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Gestão do Tempo: Fundamentos e Reflexões

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GESTÃO DO TEMPO
	Fundamentos
Olá,
Vivemos numa sociedade cada vez mais imediatista, na qual estresse e ansiedade tornaram-se comuns a todos.
O sistema capitalista cobra resultados cada vez maiores e nem sempre as organizações investem no bem-estar de seu colaborador. Em casa nossos filhos são mais questionadores e cobram nossa atenção de forma muitas vezes mais cruel que nossos “chefes”. 
Diante desse cenário, ter uma boa Gestão do Tempo torna-se uma obrigação.
Esse treinamento foi desenvolvido com o objetivo de tornar mais eficaz a sua relação com tarefas, compromissos, anotações e contatos. 
Você gostaria de ter mais tempo em sua vida? Para quê?
Algumas reflexões sobre Gestão do Tempo...
“Tempo é dinheiro.”
Existem ditados que considero bastante infelizes, principalmente se não soubermos interpretá-los. O que mais me incomoda na frase acima é o quanto ela nos passa uma ideia de trabalho constante. Se o dia tivesse 6 horas a mais, trabalharia todas elas para gerar mais dinheiro. Em outro cenário, se conseguir reduzir a realização de minhas tarefas em 2 horas, terei novamente mais tempo para gerar mais dinheiro. Discordo disso. Boa parte do tempo que podemos gerar através de produtividade deve ser destinado a geração de equilíbrio trabalho-lazer, não de dinheiro.
“Isso é coisa para quem é organizado demais.”
Não há dúvidas que quanto mais habilidade de organização você tiver mais fácil será gerenciar seu tempo. Pessoas com alto nível de racionalidade terão uma maior aptidão a absorver os conceitos apresentados aqui. Porém, definir-se como incapaz de desenvolver técnicas que melhorem sua relação com o tempo já é demais. Não se vitimize, nem caia no erro do “eu sou assim e pronto”. 
“Torna a minha vida muito programada.”
Outro erro comum de quem olha de fora um processo de organização do tempo é acreditar que o mesmo torna a sua agenda muito engessada. A questão é simples: se fosse capaz de fazer sobrar 1 hora no seu dia, teria mais liberdade ou se sentiria mais preso? Se vivesse menos em regime de urgência, qual domínio teria sobre suas ações?
Acredite! Quanto melhor for o planejamento de seus compromissos e tarefas mais liberdade de ação você terá no seu dia-a-dia.
“Minha vida pessoal e profissional são muito bem separadas.”
Você é único. Não existe o lado profissional separado do pessoal. De fato é muito comum pessoas terem comportamentos distintos no trabalho e em casa. Em geral, o ambiente corporativo demanda um nível de organização maior e o risco de uma demissão torna as pessoas mais receptivas a métodos e padronizações. 
Agora reflita sobre quantas vezes você levou trabalho para casa e prejudicou o convívio com a sua família. Ou ainda quantas vezes um problema pessoal atrapalhou seu desempenho no trabalho. Um sistema de gerenciamento de tempo deve levar em conta todos os papéis do indivíduo, sem separação.
Proatividade
O conceito de proatividade é lugar comum no universo corporativo. A todo momento somos cobrados a tomar iniciativa e assumir a responsabilidade por nossas ações. 
Proatividade vai muito além de iniciativa. É assumir a responsabilidade pelas suas escolhas, independente de ter ou não culpa nos resultados. 
O meio externo influencia? Sim. É o responsável pelas suas escolhas? Não. Ter uma postura positiva em suas ações e perder tempo apenas com o aquilo que você é capaz de influenciar, compõe o comportamento proativo.
Atividade extra
Nome da atividade: Filme
Assista o filme Antes de partir, de dezembro de 2007.
Sinopse: 
O bilionário Edward Cole e o mecânico Carter Chambers são dois pacientes terminais em um mesmo quarto de hospital. Quando se conhecem, resolvem escrever uma lista das coisas que desejam fazer antes de morrer e fogem do hospital para realizá-las.
 
Referência Bibliográfica
COVEY, Stephen R., Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. São Paulo:Editora Best Seller, 1999, 2a ed.
BARBOSA, Christian, A tríade do tempo, Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2011.
BARBOSA, Christian, 60 estratégias práticas para ganhar mais tempo, Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2013.
	A matriz do tempo 
Metas
É impossível gerenciar seu tempo sem saber onde pretende chegar. A definição de metas de curto, médio e longo prazos é fundamental para um correto planejamento semanal, afinal suas ações precisam estar alinhadas aos seus objetivos.
“Deixo a vida me levar, vida leva eu...” é bem popular e positivo na canção do Zeca Pagodinho. Mas será que essa é a melhor atitude a tomar em sua vida? E se a vida lhe levar para onde não quer? Uma vida sem definição de metas é uma vida sem norte.
Urgência x Importância
A grande mudança de paradigma na Gestão do Tempo é separar suas atividades recorrentes e imprevistas em Urgência e Importância. Tudo que é urgente é necessariamente importante? A Importância está diretamente relacionada às suas metas. E urgência está intimamente ligada ao tempo que você dispõe para realizar a atividade sugerida. 
Várias atividades podem ser urgentes e importantes. Uma crise com um cliente, um familiar doente precisando de apoio. Porém, muitas atividades são meramente urgentes, mas não estão alinhadas às suas metas e, por várias vezes, apenas desperdiçam seu tempo.
Todas as atividades (compromissos ou tarefas) que vivemos diariamente podem ser divididas em quadrantes. A formação desse modelo mental é baseada em dois conceitos fundamentais: importância e urgência. 
Importante: atividades que estão alinhadas com seus interesses, valores e prioridades.
Urgente: atividades que possuem um prazo imediato. 
Dessa forma divide-se o tempo em quatro quadrantes:
 
 
 
Como está dividido o seu tempo nos quadrantes acima?
Atividade extra
Nome da atividade: Leitura Complementar
Conheça um pouco da história de Viktor Frankl, uma das maiores referências na liberdade de escolha e senso de propósito.
Link para assistir a atividade: http://obviousmag.org/archives/2011/05/viktor_frankl_um_psicologo_no_campo_de_concentracao.html
Referência Bibliográfica
COVEY, Stephen R., Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. São Paulo:Editora Best Seller, 1999, 2a ed.
BARBOSA, Christian, A tríade do tempo, Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2011.
BARBOSA, Christian, 60 estratégias práticas para ganhar mais tempo, Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2013.
	Trabalhando os Quadrantes 
Uma vez compreendida a distribuição de seu tempo nos 4 quadrantes da Matriz do Tempo, faz-se necessário realizar um trabalho de redução nos quadrantes IV, III e I. O objetivo é ter cada vez mais tempo para dedicar ao quadrante II.
Como ELIMINAR o quadrante IV?
- Reflexão constante;
- Cuidado com os ladrões do tempo: televisão e internet;
- Gestão do estresse;
- Propósito familiar / pessoal;
Como EVITAR o quadrante III?
- Alinhamento (profissional);
- Discutir a relação (pessoal);
- Esclarecer expectativas;
- Aprender a dizer não e a negociar novos prazos;
- Delegando poder (aumentando o nível de autonomia);
- Desde que seja possível, não atenda todas as suas ligações. Faça um filtro na origem das ligações e no momento em atendê-las. Interromper uma atividade importante pode levar à perda de foco;
Aprendendo a dizer não
Está aí uma tarefa bem complicada. Dizer não torna-se especialmente difícil quando, por mais que a atividade proposta seja de nenhuma importância em sua vida, a pessoa que está pedindo é. Leia abaixo os problemas relacionados e algumas dicas que vão facilitar o seu próximo NÃO.
Problemas: 
- É algo contrário à nossa cultura;
- Muitas vezes passa antipatia, grosseria ou falta de atenção;
- Dicotomia entre a não importância da tarefa e a importância da pessoa;
Dicas: 
- Tenha um planejamento semanal como escudo;
- Pense na tarefa você não realizará para atender o pedido;
- Faça perguntas: isso é necessário agora? Precisa realmente de mim? Precisa realmente ser feito?
- Não use o TALVEZ;
- Ao superior: transfira a ele a decisão sobre as suas prioridades;
- Fuja à popularidade e tenha coragem!
Como REDUZIR o quadrante I?
- Realizando um Planejamento semanal;
- Cuidando dos relacionamentos;
-Delegando;
- Meta: 25% em urgências.
 
Atividade extra
Nome da atividade: Filme
Assista o filme Click, de agosto de 2006.
Sinopse: 
Um arquiteto, casado e com filhos, está cada vez mais frustrado por passar a maior parte de seu tempo trabalhando. Um dia, ele encontra um inventor excêntrico que lhe dá um controle remoto universal, com capacidade de acelerar o tempo. No início, ele usa o aparelho para acelerar qualquer momento tedioso, mas se dá conta de que está acelerando o tempo demais, deixando de viver preciosos momentos em família. Desesperado, ele procura o inventor para ajudá-lo a reverter o que fez.
 
Referência Bibliográfica
COVEY, Stephen R., Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. São Paulo:Editora Best Seller, 1999, 2a ed.
BARBOSA, Christian, A tríade do tempo, Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2011.
BARBOSA, Christian, 60 estratégias práticas para ganhar mais tempo, Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2013.
	Preparando a Casa 
Todo sistema de Gestão de Tempo deve ter como base os seguintes pontos: contatos, compromissos, anotações e tarefas. O primeiro passo na organização desses pontos é a escolha da ferramenta que irá auxiliar o processo. 
FERRAMENTAS
CONTATOS: celular, provedores de e-mail, computador, agenda etc.
COMPROMISSOS: ferramentas de calendário, google agenda, agenda tradicional etc.
ANOTAÇÕES: aplicativos de celular, outlook, bloco de notas, folha de anotações etc.
TAREFAS: aplicativos de celular, google tarefas, outlook, bloco de notas etc.
DEFINA SEU ESTILO
A escolha das ferramentas define o seu estilo de gestão. 
