas décadas, tornando-se mais industrializada e impulsionada pela tecnologia. Ao usar vários dispositivos agrícolas inteligentes, os agricultores obtiveram melhor controle sobre o processo de criação de gado e cultivo, tornando-o mais previsível e eficiente.
 
O mercado de Smart Farm
Existem muitas maneiras de se referir à agricultura moderna. Por exemplo, o termo AgriTech se refere à aplicação geral da tecnologia na agricultura. A agricultura inteligente, por outro lado, é usada principalmente para denotar a aplicação de soluções de IoT na agricultura.
Embora o IoT aplicado à agricultura inteligente, não seja tão popular quanto às demais aplicações de IoT, como eletrodomésticos e outros dispositivos conectados ao consumidor, o mercado ainda é muito dinâmico. A adoção de soluções de IoT para a agricultura está em constante crescimento. Estimativas indicam que o número de instalações de dispositivos de IoT para a agricultura atingirá 75 milhões em 2020, crescendo 20% ao ano. Ao mesmo tempo, o tamanho do mercado global de agricultura inteligente deverá triplicar até 2025, atingindo US$ 15,3 bilhões (comparado a um pouco mais de US$ 5 bilhões em 2016).
Como o mercado ainda está em desenvolvimento, ainda existem amplas oportunidades para as empresas dispostas a participar. A criação de produtos de IoT para a agricultura nos próximos anos pode diferenciá-lo como um dos primeiros a adotar e, como tal, ajudá-lo a abrir o caminho para o sucesso.
 
Os benefícios da Smart Farm
As tecnologias e a IoT têm o potencial de transformar a agricultura em muitos aspectos. Citaremos a seguir cinco maneiras pelas quais a IoT pode melhorar a agricultura:
a) Os dados coletados por sensores agrícolas inteligentes,por exemplo: condições climáticas, qualidade do solo, progresso do cultivo ou saúde do gado podem ser usados para rastrear o estado da empresa agrícola em geral, bem como o desempenho da equipe, eficiência dos equipamentos etc.
b) Melhor controle sobre os processos internos e, como resultado, menores riscos de produção. A capacidade de prever o resultado da produção permite planejar uma melhor distribuição do produto. Sabendo exatamente a quantidade de colheitas que se vai colher, é possível planejar a colheita, armazenamento e venda do produto agrícola.
c) Gerenciamento de custos e redução de resíduos graças ao maior controle sobre a produção. Sendo capaz de observar qualquer anomalia no crescimento das culturas ou na saúde do gado, podendo mitigar os riscos de perda de rendimento.
d) Maior eficiência nos negócios por meio da automação de processos. Usando dispositivos inteligentes, é possível automatizar vários processos em todo o ciclo de produção, por exemplo irrigação, fertilização ou controle de pragas.
e) Qualidade e volumes apropriados do produto agrícola. Obtendo melhor controle sobre o processo de produção e mantendo padrões mais altos de qualidade da colheita e capacidade de crescimento por meio da automação.
 
Exemplos de uso da IoT na agricultura
Existem muitos tipos de sensores de IoT e aplicativos de IoT que podem ser usados na agricultura:
a) Monitoramento das condições climáticas: Provavelmente, os dispositivos de IoT agrícolas mais populares são as estações meteorológicas, combinando vários sensores agrícolas inteligentes. Localizados em todo o campo, eles coletam vários dados do ambiente e os enviam para a nuvem. As medidas fornecidas podem ser usadas para mapear as condições climáticas, escolher as culturas apropriadas e tomar as medidas necessárias para melhorar sua capacidade produtiva.
b) Automação de Estufas: Além de fornecer dados ambientais, as estações meteorológicas podem ajustar automaticamente as condições de estufas para corresponder aos parâmetros de temperatura, iluminação e umidade específicos para cada plantação. Estufas automatizadas possuem um controlador inteligente que permite gerenciar remotamente seus sistemas de irrigação, iluminação e aquecimento.
c) Gestão de Culturas: Existem dispositivos de IoT agrícola que permitem o gerenciamento de culturas. Esses dispositivos são colocados em campo para coletar dados específicos para a agricultura: temperatura, precipitação, potencial da água das folhas etc. Tudo isso pode ser usado para monitorar o crescimento da plantação bem como detectar quaisquer anomalias para prevenir efetivamente doenças ou infestações que possam prejudicar seu rendimento.
d) Monitoramento e Gerenciamento de Gado: Assim como o monitoramento de culturas, existem dispositivos IoT agrícolas que podem ser conectados aos animais em uma fazenda para monitorar sua saúde e desenvolvimento. Isso funciona de maneira semelhante aos dispositivos IoT para cuidar de animais de estimação. Existem dispositivos IoT para fornecer informações de temperatura, saúde, atividade e nutrição em cada gado individual, além de informações coletivas sobre o rebanho.
 
Estudo de Caso: Irrigação Inteligente
Em uma plantação de oliveiras na região de Andaluzia na Espanha, 40 mil pés de oliveiras estão se beneficiando da IoT agrícola. Nesta região fazem 300 dias de sol por ano, o que é ótimo para a agricultura, mas a Andaluzia é uma das regiões mais secas do continente e muitas vezes há escassez de água no sol escaldante do verão. É por isso que é importante otimizar a irrigação. É necessário não apenas usar a água com moderação, mas também a dosar adequadamente, pois a irrigação influencia a qualidade das azeitonas usadas posteriormente para fazer o azeite.
Sensores instalados nas folhas de algumas oliveiras estrategicamente selecionadas detectam a pressão da água dentro das folhas, O sensor mede a sede da árvore através da variação de pressão que o suco celular dentro da folha de oliveira coloca na parede da célula.
O registro diário da variação da pressão nas folhas e da temperatura ambiente permite saber se a árvore está corretamente hidratada ou estressada por falta de água. Os sensores, portanto, medem a qualidade da irrigação na plantação. Os sensores permitem encontrar a configuração ideal para o sistema de irrigação e garantir que as plantas obtenham exatamente a quantidade certa de água.
Os dados coletados dos sensores de folhas são transferidos por meio de uma conexão Bluetooth para gateways – pequenos dispositivos presos aos troncos das árvores. A partir daí, é enviado através da rede de comunicações móvel para servidores na nuvem, onde é combinado com outros parâmetros. Os algoritmos de inteligência artificial calculam com precisão o status da água da árvore e a classificam em três status diferentes: bem irrigado, estresse suave e estresse severo. Esta informação, junto com os dados da previsão do tempo, permitindo calcular a quantidade de água necessária para os pomares.
Neste caso, da plantação de oliveiras, o sistema de IoT agrícola permitiu a redução de 20% no consumo de água, garantindo a qualidade das azeitonas.
 
Atividade Extra
Nome da atividade: Youtube vídeo: The Future of Farming
Link para assistir a atividade: www.youtube.com/watch?v=Qmla9NLFBvU
3 - Logística Inteligente (Smart Logistics) e IOT
Logística Inteligente (Smart Logistics) e IOT
O tempo em que bastava mover as mercadorias do ponto A para o ponto B já passou a muito tempo atrás. Devido à alta competição e aos múltiplos desafios, o foco principal das empresas de logística é o cliente, atendendo às suas necessidades e expectativas.
Agora, os principais objetivos das empresas de logística são garantir entrega pontual, visibilidade da cadeia de suprimentos, transparência do ciclo de vida do produto e serviços de qualidade. O sucesso de qualquer empresa de logística está no gerenciamento e armazenamento eficiente de estoques, na automação de processos internos de negócios, na entrega rápida e no cuidado com o armazenamento seguro e a qualidade das mercadorias.
É preciso cumprir os princípios dos 7 Rs para ter sucesso na logística. Os 7 Rs são: a movimentação do produto certo (Right Product), na quantidade e condição certa (Right Quantity e Right Condition), no momento certo (Right Time) e pelo preço certo (Right Price),  para o local certo (Right Place) e o cliente certo (Right Customer). Como a tarefa é muito complicada, surge uma necessidade crescente no uso de soluções inovadoras para alcançar esses objetivos.
Trazendo consigo conexões inteligentes e casos de uso, a Internet das Coisas (IoT) está prestes a revolucionar o domínio da logística. Oferecendo muitas vantagens e oportunidades, as soluções baseadas na IoT estão se tornando amplamente introduzidas no setor.
O monitoramento da cadeia de suprimentos, rastreamento de veículos, gerenciamento de inventário, transporte seguro e automação de processos são a chave para as aplicações da IoT e os principais componentes dos sistemas de logística conectados.
 
