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TXXIV Larissa Cardeal 8. SEMIOLOGIA DOS TUMORES ÓSSEOS > periósteo - fina camada da lâmina óssea > poliostótica (vários locais) ou multicêntrica (vários no mesmo local) - objetivam a descrição da lesão para se chegar a uma HD >> dados objetivos - tumores de células gigantes são mais epifisários) - tumor marrom do hiperparatireoidismo (tumor com aspecto histológico marrom) - Rx tem ótima acurácia para detectar tumores ósseos - estresse ósseo: atletas, trabalhos laborais repetitivos - osteossarcoma e osteocondrose são malignos > mais encontrados nas metáfises - fungos, tuberculose, gostam das epífises - lesões escleróticas, brancas, densas, radiodensa em coluna, produtoras de ossos - lesões podem ser líticas - metástases podem acometer metáfise, mas no geral, os padrões mais habituais são de acometimento benigno nessa região - não é possível ver os contornos da asa do quadril > lesão lítica, destrutiva – impossibilita visualizar os contornos - TC de abdome com janela óssea TXXIV Larissa Cardeal - asas maiores dos ossos ilíacos - imagens circulares, hiperatenuantes >> comum em doenças escleróticas ou linhagem osteogênica - coluna muito radiopaca >> todos os corpos vertebrais muito densos >> não habitual > processos espinhosos das vértebras não têm mesma densidade > padrão de aumento dessa radiodensidade (esclerótico ou osteoblástico) > associados a doenças metastáticas que envolvem mineralização óssea, que cursam com deposição de cálcio nos ossos > doença renal crônica, problemas da tireóide - maioria das lesões são líticas - Rx de ombro > perióstio denso; dentro da medular – várias bolinhas radioluscentes “salpicadas” (aspecto de sal picado) dentro da diáfise do osso, aspecto lítico > epicôndilo lateral radioluscente devido à porção lítica acometendo região distal - cotovelo com o úmero distal > lesão maior, radioluscente, em metáfise, de aspecto lítico - radio distal – área radioluscente, em região metaepifisária distal do rádio a) modelo de destruição - modelo geográfico afeta uma área específica, mais concêntrico - o aspecto roído de traça lembra realmente aspectos de traças que roem roupas - o padrão permeativo é menos definido, há visualização de alteração de forma difusa - destruição do padrão geográfico - conforme a lesão fica menos concentrada e atinge regiões ao redor, há aumento da agressividade > geram um padrão de osteoporose/osteopenia – rarefação óssea > pode haver visualização de trabéculas ósseas – podem gerar fraturas ósseas - a agressividade aumenta quando há porosidade ao redor das lesões - A > osso nos arredores está mais íntegro - B > visualização de algumas trabéculas ósseas já ao redor TXXIV Larissa Cardeal - C > platô medial da tíbia - trabeculado ósseo está mais visível > estendem o limite da lesão b) reação periosteal - podem delimitar se a lesão tem aspecto de comportamento benigno ou maligno >> essas denominações devem ser evitadas na radiologia óssea > usar: lesões têm padrão de alta ou baixa agressividade * benigno e maligno são definidos em lâminas > importante: lesões com achados do tipo raios de sol e lesões com achados do tipo Triângulo de Codman - periferia metadiafisária tibial > área heterogênea, com periósteo um pouco reativo, engressado, que se estende para o interior e com áreas radioluscentes externamente >> fibroma n. ossificante (benigno) - periósteo alargou e teve uma reação > reação continua, sem lamela - imagens radioluscentes, confluentes com septos radiodensos, periósteo afilando muito, formando imagem radioluscente > aspecto de bolha de sabão – aspecto insuflativo – osso vai afilando o periósteo * periósteo é a camada mais interna da lamina óssea >> há alterações ósseas que espessam ou que afilam o periósteo - podem formar reações ósseas - tíbia e fíbula - periósteo da tíbia se espessou e depois se afilou > espessamento contínuo – reação óssea >> trata-se de um osteoma osteóide > indivíduo melhora apenas com uso de anti- inflamatório não esteroidal > niddus > onde se