TOTALMENTE ONLINE: smartphone, laptop e ferramentas online.
TOTALMENTE OFFLINE: agenda tradicional, papéis para anotações.
MISTO: um pouco de cada.
Em qual estilo você se enquadra?
O PLANEJAMENTO
TIPOS DE PLANEJAMENTO
Longo Prazo: mais de um ano para realizar.
Ex.: filhos, casamento, compra de apartamento, carro, etc.
Médio Prazo: menos de um ano para realizar.
Ex.: eventos, viagens, cursos, treinamentos etc.
Curto Prazo: uma semana.
Ex.: tarefas e compromissos.
Curtíssimo Prazo: follow up diário.
Ex.: verificação das atividades adiadas, do dia e que podem ser antecipadas.
OS PILARES DA GESTÃO DO TEMPO 
CONTATOS
- Registro de telefone, email, empresa, cargo etc no seu telefone e provedor de email.
- Estabeleça o maior network possível.
- Cultive o vínculo fraco.
- Crie grupos no provedor de email.
- Seja criterioso com os contatos do Facebook e use o Linkedin.
COMPROMISSOS
- Anote todos em uma plataforma com lembretes.
- Compartilhe com as pessoas envolvidas.
- Anote as informações fundamentais do compromisso (pauta, local, horário, convidados).
- Use a ferramenta “Repetir” para eventos recorrentes (aniversários).
- Use os lembretes de forma criteriosa.
- Não registre uma Tarefa como Compromisso.
ANOTAÇÕES
- Fundamental na organização do conhecimento.
- Use para projetos futuros, pautas, dados etc.
- Mantenha uma Tarefa associada a Anotação quando necessário (evite que caia no esquecimento).
- Crie pastas em seu computador para organizar artigos, apresentações etc.
TAREFAS
- Registre todas as suas tarefas importantes.
- Use a ferramenta “Repetir” para eventos recorrentes.
- Defina SEMPRE um prazo, mesmo que tenha que adiar constantemente.
- Transforme emails em tarefas (copiando os dados relevantes).
- Seja criterioso no uso de lembretes.
Atividade extra
Nome da atividade: Livro
Leia o livro Primeiro o mais importante, Stephen R. Covey, Editora Sextante.
Referência Bibliográfica
COVEY, Stephen R., Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. São Paulo:Editora Best Seller, 1999, 2a ed.
BARBOSA, Christian, A tríade do tempo, Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2011.
BARBOSA, Christian, 60 estratégias práticas para ganhar mais tempo, Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2013.
	Planejamento Semanal 
O PLANEJAMENTO SEMANAL
- É o planejamento de rotina.
- Foco na execução.
- Melhor unidade de tempo para planejamento.
- Deve ser feito entre sexta a tarde (ideal) e segunda de manhã (menos indicado).
- Duração de 20 a 30 min.
PASSO A PASSO DO PLANEJAMENTO SEMANAL
1. Reveja o planejamento da semana anterior.
- Registrando novas tarefas que ainda não foram anotadas;
- Eliminando as tarefas executadas;
- Fazendo o acompanhamento de tarefas delegadas;
- Criando novos prazos para as tarefas não cumpridas;
- Reagendando compromissos não realizados.
2. Analise os Compromissos da semana
- Dimensione encontros e reuniões com as tarefas propostas para a semana;
- Reagende o que for necessário;
- Fique atento às demandas de cada compromisso (análise de dados, envio de relatórios);
- Confirme os compromissos.
3. Defina as Tarefas da semana
- Dimensione a quantidade de tarefas com o tempo disponível;
- Adie para a próxima semana o que for necessário;
- Não planeje 100% de seu tempo (ou conviva tranquilamente com adiamentos);
- Estabeleça quais tarefas são prioritárias;
- Distribua as tarefas nos dias da semana.
Verificações diárias:
- O que não foi feito de dias anteriores?
- O que deve ser feito hoje?
- O que será realmente adiado (tarefas e compromissos)?
Atividade extra
Nome da atividade: Leitura
Aprenda um pouco mais sobre a importância do Planejamento nesse breve post.
http://www.administradores.com.br/artigos/empreendedorismo/qual-a-importancia-do-planejamento-por-que-planejar/100730/
Nome da atividade: Vídeo
Assista o vídeo do Chistian Barbosa, um dos maiores especialistas do Brasil em Gestão do Tempo.
Link para assistir a atividade: https://www.youtube.com/watch?v=dptw_HKrh8w
Referência Bibliográfica
COVEY, Stephen R., Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. São Paulo:Editora Best Seller, 1999, 2a ed.
BARBOSA, Christian, A tríade do tempo, Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2011.
BARBOSA, Christian, 60 estratégias práticas para ganhar mais tempo, Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2013.
	Dicas importantes 
GESTÃO DE E-MAILS:
Algumas dicas valiosas para aumentar a sua produtividade:
- Caixa de entrada é de ENTRADA! 
Não deixe as mensagens na caixa de entrada eternamente. Uma vez resolvido o assunto encaminhe o e-mail para outra pasta.
- Gerencie SPAMs. 
Utilize um e-mail auxiliar para cadastros e fichas. Marque os indesejados como SPAM e cancele o cadastro nos mailings indesejados.
- Reduza as respostas desnecessárias (ok, ciente etc).
Faça a sua parte e cobre das pessoas que façam a delas. Reduzir em 20% o número de e-mails abertos por dia tomando essa medida.
- Só copie quem for necessário.
- Use cópia oculta.
- Não apague e-mails.
- Crie apenas pastas necessárias.
- Crie uma pasta padrão para e-mails resolvidos.
- Crie grupos de destinatários.
- Defina horários para “zerar” a caixa de entrada.
- Não ligue nenhum notificador de e-mails.
- Não verifique a caixa o tempo todo!
ESCREVENDO EMAILS
- O assunto deve ser totalmente compreensível;
- Não escreva textos longos (3 ou 4 parágrafos no máximo);
- Dê espaço entre parágrafos;
- Use tópicos numerados e marcadores;
- Leia o texto antes de enviá-lo;
- Evite “broncas” por e-mail.
GESTÃO DE REUNIÕES
Algumas dicas para tornar suas reuniões mais objetivas e produtivas.
- Defina Pauta;
- Selecione os presentes;
- Defina horário de início e principalmente de término;
- Envie os arquivos necessários previamente;
- Comece SEMPRE no horário;
- Eleja um mediador;
- Seja o mais sinérgico possível.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
SINTA O RESULTADO
O início é árduo e precisa de grande dedicação. É um processo de mudança de hábito. Assuma o compromisso de fazer por 4 semanas seguidas. Ao final de cada uma delas, veja o quanto você progrediu!
ESTUDE
Nunca foi tão fácil ter acesso ao conhecimento. Pratique sistematicamente atividades de estudo como leituras, treinamentos, cursos formais e outros.
REVEJA CONSTANTEMENTE O MÉTODO
O melhor método de Gestão do seu tempo é o que você desenvolverá. Utilize as dicas discutidas nesse curso para criar seu próprio modelo. Algo que sugeri não surtiu efeito? Ignore! Você pensou em adaptar alguma dica para outro formato? Faça! 
ENSINE
A melhor forma de fixar um método é compartilhá-lo com outras pessoas.Comece dividindo o modelo com alguém próximo e depois expanda seus horizontes.
Atividade extra
Nome da atividade: Livro
Leia o livro Estratégias práticas para ganhar mais tempo, Christian Barbosa, Editora Sextante.
 
Referência Bibliográfica
COVEY, Stephen R., Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. São Paulo:Editora Best Seller, 1999, 2a ed.
BARBOSA, Christian, A tríade do tempo, Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2011.
BARBOSA, Christian, 60 estratégias práticas para ganhar mais tempo, Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2013.
STORYTELLING (ORGANIZAÇÃO E EXPRESSÃO DO CONHECIMENTO)
	Fundamentos Teóricos
O que é Storytelling
Contar histórias é uma das características mais humanas que existem. Desde que adquirimos consciência, usamos a linguagem oral, mitos e desenhos em cavernas para dar sentido ao mundo onde estamos e às experiências que constroem as nossas identidades. Por isso costumamos atribuir narrativas e personalidade onde não há a fim de conseguir apreender o mundo de forma coerente. 
Não é por acaso que a habilidade de contar histórias é também uma das mais poderosas ferramentas que temos para a mudança social, a aprendizagem e para a nossa evolução enquanto seres humanos. Por isso a sua aplicação é ampla e vai desde a mobilização social, passando pela educação até a utilização em Publicidade e Gestão de Negócios.
Nos últimos anos muito tem sido estudado a respeito de como contar melhores histórias e maximizar os seus resultados frente a objetivos específicos. Esses estudos, apesar de ser baseados em obras tão antigas como a Poética de Aristóteles, avançou muito para atender à indústria do cinema que vive da capacidade de mobilizar e lucrar com histórias que movam grandes quantidades de pessoas.
Esses estudos vão da semiótica à neurociência e tentam explicar por que contamos histórias e por que histórias nos movem e são tão essenciais para que saibamos quem realmente somos.
Aspectos Científicos de Storytelling
Uma das razões principais para sermos animais narrativos está em células encontradas no nosso cérebro chamadas de Neurônios Espelho. Elas estão localizadas no córtex pré-motor, denominando-se de neurónios viso-motores. Eles são cruciais para a aprendizagem pois nos permitem vivenciar e sentir uma ação realizada mesmo quando passivamente observada. Por isso ao vermos um filme ou lermos uma história nos sentimos dentro da ação e, portanto, guardamos essa experiência quase como uma experiência real, pois o neurônio imita o comportamento de outro ser observado como se estivesse ele próprio a realizar essa ação.
Considera-se que esses neurônios são de importância crucial na imitação e na aquisição da linguagem e em outras ações relacionadas a aprendizagem, mobilizando a memória e promovendo a mudança comportamental.
Se as histórias são assim tão poderosas é óbvio que elas acabam se tornando parte integrante do nosso processo comportamental pois são tratadas como experiências fortes que utilizamos para realizar inferências que guiarão as nossas ações no mundo e moldarão as nossas atitudes.
