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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS/CUR INSTITUTO DE CIENCIAS EXATAS E NATURAIS/ICEN DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Mônica Ehrhardt Projeto de Conservação do Gato do Mato Pequeno (Leopardus tigrinus) Rondonópolis 2018 2 Mônica Ehrhardt Projeto de Conservação do Gato do Mato Pequeno (Leopardus tigrinus) Trabalho apresentado à disciplina de Conservação e Manejo, do Curso de Ciências Biológicas, Bacharelado, para obtenção da avaliação do 5º semestre. Docente responsável pela disciplina: Simoni Maria Loverde Oliveira Rondonópolis 2018 3 Sumário 1. Introdução .................................................................................................................................... 4 2. Revisão de literatura .................................................................................................................... 5 2.1. Espécie ........................................................................................................................................ 5 2.2. Habitat ....................................................................................................................................... 6 2.3. Ecossistema ................................................................................................................................ 6 3. Problema Ambiental .................................................................................................................... 8 4. Metodologia .................................................................................................................................. 9 4.1. Biomonitoramento .................................................................................................................... 9 4.2. Proposta de Mitigação para a Redução da Pressão Antrópica ou Ambiental .................. 10 5. Inclusão Social ............................................................................................................................ 11 6. Indicadores de Desempenho ..................................................................................................... 11 7. Cronograma................................................................................................................................ 12 8. Referência Bibliográfica ............................................................................................................ 13 9. Anexo ........................................................................................................................................... 15 4 1. Introdução O Brasil possui o maior número de espécies de mamíferos na região Neotropical. No entanto, devido à crescente destruição e fragmentação dos ambientes naturais, cada vez mais espécies se encontram ameaçadas de extinção, e muitas delas ainda têm sua biologia desconhecida (FONSECA et al., 1996). No Brasil habitam cerca de oito felinos diferentes, dentre eles o gato- do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus). Ele é um dos menos conhecidos e mais ameaçados, classificado como em perigo de extinção pela Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção e vulnerável pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN). Os felinos silvestres estão entre as espécies mais ameaçadas do mundo, sendo afetados por fatores que variam localmente, seja pela descaracterização de habitats, pelas suas exigências alimentares, pela forte pressão de caça em função do alegado prejuízo que causam ao predarem criações domésticas, além da baixa densidade natural (IUCN, 1996). Segundo Terborgh et al (2001), os felinos selvagens são fundamentais para o equilíbrio do ecossistema, devido ao controle que exercem sobre o tamanho da população de presas. A diminuição das populações de carnívoros, considerados como espécies – chave, que estão no topo da cadeia alimentar e podem desequilibrar todo o ecossistema como aponta Vidolin; Velastin; Mangini (2003). As espécies-chave promovem o