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TUMORES ÓSSEOS

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Daniela Santos Rocha 
ABORDAGEM RADIOGRÁFICA DE 
TUMORES ÓSSEOS 
 
 INTRODUÇÃO 
-Tumor ósseo primário é raro, principalmente o 
maligno, representando 1% dos canceres. Metástase e 
mieloma múltiplo são muito mais comuns. 
-Fundamental a diferença entre tumores agressivos e 
não agressivos: mais importante que o diagnostico 
especifico da lesão 
-Aspecto de imagem da lesão reflete a interação entre o 
tecido anormal e o osso normal do indivíduo 
-Poucas patologias são responsáveis pela maioria dos 
leões 
 DIAGNÓSTICO 
-Diagnostico se baseia em três pilares: TRIADE DE JAFFE: 
clinica é a base, complementar: patologia e radiologia 
-Anamnese e exame físico 
-Primeiro exame: radiografia em duas incidências (AP e 
PERFIL) 
-TC (superior na avaliação de pequenas lesões corticais 
ósseas- extensão intraóssea) /RM(avaliar extensão 
extraóssea- partes moles /CINTILOGRAFIA OSSEA 
(importante para o estadiamento e resposta ao 
tratamento) 
-Biopsia: último passo 
-Clinica é soberana 
 
-Radiografia convencional: produz informações mais 
uteis quanta a localização e morfologia da lesão (tipo de 
destruição óssea, calcificações, ossificações, reação 
periostal) 
-TC: indicada quando o RX não permite a caracterização 
da lesão (ex: escapula, osso da pelve) ou a emissão de 
um diagnostico provável. Superior para avaliação da 
matriz tumoral, integridade da cortical e das reações 
periosteais 
 PARAMETROS CLINICORADIOLOGICOS 
-Idade/ sexo (tumores ósseo predominam no sexo 
masculino) 
-Osteolitica (mais radiotransparente)/ Osteoblastica 
(mais radiopaca) 
-Localização da lesão (No esqueleto e no osso/ diáfise x 
metáfise x epífise / excêntrica x concêntrica) 
-Tipo de matriz 
-Zona de transição (curta ou longa) 
-Reação periosteal 
-Partes moles 
-Cortical óssea (Insufla/ afila/ ruptura) 
LOCALIZAÇÃO 
-Alguns tumores tem predileções por ossos específicos 
ou locais específicos nos ossos 
-Os locais de alguns tumores são tão específicos que 
pode ser sugerido o diagnostico apenas pela localização 
*OSTEOSARCOMA PAROSTEAL – REGIÃO POSTERIOR 
DISTAL DA EPIFISE 
*TUMOR DE CELULAR GIGANTES: EPIFISE 
*CISTO OSSEO SIMPLES: METAFISE 
*FIBROMA NÃO OSSIFICANTE: METAFASE 
*ENCONDROMA: METAFASE 
*DISPLASIA FIBROSA: muitas vezes a DIAFISE 
- Outros: exclusão com base na localização 
*TUMOR DE CELULAS GIGANTES: não se deve pensar 
nele se não atinge a extremidade articular do osso 
 
Daniela Santos Rocha 
 
ZONA DE TRANSIÇÃO 
-O indicador mais confiável 
-CURTA: crescimento lento- tendência a menos 
agressividade (contornos bem definidos, bordas 
escleróticas) - relacionado a leões benignas 
-LONGA: crescimento rápido- tendência a maior 
agressividade (contornos mal definidos, pequenas 
escleroses dessa lesão) relacionada a leões 
 
TIPOS DE MATRIZ 
-Osteoide (osso)- apenas essa geralmente pode ser 
demonstrada com nitidez na imagem 
-Condride (cartilagem)- apenas essa geralmente pode 
ser demonstrada com nitidez na imagem 
-Mixóide (material proteinaceo)- calcificações anulares 
-Gordurosa 
-Fibrosa (colágeno)- lesão total radiotrasnparente 
-Mineralização da matriz: ocorre com o tipo de 
componente da leão 
*Calcificações anulares, semelhantes a pipoca em forma 
de virgulao: condroblasticas 
*Calcificações osteoblasticas: densidades algodonosas 
ou semelhantes a nuvem 
 