Storytelling na construção social e individual
Se as histórias nos mobilizam tanto ao ponto de alterar o nosso comportamento, não é surpresa que as histórias que vemos, ouvimos e que contamos a respeito de nós mesmos são o cerne da nossa identidade. Afinal, como dizia Aristóteles na Poética, não existe psicologia do personagem, apenas ação. E as ações que vemos ou vivenciamos se tornam o fiel da balança em nossas decisões, para o bem ou para o mal, e acabam por definir as nossas identidades.
O mesmo acaba refletindo no nosso meio social que é a soma das identidades das pessoas, influenciada por aqueles de maior influência que em geral são os que contam as melhores histórias ou que controlam as narrativas que circulam na população.
Atividade extra
Nome da atividade: Que histórias moldaram você?
Se alguém lhe perguntar qual a história que mais lhe marcou na infância, qual história você contaria?
Redija essa história e depois analise como essa história impactou na construção da sua personalidade e na sua visão de mundo.
 
Referência Bibliográfica
MCSILL, J. 5 lições de Storytelling – Fatos, Fantasia e Ficção. São Paulo: DVS, 2013.
FRANCO, M. Storytelling e suas aplicações no mundo dos negócios. São Paulo: Atlas, 2015.
SCUCH, M. A. Contos de Alice: storytelling para formação de líderes. São Paulo: Leader, 2016.
	Estrutura Narrativa 
O que faz uma história
Quando vemos ou ouvimos uma história, a experiência sempre nos parece fluída e orgânica. Quer dizer, quando a história é bem contada.
Assim normalmente não costumamos quebrar a história em seus componentes básicos nem analisar como eles se interligam. Porém, para aprendermos a contar melhores histórias, precisamos entender quais são esses componentes básicos indispensáveis e saber como eles devem interagir para que consigamos criar histórias memoráveis.
Em resumo, uma história pode ser definida pela seguinte equação:
História= personagens + desejo + conflito
Ou seja, uma história é quando algum personagem deseja algo e precisa enfrentar obstáculos para atingir seu objetivo. Dessa forma os elementos básicos de uma história são: personagens, plot, cenário e estratégia narrativa. 
Personagens
Os personagens são os seres atuantes na história. São eles que geram ação e movimento que impulsionará a trama. Eles se dividem em 3 tipos básicos.
PROTAGONISTA
AQUELE QUE PRIMEIRO QUE AGONIZA
AQUELE QUE SE SUBMETE AO TESTE
ANTAGONISTA
CONTRA AQUELE QUE QUE AGONIZA
CONTRA AQUELE QUE SE SUBMETE AO TESTE
DEUTERAGONISTA
COADJUVANTE, QUE AUXILIA, OUVE, SE OPÕE, FALA AO PROTAGONISTA 
O protagonista é o personagem que tem o desejo que move a história, o(s) antagonista(s) são aqueles que se opõe ao protagonista conseguir o que deseja, e os coadjuvantes são personagens auxiliares que ajudam ou atrapalham o protagonista a conseguir o que deseja.
Plot
Plot é o enredo da história, com seu começo, meio e fim. Pode ser melhor descrito como uma série de eventos interligados por meio de uma cadeia de causa e efeito que dizem respeito a um personagem que deseja algo desesperadamente, que não será fácil conseguir devido a obstáculos interno e externos e que chegará a uma conclusão.
A estrutura mais utilizada de Plot é a estrutura de 3 atos, com exposição, complicação e resolução.
Cenário e Tom
O cenário estabelece o mundo onde a história ocorrerá e onde se encontram os personagens. Podemos ter os mesmos personagens, seguindo o mesmo plot, mas em mundos diferentes, o que irá gerar novas histórias. O cenário é responsável por estabelecer as regras do mundo em que os personagens se encontram e estabelecer o que é comum, possível ou impossível de ocorrer.
O tom tem a ver com o gênero da história, se é um romance, drama, comédia, fantasia, etc. Ele ajuda a criar as emoções que esperamos que os leitores, ouvintes e espectadores sintam ao “consumir” a história.
Estratégias Narrativas
As estratégias narrativas estão relacionadas a como essa história vai ser apresentada ao público, em qual mídia será disponibilizada, e como os elementos dela serão unidos de forma a que ela seja contada da melhor maneira possível.
Atividade extra
Nome da atividade: Analise os Componentes de sua história favorita
Pegue o seu filme, livro ou história em quadrinhos preferida e defina: quais são os personagens, quem é o protagonista, o que el@ quer, quem o antagoniza, quais são os coadjuvantes, quais são os acontecimentos da história, como é o mundo e o gênero da história e como esses elementos são combinados para gerar uma história tão boa.
Referência Bibliográfica
ARISTÓTELES. Poética.  Imprensa Nacional –. Casa da Moeda. 1990.
MCKEE, Robert – Story. Curitiba: Arte e Letra, 2006.
VOGLER, Christopher. A Jornada do Escritor. São Paulo: Nova Fronteira, 2006
	Personagens 
O que é um personagem
Todo drama é conflito. Sem conflito, não há ação. Sem ação, não há personagem. Sem personagem, não há história. E sem história, não há roteiro.  - Syd Field
Tudo pode ser minimizado numahistória, menos os seus personagens. Eles são os responsáveis pelos acontecimentos da história, pelo seu rumo e pelo desejo que gerará os conflitos que comporão essa obra.
Os personagens não precisam ser humanos, simplesmente precisam ser identificáveis como seres desejantes. Se eles desejam algo e terão dificuldade para conseguir isso, temos uma história.
Por isso não há história sem personagens. São eles que dão início a tudo e a que tudo na história se refere.
O protagonista
O protagonista é aquele que deseja. É a pessoa, animal, ou coisa que sai de um estado de equilíbrio para um de desequilíbrio por conta de um desejo. Normalmente confundimos o protagonista com o herói ou com o personagem principal. 
Às vezes isso é correto, mas temos muitas situações em que o protagonista, o que tem o desejo, é um; o herói, o personagem com qualidades morais, é outro; e o personagem principal, aquele que mais aparece na história, é  um terceiro.
Ao invés de pensarmos no personagem com o qual nos identificamos ou que segue a ação, para identificar o protagonista precisamos descobrir qual personagem que, se retirado da história, a inviabilizará. Esse é o protagonista e seu motor é o desejo. 
O desejo
O desejo surge de um momento de desequilíbrio vivido pelo protagonista. Algo ocorre que perturba sua aparente estabilidade e ele passa a desejar algo que venha restaurar esse equilíbrio ou transformá-lo. Todo desejo é um desejo de mudança. Algo precisa se transformar no protagonista durante essa sua busca pelo desejo. Além disso, esse desejo não pode ser algo simples e fácil de conseguir. Esse desejo deve pedir do nosso protagonista que ele tome riscos e mude quem é. 
O desejo não é um simples querer, nem algo que pode ser abandonado. Deve ser algo tão poderoso e atraente que o protagonista coloque em risco quem ele é tudo o que tem. Esse tipo de risco é que faz a satisfação do desejo tão prazerosa tanto para o protagonista como para quem acompanha a sua jornada. 
O antagonista
O antagonista, aos moldes do que vimos em relação ao protagonista, não é um vilão. O antagonista pode ser inclusive o melhor amigo do protagonista. O que o define como tal é que ele tem um desejo antagônico ou concorrente ao do protagonista. Seu objetivo, dessa forma, será sempre impedir que o protagonista atinja o seu objetivo. Como dizem, bons antagonistas geram bons protagonistas. Quanto maior for a resistência que o antagonista exerce contra a realização do desejo do protagonista mais rica e poderosa será a sua história. Afinal, o antagonista deve representar os aspectos contrários aos do protagonista, reforçando a sua personalidade pelo contraste.
Os coadjuvantes
Os coadjuvantes estão envolvidos ao largo da dor do protagonista. Alguns auxiliam que ele atinja seu objetivo, por terem desejos complementares; outros, ficam ao lado do antagonista, ou apenas criam problemas para que o protagonista realize seu desejo. Seu papel principal é dar mais textura a sua história e facilitar que o conflito vivenciado pelo protagonista seja melhor delineado e apresentado. 
A interação entre os personagens
Com todos os personagens no palco (ou no filme, ou no livro) podemos dizer que a história e o plot se movimentam pela sua interação. Uma história em que os personagens não interagem, direta ou indiretamente, não é uma história boa. O conflito que se estabelece é sempre entre o desejo do protagonista e alguma força que o impede de realizá-lo. A concretização desse conflito se dá justamente no embate entre os personagens. 
Esse embate pode ser intelectual ou físico, contra outras pessoas, sistemas ou entidades super naturais, mas é a natureza desse embate que será a espinha dorsal da sua história e delineará passo a passo as agruras e agonias pelas quais o protagonista deverá passar até realizar, ou não, aquilo que tanto quer e ambiciona.
Se há uma definição de história ela é o conflito entre esses personagens ao redor do desejo do protagonista.
Atividade extra
Nome da atividade: Quem é o protagonista da sua história?
Usando a história que exploramos na primeira aula, veja quem é o protagonista? Quem tem o desejo, a agonia? Qual era essa agonia? 
Tente reescrever essa história com outro protagonista, com outro desejo, sendo você o/a antagonista ou um(a) coadjuvante.
Referência Bibliográfica
ARISTÓTELES. Poética.  Imprensa Nacional –. Casa da Moeda. 1990.
MCKEE, Robert – Story. Curitiba: Arte e Letra, 2006.
VOGLER, Christopher. A Jornada do Escritor. São Paulo: Nova Fronteira, 2006
	Plot
O que é Plot
O termo Plot se confunde muito com a própria história. Porém o plot não é toda a história. Ele está mais próximo de uma estrutura coerente que explicita os eventos que decorrem durante a narrativa. A definição mais adequada é:
Plot é uma série de eventos interligados por meio de uma cadeia de causa e efeito que dizem respeito a um personagem que deseja algo desesperadamente, que não será fácil conseguir devido a obstáculos interno e externos e que chegará a uma conclusão. 