equilíbrio direto ou indireto em todos os níveis tróficos. A conservação dessas espécies de felídeos determina a área e o tipo de habitat que devem ser protegidos, como utilizam grandes áreas com tipos de habitats diversos, a proteção de seus territórios permite que outras espécies menores sobrevivam dentro da diversidade habitada pelas espécies-chave. Sabe-se que a conservação dos felinos tem extrema relevância, não apenas para evitar a extinção desta espécies, mas também por ser ferramenta para várias estratégias conservacionistas, agindo como “espécies-bandeiras” (as que pelo seu carisma venham a despertar apoio público aos programas de conservação), “espécies guarda-chuva” (as que ao serem conservadas, automaticamente conservam também outras espécies, por requerem grandes áreas naturais para sobrevivência) ou indicadores biológicos (espécies cuja presença pode indicar grande diversidade biológica) (SIMBERLOFF, 1998; CARO; O’DOHERTY, 1999; ANDELMAN; FAGAN, 2000). Um elemento essencial das estratégias de conservação “in situ” deve ser a proteção da diversidade biológica dentro e fora de áreas protegidas. O perigo de se depender apenas de 5 Unidades de Conservação como Parques e Reservas é que essa estratégia pode criar um “estado de sítio”, onde as espécies e comunidades biológicas dentro das Unidades de Conservação são rigorosamente protegidas enquanto que aquelas que estão fora podem ser livremente exploradas (PRIMACK & RODRIGUES, 2001). 2. Revisão de literatura 2.1. Espécie O gato-do-mato-pequeno, Leopardus tigrinus (fig.1), é a menor espécie de felino no Brasil, tem comprimento do corpo variando entre 40 – 59,1 cm, patas pequenas e proporcionais e uma cauda longa com cerca de 26,4 cm (Oliveira & Cassaro, 2005), caracterizando-se pelo macho ter proporções maiores que a fêmea. Pesa cerca de 2,4 kg, sendo suas proporções corporais semelhantes ao gato doméstico (Oliveira & Cassaro, 2005). Com coloração básica bem variável, com tonalidades entre amarelo-claro e castanho-amarelado, indivíduos melânicos não são raros de ocorrer. As rosetas são usualmente pequenas e abertas (Oliveira & Cassaro, 2005). Os pelos são voltados para trás, inclusive os da cabeça e pescoço, uma das características que a distingue de Leopardus wiedii, com a qual frequentemente é confundida. Além disso, as manchas sólidas e rosetas de menor tamanho também são diferenciais entre as espécies. Tem hábitos solitários, noturnos, mas em algumas áreas tem atividade diurna elevada e alimenta-se de pequenos roedores, lagartos e aves. O tempo geracional de Leopardus tigrinus é de cinco anos. O período de gestação é de 73 a 78 dias, após o qual podem nascer de um a quatro filhotes (média de 1,1) em qualquer época do ano. 6 2.2. Habitat Leopardus tigrinus ocorre numa grande variedade de ambientes (fig.2), das florestas pluviais densas da Mata Atlântica e Amazônia, às áreas secas quase sem chuva da Caatinga nordestina. No Brasil estes ambientes incluem vegetação costeira das restingas, as diversas formas de florestas tropicais e sub-tropicais, assim como diversas fisionomias do Cerrado e da Caatinga. No Pantanal, sua presença parece estar restrita às áreas mais secas, de cerrado (savana). Desta forma, o hábitat da espécie no país incluiria todos os domínios fitogeográficos brasileiros, à exceção dos campos sulinos e do manguezal. Na Amazônia, entretanto, a espécie é muito rara, apresentando provavelmente um padrão de distribuição geográfica pontual. Nas áreas de maior altitude, nos Andes e na Costa Rica, utiliza florestas montanas nebulosas e de carvalho até o paramo subalpino semiaberto. Embora Leopardus tigrinuspossa ser encontrada tanto em ambientes primitivos quanto em uma variedade de ambientes alterados, inclusive em áreas agrícolas (café, cana-de-açúcar, soja, milho, etc.) e pastagens de pequena monta, nas paisagens agrícolas este felino apresenta uma grande associação com os remanescentes de vegetação natural, sem os quais desaparece. O gradiente altitudinal vai do nível do mar a até 4.800 m. A área de vida