O impacto do IoT na Logística
Como está ocorrendo em outras áreas, a utilização de IoT na logística está trazendo grandes impactos na forma como a logística trabalha. Apresentamos a seguir 5 situações em que o IoT está impactando a logística:
a) IoT no armazém: O monitoramento do nível de estoque em tempo real permite que os planejadores saibam exatamente o que está disponível e exatamente onde ele está no armazém. Acrescente a isso as análises avançadas que operam por trás do software que podem planejar a rota mais eficiente para as empilhadeiras seguirem ao coletar um pedido para remessa, além das informações de rastreamento vindas dos caminhões a caminho para buscar o pedido, e é possível reduzir significativamente o tempo necessário que os caminhões passam ociosos nas docas de carregamento. Esse nível de conectividade também significa que, se ocorrer um desastre e houver uma interrupção na cadeia de suprimentos, o planejador poderá solucionar o problema, encontrando os suprimentosnecessários em um armazém diferente e redirecionando os caminhões para a retirada, por exemplo.
b) Caminhões com IoT: Os sensores conectados relatam tudo, desde as condições dentro do contêiner até os níveis de combustível restantes e quanto tempo faz desde que os pneus foram substituídos. As condições necessárias para o contêiner podem variar muito conforme o produto sendo transportado, e a presença de sensores em um local central permite o monitoramento remoto para garantir que o que está dentro seja entregue nas condições ideais. O desgaste dos caminhões é uma despesa enorme e variável para as empresas de transporte; a capacidade de executar manutenção preditiva com base nos dados coletados desses sensores de IoT permite reduzir drasticamente o tempo de inatividade inesperado. Não é mais necessário depender de pressentimentos ou agendas de manutenção permanentes; em vez disso, pode maximizar o tempo de atividade, identificando o melhor momento para deixar um caminhão de lado e, ao mesmo tempo, minimizando o impacto no restante da frota. E o monitoramento da localização em tempo real, combinado com a análise preditiva realizada pela Inteligência Artificial, significa que as rotas podem ser ajustadas automaticamente e os caminhões redirecionados de acordo com os padrões climáticos, os custos de combustível ou outras possíveis interrupções.
c) Custos de combustível / transporte: a combinação de dispositivos IoT habilitados para GPS e RFID significa que o consumo de combustível pode ser monitorado de perto e os custos medidos para permitir o transporte, evitando áreas com custos mais altos e redirecionando as entregas para áreas com custos de transporte mais baixos. Isso se estende do nível mais simples de encaminhamento de caminhões até postos de combustíveis com preços mais baixos do diesel, até a transferência da remessa dos caminhões para o transporte ferroviário, para reduzir ainda mais os custos de transporte, compartilhando as despesas com outras remessas. A capacidade dessa tecnologia para permitir decisões em tempo real sobre opções de transporte multimodais, com base em fatores como custos de diesel em diferentes regiões, é um dos aspectos revolucionários da logística 4.0. Enquanto antes, os custos de transporte eram baseados em fatores fora do controle imediato de qualquer pessoa, com essa disponibilidade de dados e a natureza em tempo real dos sensores de IoT, o controle dos custos é mais efetivo.
d) Integração de dados: Talvez o maior impacto na cadeia de suprimentos ponta a ponta que os dispositivos IoT proporcionem seja uma maior integração de dados. A rastreabilidade é um importante ponto na logística, especialmente porque a capacidade de saber o status exato de uma coleta é crucial para os planejadores que tentam fornecer com precisão um tempo de entrega (por exemplo). Além disso, a interoperabilidade de dispositivos habilitados para IoT com outros sistemas de negócios fornecerá o máximo em transparência de ponta a ponta, desde peças e suprimentos, passando pela produção e até a entrega final. Usando scanners, sensores e transmissores habilitados para IoT, uma fábrica pode alertar automaticamente o departamento de compras quando os suprimentos de uma determinada peça estiverem acabando. Essas informações podem ser enviadas automaticamente ao fornecedor, de forma que uma remessa de reabastecimento possa ser organizada. Em seguida, os dados dos caminhões habilitados para IoT alertam o fornecedor sobre sua chegada iminente, reduzindo o tempo ocioso e movendo a remessa. E, finalmente, os mesmos dados da cadeia de suprimentos garantem que a fábrica seja alertada sobre a chegada desses suprimentos, para que a produção não seja prejudicada. Esse processo garante que toda a cadeia de valor continue se movendo suavemente na direção certa.
e) Quantidades de dados: A enorme quantidade de dados que podem ser coletados, analisados e relatados pelos dispositivos da IoT é tão vasta quanto a sua imaginação. Com o business analytics é possível, por exemplo fazer uma análise detalhada do tempo de processamento dos últimos 4 pedidos para 3 clientes em particular. Na manutenção preditiva, os técnicos podem agendar o tempo de inatividade quando o maquinário já estiver ocioso, eliminando interrupções nos cronogramas de remessa. Previsões climáticas podem alertar o sistema, fazendo o reencaminhamento automático da frota, mantendo-os fora de perigo de uma tempestade ou nevasca e entregando a remessa dentro do prazo.
 
Estudo de caso de Iot na Logística: Gerenciamento de Frotas na UPS
A United Parcel Service, mais conhecida por UPS, é uma das maiores empresas de logística do mundo, distribuindo diariamente mais de 14 milhões de encomendas em mais de 200 países, com sede em Atlanta, Geórgia (Estados Unidos).
Graças a sensores e dispositivos IoT incorporados nos veículos, a UPS pode coletar informações sobre a condição do veículo, a quantidade de combustível ou o comportamento do motorista.
O monitoramento da condição de partes importantes dos veículos, como pressão dos pneus, nível do líquido de refrigeração e assim por diante, pode minimizar o número de falhas inesperadas. O acesso em tempo real a esses dados torna a manutenção muito mais fácil e eficaz.
As soluções da IoT que a UPS aplicou no transporte permite descrever o comportamento dos motoristas. Informações sobre a velocidade de um veículo, o tempo entre paradas, como o motorista está fazendo pausas ou até mesmo hábitos de dirigir tem ajudado a UPS a ensinar seus motoristas a dirigir com mais eficiência e usar menos combustível.
Também foram instalados sensores e dispositivos responsáveis ​​por manter as condições corretas de temperatura e umidade dentro do caminhão, algo extremamente importante no transporte de alimentos e medicamentos.
O sistema de gestão de frotas dá a UPS a vantagem competitiva, não apenas com base no conhecimento em tempo real da situação, mas também porque muitos dispositivos controlam e corrigem automaticamente alguma situação quando os parâmetros não estão de acordo com os padrões.
Atividade Extra
Nome da atividade: artigo da revista Mundo Logística: Logística 4.0: o impacto no setor de transportes de 15/05/2019.
Link para ler a atividade: https://revistamundologistica.com.br/noticias/logistica-40-o-impacto-no-setor-de-transportes
4 - IoT para aquicultura 4.0
IoT para aquicultura 4.0
Em 2014, o suprimento mundial de pescado atingiu 16,2 milhões de toneladas, que representam 20 kg de peixe por pessoa. Chegou a um novo recorde, principalmente devido ao tremendo crescimento da aquicultura, que fornece agora quase metade do estoque de peixes (73,8 milhões toneladas em 2014), enquanto a produção de capturas está saturando desde 1990. Todos os especialistas concordam que a aquicultura contribuirá significativamente no futuro para segurança alimentar e nutrição para uma população global prevista para atingir 9,7 bilhões de 2050.
A gestão da pesca depende totalmente do monitoramento da qualidade da água. As doenças dos peixes são muito frequentes e afetam diretamente o rendimento da colheita. Uma baixa qualidade da água também pode afetar o crescimento dos peixes e atrasar a colheita. Hoje, os sistemas de monitoramento de água são muito caros e possuem falta de sensibilidade. Implementar e manter esse tipo de sistema consome recursos. Muitos pequenos produtores optam por não usá-lo e correm o risco de obter um rendimento menor. É por isso que a qualidade da água é a chave para o sucesso na aquicultura e a melhoria da qualidade da água é um grande desafio, especialmente em pequenas fazendas de peixes nos países em desenvolvimento.
A produção ideal de peixe depende totalmente das qualidades físicas, químicas e biológicas da água, independentemente do tipo de instalação. Portanto, a qualidade da água é a chave para obter um bom gerenciamento da pesca. É determinado por variáveis como temperatura, turbidez, dióxido de carbono, pH, alcalinidade, amônia, nitrito, nitrato, etc. Entre elas, as mais críticas são temperatura, oxigêniodissolvido e pH.
Muitos outros parâmetros também podem ser monitorados, mas geralmente influenciam diretamente os três parâmetros principais mencionados acima. O monitoramento e controle desses parâmetros são, portanto, a base para uma boa qualidade da água. Além disso, o monitoramento em tempo real fornecerá um tempo de reação mais rápido.
 