Através dessa definição vemos que o foco principal do Plot é desenvolver quais eventos irão ocorrer no processo do protagonista buscar realizar o seu desejo até que haja uma conclusão e consequente transformação do personagem pela jornada realizada.
Estruturas Narrativas
O Plot serve como um guia para a criação da narrativa. Portanto existem diversas estruturas genéricas utilizadas como modelo para que essa história seja contada. Isso não significa que essas estruturas existam formalmente, afinal não existem regras para a criação de uma narrativa, porém são estruturas que facilitam o desenvolvimento da história e identificar onde podemos melhorar.
Além da mais comum, a estrutura de três atos, que iremos detalhar, temos outros exemplos:
Estrutura de dois atos – Dividido num momento de exposição com indicação de problemas futuros é um momento pós problemas com a conclusão da história. Muito comum em musicais e nas tragédias gregas como Édipo Rei. Ela facilita a criação da narrativa, pois não necessita da criação de todos os percalços passados pelo protagonista até atingir (ou não, o que é mais comum nessa estrutura) seu objetivo.
A Jornada do Herói – Essa estrutura nasceu dos trabalhos de Joseph Campbell relativos a Mitologia Comparada. Após estudar diversos mitos e heróis ele identificou que havia uma estrutura similar de doze eventos que se repetia que ele chamou de Jornada do Herói ou Monomito. Essa estrutura tem sido muito usada atualmente no cinema especialmente nos filmes de Super Herói, Fantasia e animação. Joseph Campbell inclusive trabalhou no desenvolvimento narrativo de Star Wars a fim de transformá-lo em uma mitologia.
Kishōtenketsu – Essa é uma estrutura narrativa em 4 atos desenvolvida em países orientais que contraria tudo o que consideramos no ocidente pois ela não tem conflito. O primeiro ato apresenta o cenário e os personagens; o segundo o expande, sem provocar mudanças; no terceiro há uma virada independente dos desejos personagens; e no quarto ato tudo se concluiu. É uma forma diferente de pensar a narrativa e, apesar de muito interessante, não tem ressonância com o grande público.
O importante é perceber que as estruturas narrativas são ferramentas que nos ajudam a escrever histórias que agradem ao público, trabalhando estruturas mais comuns e previsíveis que facilitem o entendimento e a suspensão de descrença.
Estrutura de 3 atos
A estrutura de 3 atos é de longe a mais comumente utilizada e foi delineada pela primeira vez na Poética de Aristóteles. Na sua obra, ele apontou que as histórias apresentam 3 momentos distintos no seu desenvolvimento: prólogo, episódio e êxodo. Hoje usamos os termos: apresentação, desenvolvimento e resolução. A estrutura é bastante similar mas fomos introduzindo pequenos detalhes, como as viradas de plot (plot twists) para indicar as mudanças de ato.
Cada um desses atos tem os seguintes objetivos e características:
O primeiro ato (situação inicial/introdução) define o cenário de equilíbrio e o status quo a ser perturbado. É essa perturbaçãointerna ou externa que promove o desejo do protagonista que coloca a história em movimento no primeiro plot twist.
O segundo ato (complicação/desenvolvimento) apresenta como os envolvidos lidarão com essa perturbação e especialmente como o protagonista lida com o desejo. A partir desse momento começam os confrontos significativos, a busca por algo definitivo e que ponha as coisas no lugar. Seja no mesmo ou em outro. Alguns dividem esse ato em dois, considerando que há um momento no meio do segundo ato em que o protagonista não tem como voltar atrás na sua jornada, chamado de point of no return. Porém, temos durante todo o segundo ato, um grupo de pequenas viradas, vitórias e derrotas, que encaminham o protagonista na sua tentativa de vencer os obstáculos que o impedem de realizar o seu desejo.
O terceiro ato (situação final/conclusão) surge após o clímax e  mostra como o confronto foi resolvido e se o protagonista conseguiu realizar o desejo que o impelia a agir.
Não esqueça que a estrutura não é o caminho da história, mas um mapa, uma ferramenta para que você consiga determinar o ritmo e os eventos da sua narrativa com o propósito de capturar a atenção do “consumidor” da sua história.
Atividade extra
Nome da atividade: Decomponha sua história preferida em 3 atos
Volte a sua história preferida que analisamos na aula 2 e decomponha ela em três atos evidenciando os plot twists e o processo de transformação dos personagens
Referência Bibliográfica
ARISTÓTELES. Poética.  Imprensa Nacional –. Casa da Moeda. 1990.
MCKEE, Robert – Story. Curitiba: Arte e Letra, 2006.
VOGLER, Christopher. A Jornada do Escritor. São Paulo: Nova Fronteira, 2006
	Cenário, Tom e Mensagem
Qual a importância de cenário e tom
Muitos podem considerar que plot e personagens são suficientes para determinar uma história. Porém há dois elementos que são muito bem trabalhados em todas as histórias de sucesso: o cenário e o tom. 
Enquanto os personagens são as figuras sobre as quais lançamos o nosso olhar e suas interações geram os eventos que avançam o plot, o cenário e o tom são o fundo que dá cor e estabelece as regras que regem as relações entre pessoas e coisas.
O cenário e o tom tem a grande missão de gerar credibilidade para a história muitas vezes através de paralelos entre a nossa “realidade”, se não a considerarmos uma simples narrativa consensuada, e o mundo ficcional que nos é apresentado. Até as histórias baseadas em fatos reais e documentários precisam se preocupar com isso. Afinal por mais que sejam calcadas na realidade, elas tratam de recortes da mesma que precisam ser bem definidos a fim de situar o espectador/ouvinte/leitor.
O cenário e o tom são dados por duas escolhas importantíssimas: a escolha do gênero narrativo e o processo de construção de mundo, também chamado de world building.
Gêneros Narrativos
A primeira tentativa de se dividir os gêneros narrativos aconteceu com o teatro. Assim se dividiu todas as obras em dois grandes campos: a comédia e a tragédia. Essa divisão deu origem a famosa imagem das máscaras sorrindo e chorando.  
Essa divisão estabelecia regras específicas para cada gênero. Contudo, com o passar do tempo, novas criações começaram a desafiar os modelos estabelecidos e novos gêneros foram gerados. Hoje temos uma grande quantidade gêneros indo do romance à fantasia, passando pela ficção científica e drama de guerra histórico.
A primeira impressão é que essa divisão é comercial, mas ela também traz uma questão muito importante para a criação narrativa. Por mais que não haja uma divisão real entre esses gêneros, os públicos têm expectativas ao consumir as obras. Isso gera uma predisposição emocional para entender e vivenciar a narrativa. Não raro, obras de diretores conhecidos por comédias, mesmo quando dramáticas, vão gerar risadas somente por associação.
Portanto, é importante que o criador da narrativa conheça o léxico do gênero para poder utilizá-lo com fins de identificação e até desafiá-lo para gerar mais surpresa e interesse.
Construção do Mundo
Todas as histórias, mesmo as passadas em ambientes restritos, precisam de um mundo, de um fundo, onde os personagens irão agir. Um bom exemplo disso é o filme O Quarto de Jack, em que o pequeno cômodo é todo o mundo do protagonista, e como tal tem um enorme detalhamento.
A construção do Mundo irá apresentar aos espectadores/leitores/ouvintes quais são as regras do mundo, o que é possível, comum e impossível de ocorrer. Como no caso do gênero, isso gera expectativas que precisam ser guardadas ou, quando desafiadas, contraditas com muito cuidado. 
Essas regras de funcionamento do mundo são muito claras em filmes de ficção científica e fantasia, mas são importantes em filmes mais realistas. Se precisamos saber se a mágica funciona, se pessoas tem super poderes ou habilidades sobrenaturais, nos mundos realistas precisamos de guias a respeito de honestidade da polícia e governantes, lisura dos processos de negócios, qualidade de relações familiares etc. Todos esses pequenos detalhes, generalizados pela história, no recorte que faz do mundo, irão servir para realçar ou contrastar com os personagens
O Mundo e os Personagens
O mundo serve como fundo para os personagens que são as figuras. Deve haver um processo de contraste ou harmonização entre os personagens e o mundo. Eles se completam, se confirmam ou se contradizem. Vivemos num mundo de policiais corruptos e o protagonista é mais um deles ou é, pelo contrário, o único honesto.
A relação dos personagens com o mundo irá mexer em como o público irá entender a história e também como ele terá mais ou menos empatia pelos personagens. Essa construção conjunta de mundo e personagens, quando bem feita, valoriza a história por gerar o destaque emocional e narrativo que se pretende com a sua obra.
Mensagem da História
Nesse conflito ou colaboração entre plot, mundo e personagens, é que tiraremos muitas vezes a famigerada mensagem da história. O que essa história diz, não só sobre o seu mundo, mas também sobre o nosso mundo?
Afinal sempre iremos comparar o mundo ficcional com o nosso e encontrar pontos de ancoragem para dar mais realidade à ficção. Então, muitas vezes, os mundos mais fantasiosos, com os gêneros mais exagerados, irão nos dizer mais sobre a nossa realidade do que as obras mais pé no chão.
O sucesso ou fracasso do protagonista na realização do seu desejo dentro do seu mundo específico é que irá nos falar sobre onde vivemos e quem somos. Essa é a raiz da mensagem ou moral da história. Entender a nossa vida através dos espelhos nem sempre distorcidos da ficção.
Atividade extra
Nome da atividade: Analise a visão de mundo e mensagem da sua história preferida
Vamos voltar mais uma vez a sua história preferida. O que ela quer dizer? O que ela diz do mundo onde os personagens vivem? O que a sua conclusão lhe passa? Se a sua história fosse um conselho qual seria ele?
Referência Bibliográfica
ARISTÓTELES. Poética.  Imprensa Nacional –. Casa da Moeda. 1990.
MCKEE, Robert – Story. Curitiba: Arte e Letra, 2006.