ainda é pouco conhecida para a espécie, variando entre 1 e 25 km2 dependendo da disponibilidade de recursos. A espécie, apesar da ampla área de distribuição, é bastante incomum na maioria das regiões, especialmente onde a jaguatirica (Leopardus pardalis) está presente. Leopardus tigrinus é extremamente raro na Amazônia, sendo mais característico dos biomas mais ameaçados do Brasil, Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica. 2.3. Ecossistema O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil e foi incluído entre os 34 hotspots globais de biodiversidade. Cobria aproximadamente 23% da superfície do país, de dois milhões de km2. A área nuclear ou core do Cerrado está distribuída, principalmente, pelo Planalto Central Brasileiro, nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, parte de Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal. Há outras áreas de cerrado, chamadas periféricas ou ecótonas, que são transições com os biomas Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga. A biodiversidade do Cerrado, segundo maior domínio fitogeográfico do país (Ribeiro & Walter, 1998; Klink & Machado, 2005), está associada a uma grande diversidade de fitofisionomias 7 (Machado et al., 2004). Estas são agrupadas em formações campestres (campo limpo, campo sujo e campo rupestre), formações savânicas (cerrado senso estrito, parque cerrado, palmeiral e vereda) e formações florestais (mata de galeria, mata ciliar, mata seca e cerradão) (Ribeiro & Walter, 1998). Este mosaico de fitofisionomias do Cerrado causa uma heterogeneidade espacial, que é um fator determinante para a ocorrência de um considerável número de espécies (Machado et al., 2004). Enquanto domínios fitogeográficos como a Amazônia e Mata Atlântica devem sua diversidade a uma estratificação vertical, o Cerrado conta com grande estratificação horizontal, podendo ser encontrado diversos ambientes numa mesma região. Estima-se que o Cerrado perde 3 milhões de hectares ao ano e, mantendo-se as taxas atuais de desmatamento, estima-se que o bioma irá desaparecer fora de Unidades de Conservação até o ano de 2030 (Machado et al., 2004). A Mata Atlântica é a segunda maior floresta tropical do Brasil, cobria cerca de 1.400.000 km2 do território brasileiro. Hoje em virtude do crescimento da população e industrialização restam somente 7% dessa floresta. Apesar de reduzida a poucos fragmentos, na sua maioria descontínuos, sua biodiversidade é uma das maiores do planeta, com níveis muito elevados de riqueza e endemismos (espécies que ocorrem exclusivamente na Mata Atlântica), estando entre os 34 hotspots globais de biodiversidade sendo uma área prioritária para conservação. A Mata Atlântica está entre as cinco regiões com maiores índices de endemismos da Terra, com diversas espécies ameaçadas de extinção (como indicam os Livros Vermelhos das Espécies Ameaçadas). No Brasil, o bioma da Mata Atlântica estende-se do Piauí ao Rio Grande do Sul, apresentando diferentes formas de relevo, paisagens e características climáticas bastante variáveis. É composta por formações florestais nativas (Floresta Ombrófila Densa; Floresta Ombrófila Mista, também denominada de Mata de Araucárias; Floresta Ombrófila Aberta; Floresta Estacional Semidecidual; e Floresta Estacional Decidual), e ecossistemas associados (manguezais, vegetações de restingas, campos de altitude, brejos interioranos e encraves florestais do Nordeste). O nome “caatinga” é de origem Tupi-Guarani e significa “floresta branca”, que certamente caracteriza bem o aspecto da vegetação na estação seca, quando as folhas caem (Albuquerque & Bandeira 1995) e apenas os troncos brancos e brilhosos das árvores e arbustos permanecem na paisagem seca. 8 A caatinga ocupa uma área de cerca de 844.453 quilômetros quadrados, o equivalente a 11% do território nacional. Engloba os estados Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais. A caatinga tem um imenso potencial para a conservação de serviços ambientais, uso sustentável e bioprospecção que, se bem explorado, será