A necessidade da IoT para uma nova aquicultura
A IoT já provou seu potencial em uma enorme quantidade de domínios de aplicações nos últimos anos. No entanto, hoje são poucas as pisciculturas equipadas com dispositivos inteligentes com recursos de monitoramento de água em tempo real. Existem muitos exemplos em que a IoT poderia ajudar os aquicultores a melhorar suas condições de trabalho. Por exemplo, algumas fazendas de peixes estão longe da terra e o uso da IoT para monitorar a água à distância pode reduzir seus custos. Outro exemplo é que as mudanças na qualidade da água podem ocorrer muito rapidamente e a qualquer momento, portanto, o monitoramento da água em tempo real com alertas pode ajudar a não perder nenhum evento específico.
A aquicultura 4.0 se refere a uma aquicultura conectada, usando dispositivos IoT que enviam e analisam dados em tempo real com processos de computação em nuvem. A aquicultura 4.0 depende de três aspectos importantes para obter sucesso:
a)    Sensores de alto desempenho e baixo custo
b)    Tecnologia acessível e fácil de implantar
c)     Sistemas inteligentes para que a aquicultura fique mais inteligente
 
Sensores de alto desempenho e baixo custo
Os sensores em tempo real para a aquicultura são usados tanto na água doce quanto na água do mar. Geralmente, os sensores são usados para monitorar parâmetros ambientais críticos, como oxigênio dissolvido, temperatura e pH. Eles também são usados para medir os níveis de nutrientes e o acúmulo de resíduos, como amônia e dióxido de carbono. Tais sensores são particularmente vitais em sistemas onde a água é recirculada e onde os níveis de estocagem são altos. Esses sensores costumam estar ligados a alarmes acionados quando parâmetros como oxigênio dissolvido ou temperatura estão fora dos limites de segurança. Os sensores de oxigênio podem ser conectados a bancos de oxigênio ou aeração para fornecer oxigênio suplementar quando necessário.
Há uma variedade de ambientes em que os sensores são necessários. Os sensores são implantados nos viveiros para larvicultura e alevinagem, que são ambientes mais fáceis de se trabalhar, geralmente com acesso à eletricidade. As instalações também são à prova de intempéries e de fácil acesso para assistência e manutenção. Há também casos extremos, onde os sensores são implantados em estruturas flutuantes, como tanques de rede ou barcaças de alimentação no mar e em lagos de água doce. Aqui eles estão expostos ao clima e às difíceis condições ambientais. Além disso, pode não haver acesso direto à rede elétrica. Nesses locais, o consumo de energia dos sensores e do sistema de comunicação para retransmitir os dados pode ser um grande problema.
Na maioria dos ambientes em que os sensores são implantados, existe o potencial de incrustações dos instrumentos tanto por detritos quanto por organismos de incrustação. Portanto, em todos os casos, a robustez do sensor e sua capacidade de suportar incrustações é uma consideração importante. Instrumentos auto-limpantes ou resistentes a incrustações terão uma grande vantagem, seguidos por aqueles que possuem um programa de manutenção preventiva simples e de baixa frequência.
As principais considerações para os aquicultores, quanto ao uso de sensores são:
a) Confiabilidade e precisão: isso é especialmente verdadeiro quando se medem parâmetros ambientais críticos, como oxigênio dissolvido.
b) Custo: a aquicultura é uma indústria de produção de alimentos que opera frequentemente em margens apertadas e os gastos com equipamentos automatizados precisam ter um benefício comprovado de custos antes de serem aproveitados.
c) Cronogramas e custos de manutenção: este provou ser um grande problema em muitos sistemas, desde sistemas de alimentação até sensores e purificação / filtragem de água. Novos equipamentos precisarão se provar em termos de vida útil e custos de manutenção.
 
Controlando a qualidade da água das fazendas de peixes com sensores inteligentes no Irã
A indústria da piscicultura no Irã cresceu rapidamente nos últimos anos, dobrando as taxas de emprego e multiplicando sua produção. Essa atividade começou com o aprimoramento da qualidade das espécies de peixes selecionadas no Mar Cáspio e depois continuou com o desenvolvimento da aquicultura intensiva utilizando diferentes espécies estrangeiras. Investir no desenvolvimento de lagoas de terra, reservatórios e gaiolas marítimas tornou-se crucial para o governo local, que apoia o setor privado, fornecendo empréstimos a juros baixos e terrenos adequados a preços competitivos.
A costa do Mar Cáspio iraniano é uma das principais áreas produtoras de piscicultura do país e seu território é cheio de criadouros. Essas lagoas são preenchidas, em média, uma vez por ano e depois esvaziadas no final da estação de reprodução. Isso torna o controle da qualidade da água extremamente importante para a produtividade e o correto funcionamento das pisciculturas.
A poluição da água é a primeira causa de perdas financeiras no mercado. O principal objetivo é controlar os parâmetros de qualidade da água nos viveiros de peixes, oferece aos piscicultores a possibilidade de gerenciar melhor suas instalações acelerando seus processos internos.
Os especialistas listam muitos parâmetros que devem ser levados em consideração para favorecer a produtividade da aquicultura. O pH e os níveis de oxigênio dissolvido são alguns a considerar. Além disso, outros limites químicos também são recomendados para proteger a saúde dos peixes, como amônio e nitrito, os principais indicadores de toxicidade criados pelas fezes dos peixes.
Neste projeto, foram instalados quatro sensores para medir os parâmetros de qualidade da água. Cada par de sensores foi montado em uma boia e posicionados em diferentes locais dentro do viveiro, para cobrir a maior área possível na piscina. Levando em consideração a natureza do projeto com todos os sensores instalados dentro dos viveiros de piscicultura, a equipe de engenharia decidiu usar a energia solar para garantir um fornecimento contínuo de energia.
Neste projeto, os valores a serem controlados foram: Temperatura da água, Oxigênio dissolvido, pH, Amônio e Nitrito. Os resultados da implantação deste sistema e o retorno do investimento (ROI) deste projeto inclui: redução de custos de produção, economia de tempo, redução de baixas e aumento da produtividade.
As maiores taxas de mortalidade na aquicultura são devidas à qualidade da água e o monitoramento das condições da água pode reduzir de 30% a 40% das vítimas. Isso também é essencial para atender às regulamentações internacionais para garantir a qualidade do peixe e as condições de criação.
Graças a esse sistema, as instalações de piscicultura podem demonstrar que implementar seus métodos de monitoramento e automatizar suas atividades os colocará em um posicionamento de mercado muito melhor do que outros que ainda trabalham de maneira tradicional.
 
Atividade Extra
Nome da atividade: artigo: PROJETO DE UM SISTEMA DE AUTOMAÇÃO PARA PISCICULTURA UTILIZANDO INTERNET DAS COISAS – IOT,  25/04/2019.
Link para a atividade: https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/artigo_wilmar_revisado.pdf
5 - Smart Parking e IoT
Smart Parking e IoT
Dez minutos pesquisando estacionamento vária vez ao dia significa mais de 240 horas por ano e uma média de 700 dias completos em sua vida. Dirigir por aí à procura de um espaço disponível para carros desperdiça combustível, produz ansiedade e aumenta a poluição nos centros das cidades.
Um fato bem conhecido é que a má administração de recursos de estacionamento urbano tem um impacto negativo nas cidades, dos quais podemos citar:
a) aumento de 30% no congestionamento de tráfego, devido à circulaçãocontínua de veículos em busca de vaga de estacionamento.
b) Aumento da poluição, gastando-se nas grandes cidades em média 180 mil litros de combustível e gerando 730 toneladas de dióxido de carbono por ano, devido ao tráfego extra, causado pela procura de uma vaga de estacionamento.
c) Motoristas frustrados, gastando em média 20 minutos à procura de uma vaga de estacionamento.
d) Impacto nas atividades econômicas, devido à incapacidade do consumidor em encontrar uma vaga de estacionamento. Segundo pesquisa, mais da metade dos motoristas entre 8.000 passageiros em 20 cidades do mundo disseram que desistem, pelo menos uma vez ao ano, de procurar uma vaga de estacionamento, e um quarto deles admitiu ter discutido, também em um ano, com alguém sobre uma vaga no estacionamento.
e) Piora contínua desses problemas, como resultado do crescimento da população urbana.
A expansão urbana não planejada ou mal gerenciada leva à rápida expansão, poluição e degradação ambiental. Devido à falta de disponibilidade de vagas, por exemplo, o Japão está classificado como um dos países com estacionamento pago mais caro do mundo. Se não for tratada, a má gestão do estacionamento continuará atormentando as cidades, grandes e pequenas.
Felizmente, as iniciativas de Internet das Coisas da Cidade Inteligente (IoT) estão ajudando a resolver os problemas de estacionamento naquilo que ficou conhecido como Smart Parking.
O Smart Parking é uma estratégia de estacionamento que combina tecnologia e inovação humana em um esforço para usar o mínimo de recursos possível, como combustível, tempo e espaço, para obter estacionamento mais rápido, fácil e denso de veículos na maioria das vezes em que eles permanecem ociosos.
 