VOGLER, Christopher. A Jornada do Escritor. São Paulo: Nova Fronteira, 2006
	Estratégias Narrativas
O que é Estratégia Narrativa
Quando temos definidos os personagens, o plot, o cenário e o tom, podemos dizer que a história está pronta. Sim, pronta na cabeça do autor, porém, a forma como ela chegará ao público ainda precisa ser definida. Essa forma é o que chamamos de Estratégia Narrativa.
Antigamente, as opções de veiculação e disponibilização da obra eram poucas: música, poesia, literatura, etc. Com o advento de novas tecnologias, desde o livro até a realidade virtual, passando pelo cinema, as nossas possibilidades de mídia, formato e periodicidade de apresentação das obras cresceram astronomicamente.
Com certeza, uma parte dessas escolhas é feita comercialmente, buscando  o retorno do investimento da criação, porém elas influem em como o público irá aproveitar e experienciar essa narrativa. Essas estratégias narrativas, baseadas em estratégias de comunicação, se tornam, assim, não só umaforma de atingir o público mas também uma forma de dar novos contornos e significados a narrativa.
Histórias como objetos de consumo
Toda história precisa ser recebida pelo público de alguma forma. A maneira como ele irá consumir essa narrativa influi em como ele vai experienciar a história. Um bom exemplo é o novo modelo de streaming.
Antigamente as séries passavam uma vez por semana e dependiam de ganchos internos entre os comerciais e externos para manter o interesse do público e retornar o investimento que era pago pela venda de anúncios. Hoje, você paga a um serviço e recebe o conteúdo sem anúncios e pode assistí-lo de uma vez só como se lesse a um romance. Isso altera até como serão as narrativas a serem contadas. Se antigamente você precisava de mais suspense para manter o interesse, hoje narrativas mais densas com análises profundas dos personagens começam a ter mais espaço.
Os principais critérios a serem definidos na estratégia narrativa são:
Mídia – Qual é o veículo que levará a sua narrativa? Papel Impresso? Vídeo em Streaming? Fitas cassete? Cada forma altera como considera a experiência. Muitas bandas e cineastas têm difundido suas obras em mídias mortas (cassete e VHS) para gerar uma experiência nostálgica.
Lugar – Onde ela precisa ser consumida? Num teatro, no cinema, numa praça, em casa, em qualquer lugar?
Tempo – Qual a duração do consumo da obra? São episódios de 30 minutos ou micro contos que podem ser lidos em 10 segundos?
Interação – Qual o nível de interação do público com a obra? Com a popularização de games e ferramentas interativas, o público hoje pode participar ativamente da construção da obra definindo ações e o destino dos personagens.
Custo – Quanto o público paga para consumir a obra? OU outro paga por isso num modelo de contrapartida como ocorre na TV aberta?
Periodicidade - De quanto em quanto tempo o público terá acesso ao desenrolar da narrativa? De uma só vez, semanalmente, diariamente?
Relação entre autor e comunidade – Hoje a proximidade entre público e criadores é enorme. Com isso podem ser geradas comunidades ao redor de narrativas das quais os autores podem ou não participar gerando experiências contínuas de participação no processo criativo.
Mídia, Transmídia e Novas Mídias
Um dos aspectos que mais influi no desenvolvimento da obra é a mídia em que ela será disseminada. A decisão entre criar um filme e um conto ou romance muda todo o seu processo criativo e a natureza da obra. Para complicar mais isso atualmente, precisamos estar preparados para obras que não se materializam em apenas uma, mas em várias mídias, às vezes ao mesmo tempo.
As experiências que juntam diversas mídias para o desenvolvimento de narrativas, conforme definição de Ilya Vedrashko, são as seguintes:
Multimídia: Uma história é contada através de diferentes mídias simultaneamente, com sua narrativa apoiada por artefatos espalhadas por vários tipos de mídia.
Nenhum desses artefatos pode contar a história por conta própria e a narrativa não pode ser entendida se faltar um desses elementos. 
Crossmedia: Uma história é interpretada de forma independente em diferentes mídias, de modo que consumir a história em um meio pode reforçar sua compreensão em outros.
A interpretação da história em cada meio individual é auto-suficiente.
Exemplos comuns são adaptações cinematográficas de livros (Harry Potter).
Transmedia: Várias histórias compõem um único universo, mas cada uma é contada através de diferentes meios de forma autônoma, e se complementam para dar forma a uma só grande narrativa.
Exemplos são trilogias de cinema, quadrinhos e mundo virtual, todos eles sendo auto-suficiente, mas ao mesmo tempo reforçando uns aos outros (Matrix).
Além dessas experiências entre mídias, precisamos começar a lidar com novas possibilidades de contar histórias como através de Alternate Reality Games, TV Interativa, Realidade aumentada e Realidade Virtual.
A cada avanço tecnológico, as nossas possibilidades de contar novas histórias e conceder novos significados a nossas narrativas aumentam.  Precisamos conhecer essas tecnologias especialmente por conta dos novos públicos que irão consumir nossas narrativas. Quando o público muda, mudam as nossas narrativas. E como autores precisamos nos adaptar.
Atividade extra
Nome da atividade: Analise o processo de transposição de uma história para uma mídia diferente
Escolha uma obra que já consumiu em dois formatos diferentes. Analise o que mudou de um formato para o outro. Tente definir para quais públicos cada formato foi preparado e como isso alterou a história
Referência Bibliográfica
ARISTÓTELES. Poética.  Imprensa Nacional –. Casa da Moeda. 1990.
MCKEE, Robert – Story. Curitiba: Arte e Letra, 2006.
VOGLER, Christopher. A Jornada do Escritor. São Paulo: Nova Fronteira, 2006
	Storytelling na Gestão de Negócios
Pra que utilizar Storytelling
Utilizar Storytelling parece uma obviedade, afinal estamos a todo o momento contando histórias. Porém, quando falamos em utilizar storytelling, vamos além do método natural e tradicional de usar histórias para influenciar a aprendizagem, a mudança comportamental e reforçar a aquisição de conhecimentos e habilidades. Nesse caso, estamos fazendo um esforço deliberado para que as histórias nos permitam atingir os objetivos que buscamos.
Com isso em mente, fica mais fácil identificar os benefícios do storytelling frente a outras metodologias. Os três principais são:
Atenção Relaxada – Ouvir ou assistir histórias facilita a atenção a novos conceitos e reduz resistências 
Imersão Planejada – uma história bem contada captura a atenção e aumenta a retenção de conhecimentos 
Processamento Ativo – as histórias permitem reflexão e facilitam a incorporação da experiência ficcional ou documental como se fosse real
Contudo, é importante lembrar que: 
Storytelling não é oratória – não é habilidade de falar bem em público apesar auxiliar nisso 
Storytelling não é ferramenta de persuasão – não é forma de fazer os outros concordarem com vocês mas sim criar um meio comum de compartilhar experiências 
Storytelling não é criar simpatia – não é forma de gostarem mais de você, mas de gerar empatia na relação Com base nisso vamos analisar as aplicações do Storytelling na Gestão de Negócios.
Marketing, Comunicação Institucional, Treinamento e Cultura Empresarial
Como vimos em nossa primeira aula, nossos cérebros são extremamente sensíveis e preparados para processar narrativas de forma a nos permitir adquirir novos comportamentos através de experiências ficcionais ou documentais alheias que nos são apresentadas de forma estruturada.
Dessa forma, analisando as questões de Gestão de Negócios identificamos quatro situações específicas que demandam mudança comportamental de colaboradores e clientes onde o Storytelling pode ser aplicado com melhores resultados.
Marketing – Histórias por terem contexto e gerarem empatia são mais fáceis de apreender, guardar e resgatar. Na verdade, mesmo quando somos apresentados a dados e informações frias, tendemos encaixá-las em exemplos e pequenas narrativas a fim de atribuir-lhes o sentido que facilitará a sua memorização. Quando falamos de marketing, estamos gerando processos de reconhecimento de marca e identificação da mesma com valores e crenças que irão mobilizar os seus internos e externos.
Treinamento e Comunicação Institucional – Graças aos Neurônios Espelho, as narrativas são tratadas pelo nosso cérebro como experiências quase reais nas quais basearemos a construção de induções que serão usadas posteriormente no nosso dia a dia como referência para tomarmos decisões.
Dessa forma, quanto melhor contada for a história, e quanto mais poderosa for a emocão que a experiência narrativa proporciona, maior será a chance de alterarmos as nossas respostas comportamentais relacionadas a narrativa. Nesse caso tanto o Treinamento quanto a Comunicação atuam sempre para a mudança comportamental, uma pela aquisição de competências e a outra pela mobilização interna.
Cultura Empresarial – Histórias nunca estão no vazio. Históriassão meios de criação de relações entre criadores, público e entre o próprio público. Mesmo lendo um livro, você estará estabelecendo um contato com a pessoa que o escreveu seja ontem, seja há centenas de anos atrás. Além disso, as histórias que são compartilhadas num mesmo grupo social criam um repositório comum de símbolos e experiências que geram coesão e sensação de pertencimento. Isso é essencial para a Cultura Empresarial que é calcada nas histórias contadas institucionalmente e contadas entre os funcionários que estabelecerão as crenças e comportamentos exercitados pelas organizações.
Storytelling e Poder
As histórias concedem a quem as conta o poder de mudar corações e mentes. Ter a habilidade de contar histórias que mobilizem as pessoas internamente e externamente, permite que consigamos mover esses grupos em direção aos objetivos que buscamos.
Porém, isso não é o suficiente se o poder de contar histórias não estiver disseminado na sua organização. Quando nossos funcionários e clientes também adquirem essas habilidades passamos a construir coletivamente as narrativas que nos levarão para um futuro mais produtivo, com mais protagonismo sabendo colaborar e cooperar.
Referência Bibliográfica
MCSILL, J. 5 lições de Storytelling – Fatos, Fantasia e Ficção. São Paulo: DVS, 2013.