 
-Lesão com matriz condroide: diversos formatos 
puntiformes, anulares, semlhante a pipoca 
-Lesão raiotrasnparente (mais escura) 
-A: ENCONDROMA (diagntico difeencial) 
-B: CONDROSSARCOMA: > 3cm 
 
-Lesão com matriz osteoblastica: OSTEOSSARCOMA 
-Lesões radiodensas (mais claras), algodonosas no 
interior da medular, na porção distal do fêmur 
Daniela Santos Rocha 
AGRESSIVIDADE OU INDICE DE CRESCIMENTO DA LESÃO 
-Classifica segundo o tipo de destruição óssea e o tipo 
de proliferação óssea (endosteal/perioteal) em resposta 
a presença da lesão 
TIPO DE DESTRUIÇÃO ÓSSEA 
-Principalmente relacionada com a velocidade de 
crescimento do tumor 
-TIPOS: GEOGRAFICO, EM ROIDO DE TRAÇA E 
PERMEATIVO 
-Pode sugerir não somente o processo maligno ou 
benigna como as vezes o aspecto histológico da lesão 
 
*Roídos de traça e permeativo são mais características 
de lesões mais agressivas/ geográfico: tumores 
benignos 
 
 
TIPO DE PROLIFERÇÃO OSSEA 
-Classificada como ininterrupta ou interrompida 
-Reação ininterrupta: caracterizada por camadas 
solidas de densidade periosteal indicando um processo 
benigno de longa duração (OTEMOMA OSTEOIDE/ 
OSTEOBLASTOMA) 
-Reação interrompida: sugere malignidade ou um 
processo não maligno altamente agressivo 
*PADRÕES: raio de sol/ lamelado com múltiplas 
camadas de osso neoformado reacional subperiosteal 
(casca de cebola)/ aveludado/ Em triangulo de Codman 
(levantamento periósteo ocasionado pelo crescimento 
do tumor) 
 
 
-Reação periosteal solida: OSTEOMA OSTEOIDE, 
aumento da densidade justacortical, solida ininterrupta 
característica de leões benignas 
Daniela Santos Rocha 
 
-Reação periosteal solida em raio de sol: suspeita para 
lesões malignas 
 
-Destruição óssea permeativa: suspeita de leão maligna 
 
-Reação periosteal do tipo lamelar: suspeita de lesão 
maligna 
DISSEMINAÇÃO PARA TECIDOS MOLES 
-Com raras exceções os tumores benignos e as lesões 
ósseas semelhantes a tumor geralmente não se 
disseminam para os tecidos moles, portanto quase que 
invariavelmente, uma massa de tecido mole indica 
lesão agressiva 
-Nos processos malignos a massa é nitidamente 
definida, estendendo-se através da cortical destruída 
com preservação dos planos teciduais 
-Como diferenciar se a lesão é primaria das partes 
moles ou se foi para as partes moles, avalia-se: 
EPICENTRO/ ÂNGULO/ REAÇÃO TECIDUAL/ TAMANHO 
DA LESÃO 
 
 
MULTIPLICIDADE DAS LESÕES 
-Geralmente indica doença metastática, mieloma 
múltiplo ou linfoma 
-Raramente lesões primarias malignas como o 
osteossarcoma ou sarcoma de Ewing apresenta-se 
como doença multifocal. 
Daniela Santos Rocha 
-Lesçoes benignas que podem envolver múltiplos locais: 
Displasia fibroblastica poliostotica/ osteocondrmas 
múltiplos/ encondromatose 
RESUMINDO... 
LESÕES DE BAIXA AGRESSIVIDADE: 
-Destruição óssea de aspecto geográfico 
-bordas escleróticas bem definidas 
-reação periosteal ausente ou solida continua 
-ausência de massa de partes moles 
LESÕES COM COMPORTAMENTO AGRESSIVO: 
-margens mal definidas (zona ampla de transição) 
-destruição óssea em ruído de traça ou permeativa 
-reação periosteal interrompida do tipo raio de sol ou 
casca de cebola 
-massa de partes moles 
 