O uso do IoT no Smart Parking
Em uma Cidade Inteligente, o que se espera das iniciativas de IoT aplicadas à Smart Parking são:
a) Melhorar a qualidade geral de vida e mobilidade em ambientes urbanos.
b) Aproveitar a tecnologia para aumentar e melhorar a infraestrutura e os serviços existentes nos quais os cidadãos confiam todos os dias.
c) Promover melhorias econômicas e ambientais, pois mais pessoas conseguem estacionar para fazer seus negócios e se produz menos poluentes.
A disponibilidade de sensores de detecção de veículos de alta precisão, juntamente com conectividade acessível e de baixa potência, significando menor consumo de emergia, permitiu uma nova geração da tecnologias para Smart Parking. Os sensores de detecção de veículos de alta precisão podem fornecer dados valiosos para os planejadores da cidade e os gerentes de estacionamento. Entre esses dados temos:
a) Disponibilidade de estacionamento.
b) Fluxo de tráfego de veículos no estacionamento.
c) Taxa de ocupação de estacionamento e dados históricos.
d) Volume de negócios em áreas com parquímetro.
Para que o gerenciamento de estacionamento seja efetivo, os gerenciadores de tráfego da cidade, os gerentes de estacionamento e os planejadores urbanos precisam de uma visão holística da disponibilidade e dos padrões de uso do estacionamento, e os usuários precisam de informações em tempo real sobre os espaços de estacionamento disponíveis.
O uso de sensores, câmeras de reconhecimento de veículos e redes de comunicação formam a infraestrutura básica do Smart Parking. Para cumprir a promessa da IoT e ajudar as cidades a melhorar a qualidade de vida geral dos residentes e visitantes, as cidades precisam de uma solução completa de estacionamento inteligente que forneça:
a) Detecção precisa de veículos em tempo real e localização de vagas disponíveis, reduzindo significativamente o tempo gasto em busca de uma vaga, oferecendo aos motoristas a localização precisa dos espaços disponíveis.
b) Conectividade do sensor à nuvem, disponibilizando dados de estacionamento em tempo real para os planejadores da cidade, a fiscalização do estacionamento e os gerentes de tráfego, que podem usar essas informações para reduzir o congestionamento do tráfego.
c) Aplicativos de estacionamento para cidades, proprietários de estacionamento e motoristas, permitindo a navegação fácil até o estacionamento disponível e suporte a pagamentos via dispositivos móveis, agilizando o processo de estacionamento.
d) Os aplicativos de estacionamento também podem direcionar a equipe de fiscalização de trânsito para violações de estacionamento à medida que ocorrem, ajudando a aliviar gargalos de tráfego, como estacionamento duplo nas zonas de carregamento. Tais aplicativos também melhoram a eficiência de outros serviços da cidade, como transporte público e coleta de lixo.
Ter informações em tempo real sobre o estado do tráfego ou ocupação das áreas de estacionamento permite que as administrações públicas e empresas privadas gerenciem melhor seus recursos, planejem o tráfego rodoviário, gerem restrições de acesso ou mesmo modifiquem rotas para aumentar a eficiência da mobilidade e desenvolver novas ações sustentáveis.
 
Estudo de caso: Projeto Smart Parking em Montpellier
Montpellier é uma pequena cidade francesa da região de Occitanie. Seus 270.000 habitantes sofrem, como em qualquer outra cidade, com congestionamentos e falta de vagas disponíveis. Historicamente, etsa cidade é pioneira em projetos de cidades inteligentes relacionadas à mobilidade.
O centro comercial de Montpellier tem vagas limitadas para estacionamento e há habitualmente  engarrafamentos em algumas ruas. O principal objetivo do projeto Smart Park era tornar o tráfego mais fluido e aumentar a rotação nos estacionamentos próximos à prefeitura e a um shopping center. Vinte bolsões Smart Parking foram instalados em duas áreas diferentes da cidade: seis nos arredores da Prefeitura de Montpellier e o restante no distrito próximo do Parc Marianne.
Dispositivos IoT para detectar a presença de veículos foram instalados nas vagas das áreas de estacionamento para pessoas com mobilidade reduzida e serviços de entrega, com o objetivo de aliviar o congestionamento, agilizar o tráfego e melhorar o acesso às áreas de estacionamento. No futuro, mais pessoas serão beneficiadas por esse projeto, pois se está planejado aumentar a quantidade de bolsões em todo o território da metrópole.
Além da detecção de presença, os sensores também coletam dados sobre a temperatura da rodovia, que serão utilizados pelas autoridades rodoviárias da metrópole para agir em caso de presença de mantos de gelo.
A rede de sensores IoT para Smart Parking está conectada à nuvem, permitindo aos gestores acesso em tempo real aos dados. Os displays de gerenciamento de dados mostram informações e indicadores em tempo real do uso das vagas de estacionamento, a fim de melhorar as condições do tráfego e diminuir o tempo de busca por vagas de estacionamento.
O estacionamento conectado, como parte da abordagem de dados abertos, ajuda os cidadãos a ter mais informações e dados disponíveis on-line. Usuários e empresas podem usar esses dados e se beneficiar deles, criando novos serviços para uma cidade mais inteligente, dinâmica e ambientalmente correta.
O projeto Smart Parking tornou possível implantar facilmente uma análise da disponibilidade estratégica de estacionamentos, para os serviços de mobilidade da cidade, a Polícia e em breve, os próprios cidadãos. Entender melhor e gerenciar melhor a disponibilidade e o tráfego de estacionamentos na cidade é um dos principais pontos-chave para melhorar a vida nas cidades.
 
Atividade Extra
Nome da atividade: vídeo Youtube: IoT for Smart Cities - Parking, Infrastructure, and More (Cloud Next '18) 25/07/2018.
Link para a atividade: https://www.youtube.com/watch?v=fvfEzBl1M7E
6 - IoT na Educação
IoT na Educação
Não importa se estamos em uma área rural ou urbana, residencial ou comercial, em pequena ou larga escala, o uso de IoT traz benefícios e isso também se aplica a cenários na área da educação. O objetivo de um espaço educativo totalmente conectado é torná-lo inteligente e fazê-lo funcionar em perfeitas condições, para que a educação ganhe valor ao mesmo tempo que as estruturas diretas e indiretas de gestão aumentem a sua eficiência. Algunsexemplos:
 
1. Aprendizagem interativa
No momento em que a educação híbrida amplia seu espaço e as plataformas de e-learning posicionam-se como um importante canal de aprendizagem, a tecnologia IoT favorece o protagonismo do aluno e permite melhor compreensão da relação entre os conteúdos aprendidos com o contexto do mundo real.
Com essa premissa, o professor deixa de ser o detentor do conhecimento para assumir o papel de mediador, estimulando que os alunos encontrem respostas para os desafios inerentes aos temas trabalhados e construam o pensamento crítico.
 
2. Apps educacionais
A IoT é uma ferramenta poderosa quando utilizada em apps educacionais. Ela transforma o processo de ensino-aprendizagem, pois permite que a escola utilize as formas mais criativas para fomentar a interação dos alunos com os conteúdos, especialmente a distância.
Por meio desses aplicativos, a escola pode oferecer inúmeros conteúdos interativos, como vídeos e animações, com design responsivo a smartphones, tablets e PCs, o que diversifica as possibilidades de aprendizado. Além disso, estratégias como a gamificação podem ser amplamente utilizadas, estimulando que os alunos cumpram desafios com criatividade.
Com o avanço da modalidade de Educação a Distância, algumas escolas estão criando aplicativos próprios que permitem uma comunicação integrada entre instituição, pais e alunos. Por meio dessas ferramentas, é possível estudar e realizar tarefas, baixar provas e trabalhos, interagir com colegas e professores, receber feedbacks e ter acesso a notas, presenças, pendências financeiras, entre outras facilidades.
 
3. Acessibilidade
A tecnologia IoT também contribui para que alunos portadores de necessidades especiais tenham acesso ao ensino facilitado e sintam-se mais participativos e motivados no ambiente escolar.
Especialmente porque muitas escolas ainda veem como um grande desafio a inclusão do aluno com deficiência, dispositivos IoT e aplicações são úteis para a personalização das atividades para contemplar esse grupo de estudantes.
Um bom exemplo está no uso das bibliotecas. A tecnologia mais avançada do mundo nessa área é produzida por uma empresa israelense e se chama OrCam MyEye. O dispositivo, “vestível como óculos”, permite que qualquer usuário com deficiência visual consiga ler qualquer livro de uma biblioteca, bem como reconhecer rostos e identificar produtos.
 
4. Segurança
No caso das escolas de educação básica, monitorar a localização dos estudantes e saber se estão cumprindo as atividades obrigatórias do currículo é outro dos grandes desafios, sobretudo quando as instalações são amplas.
A antiga lista de chamada é substituída, por exemplo, por câmeras com sensor de identificação facial ou por equipamentos que reconhecem os dispositivos dos alunos conectados à rede Wi-Fi da escola. Assim, é possível gerir o controle de presença de maneira mais eficiente.
E para observar o comportamento dos alunos, existem tecnologias de monitoramento, como a visão inteligente das câmeras, que detectam movimentos suspeitos ou diferentes do normal.
A visão computacional pode evitar que incidentes inesperados ocorram, inclusive disparando alertas para os coordenadores quando algum aluno estiver circulando em lugar inapropriado ou no horário em que deveria estar na sala de aula.
Além disso, os riscos de insegurança são grandes, especialmente nos trajetos entre a casa e a escola, quando esses alunos se deslocam desacompanhados. Por isso, a tecnologia IoT fornece opções inteligentes de segurança que possibilitam aos pais saber a exata geolocalização de seus filhos antes e depois do período de aula.
Alguns dispositivos permitem, inclusive, que os alunos sejam monitorados 24 horas e, se necessário, eles próprios podem acionar botões de socorro.
 