FRANCO, M. Storytelling e suas aplicações no mundo dos negócios. São Paulo: Atlas, 2015.
SCUCH, M. A. Contos de Alice: storytelling para formação de líderes. São Paulo: Leader, 2016.
	Criando um projeto de Storytelling 
O que é um projeto de Storytelling
Agora que já entendemos o que é Storytelling, como construir boas histórias e quais são as suas aplicações em nossas atividades, vamos seguir o passo a passo para desenvolver um projeto utilizando Narrativas que atinja os nossos objetivos.
Um projeto de Storytelling é um conjunto de ações de utilizando histórias com objetivo de promover a aprendizagem de conceitos e comportamentos.
Ele pode utilizar simplesmente histórias ou estar alinhado a outras ferramentas como comunicação, mobilização e gamificação. Mas antes de começar a criar ou compartilhar histórias , para que ele seja bem sucedido é importante seguir os seguintes passos na sua construção: 
Passo a passo para a construção de um projeto de Storytelling
Para que o projeto crie os resultados esperados é necessário realizar um trabalho de planejamento que antecede a criação ou compartilhamento de histórias e narrativas. Os passos são os seguintes:
Definir objetivos – o primeiro passo é descobrir o que espera atingir com a implementação desse projeto. Para isso precisamos responder as seguintes perguntas:
Objetivo: Que habilidades e conhecimentos os aprendizes necessitam desenvolver?
Comportamento esperado: Qual o comportamento esperado dos aprendizes após o projeto?
Sem essa definição não saberemos o cenário que esperamos encontrar após a sua implementação o que nos leva ao próximo passo.
Avaliar o seu público – após definirmos aonde queremos chegar precisamos analisar como o público alvo desse projeto atualmente se encontra. Para isso precisamos responder:
Comportamento atual: Qual o atual nível de conhecimento ou comportamento dos aprendizes?
Isso nos permite determinar o ponto inicial do público para que consigamos definir com clareza qual impacto e quais aspectos nossas narrativas precisam atingir para promovermos a mudança esperada.
Definir Métricas – conhecendo o público e o nosso objetivo, precisamos estabelecer como iremos aferir se o projeto teve sucesso ou não. Para isso é necessário criar métricas objetivas a serem acompanhadas e que nos permitam gerar mudanças no projeto para atingirmos os resultados esperados. Nesse caso, precisamos saber:
Objetivos: Quais métricas devem ser definidas para determinar o sucesso do projeto?
Objetivos: Como aferir se ocorreu a aprendizagem após o projeto?
Quando definimos a maneira de avaliar o sucesso do processo estamos prontos para começar a desenvolver as narrativas que criarão impacto no nosso público. 
Capturar e recriar narrativas – essas histórias que já fazem parte do repertório do público são importantes pois servirão de referência para a criação nas narrativas mais adequadas. Por isso, é essencial pesquisar:
Contexto: Como o seu projeto deve contemplar o contexto e realidade dos aprendizes?
Muitas vezes essas histórias do público contradizem as histórias que precisam ser trabalhadas no seu projeto. É necessário ter muito cuidado nesse momento, caso contrário podemos criar dissonâncias narrativas que gerarão resistências e impedirão que as suas narrativas gerem as mudanças esperadas. Com essas histórias também podemos identificar quem serão os personagens envolvidos, seus desejos e os desafios mais comuns que enfrentarão de forma a promover o paralelismo entre a narrativa do protagonista e de seu público alvo.
Desenvolver Estratégias Narrativas – Enfim com histórias criadas que respeitem o repertório narrativo do seu público, você deverá analisar outros aspectos do contexto desse grupo a fim de que essas histórias sejam disseminadas da forma a maximizar seus resultados. Os principais aspectos a serem considerados são:
Mídia – Qual é o veículo mais adequado para a sua narrativa que melhor atingirá o seu público.
Lugar e tempo – Como melhorar a apreensão dessas narrativas considerando o tempo e locais disponíveis.
Interação – Qual o nível esperado de interação do público com as narrativas apresentadas.
Periodicidade  - De quanto em quanto tempo  as narrativas devem ser apresentadas ao público para atingir melhores resultados
Relação entre a instituição e o público – Quais o canais e formas de interação o público deve ter com os responsáveis pelas narrativas considerando criação de narrativas compartilhadas e feedback. 
Atendendo a todos esses pontos você conseguirá definir um projeto que irá através de storytelling transformar o seu público da mesma forma que o protagonista é transformado pelas narrativas das quais toma parte. Portanto nunca deixe o público como espectadores passivos. Estimule o seu protagonismo para que eles consigam através da realização dos seus desejos construir suas narrativas de vida de forma complementar aos objetivos que definiu no início do seu projeto.
Atividade extra
Nome da atividade: Desenvolva um projeto simples de Storytelling Educacional
	Escolha um grupo específico de aprendizes
	Defina um objetivo de aprendizagem claro
	Avalie o atual nível de conhecimento e comportamento dos aprendizes
	Defina uma maneira de medir a aprendizagem
	Ouça e resgate histórias dos seus aprendizes
	Defina quais narrativas serão contadas no projeto e a estratégia do projeto
Referência Bibliográfica
MCSILL, J. 5 lições de Storytelling – Fatos, Fantasia e Ficção. São Paulo: DVS, 2013.
FRANCO, M. Storytelling e suas aplicações no mundo dos negócios. São Paulo: Atlas, 2015.
SCUCH, M. A. Contos de Alice: storytelling para formação de líderes. São Paulo: Leader, 2016.
FERRAMENTAS PARA A TOMADA DE DECISÃO
	Mapeamento do Cenário Atual 
Para tudo nesta vida existe uma preparação para uma Transformação
Nesta aula conheceremos os conceitos da Teoria da Racionalidade Limitada, falaremos sobre o autoconhecimento e algumas técnicas para estudarmos o próximo.
A partir do momento que você reconhece os seus próprios limites de conhecimento, com o pensamento positivo, você se permite a ter uma oportunidade de desenvolvimento pessoal. É ótimo quando se sabe que falta alguma informação para alcançar algum objetivo. É por meio desta falta de conteúdo, que o ser humano com o pensamento positivo se motiva a estudar tudo que for necessário para alcançar a informação e resolver o seu problema, seja pessoal ou profissional. 
A satisfação pessoal é enorme quando um objetivo é alcançado pelos próprios méritos e esforço em busca do conhecimento que faltava. Mas para obter este conhecimento, muitas estratégias devem ser tomadas. Estas estratégias envolvem livros, filmes, notícias, revistas, jornais e principalmente, pessoas. Muitas informações estão com as pessoasao seu redor, que poderão contribuir com cada peça do quebra-cabeça para que você tenha todas as informações necessárias para alcançar seu objetivo.
Um dos fatores é o relacionamento com o próximo. Estamos na era da Tecnologia e quarta revolução industrial. Muitas mudanças estão ocorrendo e o ser humano precisa se adaptar, sem viver na zona de conforto e sem ser resistente as mudanças que estão por vir. 
Para isso, apresentaremos alguns conceitos que é a base para alcançar seus primeiros objetivos. Saber ouvir, saber negociar e ter o autoconhecimento necessário para entender que não dá para saber tudo, como diz Herbert A. Simon.
Teoria da Racionalidade Limitada:
Apresenta um conceito onde diz que, quanto mais informações o ser humano tiver, mais assertivo ele será na sua tomada de decisão. Quando se entende que não dá para obter todas as informações que existem no mundo, se consegue buscar o que de fato deixará o estudioso satisfeito para que a próxima tomada de atitude seja a mais assertiva possível. 
Segundo Simon, a tarefa de decidir é composta por três etapas:
	O relacionamento de todas as possíveis estratégias que poderão ser adotadas (a estratégia representa o conjunto de decisões que determinam o comportamento a ser seguido num determinado período). Quando se estuda sobre determinado conteúdo, as informações de diversas fontes vão se juntando, trazendo uma clareza sobre o cenário atual e sobre a expectativa a ser alcançada. Esse estudo é o que trará a oportunidade de tomar uma decisão com o menor risco para o projeto a ser desenvolvido.
	A determinação de todas as consequências decorrentes da adoção de cada estratégia. Trazendo este conteúdo para o presente, vale lembrar que qualquer estratégia pode ser tomada, sendo boa ou ruim. Para toda ação existe uma reação e cabe ao tomador de decisão estar satisfeito ou não com o que gerou de conhecimento até o momento. Quando o Tomador de decisão se dá por satisfeito, ele realiza a ação e a resposta do seu estudo surge no momento que a operação assistida é feita pelo tomador de decisão. 
	A avaliação comparativa de cada grupo de consequências e escolha de uma alternativa entre as várias disponíveis, a partir de valores pessoais e organizacionais. Uma ação pode gerar melhorias ou impactos a todos que estão a volta de quem tomou a decisão. Esta análise é o resultado do estudo gerado antes de tomar a decisão. Algumas empresas passam anos estudando e pesquisando sobre o mercado antes de tomar uma decisão. Mesmo assim, nem sempre acertam e os resultados acabam não sendo satisfatórios.
Recentemente a Airbus anunciou o fim da produção do A380, maior avião de passageiros do mundo. Fruto de um investimento estimado em cerca de US$ 20 bilhões, o modelo fez seu primeiro voo comercial em outubro de 2007 pela companhia aérea Singapore Airlines. Segundo a empresa, o modelo terá sua produção encerrada por falta de novos clientes, e as entregas serão concluídas em 2021. Um dos motivos apresentados pelas companhias aéreas é que as aeronaves não estão enchendo de passageiros e isso não dá a rentabilidade esperada ao negócio.
Se conhecendo e conhecendo o próximo antes de uma negociação:
Negociar não é uma tarefa fácil e sabendo disso, vale uma dedicação ao preparo prévio antes de dar andamento a qualquer conversa que possa gerar um negócio. Antes de iniciar as atividades, vale estudar o autoconhecimento e saber se neste momento quem vai negociar está pronto para negociar.