AVALIACÃO: 
-Localização 
-Zona de transição 
-Tipo de matriz 
-Destruição óssea 
-Reação periosteal 
-Disseminação para partes moles 
-Multiplicidade das lesões 
 
 ALGUMAS LESÕES MAIS FREQUENTES E 
SUAS CARACTERISTICAS 
 BENIGNAS 
DEFEITO CORTICAL FIBROSO 
____________________________________________ 
 
 
-Fibroma não ossificante 
-Achado incidental em crianças 
-Mais comum em meninos 
-Provável origem traumática 
-Avulsão do periósteo com proliferação do tecido 
fibroso 
-Podem ser únicas ou múltiplas 
-Do not touch lesion 
-Osso tubulares longos, MMII 
-Lesões líticas excêntricas com base cortical, margens 
definidas e escleróticas 
-Metafisária 
CISTO ÓSSEO SIMPLES 
_____________________________________________ 
 
 
-Bloqueio da drenagem venosa do fluido intersticial em 
ossos cm alto crescimento 
-Meninos 2:1 
-Porção proximal do úmero e fêmur: abaixo dos 20 anos 
-Ossos da bacia e calcâneo: acima dos 20 anos 
-Lesão benigna assintomático até que ocorra uma 
fraturapatologia 
-Metafisario migrando para diáfise 
-Lesão lítica central, discretamente insuflativa com 
afilamento cortical 
-Sinal do fragmento caído (fratura patológica) 
-RM mostra realce periférico e finos septos (se houver 
fratura fica variável) 
RM ponderada em T2
Daniela Santos Rocha 
CISTO ÓSSEO ANEURISMATICO (COA) 
_____________________________________________ 
-Lesão hemorrágica preenchida por sangue 
-Etiologia traumatológica 
- 1- 3 décadas de vida 
-Frequência um pouco maior em mulheres 
-Ossos tubulares longos e coluna em até 70% 
- Metafisaria 
-Excêntrica, lítica, pode ser trabeculada 
-RM: nível liquido-liquido (parte pode ter conteúdo 
hemorrágico) 
-Tumor de células gigantes, diagnostico diferencial, na 
coluna osteoblastoma hemangioma 
 
 
TUMOR DE CELULAS GIGANTES 
_____________________________________________ 
-Tumor de células grandes e multinucleadas 
-Localmente agressivo 
-Benigno, mas 5-10% podem ter comportamento 
maligno com metástases pulmonares 
-20 a 40 anos, predomínio em mulheres 
-Placa fisaria fechada 
-Localização epifisária com extensão para metáfise 
-Ossos longos próximos ao joelho (50 a 60%) e longe do 
cotovelo 
-Na coluna o sacro é mais comprometido 
-Fratura patológica em 10 a 15% dos casos 
-Lesão excêntrica, osteolitica, margem com esclerose 
variável, rotura cortical, podendo haver extensão para 
partes moles 
 
 -Pode conter componente de COA (15%) 
-Apresenta nível liquido-liquido 
-Recorrência de 5-10% nos dois anos após o tratamento 
-Pode haver implantação no leito cirúrgico com 
crescimento de TU em partes moles 
-A maioria dos casos de malignizacao de TGC ocorre 
após o tratamento radioterápico 
RM 
-após uso de contrate- mínimo realce 
-nível liquido-liquido 
 
Daniela Santos Rocha 
DISPLASIA FIBROSA 
_____________________________________________ 
-Lesão benigna mais comum que compromete as 
costelas 
-5 a 20 anos 
-Monostotica em 85% ou poliostotica 
-Raramente sofre transformação maligna e nesse caso 
para osteosarcoma 
-Predomínio de hemicorpo 
-Arcos costais, fêmur próximas, tíbia, ossos da face e 
crânio 
-Maioria é metafisaria 
-Fratura patologia- complicação mais comum
 