decisivo para o desenvolvimento da região e do país. A biodiversidade da caatinga ampara diversas atividades econômicas voltadas para fins agrosilvopastoris e industriais, especialmente nos ramos farmacêutico, de cosméticos, químico e de alimentos. Apesar da sua importância, o bioma tem sido desmatado de forma acelerada, principalmente nos últimos anos, devido principalmente ao consumo de lenha nativa, explorada de forma ilegal e insustentável, para fins domésticos e indústrias, ao sobre pastoreio e a conversão para pastagens e agricultura. Frente ao avançado desmatamento que chega a 46% da área do bioma, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o governo busca concretizar uma agenda de criação de mais unidades de conservação federais e estaduais no bioma, além de promover alternativas para o uso sustentável da sua biodiversidade. 3. Problema Ambiental A principal ameaça às populações de L. tigrinus no Brasil é indubitavelmente a perda e a fragmentação dos habitats naturais dos quais a espécie depende. Apesar de ser encontrada em áreas agrícolas, ainda assim só permanece se a área apresentar vegetação natural. Este problema é mais acentuado justamente nos biomas da Mata Atlântica, do Cerrado e da Caatinga. Como a espécie é extremamente rara na Amazônia, as mega-reservas desse bioma não serviriam para manter populações viáveis, ao contrário do que acontece com os demais felinos da região (Oliveira 2011). Em uma escala mais localizada, o abate de animais para controle de predação de aves domésticas, assim como atropelamentos, também pode representar ameaças, da mesma forma como a transmissão de doenças por carnívoros domésticos. Historicamente a maior ameaça foi o comércio de peles, onde, o total mínimo de peles de L. tigrinus comercializadas entre 1976 e 1985, foi de 352.508 unidades, de acordo com os relatórios da CITES (Oliveira 1994). Segundo Oliveira et al. 2008 e de acordo com o Global Mammal Assessment (GMA) da IUCN, existem 25 categorias de ameaças impactando L. tigrinus. Destas, 20 incidiram no passado, 21 estariam atuando no presente e 22 deverão afetar a espécie no futuro. Um aspecto não previamente detectado, e de origem natural (i.e., não-antrópico) é aquele ligado às mudanças na dinâmica das 9 espécies nativas, notadamente no que diz respeito a predadores/competidores. É classificado pela IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) como espécie vulnerável e pelo IBAMA, como ameaçado de extinção. 4. Metodologia 4.1. Biomonitoramento O biomonitoramento será realizado com armadilhas fotográficas, para obter dados populacionais e a movimentação dos indivíduos na região estudada (grande parte dos felinos têm um padrão individual de manchas, que permite a identificação dos espécimes, como se fosse uma impressão digital humana). Serão feitas capturas com armadilhas de iscas, o que permite a sexagem dos indivíduos, obtenção de dados populacionais, além de dados biométricos, como peso, tamanho corporal e medidas-padrão para as espécies; posteriormente haverá o monitoramento com colar de radiofrequência, o que permite inferir toda a movimentação de um indivíduo em particular, podendo-se estudar a área de vida, abrangência de habitats e frequência de vezes que o animal se aproxima de residências, atravessa estradas, etc. Se realizará transectos lineares de busca por evidências diretas e indiretas.Este método exige equipamentos mais comuns (binóculos, GPS, máquina fotográfica, pinça e tubos de coleta, réguas de marcação, etc.), porém exige uma frequência de monitoramento mais acentuada, como, por exemplo, toda semana ou toda quinzena, onde os transectos pré-determinados serão percorridos, para se obter uma estatística confiável dos dados. Serão criadas estações de cheiro para atração dos bichos, com possibilidade de compor um banco de pegadas em gesso e/ou parafina, além de um banco fotográfico, se conjugado com o método de armadilhas fotográficas. 