Este é um contexto que gera muitas reflexões de quem vai negociar para identificar se ele possui todas as informações necessárias para esta reunião. A primeira informação é se o negociador está em um dia bom para negociar. A motivação está presente neste momento para obter os melhores resultados desejados? Caso não esteja no melhor momento, vale a reflexão. Cancela a reunião ou realiza um trabalho prévio para se motivar e se preparar para a reunião? 
Como para toda ação existe uma reação, vale a preparação para minimizar qualquer risco que gere impactos negativos no futuro. Quando você sabe o seu momento atual, você consegue buscar alternativas para alcançar a melhor motivação para a reunião. O Desafio do ser humano é se conhecer e conhecer o próximo com quem vai negociar.
Quando uma reunião é agendada, existe a oportunidade de conhecer o próximo realizando um estudo por meio das redes sociais, notícias. Esse estudo pode ser individual ou explorando colegas em comum para obter o maior número de informações. Essas informações refletem ao estado de espírito da pessoa que vai negociar: 
	O que manifesta interesse nessa pessoa? O que a motiva no dia a dia? Será que é o lado profissional, familiar ou hobbies?
	O que manifesta tédio nessa pessoa, fazendo com que ela não se motive a continuar uma conversa ou negociação?
	O que manifesta calma e serenidade nesta pessoa, para que esteja aberta a aceitar propostas que possam lhe gerar mais produtividade e qualidade de vida?
	O que manifesta agitação nessa pessoa? Essa agitação é positiva vindo por meio de alegria ou destruidora vindo por meio da raiva?
É interessante explorar as personalidades das pessoas com quem vai negociar. Quando se conhece a personalidade, existe a oportunidade de trabalhar o estilo da negociação, o comportamento e até a tonalidade da voz. Como será o perfil da pessoa com quem compartilhará uma negociação?
	Essa pessoa é Dominante ou Obediente? Esse fator é importantíssimo em uma negociação, para não existir um conflito direto com a personalidade de quem está negociando. Se ambos forem dominantes, vale refletir se um precisará dar o braço a torcer para minimizar os riscos e obter os melhores resultados.
	Essa pessoa é Extrovertida ou introvertida? Adianta falar em tom alto e gesticulando os braços para cima e para baixo com pessoas introvertidas? Em uma negociação, o estudo prévio é importante para que os mundos das diferentes pessoas possam se conectar da melhor forma possível.
	Essa pessoa é Paciente ou Impaciente? É muito bom negociar com pessoas pacientes que acabam sendo flexíveis em momentos de tensão e pressão. Normalmente, os resultados são positivos, pois trabalha-se também o lado da paciência e flexibilidade do outro lado da negociação. 
	Quando um lado é paciente e flexível e o outro lado é impaciente e inflexível, vale a reflexão para saber se ambos se conectarão e o lado calmo conseguirá controlar o lado impaciente e inflexível. 
Quanto mais estudado for o comportamento do próximo e o autoconhecimento para saber lidar com o próximo, melhores resultados existirão na negociação. Quando as personalidades não geram liga, provavelmente ambas as partes não de adaptarão ao jeito de serem e por consequência, negócios não serão fechados, pois ambos os lados estão praticando o lado inflexível. 
Vale lembrar que não existe o certo e errado. Tudo é questão de avaliar o melhor resultado para ambos em uma negociação. Não dá para só um lado ser flexível, paciente, aceitar tudo que o outro lado pede e não gerar os resultados positivos. Neste caso somente um lado ganharia na negociação. 
Hoje o mercado está cheio de empresários que só querem ganhar, não fazendo uma parceria justa onde ambos geram resultados. É errado ou é uma questão de negócio? O detalhe é que esses empresários sabem negociar e muito bem. Eles fazem a pessoa trabalhar dias em troca de uma comissão. Porém, quem não sabe negociar, acaba aceitando a proposta e não fazendo os cálculos de valor hora para identificar o quanto de fato trabalhou e o quanto de fato a comissão (se ganhar) compensou pelas horas trabalhas. Neste exemplo, existem dois negociadores e a única coisa que o negociador fez, foi realizar uma proposta conhecendo as necessidades do próximo. E o outro negociador (que no caso não sabe negociar), simplesmente aceitou.
Atividade Extra:
1.  Segundo o link apresentado, as cinco razões para o fracasso do A380 são:
	Atraso no Desenvolvimento;
	Demanda menor do que a esperada;
	Custos operacionais elevados;
	Aviões mais eficientes;
	Problemas deInfraestrutura.
Referência Bibliográfica
	Artigo: http://wagnerherrera.blogspot.com/2011/05/racionalidade-limitada.html
	Livro: Gente que convence – Como potencializar seus talentos, ideias, serviços e produtos. Autor: Eduardo Ferraz
	Planejamento do ROI 
Se deseja ser assertivo nas suas decisões, o estudo do ROI é mais que necessário.
Quando iniciamos o desenvolvimento e planejamento de um negócio, precisamos estudar o ROI, que é o Retorno sobre o Investimento inicial que você faz no seu negócio. Existem inúmeras ideias para novas pessoas fazerem parte do time dos empresários focados em comércio, indústria e serviços. Mas não adianta ter uma excelente ideia se a mesma não der um retorno, de preferência, imediato. Ou seja, o negócio precisa ser estudado de ponta a ponta para minimizar todos os riscos e garantir ao máximo a rentabilidade para sustentar uma operação com custos fixos, salários de funcionários, impostos e possíveis manutenções. 
Para que isso aconteça, existem algumas ferramentas que podem lhe apoiar no estudo do planejamento estratégico da sua empresa e na criação e melhoria do seu negócio.
O primeiro passo é se lembrar da frase “Tenha custo Zero”. Este é o principal pensamento dos empresários que buscam a ferro e fogo a sua assertividade e principalmente a sua rentabilidade. Dessa forma, eles fazem estudos diários do que realmente precisam comprar e de realmente precisam comprar. É nesse momento que existem alguns pontos a serem observados e refletidos.
Energia Elétrica:
Quando se tem um negócio próprio, por exemplo, uma indústria, a energia elétrica é consumida em praticamente todos os processos industriais e administrativos, desde a simples iluminação de um escritório, como também para o funcionamento das máquinas de produção. Dessa forma, entende-se que você está fazendo o investimento em energia elétrica para manter o seu negócio operando com a energia necessária. Agora vamos analisar em conjunto com o custo zero. 
Distribuidoras e Concessionárias de Energia Elétrica: Não existe só uma empresa de energia elétrica no nosso país. Será que a que a energia elétrica que contratamos é a mais barata? Vale a reflexão e o escuto para saber se não existem outras possibilidades mais baratas de garantir a sua energia elétrica.
Criação da Própria Energia Elétrica: Trata-se de um investimento que pode ser caro no começo, mas compensador no futuro. Existem placas solares fotovoltaicas que produzem a própria energia elétrica. Se o dono da indústria inserir as placas no alto do galpão, será que não vai gerar a energia elétrica suficiente para garantir o que a sua indústria precisa? Vale a reflexão. 
Empresas Terceirizadas de controle de energia elétrica: Muitas empresas buscaram se especializar nesse assunto por meio da tecnologia da informação que consegue identificar todos os pontos de energia elétrica da empresa e identificar o quanto a empresa está gastando no total do mês, por dispositivo. Esses softwares conseguem mapear quais computadores estão ligados mesmo após o horário comercial. Analisam remotamente se estes computadores estão com algum processamento funcionando e se confirmado que não, podem, desligar estes computadores para a economia de energia elétrica. É uma opção a ser estudada e com muita atenção, pois, às vezes, a economia realizada é transferida para a empresa que faz este serviço, não compensando a sua contratação.
Produtos de elétrica que geram economia: Nesse momento vale analisar as pequenas letras que destacam as características dos produtos que vocês estão comprando. Para isso, vale refletir sobre que tipo de lâmpada você está comprando para a sua indústria. Seria de LED, mais econômica? O mesmo exercício vale para computadores, ar-condicionado, geladeiras e para as máquinas de produção.
Horário de uso da energia elétrica: Em algumas regiões do país a energia elétrica é cara e muda seus valores dependendo do horário de uso, sendo horário de pico ou não. Alguns empresários tendo acesso a esta informação, prefere parar suas fábricas nestes horários para economizar a energia elétrica. Em algumas regiões do país, os empresários chegam a parar totalmente as suas fábricas das 16h00 às 21h00.
Perceba que os exemplos acima foram apenas relacionados a questão da energia elétrica de uma empresa, no caso, indústria. Quanto mais informações você tiver a respeito do seu negócio, maiores serão as chances de fidelizar a frase inicial informada “Tenha Custo Zero”. O custo zero não vai existir, mas se você focar nessa frase, você buscará todas as alternativas para chegar o mais próximo possível dele.
Local da Empresa:
É importante trabalhar a agilidade e poder orar próximo ao trabalho. Neste ponto existe a economia com combustível, estacionamentos, tempo e stress. Em alguns casos como a prestação de serviços (sendo dentista, psicólogos), é perfeito. Quanto mais perto de casa, melhor. Porém, quando se trata de uma empresa de médio, grande porte onde envolve indústria, o empresário deve avaliar alguns fatores que pode garantir a redução dos seus custos operacionais e automaticamente, aumentar a sua rentabilidade e seus lucros. 
Quando o empresário começa a refletir sobre esse cenário, uma pesquisa é iniciada para saber dentro da expectativa de limite máximo de distância proposta entre o trabalho e a sua casa, onde pode ter menos custos fixos para manter uma operação estável junto com a sua melhor qualidade de vida de vida possível. Pensando neste cenário e falando da cidade de São Paulo - Capital, alguns empresários preferem ter as suas fábricas nas cidades vizinhas, dessa forma eles reduzem de forma assertiva nos custos de aluguel e salário dos funcionários.
Algumas prefeituras ajudam os empresários a construir suas fábricas no interior negociando bons terrenos. Isso apoia a chegada do empresário na cidade e ajuda na geração de empregos, o que é fundamental para que o prefeito mantenha a sua credibilidade junto aos seus eleitores.