-Lesões em vidro fosco, expansiva, líticas, lobuladas, 
bem delimitadas, com bordas escleróticas 
-Não faz reação periosteal, se houver tem que pensar 
em fratura patológica ou transformação maligna 
-Pode levar a deformidades no osso- Remodelamento 
ósseo pode ocasionar o aspecto me cajado de pastor 
 
OSTEOMA OSTEOIDE 
____________________________________ 
-Tumor formador de matriz óssea 
-Benigno 
-1 e 2 década de vida 
-Predomínio em meninos 
-Dor com piora a noite e melhora com uso de AINES e 
salicilatos 
-Quando próximos as articulações podem causar 
derrame articular e sinovite 
 -No raio x pequena lesão lítica (indus) na cortical 
circundado por esclerose óssea 
-Mais frequente na diáfise 
-Lesões geralmente menores que 1,5 cm 
-TC: importante para identificar a presença do INDUS
 
-RM: reação inflamatória junto ao osso (edema)
 
OSTEOBLASTOMA 
_____________________________________________ 
-Tumor raro 
-Se comporta como um osteoma osteoide gigante 
-Homem 
-1 e 3 década de vida 
-Predileção pela coluna vertebral posterior 
-Compromete principalmente a medula óssea 
-Alterações variadas por imagem 
 
-Lesão lítica de contornos ligeiramente nodulados, 
heterogênea com área de mineralização em trave, que 
tem feito insuflativo no osso. 
Daniela Santos Rocha 
 TUMORES ÓSSEOS PRIMÁRIOS 
Matriz óssea 
OSTEOSSARCOMA CONVENCIONAL 
_____________________________________________ 
-2 E 3 décadas de vida 
-Homens 2:1 
-2 tumor primário mais frequente MM 
- Localização principal ao redor do fêmur 
-Metafisario 
-Achados variáveis a depender da quantidade de osso 
produzida 
-Aspecto misto é mais típico 
-Destrói a cortical e invade partes moles 
-A reação periosteal é irregular (raio de sol) 
-Triangulo de Codman 
-Imagem T1 de todo osso é importante para detecção 
de metástase saltatoria 
-Diferenciação osteoblastica, fibrobasltica, 
condroblastica. 
 
RM, ponderadas em T2, antes e pós contraste 
(ESTADIAMENTO) 
-Lesão que atravessa a medular e destrói a cortical 
óssea e se estende para as partes moles 
-edema, alteração inflamatória (aumento de sinal/ 
realce) 
 
 
OSTEOSSARCOMA JUSTACORTICAIS 
_____________________________________________ 
PARAOSTEAL se origina da camada mais superficial do 
periósteo 
-3-5 décadas de vida 
-Predileção pela face posterior do fêmur e tíbia 
proximal 
-Lesão radiodensa ovalada, pediculada em contato com 
o periósteo 
-Pode ser vista uma fina linha radioluscente separando 
o tumor do córtex 
-Ossificação centrifuga (dentro para fora) 
-DDX: osteocondroma e miosite ossificante
 
PERIOSTEAL se origina da camada mais profunda do 
periósteo 
-2-3 décadas de vida 
-Diafisaria 
-Tumor limitado ao córtex que se apresenta espesso e 
irregular 
-Apresenta espiculas radiadas projetadas do córtex para 
as partes moles 
-Predomínio condroblastico (alto sinal em T2) 
-Prognostico melhor que o OS convencional e pior que o 
paraosteal 
SUPERFICIE DE ALTO GRAU 
-2-3 décadas 
-Diafisaria (tíbia e fêmur) 
-Histologicamente é idêntica ao convencional, única 
diferencia é a localização cortical 
-Lesão expansiva óssea com base cortical, com se 
ampla, podendo pegar toda a circunferência óssea 
-Prognostico igual ao OS convencional 
 
 
 
Daniela Santos Rocha 
OSTEOSARCOMA TELENANGIECTÁSICO 
_____________________________________________ 
-Masculino 2-3 décadas 
-Lesão osteolitica com cavidades císticas preenchidas 
por sangue 
-Ossos longos predominado no fêmur 
-Metafisario 
-Geralmente sem reação periosteal 
-Fraturas patológicas em ate 30% dos casos 
-Agressiva 
-Com nível liquido 
-DDX: COA e TGC 
 