5. Controle de insumos
Saber quanto a escola gasta com insumos é importante para o controle financeiro. Com a tecnologia IoT, é possível fazer um registro criterioso de praticamente tudo o que é consumido na organização e fazer previsões de custos, a fim de estabelecer tetos de consumo e evitar desperdícios.
Um item importante está relacionado à alimentação dos alunos. Como muitos ficam em período integral na escola, especialmente da educação infantil ao 5º ano do ensino fundamental, dispositivos instalados junto a geladeiras e despensas conseguem identificar a quantidade de produtos que saem dali e prever uma média de gastos. Algumas tecnologias mais modernas permitem que os pedidos de reposição de produtos partam diretamente desses dispositivos, gerando listas com base na quantidade de itens armazenados.
 
Benefícios da IoT para educação
Agora que já vimos como aplicar a Internet das Coisas na educação, podemos nos perguntar: quais são os benefícios mais impactantes dessa tecnologia para as escolas? Em um sentido amplo, a Internet das Coisas possibilita a ruptura de processos educacionais tradicionais, levando às escolas a um modelo de educação do futuro, mais moderno e interativo.
Na prática, o uso da Internet das Coisas aumenta a eficiência e a qualidade das aulas, proporciona feedbacks mais personalizados aos pais e alunos e auxilia na gestão escolar. Com todos esses benefícios, é fácil perceber que, uma vez implantada, essa tecnologia torna-se um diferencial competitivo para as escolas, resultando em maior captação e retenção de alunos.
Assim, o uso da Internet das Coisas beneficia tanto a área didático-pedagógica das escolas, com ambiente físico integrado e aulas mais interativas e acessíveis, como a gestão escolar, com registro de presença totalmente digital, soluções de segurança mais rápidas e eficientes e dispositivos que reduzem o consumo de energia.
 
Estudo de Caso
O Colégio Moriah, localizada em Santo André, Região do ABC Paulista está utilizando desde agosto de 2019 a pulseiras inteligentes, em mais de 400 estudantes do ensino fundamental e médio. Trata-se de um dispositivo IoT que aumenta eficiência de rotinas escolares e melhora a segurança de alunos e professores. Na prática é um sistema de localização indoor.
A pulseira inteligente se chama Schood, e pertence à classe de dispositivos IoT vestível (wearable), fornecendo a localização de alunos e professores, assim como o tempo de permanência nas escolas. Envia notificações e alertas relacionados à segurança, como no caso de aproximação de alunos a áreas de risco.
Com design moderno e em várias opções de cores, o Schood também facilita a entrada e saída de alunos da escola: basta aproximá-lo das catracas para liberá-las. A solução também otimiza tempo por permitir ao professor fazer chamadas de alunos de maneira automática.
O dispositivo também facilita as compras na cantina ao permitir pagamentos com créditos pré-pagos, sem a necessidade de uso de cédulas ou cartões. Pais e responsáveis podem acompanhar os gastos e o que foi consumido em alimentação na escola, bem como bloquear tipos de produtos ou estabelecer limites diários de compra. Além disso, o Schood favorece o processo de embarque dos alunos ao saírem da escola no término das aulas. Quando os pais chegam para buscá-los, recebem notificações na pulseira.
Atividade Extra
Nome da atividade: artigo: Entenda o que é internet das coisas e sua aplicação na educação 01 de Julho de 2019.
Link para a atividade: https://noticias.universia.com.br/ciencia-tecnologia/noticia/2019/07/01/1165431/entenda-internet-coisas-aplicacao-educacao.html
7 - IoT na Saúde
IoT na Saúde
A tecnologia tem ajudado na redução e, em alguns casos, na total erradicação de diversos problemas ligados a saúde das pessoas. Diversos dispositivos que incorporam a tecnologia IoT tem sido usados como ferramentas valiosas no monitoramento de pacientes, rastreamento de equipamentos hospitalares, gerenciamento de insumos etc. Esse leque de aplicações trouxe diversos benefícios para a área da saúde e já vem ajudando a melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas.
O uso de recursos de IoT na área da saúde pode acontecer em diferentes cenários, deste o gerenciamento de hospitais e recursos medicamentosos, passandopor assistência ao trabalho de médicos e enfermeiros, até chegar a tratamento de doenças complexas.
Quando bem aplicado, o uso de recursos de IoT na área da saúde podem impactar nos custos e melhorar os resultados de uma organização, além de oferecer uma experiência mais satisfatória e humanizada ao paciente. A seguir daremos cinco exemplos de aplicações de IoT na área da saúde:
 
1. Monitoramento da evolução dos sintomas de Parkinson
Em uma parceria entre a gigantes Pfizer e IBM, a primeira da área farmacêutica e a segunda da área de tecnologia da informação, surgiu o Projeto Blue Sky, cujo objetivo é utilizar uma combinação de sensores, dispositivos móveis e aprendizado de máquinas para fornecem informações, em tempo real, sobre sintomas do mal de Parkinson.
Em um ambiente completamente monitorado por diversas câmeras, com diversos dispositivos IoT incorporados em diversos objetos de uma residência e com diversos sensores em pacientes previamente selecionados, o projeto pretende colher dados sobre a evolução da doença, ainda sem cura, na expectativa de melhor entender seu progresso e poder desenvolver dispositivos, procedimentos e tecnologia ajudar esses pacientes.
A doença de Parkinson é de origem neurológica, crônica e progressiva e até o momento sem cura. Pacientes que sofrem com essa condição perdem gradativamente suas funções motoras devido aos danos no sistema nervoso central, os quais causam rigidez e tremores, dentre outras consequências.
O tratamento é feito com medicamentos, que visam a controlar os sintomas e possibilitar que os pacientes tenham maior qualidade de vida.
Diante disso, é de extrema importância acompanhar a resposta de pacientes ao tratamento.
O projeto, com previsão de conclusão em 2019, tem como objetivo inicial monitorar o progresso do tratamento em cada paciente em tempo real.
A partir daí, novas informações podem surgir para reduzir significativamente as reações a tratamentos, bem como controlar de maneira mais assertiva cada um dos sintomas que limitam a vida dessas pessoas de alguma maneira.
 
2. Práticas hospitalares de higiene das mãos promovidas pela IoT
Sabe-se que a higiene em ambientes hospitalares é uma questão que precisa ser encarada com rigor, prevenindo possíveis contaminações e até mesmo a morte de pacientes por infecção, como no caso da sepse.
A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. A sepse era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue. Hoje é mais conhecida como infecção generalizada.
Na verdade, não é a infecção que está em todos os locais do organismo. Por vezes, a infecção pode estar localizada em apenas um órgão, como por exemplo, o pulmão, mas provoca em todo o organismo uma resposta com inflamação numa tentativa de combater o agente da infecção. Essa inflamação pode vir a comprometer o funcionamento de vários dos órgãos do paciente.
Sendo assim, a Internet das Coisas está contribuindo com uma função vital em hospitais, sendo utilizada para desenvolver sistemas de sensores e monitores que controlam as práticas de higiene nesses ambientes, além de relatarem em tempo real dados de conformidade com os padrões corretos.
 
3. Reduzir tempo de espera na sala de emergência
Os pacientes podem esperar horas em salas de emergência. Graças a uma engenhosidade recente e à IoT, pelo menos um hospital – o Monte Sinai Medical Center, em Nova York – reduziu efetivamente os tempos de espera para 50% dos pacientes de emergência que precisam de internação.
Resultado de uma parceria com a GE Healthcare e o novo software impulsionado pela IoT, conhecido como AutoBed, o sistema monitora a ocupação entre 1.200 unidades e fatores em 15 métricas diferentes para avaliar as necessidades de pacientes individuais.
Com os valores dessas métricas e utilizando machine learning, é possível classificar os diversos pacientes em categorias de criticidade e com isso, poder encaminhar mais rapidamente os pacientes para os tratamentos mais adequados.
É um sistema altamente eficaz para reduzir tempo de espera na sala de emergência que destaca alguns dos usos mais inovadores e empolgantes da IoT.
 
4. Saúde e monitoramento remoto
Em alguns casos, os pacientes nem precisam visitar um pronto-socorro ou hospital. Uma das aplicações mais óbvias e populares dos serviços de saúde e da IoT é o monitoramento remoto da saúde – às vezes conhecido como telesaúde.
Diversos dispositivos podem ser incorporados às vestimentas e serem vestidos, algo que ficou conhecido como tecnologia wearable, ou vestível em português. Esses dispositivos coletam dados biométricos das pessoas monitoradas, tais como pressão sanguínea, batimento cardíaco, respiração, temperatura e, utilizando giroscópios e acelerômetros, é possível saber se houve uma queda e acionar imediatamente um serviço de emergência.
Essa tecnologia não só minimiza custos e elimina a necessidade de algumas visitas, mas ajuda a melhorar a qualidade de vida do paciente, poupando-lhes o inconveniente da viagem à um médico.
Se um paciente tem mobilidade limitada ou depende de transporte público, algo tão simples como isso pode fazer total diferença.
 