Análise SWOT
Como ferramenta para esta análise, podemos usar a análise SWOT para o lado profissional e para o lado pessoal, onde são mapeados os fatores externos e internos, fatores positivos e negativos, forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que a empresa possuí, seguindo o exemplo da mudança ou criação no interior.
Ambiente interno: usualmente o ambiente interno é definido como aquele sobre o qual a empresa tem controle. Isto é, tem como agir sobre ele. É neste domínio que você encontrará as forças e fraquezas de sua empresa.
É dentro do ambiente interno que você encontrará suas forças e fraquezas:
Forças: elementos e características de seu ambiente interno que representam uma vantagem sobre a concorrência. Por exemplo: um hotel que tem uma excelente localização de frente para o mar e com facilidade de acesso pode considerar isso como forças. Da mesma forma, um hospital que tem um corpo médico extremamente qualificado, assim como uma marca de roupas prestigiada e desejada pelo público têm nessas características exemplos de forças.
Fraquezas: de forma análoga, as características e elementos de seu ambiente interno que desfavorecem sua empresa em relação à concorrência são suas fraquezas. Imagine uma fábrica de alimentos enlatados que se localiza muito distante dos grandes centros e por isso tem custos de transporte elevados; ou uma empresa aérea que tem uma frota de aeronaves antiga e por esse motivo tem mais gastos de manutenção e problemas de atrasos em seus voos. Perceba que nesses dois exemplos a empresa tem controle sobre essas fraquezas e pode tentar mudar isso de alguma forma, mesmo que seja algo muito caro, como nesses dois casos.
Ambiente externo: fatores sobre os quais a empresa não tem controle, como o clima, taxa de juros, mudanças de legislação, câmbio, desastres naturais, políticas ambientais, guerras, embargos econômicos, crises econômicas, eleições etc.
Oportunidades: sempre que um fator externo cria um cenário favorável para a empresa, ele representa uma oportunidade. Imagine um hotel durante as Olimpíadas no Brasil e mesmoa companhia aérea do exemplo anterior neste período dos Jogos. Isso é uma excelente oportunidade!
Ameaças: todos os elementos ou conjunturas que criam um ambiente desfavorável para a empresa (e sobre os quais a empresa não tem controle) são ameaças para o negócio. No caso do hotel, uma temporada de fortes tempestades e clima ruim são ameaças, assim como o aumento do preço dos combustíveis e do dólar são ameaças para a companhia aérea.
O mesmo você pode fazer com a sua satisfação pessoal dentro desse negócio. Como você está sendo impactado positivamente e negativamente no seu cenário atual e o quando você está conseguindo atingir os seus objetivos pessoais e profissionais, mesmo tendo uma certa distância de casa. Está valendo a pena?
Quando finalizar a análise SWOT, reflita sobre as questões abaixo:
	O que você conclui desse quadro?
	O que você pode aprender com essa análise?
	O que você poderia melhorar ou desenvolver para aproveitar melhor as oportunidades e diminuir as possíveis ameaças?
Com base nestas perguntas e respostas, existe a oportunidade de identificar as melhorias, diminuir os riscos, evitar as ameaças, aumentar as forças e abraçar as oportunidades existentes no seu negócio.
Atividade Extra
	Com base na notícia abaixo, os seis passos para fazer uma MATRIZ SWOT são:
	1. Defina suas forças.
	2. Determine suas fraquezas.
	3. Liste as oportunidades.
	4. Enumere as ameaças.
	5. Coloque os dados nos locais da planilha conforme a figura.
	Faça as correlações entre os fatores da matriz e determine:
	Forças podem potencializar quais oportunidades.
	Forças podem combater quais ameaças.
	Fraquezas podem prejudicar quais oportunidades.
	Fraquezas podem potencializar quais ameaças.
Referência Bibliográfica
	Site: https://www.mercadolivredeenergia.com.br/
	Site: https://www.energiapura.com/escolher-um-painel-fotovoltaico/
	Site: https://www.agendor.com.br/blog/matriz-swot-como-fazer/
	Livro: Formação de Coaches – Personal & Professional Coaching – SBCoaching Training
	Unindo as Metodologias ITIL e Ágil 
Unindo as Metodologias ITIL e Ágil para a melhor Tomada de Decisão
Para tomar qualquer decisão se faz necessário entender muito bem o cenário atual da empresa, setores e processos e identificar as melhores oportunidades de melhorias contínuas. Para que isso aconteça com sucesso, os líderes precisam estar alinhados com as ações semanais que estão ocorrendo na companhia. Esse alinhamento busca apresentar a todos o que fizeram no passado, se foi com sucesso ou não e o que pretendem hoje fazer para a próxima semana. Estando todos alinhados e de acordo, as atividades de melhorias são aplicadas na empresa.
A quantidade de necessidade de melhorias na empresa sempre vai existir. O importante neste momento é saber controlar a ansiedade e ter o equilíbrio necessário para tomar a melhor decisão e no momento certo. Mesmo sendo todas as atividades muito importantes, quando se define que tudo é urgente, acaba nada sendo urgente. 
Pensando nesse cenário, apresentaremos aqui o conceito das metodologias ITIL e Ágil para que você possa ter uma base estruturada para seguir em frente na análise estratégica da melhor tomada de decisão.
Um dos principais objetivos da apresentação da Metodologia ITIL é mostrar que por meio de alinhamentos semanais, muitas ações de melhorias podem ser realizadas com sucesso e de uma maneira muito transparente. Quando a Metodologia ITIL se junta com a Metodologia Ágil, muitas melhorias podem ocorrer na empresa.
A Metodologia ITIL tem dentre suas atividades, a gestão de mudanças técnicas, mudanças comerciais, gestão de mudanças Emergenciais, gestão de incidentes e gestão de problemas. Todas estas gestões também podem ser aplicadas em todos os setores da companhia. Inicialmente estas metodologias começaram a ser aplicadas no mundo operacional da Tecnologia da Informação, porém, se vocês forem analisar, cabe em qualquer seguimento.
Para realizar as melhorias na empresa, uma das premissas a se fazer é uma reunião de alinhamento com as equipes para entender quais são as mudanças propostas e quais são os recursos técnicos e humanos que precisam adquiridos para que a mudança se concretize com sucesso. Pensando nisso, segue abaixo como os alinhamentos podem ser realizados nas empresas.
Reunião de Mudança Técnica
Nesta fase, uma reunião semanal é realizada, de preferência, nas segundas-feiras, onde equipes técnicas se encontram propondo melhorias no ambiente operacional para agilizar a entrega dos produtos e serviços que foram ou estão sendo vendidos na empresa. É o momento de entender as reclamações dos clientes e buscar soluções para melhorarem a operação da empresa. 
Quando juntamos as equipes técnicas, estamos falando de desenvolvedores, analistas de infraestrutura de TI, engenheiros de elétrica, ou seja, todas as principais lideranças de cada setor técnico. Dando um exemplo, se é necessário atualizar um sistema no próximo final de semana para ele ser mais rápido, será que tecnicamente é possível? Nesta reunião outra equipe pode informar que tecnicamente não é possível, pois a equipe de elétrica sabe que vai faltar energia no bairro, informado com antecedência pela provedora de energia. 
Esta reunião tem como objetivo aproveitar o tempo das equipes para estudarem o que é tecnicamente possível de se realizar e se todos estão de acordo com estas ações. Após o acordo, as mudanças propostas e aprovadas seguem para uma reunião de mudança com uma visão estratégica e comercial.
Reunião de Mudança Comercial com visão Estratégica do Negócio
Nesta etapa, o mesmo processo de reunião semanal se repete, porém, com os tomadores de decisões estratégicas da empresa. Eles já possuem a lista de mudanças que são possíveis de serem realizadas na semana e analisam se estrategicamente são viáveis para o negócio. A equipe neste caso, são os principais líderes da empresa que possuem tomadas de decisões estratégicas.
Dando um exemplo, pode ser aprovada uma mudança técnica de atualização do sistema para o dia 30 de março, porém, para o departamento financeiro, não é estratégica esta mudança visto que toda a empresa estará em fechamento do dia 28/03 ao dia 04/04. Ou seja, não recomendam a parada na empresa para realizarem esta atividade que pode ser realizada após o fechamento. 
Reunião de Mudança Emergencial
Esta reunião é emergencial, normalmente feita por telefone, onde as mesmas aprovações são exigidas, porém, para algo mais grave que possa estar ocorrendo e precisam tomar uma decisão urgente. Lembramos que se tudo é urgente, nada é urgente. Ou seja, esta ação precisa realmente ser emergencial. Se um dos líderes entenderem que não é emergencial, ela entra para a fila da próxima reunião de mudanças e fica como entendimento que esta mudança poderia ter sido planejada com antecedência. Tendo os recursos disponíveis, a empresa aprova ou não esta decisão.
Gestão de Incidente
Aqui são tratadas as soluções de incidentes que já ocorreram. Por exemplo, foi vendido um espelho de vidro e no momento da entrega quebraram a peça. Uma equipe se reúne rapidamente para analisar se existe outra peça em estoque para reposição imediata, se existe equipe para providenciar o novo espelho com urgência ou se terão que avisar o cliente que o impacto ocorreu e o novo prazo é 30 dias.
Gestão de Problemas
Quando um incidente se repete com frequência, ele deixa de ser um incidente e vira um problema. Nesta fase um comitê é montado para entender a causa raiz deste problema e como ele pode ser resolvido de uma vez por todas. Como exemplo, citamos um caso de queda de energia frequente na rua de uma empresa. Pelo menos uma vez ao mês faltava energia. Quando o comitê foi se aprofundar no tema, descobriram que estavam roubando produtos de energia elétrica que eram responsáveis pela transmissão no local. Reportado como vandalismo, a equipe providenciou maior segurança no local para evitar roubos e repetir os transtornos.
Quando estes alinhamentos são realizados, as equipes de vendas e operações começam a ficar mais próximas

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