10 4.2. Proposta de Mitigação para a Redução da Pressão Antrópica ou Ambiental Restabelecer a conectividade dos habitats fragmentados, através do uso de ferramentas da ecologia de paisagens, nas áreas com maior fragmentação na Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, considerando os impactos nas diversas escalas, em cinco anos. Reduzir a remoção ilegal (caça, abate, retirada de animais vivos) de indivíduos das diferentes populações de pequenos felinos e adotar, onde cabíveis, medidas retaliatórias contra a caça e o comércio ilegal, em cinco anos. Promover operações de fiscalização planejadas e articuladas com o trabalho de educação ambiental, a fim de coibir a caça. Dimensionar e minimizar os impactos da coocorrência entre pequenos felinos e animais domésticos e exóticos, em cinco anos e estimular a realização de boas práticas de manejo para criações de animais domésticos, prioritariamente em áreas de conflito. Estimular a criação e implementação de políticas públicas que determinem a redução da fragmentação e perda de hábitat em toda área de distribuição de pequenos felinos, em cinco anos. Implementar o Plano de Ação da espécie, o qual contém as diretrizes para a sua conservação. Fomentar e executar monitoramento eco-epidemiológico de populações de pequenos felinos e animais domésticos, principalmente dentro e no entorno de Unidades de Conservação e áreas consideradas prioritárias para conservação. Propor a criação de UCs (federal, estadual e municipal) baseado no levantamento de áreas prioritária. Desenvolver e implementar ações de capacitação e educação ambiental com foco em formação de multiplicadores em diferentes segmentos da sociedade referentes aos impactos ambientais de rodovias e ferrovias em pequenos felinos. Implementar o Selo Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas (CBEE) de conservação da biodiversidade. Propor a criação de mecanismo de notificação obrigatória para identificação de pequenos felinos, nos processos de licenciamento ambiental Elaborar um documento de orientações para o manejo reprodutivo adequado de cada uma das unidades evolutivamente significativas de pequenos felinos mantidos em cativeiro. 11 5. Inclusão Social Serão realizadas uma campanha de orientação sobre a importância da preservação das espécies de gato-do-mato na cadeia natural e propostas para evitar o conflito entre moradores e o gato-do- mato, uma parte da campanha será direcionada para o público infantil, com a elaboração de uma revista contando a história do Pequeno Maracajá, um gato-do-mato e sua família, mostrando que os mesmos não atacam os seres humanos e que é possível estabelecer uma convivência pacífica entre os agricultores e os felinos em questão. As crianças possuem uma forte influência na tomada de decisões das famílias e a defesa dessas espécies seria, em parte, assumida de forma voluntária pelos jovens. A divulgação dos resultados para o público-alvo da pesquisa possibilitará aos mesmos uma autoavaliação, possibilitando a apresentação de melhorias para os aspectos estudados. Serão realizadas também atividades de integração com a comunidade local, entre elas, trilha ecológica, trilha sensitiva, jogos e brincadeiras direcionadas ao público infantil, apresentadas com o intuito de mostrar que o convívio com o gato-do-mato pode ser pacífico. 6. Indicadores de Desempenho Será realizado de cinco em cinco anos uma pesquisa-ação por meio de questionário, com o objetivo de levantar dados sobre os avistamentos do gato-do-mato-pequeno. Se fará biomonitoramento por períodos de cinco anos para verificar a taxa de reprodução e distribuição da espécie. Será feito o monitoramento dos problemas ambientais que por ventura possam contribuir para a sua extinção, assim deste modo poder se tomar as medidas cabíveis para a conservação do L. tigrinus. 