5. Rastreabilidade e localização de ativos
A segurança é a maior preocupação de qualquer hospital ou instituição médica. É difícil manter o máximo de segurança sem a capacidade de rastrear ativos – funcionários, pacientes e hardware de todo o edifício.
É uma tarefa que é facilmente alcançada em instituições menores, mas e as instalações maiores que apresentam várias estruturas e campus, além de milhares de pacientes e funcionários?
Muitas unidades estão recorrendo aos sistemas de localização da IoT e em tempo real para facilitar o rastreamento de ativos. Não é apenas um método barato de monitorar as atividades diárias em um ambiente hospitalar, mas é discreto, eficaz e de ponta.
Equipamentos móveis e de uso compartilhado, como máquinas de raio x, podem ser rastreadas e rapidamente localizadas para uso por outras unidades de saúde dentro da instituição de saúde.
O Criquet é um sistema que funciona nesse sentido, uma vez que localiza instantaneamente cada ativo em tempo real com facilidade. O sistema Criquet é indicado para rastreabilidade inteligente de ativos, pessoas, recém-nascidos e ambulâncias em tempo real.
O sistema pode utilizar tecnologias como: BLE (Bluetooth-Low-Energy), UWB (UltraWideBand), e RFID (Radio-Frequency IDentification) e UHF (Ultra High Frequency) Passivo.
Os dados monitorados pelo Criquet podem ser integrados com sistemas de engenharia ou ERPs para obtenção das informações por parte da equipe e mais facilidade na logística.
 
Estudo de Caso : Hospital Albert Einstein e o HooBox
Uma das empresas incubadas pelo Hospital Albert Einstein que mais se destacam pelo potencial de negócios e de tecnologia é a HooBox, que já é vista por muita gente do setor como o próximo unicórnio, startup avaliada em mais de US$ 1 bilhão. Eles possuem uma das tecnologias de reconhecimento facial mais avançadas do planeta.
A tecnologia HooBox foi incorporada a uma cadeira de rodas permitindo que pacientes tetraplégicos possam, utilizando expressões faciais controlar a movimentação da cadeira.
Uma das soluções mais visadas da startup está sendo testada dentro de alguns leitos do Einstein. Eles estão calibrando suas câmeras e tecnologia para identificar a dor de um paciente internado em uma UTI. Com mínimas expressões, eles conseguem identificar o nível de dor de um paciente.
 
Atividade Extra
Nome da atividade: artigo: Startup paulista usa reconhecimento facial para monitorar comportamento 25 jan 2019.
Link para a atividade: https://exame.abril.com.br/ciencia/startup-usa-reconhecimento-facial-para-monitorar-comportamentos-humanos/
8 - IOT em Casa
IOT em Casa
A smart house (casa inteligente) é o termo utilizado para definir as casas automatizadas. Elas contam com sistemas tecnológicos capazes de proporcionar mais conforto e segurança à família. Definir a iluminação ideal para cada momento ou controlar quem pode entrar ou sair do seular são apenas alguns dos benefícios de projetos como esse.
As casas inteligentes contam com sistemas automatizados capazes de se conectarem a outros dispositivos do local. O benefício de toda essa estrutura é que você pode controlar diversos aspectos em um só lugar usando telefone ou tablet.
É possível, por exemplo, escolher a temperatura ideal da casa, estabelecer um horário para que as cortinas do seu quarto se abram ou até mesmo abrir o portão principal apenas para conhecidos.
Também é possível incluir, em uma smart house, soluções que contribuam para a sustentabilidade, economizando energia e água. Há, por exemplo, sistemas que direcionam a água descartada após a lavagem de roupas para os vasos sanitários.
E, ainda, você pode investir em eletrodomésticos inteligentes, que ajudam no dia a dia, como geladeiras que aumentam o tempo de conservação dos alimentos perecíveis. Mas a segurança ainda é um dos principais motivos que encantam as pessoas interessadas em imóveis desse tipo.
 
Segurança
Imagine um sistema que detecta sua chegada em casa e já abre o portão no exato momento em que você entra na garagem com seu carro. Pense, agora, na porta da sua casa se abrindo automaticamente apenas para pessoas autorizadas por você.
Para isso, basta investir em uma estrutura automatizada, que se vale de câmeras e de outros dispositivos capazes de detectar presenças suspeitas. Há, por exemplo, empresas especializadas em identificar ruídos que podem ser indícios de que alguém não autorizado está na área.
Existe um aplicativo por meio do qual o morador pode informar à portaria a chegada de visitantes ou entregadores ou comunicar quando estiver a caminho de casa. Tal solução também traz praticidade, já que permite a reserva de espaços comuns e o recebimento de mensagens do síndico.
Travas biométricas eliminam qualquer possibilidade de ficar do lado de for da casa por ter esquecido as chaves em algum lugar. Basta colocar o seu dedo – ou uma senha – que a porta irá se abrir.
 
Praticidade
As smart houses também têm o objetivo de tornar sua vida mais fácil. Na cozinha, por exemplo, você já pode contar com geladeiras que aumentam a conservação dos alimentos perecíveis ou que possuem sistemas para eliminar suas bactérias. Há, ainda, marcas no mercado que dizem se seu ingrediente favorito está acabando, facilitando a lista de compras.
Além disso, diversos sistemas automatizados utilizam o controle de voz para auxiliar a família. Dessa forma, o morador consegue, enquanto realiza uma atividade, enviar mensagens a outras pessoas, fazer ligações, pedir para ouvir alguma música ou checar a previsão do tempo.
 
Conforto
Outro benefício da smart house é proporcionar mais aconchego ao morador até nos pequenos detalhes. Um deles diz respeito à iluminação, em que ele define a regulagem das luzes para diversas situações. Assim, é possível escolher, na tela do celular ou do tablet, a luz ideal para cada momento.
A mesma função também pode ser usada para controlar a temperatura perfeita em um ambiente. Há como definir a temperatura desejada, monitorar o desempenho do ar-condicionado ou ligá-lo e desligá-lo, pelo smartphone, de qualquer lugar em que você esteja. Em dias muito quentes, por exemplo, dá para acionar o aparelho alguns minutos antes de chegar em casa.
Casas inteligentes podem contar, também, com sistema automático de abertura e fechamento de cortinas e persianas em horários definidos. As opções mais tecnológicas permitem, ainda, que a iluminação da casa seja adaptada de acordo com o morador, através do monitoramento das suas preferências.
 
Sustentabilidade
Os banheiros também fazem parte dessa economia, com projetos tecnológicos e sustentáveis. A água do chuveiro é reaproveitada para as descargas da casa. E para quem gosta de mudar a temperatura do chuveiro durante o banho pode recorrer a um controle remoto, sem precisar desligar a água para ajustar a temperatura.
 
União de diversas aplicações
Diversas aplicações de IoT podem se juntar em uma smart house, possibilitando o bem star de seus moradores. Uma possibilidade é a utilização de uma pulseira de monitoramento para conferir se a saúde do morador está em dia, controlando seus batimentos cardíacos e a qualidade do sono.
Essas informações ficariam disponíveis em um app e podem ser compartilhadas com familiares. O usuário também recebe em casa relatórios mensais com as informações detectadas pela pulseira. O aparelho possui, ainda, um botão de emergência, que pode ser acionado sempre que o usuário precisar de ajuda.
 
Estudo de Caso: Smart Eco House do Brasil
Uma das novas casas do bairro de Santana, zona norte de São Paulo, é essencialmente distinta das suas vizinhas. E não são motivos decorativos ou arquitetura que fazem dela especial e sim toda a sua infraestrutura. Trata-se do primeiro projeto brasileiro exclusivamente dedicado a colocar em prática em uma casa tecnologias de sustentabilidade.
Em termos de consumo de energia elétrica, a casa gasta em média 110KW/h mês, porém produz em média 470 KW/h mês de energia On Grid e 520 KW/h mês de energia Off Grid.
A energia On Grid excedente produzida na casa é vendida para concessionária de energia e a Off Grid gera e armazena em baterias para uso posterior em equipamentos da casa.
A casa também conta com um gerador eólico que abastece a maioria dos equipamentos eletrônicos utilizados na casa, incluindo o datacenter e garante ainda 8 horas ininterruptas de luz em caso de falta de energia.
Todos os sistemas instalados como água produzida e consumida, consumo e armazenamento de energia, consumo de gás, reservas de água entre outros, geram dados que são contabilizados automaticamente.
Dessa forma é possível saber o que foi gasto e economizado e calcular o payback de cada uma das tecnologias instaladas em uma aplicação real.
Impossível tornar inteligente uma casa sem mencionar a sua predisposição para sensores ou Internet das Coisas.
A casa de Santana possui equipamentos smarts de última geração, reconhece e conversa com os seus moradores, através do aplicativo Smart Voice, desenvolvido pela Smart Eco House do Brasil.
Através do app é possível controlar a produção de energia, evitando desperdícios, informando anormalidades e acionando comandos de energia e segurança em casos de necessidades. Com o acesso remoto integrado a todos os comandos da casa é possível controlá-la de qualquer lugar do mundo.
O sistema de controle de acesso à casa se dá por Biometria Facial. Câmeras remotas e sensores inteligentes são responsáveis pela segurança da casa. E um algoritmo de inteligência artificial permite que o sistema da casa aprenda comandos, com programação na nuvem.
 