encontra o osteoma osteóide, a região ao redor inflama e gera dor >> diante de espessamentos periosteais em Rx, deve-se prosseguir com busca em RM TXXIV Larissa Cardeal - o periósteo forma uma reação periosteal unilamelar > uma “cobertura” do próprio osso, uma fina camada - habitualmente associado a doenças infecciosas (ostiomielite), fraturas ósseas (reação de consolidação de calo ósseo pode formar a lamela) >> doenças benignas geralmente - estão mais associadas a lesões benignas, mas devem ser acompanhadas, pois podem indicar o início de um processo plurilamelar, de evolução maligna - não descarta pseudotumor (histiocitose de Largerhans) - visualização da várias lamelas > reação periostial plurilaminar – deve ser investigado >> suspeitas de lesões agressivas - partes moles há visualização de área mais radioluscentes e do outro lado, mais radiopaca >> Ewing tem padrão de acometimento de estruturas ao redor, pois é muito inflamatório - essa lamela é tecido ósseo - úmero com lesão de padrão permeativo > irregular, com áreas diferentes, localização intramedular e cortical - unilamelar em porção lateral e plurilamelar em região medial - padrão de casca de cebola é plurilamelar + abaulamento de tecidos moles - comum em infância e adolescência - lesões descontinuas indicam lesões de alta gravidade - 1. Cabelo eriçado - 2. Raios de sol - 3. Região plurilamelar faz uma descontinuidade com a lâmina óssea por uma reação - ii. reação lamelar periosteal, formando uma chanfradura em forma triangular > triangulo de Codman TXXIV Larissa Cardeal - padrão menos agressivo >>>> padrão mais agressivo - iii. Reação perpendicular ao osso, em forma triangular (triângulo de Codman) c) matriz tumoral - tumores podem produzir ossos ou cartilagens - displasias fibrosas podem produzir ossos com aspecto de vidro fosco - fibromas não ossificantes são tumores fibrosos - alterações condrais, cartilaginosas têm aspecto em vírgula, ponto ou pipoca - TC de base de crânio , com janela óssea - asa maior do esfenoide E muito espessada, aspecto fosco, expansivo > parecido com vidro fosco > lembrar de displasias fibrosas, geralmente monostóticas (afetam apenas um osso) > osso vai ficando “gordinho”, insuflando > tumor produtor de matriz óssea fibrosa - osso mais denso, com “barriguinha” maior - mais radiopaca, osso mais espessado, mas não tão radiodenso > displasia fibrosa > produção de tecido fibroso TXXIV Larissa Cardeal - produção de matriz óssea > deposição óssea na metáfise do osso que se estende para além dos limites ósseos - visualização de fêmur distal, osso branco, radiopaco, osso saindo dos limites > reação perpendicular, com formação de raias - pode haver padrões de tumores ósseos para lesões benignas (ex: ilhota, enostose, osteoma osteóide - com produção de matriz óssea) e malignas também (ex: osteossarcoma - com prod. Também) > lesões mais circunscritas tendem a ser benignas - no OO há visualização de niddus - contornos podem ser poli ou unilobulados - articulação metacarpofalangeana > várias imagens do tipo vírgula, arredondas > produtoras de lesões líticas > TC se parece mais com aspecto pipocado > áreas densas misturas com áreas transparentes - lembra padrão lítico, permeativo > análise TC permite a visualização de aspecto de pipoca, vírgula, ponto > matriz cartilaginosa - matriz óssea é mais densa, opaca Doença de Paget: inicio áreas líticas – áreas radioluscentes misturado com áreas radiopacas | progressão > áreas mais produtivas (com produção de matriz óssea),radiopacas Metástases podem parecer como lesões blásticas, densas, produtoras de ossos (prostática); lesões mais líticas (pulmonar) TXXIV Larissa Cardeal . CASOS CLÍNICOS - lesões císticas, geográficas -visualização de um pouco de reação periosteal - tumor de Ewing > são tumores inflamatórios, podem associar dor - lesão com características altamente agressivas - expansiva, permeativa, com raios de sol, lesão de cabeça da fíbula proximal - matriz fibrosa é bem densa, radiopaca
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