OUTROS OSTEOSSARCOMAS 
_____________________________________________ 
DE PEQUENAS CÉLULAS 
-Lesão lítica na epífise e matafise com invasão de partes 
moles e reação periosteal 
-Contem células que lembra o sarcoma de Ewing 
GNÁTICO 
-Mandíbula 4- 6 décadas com componente cartilaginoso 
SECUNDÁRIO 
-Transformação sarcomatosa de Paget 
-Displasia fibrosa e pós radioterápica 
 
 
Matriz condral 
CONDROBLASTOMA 
_____________________________________________ 
-Neoplasia cartilaginosa benigna 
-2-3 décadas 
-Epifisária/ apófise em pacientes com esqueleto 
imaturo 
-Intensa alteração inflamatória associada 
-75% nos ossos tubulares longos 
-Associação com COA, ( nível liquido) 
-Lesão lítica com contornos regulares e bem definidos
 
OSTEOCONDROMA 
_____________________________________________ 
-Tumor cartilaginoso benigno (35% dos benignos) 
-Predileção pela região metafisária (perto do joelho e 
longe do cotovelo) 
-Exostose óssea com capuz 
cartilaginoso 
-Pode ser séssil ou pediculado 
-A cortical e a medular se 
continuam com o tumor 
-Cresce fugindo da linha 
articular 
-Estabiliza na maturação do 
esqueleto 
-Associado: Compressão, 
bursite, pseudoaneurisma 
-Dor, massa de crescimento 
rápido, mudança no padrão radiológico fala a favor de 
transformação maligna 
Daniela Santos Rocha 
 
-Capa cartilaginosa na criança e adolescente ate 2-3cm 
e nos adultos fina ou inexistente (se for grande- 
suspeitar de tranf. Maligna) 
OSTEOCONDROMATOSE (EXOSTOSE) MULTIPLA 
HEREDITARIA 
_____________________________________________ 
-Herança autossômica dominante 
-1-2 décadas 
-Frequentes os defeitos de crescimento e 
remodelamento ósseo 
-Associado: Coxa valga bilateral, alargamento dos colos 
femorais, encurtamento do antebraço 
-Raio-x do joelho, bacia e punho 
-Os ossos longos são mais comprometidos que os 
chatos 
-Transformação maligna 1% no solitário e 5% na 
múltipla) 
 
DOENÇAS RELACIONADAS AOS OSTEOCONDROMAS 
_____________________________________________DOENÇA DE TREVOR (DISPLASIA EPIFISÁRIA 
HEMIMÉLICA) 
-Osteocondroma epifisário 
-Mais comum em MMII e meninos 
-Unilateral e compromete um lado da epífise 
-Múltiplos ossos 60-70% 
EXOSTOSE UNGUEAL 
-Exostose na falange distal 
-Adjacente ao leito ungueal 
-Hálux em 70% a 80% dos casos 
 
ENDOCONDROMA 
_____________________________________________ 
-Tumor benigno cartilaginoso na medula óssea 
-DDX com condrossarcoma e infarto ósseo 
-Relativamente comum, vistos como achados de 
imagem, sem sintomas associados 
-10 a 20% dos tumores ósseos benignos 
-Mias comum entre a 2-4 décadas 
-Metade ocorre nas mãos e nos pés 
-Tumor que mais acomete as mãos (falanges)
 
-Lesão lítica na medula óssea com calcificações de 
aspecto nodular, puntiformes, em flocos, anel, 
pequenos arcos 
-Na RM, baixo sinal em T1 e alto sinal em t2 e contornos 
lobulados 
-Pode ocorrer fratura patológica 
-Degeneração rara para condrossarcoma 
-Difícil de diferenciar de condrossarcoma 
principalmente em pacientes mais velhos 
-Grandes dimessões>3cm, acentuado erosão do 
endosteo, redução das calcificações, reações periosteais 
e destruição cortical são achados suspeitos
Daniela Santos Rocha

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