Atividade Extra
Nome da atividade: artigo: iHouse: Estudos para implantação de casa inteligente.
Link para a atividade: http://sistemaolimpo.org/midias/uploads/67da9e3d0b2eb4b8016d64b23c033256.pdf
01
Uma cidade inteligente possui diversas características que a definem. Qual das características abaixo não podem ser usadas para definir uma cidade inteligente?
1. Integra tecnologias de Informação com Comunicação (TIC).
2. Possui sensores e atuadores conectados através de uma infraestrutura de rede e centros de processamento de dados.
3. Os cidadãos podem fazer parte desta rede utilizando os sensores de seus smartphones com aplicativos adequados e informarem manualmente ocorrências em sua cidade.
4. Algoritmos de inteligência artificial podem tomar decisões com bases nos dados coletados pelos sensores e enviarem comandos para os atuadores executarem ações na infraestrutura da cidade.
5. Somente é possível implementar o conceito de cidades inteligentes naquelas com mais de 20 milhões de habitantes.
Não há um tamanho de população inicial para poder implementar os conceitos de cidade inteligente.
02
Quais dos indicadores abaixo não faz parte dos Indicadores do Fórum de Comunidades Inteligentes, que caracterizam uma cidade inteligente?
1. possuir Banda larga em residências, prédios governamentais e empresas de forma abundante.
2. possuir 30% do território da cidade em parquese áreas públicas de lazer.
3. oferecer educação, treinamento e força de trabalho eficazes para atuar no trabalho do conhecimento, que basicamente é ciência de dados (Data Science).
4. possuir políticas e programas que promovam a democracia digital reduzindo a exclusão digital, para garantir que todos os setores da sociedade e seus cidadãos se beneficiem da revolução da banda larga.
5. inovação nos setores público e privado e iniciativas para criar agrupamentos econômicos e capital de risco para apoiar o desenvolvimento de novos negócios.
Não há indicação, no Fórum de Comunidades Inteligentes, sobre qual percentual do território da cidade deve ser parques e áreas públicas de lazer.
03
Qual das aplicações de IOT (Internet of Things) não está relacionada com cidades inteligentes?
1. Iluminação inteligente de ruas. A luz é acessa quando detecta a presença humana a pé ou em veículos, economizando energia elétrica.
2. Semáforos inteligentes, que determina o tempo em que fica aberto ou fechado de acordo com um plano traçado por algoritmos inteligentes para minimizar congestionamentos.
3. Monitoramento do nível de umidade do solo e do tipo de plantação no terreno para acionar de forma otimizada o sistema de irrigação, visando minimizar o consumo de água.
4. Pontos de ônibus com informações sobre a previsão de horário das próximas chegadas.
5. Detecção de ruídos gerados por veículos e plano de ação para desviar o tráfego, visando a diminuição da poluição sonora.
O monitoramento da umidade e acionamento do sistema de irrigação não é uma aplicação de cidade inteligente, mas sim de agricultura inteligente.
01
No contexto da agricultura moderna, qual das afirmações abaixo é falsa?
1. A agricultura passou por várias transformações tecnológicas nas últimas décadas, tornando-se mais industrializada e impulsionada pela tecnologia.
2. Ao usar vários dispositivos agrícolas inteligentes, os agricultores obtiveram melhor controle sobre o processo de criação de gado e cultivo, tornando-o mais previsível e eficiente.
3. O termo AgriTech se refere à aplicação geral da tecnologia na agricultura.
4. O termo Agricultura inteligente, é usada principalmente para denotar a aplicação de soluções de IoT na agricultura.
5. É preciso ainda confiar em cavalos e arados pois carros autônomos e realidade virtual são mais uma fantasia de ficção científica que uma ocorrência cotidiana.
Na agricultura moderna não mais se utiliza cavalos e arados. Veículos autônomos e realidade virtual são sim uma realidade utilizada cotidianamente.
02
O que é falso em relação aos benefícios da Smart Farm?
1. Os dados coletados por sensores agrícolas inteligentes, por exemplo: condições climáticas, qualidade do solo, progresso do cultivo ou saúde do gado podem ser usados para rastrear o estado da empresa agrícola em geral, bem como o desempenho da equipe, eficiência dos equipamentos etc.
2. Melhor controle sobre os processos internos e, como resultado, menores riscos de produção. A capacidade de prever o resultado da produção permite planejar uma melhor distribuição do produto. Sabendo exatamente a quantidade de colheitas que se vai colher, é possível planejar a colheita, armazenamento e venda do produto agrícola.
3. Gerenciamento de custos e redução de resíduos graças ao maior controle sobre a produção. Sendo capaz de observar qualquer anomalia no crescimento das culturas ou na saúde do gado, podendo mitigar os riscos de perda de rendimento.
4. Maior eficiência nos negócios por meio da automação de processos. Usando dispositivos inteligentes, é possível automatizar vários processos em todo o ciclo de produção, por exemplo irrigação, fertilização ou controle de pragas.
5. A tecnologia de IoT agrícola ainda não está madura o suficiente para garantir a qualidade e o volumes apropriados do produto agrícola.
A IoT farms visa a melhoria dos processos agrícolas e já é uma realidade no mundo.
03
Qual dos exemplos abaixo não é uma aplicação de IoT na Agricultura?
1. Monitoramento das condições climáticas: Provavelmente, os dispositivos de IoT agrícolas mais populares são as estações meteorológicas, combinando vários sensores agrícolas inteligentes. Localizados em todo o campo, eles coletam vários dados do ambiente e os enviam para a nuvem. As medidas fornecidas podem ser usadas para mapear as condições climáticas, escolher as culturas apropriadas e tomar as medidas necessárias para melhorar sua capacidade.
2. Automação de Estufas: Além de fornecer dados ambientais, as estações meteorológicas podem ajustar automaticamente as condições de estufas para corresponder aos parâmetros de temperatura, iluminação e umidade específicos para cada plantação. Estufas automatizadas possuem um controlador inteligente que permite gerenciar remotamente seus sistemas de irrigação, iluminação e aquecimento.
3. Monitoramento da poluição sonora: O aumento do tráfego nas cidades faz com que a poluição sonora comece a afetar a saúde dos cidadãos. Sensores sonoros permitem captar ruídos para análise, permitindo aos gestores de tráfego urbano criem regulamentos e políticas que permitam controlar e reduzir a poluição sonora.
4. Gestão de Culturas: Existem dispositivos de IoT agrícola que permitem o gerenciamento de culturas. Esses dispositivos são colocados em campo para coletar dados específicos para a agricultura: temperatura, precipitação, potencial da água das folhas etc. Tudo isso pode ser usado para monitorar o crescimento da plantação bem como detectar quaisquer anomalias para prevenir efetivamente doenças ou infestações que possam prejudicar seu rendimento.
5. Monitoramento e Gerenciamento de Gado: Assim como o monitoramento de culturas, existem dispositivos IoT agrícolas que podem ser conectados aos animais em uma fazenda para monitorar sua saúde e desenvolvimento. Isso funciona de maneira semelhante aos dispositivos IoT para cuidar de animais de estimação. Existem dispositivos IoT para fornecer informações de temperatura, saúde, atividade e nutrição em cada gado individual, além de informações coletivas sobre o rebanho.
O monitoramento da poluição sonora nas cidades não é uma aplicação da tecnologia IoT agrícola.
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Os dispositivos de IoT ajudam a área de logística a cumprir os objetivos dos 7 Rs. Quais das alternativas abaixo não é um desses Rs?
a movimentação do produto certo (Right Product), na quantidade e condição certa (Right Quantity e Right Condition), no momento certo (Right Time) e pelo preço certo (Right Price), para o local certo (Right Place) e o cliente certo (Right Customer).
1. Right Product – Movimentação do produto certo.
2. Right Quantity e Right Condition – Na quantidade e condição certa.
3. Right Payment Condition – Na correta condição de pagamento.
4. Right time e Right Price – No momento e preço certo.
5. Right Place e Right Customer – no local certo e para o cliente certo.
A logística não está preocupada como o cliente irá pagar o valor combinado. Portanto Right Payment Condition não é um dos 7 Rs da logística impactadas positivamente pela utilização de dispositivos de IoT.
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Qual das alternativas abaixo não traz uma solução de IoT para a logística?
1. Monitoramento do estoque do armazém em tempo real.
2. Monitoramento da umidade e temperatura dentro de containers.
3. Monitoramento da velocidade, quantidade de paradas e tempo de paradas de veículos de transporte.
4. Monitoramento do preço do barril de petróleo.
5. Monitoramento de empilhadeiras dentro do depósito.
Não é o preço do barril de petróleo que precisa ser monitorado, mas sim o preço na bomba dos postos de combustíveis. Isso permite o planejamento de paradas de reabastecimento, minimizando o gasto com combustível.