12 7. Cronograma Atividade 2019 2020 2021 2022 2023 Monitoramento com armadilhas fotográficas X X X X X Captura com armadilhas de iscas X X X Transectos lineares de busca por evidências diretas e indiretas X X X X X Criar estações de cheiro para atração dos bichos X X Monitoramento com colar de radiofrequência X X X X X Campanha de orientação X X X Oficinas voltadas para crianças X X Atividades de integração com a comunidade local X X X X X Pesquisa-ação por meio de questionário X X X X Verificação da taxa de reprodução X X X Monitoramento dos problemas ambientais X X X 13 8. Referência Bibliográfica Terborgh, J.; Lopez, L.; Nunez, P.V.; Rao, M.; Shahabuddin, G.; Orihuela, G.; Riveros, M.; Ascanio, R.; Adler, G.H.; Lambert, T.D. & Balbas. Ecological meltdown in tropical predator- free forest fragments. Science, Washington, DC, 2001. Vidolin, G. P. Velastin, G. O. Mangini, P. R. Felinos silvestres como indicadores de qualidade ambiental na reserve natural de Salto Morato, Guaraqueçeba, Paraná, Brasil. XXVII Congresso de Zoológicos do Brasil. Bauru, São Paulo, 2003. Oliveira, T.G.; Cassaro, K. Guia de campo dos felinos do Brasil. São Paulo: Instituto Pró- Carnívoros, sociedade de Zoológicos do Brasil, Fundação Parque Zoológico de São Paulo e Pró- Vida Brasil. p. 80. 2005. Tadeu Gomes de Oliveira, Lilian Bonjorne de Almeida & Beatriz de Mello Beisiege. Avaliação do risco de extinção do Gato-do-mato Leopardus tigrinus (Schreber, 1775) no Brasil. ICMBio. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/biodiversidade/fauna- brasileira/avaliacao-do-risco/carnivoros/gato-do-mato_leopardus_tigrinus.pdf>. Acesso em 25 de junho de 2018. Mistério do Meio Ambiente. Portaria nº 444/2014 Fauna Ameaçada. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/biodiversidade/especies-ameacadas-de-extincao/atualizacao-das-listas-de- especies-ameacadas>. Acesso em: 25 de junho de 2018. Mistério do Meio Ambiente. Biomas. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/biomas/caatinga>. Acesso em: 26 de junho de 2018. IUCN. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Disponível em: <http://www.iucnredlist.org/details/full/54012637/0>. Acesso em: 26 de junho de 2018. Jaime Luis Diehl. Projeto Gatos do Mato RS. Monitoramento e Conservação dos Pequenos Felinos Silvestres em Fragmentos de Mata Atlântica na Região do Vale do Taquari, Sul do Brasil. 14 Paulo Roberto Hübner, Dionísio Link. Preservação do Gato-do-Mato na região do Alto Uruguai. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental. REGET-CT/UFSM, v.4, n°4, p. 530 - 545, 2011. ICMBio. Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Pequenos Felinos, 2013. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira/plano-de-acao-nacional-lista/2835-plano-de- acao-nacional-para-a-conservacao-dos-pequenos-felinos>. Acesso em: 06 de julho de 2018. Santos, F. C. C.; Nunes, A. F. & Santos, H. F. Manejo de Gato-do-Mato-Pequeno (Leopardus tigrinus) (Felidae, carnívora) em cativeiro e reintrodução em Fragmento de Mata Atlântica, Engenheiro Paulo de Frontin, RJ. I Simpósio de Pesquisa em Mata Atlântica, 2010. Disponível em: <http://www.izma.org.br/simposio/pdf_2010/38.pdf>. Acesso em 06 de julho de 2018. Paulo Henrique D. Marinho. Recomendações para Conservação do Gato-do-Mato-Pequeno (Leopardus tigrinus) na caatinga doRio Grande do Norte. Natal, 2015. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/318506024_RECOMENDACOES_PARA_CONSERV ACAO_DO_GATO-DOMATO- PEQUENO_Leopardus_tigrinus_NA_CAATINGA_DO_RIO_GRANDE_DO_NORTE?enrichId= rgreq-d7384aef6e65c562478de88e03cbb2fb- XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMxODUwNjAyNDtBUzo1MTc1MzI3MzgzNzU2ODF AMTUwMDQwMDgyODE1Mg%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf>. Acesso em: 10 de julho de 2018. Biodiversidade / Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Instituto de Botânica; coordenadora Vera Lucia Ramos Bononi - - São Paulo: SMA, 2010 112 p. Marinho, Paulo Henrique Dantas. Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus) na Caatinga: ocupação e padrão de atividade de um felídeo ameaçado e pouco conhecido na floresta tropical seca do Nordeste do Brasil /. – Natal, RN, 2015. 69 f.: il. 15 9. Anexo Figura 1: Leopardus tigrinus (Gato do Mato Pequeno). Figura 2: Distribuição Geográfica de Leopardus tigrinus.
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