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Qual das alternativas abaixo não pertencem as 5 situações, apresentadas no texto, em que o IoT está impactando a logística?
1. IoT no armazém
2. Caminhões com IoT
3. Custos de combustível / transporte
4. Integração de dados
5. Veículos Autônomos
Os veículos autônomos não foram citados no texto, mas em um futuro próximo, frotas de veículos de entrega autônomos estarão atuandofortemente na área de logística.
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Qual é o fator mais importante a ser monitorado na aquicultura?
1. monitoramento da demanda por pescados.
2. monitoramento da qualidade da água.
3. monitoramento da variedade de espécies no lago.
4. monitoramento da temperatura do pescado durante o transporte.
5. monitoramento da luminosidade ambiente.
O monitoramento da qualidade da água é o fator mais importante na aquicultura.
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Quais dos seguintes parâmetros não é monitorada na aquicultura?
1. amônia, nitrito e nitrato
2. temperatura da água
3. oxigênio e dióxido de carbono dissolvido
4. índice pluviométrico
5. pH e alcalinidade
O índice pluviométrico não é monitorado pela aquicultura.
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As principais considerações para os aquicultores, quanto ao uso de sensores são:
1. Confiabilidade e precisão dos sensores.
2. Custo dos sensores.
3. Cronogramas de manutenção dos sensores.
4. Custos de manutenção dos sensores.
5. Pais de origem dos sensores.
O país de origem dos sensores não é um fator que o aquicultor precisa levar em conta.
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Qual das seguintes alternativas não possuem um dos impactos negativos para a cidade, causados pela má administração dos recursos de estacionamento urbano?
1. Diminuição das áreas verdes de praças e bosques.
2. aumento de 30% no congestionamento de tráfego, devido à circulação contínua de veículos em busca de vaga de estacionamento.
3. Aumento da poluição, gastando-se nas grandes cidades em média 180 mil litros de combustível e gerando 730 toneladas de dióxido de carbono por ano, devido ao tráfego extra, causado pela procura de uma vaga de estacionamento.
4. Motoristas frustrados, gastando em média 20 minutos à procura de uma vaga de estacionamento.
5. Impacto nas atividades econômicas, devido à incapacidade do consumidor em encontrar uma vaga de estacionamento. Segundo pesquisa, mais da metade dos motoristas entre 8.000 passageiros em 20 cidades do mundo disseram que desistem, pelo menos uma vez ao ano, de procurar uma vaga de estacionamento, e um quarto deles admitiu ter discutido, também em um ano, com alguém sobre uma vaga no estacionamento.
A diminuição das áreas verdes de praças e bosques não está diretamente relacionada à má administração dos recursos de estacionamento urbano.
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Os sensores de detecção de veículos de alta precisão podem fornecer dados valiosos para os planejadores da cidade e os gerentes de estacionamento. Qual dos seguintes dados não são fornecidos pelos sensores de detecção de veículos, de acordo com o texto?
1. Disponibilidade de estacionamento.
2. Fluxo de tráfego de veículos no estacionamento.
3. Taxa de ocupação de estacionamento e dados históricos.
4. Volume de negócios em áreas com parquímetro.
5. Roubo de veículos nos bolsões de estacionamento.
O texto não comenta sobre a possibilidade de detectar roubo de veículos nos bolsões de estacionamento. O detector apenas detecta a presença ou ausência de veículo.
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No estudo de caso na cidade de Montpellier, quem está inicialmente se beneficiando do Smart Parking?
1. Motoristas de veículos por aplicativo (Uber).
2. Pessoas com mobilidade reduzida e serviços de entrega.
3. Motoristas de transportes de combustível.
4. Serviços de entrega de produtos perigosos.
5. Motoristas de táxis.
Segundo o texto do estudo de caso, em um primeiro momento as pessoas com mobilidade reduzida e serviços de entrega seriam as primeiras a serem atendidas.
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Os dispositivos da IoT trazem diversos benefícios para a sociedade, não importando se estamos em uma área rural ou urbana, residencial ou comercial, em pequena ou larga escala. Com relação à educação, quais dos seguintes benefícios da IoT não foram citados no texto da aula?
1. Aprendizagem interativa - a tecnologia IoT favorece o protagonismo do aluno e permite a maior relação entre os conteúdos aprendidos com o contexto do mundo real.
2. Apps educacionais - Ela transforma o processo de ensino-aprendizagem, pois permite que a escola utilize as formas mais criativas para fomentar a interação dos alunos com os conteúdos, especialmente a distância.
3. Acessibilidade - A tecnologia IoT também contribui para que alunos portadores de necessidades especiais tenham acesso ao ensino facilitado e sintam-se mais participativos e motivados no ambiente escolar.
4. Segurança - No caso das escolas de educação básica, monitorar a localização dos estudantes e saber se estão cumprindo as atividades obrigatórias do currículo é outro dos grandes desafios, sobretudo quando as instalações são amplas.
5. Monitoramento dos níveis de poluição - A tecnologia IoT possui sensores que permitem detectar a quantidade de partículas poluentes suspensas no ar e emitir alertas para que as crianças evitem as áreas externas da instituição.
Apesar de ser uma aplicação real de IoT para as instituições de ensino, o monitoramento da quantidade de partículas de poluição suspensas no ar não é uma aplicação da área educacional, mas sim de uma aplicação mais voltada para a área da saúde.
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Qual das afirmações abaixo é falsa, a respeito dos benefícios da IoT para a educação?
1. A IoT possibilita a ruptura de processos educacionais tradicionais, levando às escolas a um modelo de educação do futuro, mais moderno e interativo.
2. O uso da IoT aumenta a eficiência e a qualidade das aulas, proporciona feedbacks mais personalizados aos pais e alunos e auxilia na gestão escolar.
3. Apesar de haverem muitas aplicações de IoT para a educação, tais aplicações não tem mostrado melhora nos resultados finais de aprendizagem.
4. Uma vez implantada, a tecnologia IoT torna-se um diferencial competitivo para as escolas, resultando em maior captação e retenção de alunos.
5. O uso da IoT beneficia tanto a área didático-pedagógica das escolas, com ambiente físico integrado e aulas mais interativas e acessíveis, como a gestão escolar, com registro de presença totalmente digital, soluções de segurança mais rápidas e eficientes e dispositivos que reduzem o consumo de energia.
Ao contrário, o uso de IoT traz melhoras nos resultados da aprendizagem, pois possibilitam ao aluno receber feedback imediato de suas ações, deixando de ser apenas um expectador passivo e sendo um protagonista ativo no processo de aprendizagem.
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No estudo de caso, o uso do Schood (pulseira inteligente) no Colégio Moriah, trouxe diversos benefícios a esta instituição de ensino. Qual dos seguintes benefícios não podem ser atribuídos ao uso da pulseira inteligente?
1. O sistema da pulseira inteligente emite alertas relacionados à segurança, quando os alunos se aproxima de áreas de risco.
2. A pulseira inteligente é usada por alunos e professores, permitindo sua localização a qualquer momento.
3. O controle de acesso, através de catracas é integrado ao sistema da pulseira inteligente, permitindo que o acesso seja liberado (ou não) com a simples aproximação da pulseira inteligente na leitora da catraca.
4. A solução otimiza o tempo, pois permite ao professor fazer chamadas de alunos de maneira automática.
5. A pulseira inteligente permite identificar a qualidade da água através do índice de turbidez. Turbidez é uma propriedade física dos fluidos que se traduz na redução da sua transparência devido à presença de materiais em suspensão que interferem com a passagem da luz através do fluido.
A pulseira inteligente não possui, pelo menos até o momento, nenhum sensor para medir o índice de turbidez de um fluido.
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Quais das seguintes aplicações de IoT abaixo não estão relacionadas à área da saúde?
1. Monitoramento da evolução dos sintomas de Parkison.
2. Verificação do cumprimento dos padrões hospitalares de higiene.
3. Camas com sensores biométricos que ajudam a reduzir o tempo de espera em salas de emergência.
4. Monitoramento remoto de pacientes.
5. Rastreamento de ambulâncias dentro do perímetro urbano.
O rastreamento de ambulâncias dentro do perímetro urbano não é uma aplicação de IoT para a área de saúde.
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O monitoramento remoto de pessoas utiliza dispositivos IoT para medir seus padrões biométricos. Quais das seguintes tecnologias IoT não são relativas

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