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Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br 4. Introdução ao estudo dos polímeros: conceitos fundamentais. Massas moleculares, distribuição de massas moleculares. Polimerização de adição, condensação e principais monômeros. COMPETÊNCIAS Aprender: - as principais reações de polimerização, de transformação de monômeros a polímeros de alto peso molecular; - sobre os principais mecanismos de polimerização; - compreender os principais ingredientes e processos envolvidos na indústria de plásticos e borracha. INTRODUÇÃO Nesta parte da disciplina serão apresentados os principais processos de polimerização para obtenção dos principais polímeros. Ao mesmo tempo que serão apresentados os principais polímeros, também aprofundaremos os conhecimentos a respeito da composição destes e, em especial, sua aplicação na indústria de terceira geração ou de bens de consumo. 4.1. PROCESSOS DE PREPARAÇÃO DE POLÍMEROS A principais reações de polimerização são a adição ou a condensação. A Poliadição são reações em cadeia apresentando três diferentes componentes reacionais: a iniciação, a propagação e a terminação, todas com velocidade e mecanismo diferentes. A policondensação é uma reação em etapas em que hão há distinção reacional entre o início da formação do polímero ou o crescimento macromolecular ou a interrupção desse crescimento (MANO, 1988). Nas poliadições, uma vez iniciada a cadeia, o seu crescimento é muito rápido, com altos graus de polimerização, sendo obtidos logo no início da reação, mesmo com pouca conversão. Os pesos moleculares são Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br comumente da ordem d 10^5. Nesta reação não há subprodutos, as espécies que reagem têm centros ativos que podem ser íons ou radicais, os quais acarretam um crescimento rápido e diferenciado, resultando desde o princípio cadeias de alto peso moleculares, em mistura a moléculas de monômeros não reagido (MANO, 1988). Nas policondensações, há o crescimento da cadeia polimérica vagarosamente, estatístico e a cadeia somente alcança pesos moleculares altos quando se atingem altas conversões. Esses pesos moleculares são geralmente da ordem de 1 a 2x10^4. Nesta há formação de subprodutos, o crescimento da cadeia depende da eliminação destas pequenas moléculas, como água, ácido clorídrico, amônia, etc. resultando num desaparecimento rápido das espécies monoméricas, sem com isso acarretar imediato crescimento da cadeia macromolecular (MANO, 1988). 4.1.1. POLIADIÇÃO A iniciação pode ser por radiação eletromagnética (baixa energia calor, luz ultravioleta, hv ou alta energia raios gama, elétrons) ou agentes químicos. Nesta reação obtém-se um produto bastante puro, isento de aditivos, o que é qualidade importante, especialmente para fins elétricos. O mecanismo de iniciação por radiação é do tipo homolítico, formando radicais livres, pode ser visto na figura 1. Admite-se que na iniciação térmica haja uma decomposição térmica do monómero em radicais livres, aparentemente causada por colisões bimoleculares, formando um birradical, não sendo empregada industrialmente. Já na iniciação com radiações de comprimento de onda suficientemente curto, podem gerar-se radicais livres diretamente na massa do monômero e essa operação pode ser controlada com grande precisão pela intensidade dessas radiações (MANO, 1988). O mecanismo de iniciação química tem larga aplicação industrial, podendo fornecer tanto radicais livres, quanto radicais iônicos, conforme o tipo de cisão dos iniciadores, sendo do tipo homolítica ou heterolítica. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Figura 1 – mecanismo da iniciação de Poliadição através de radiações eletromagnéticas (adaptado de MANO, 1988). Na iniciação homolítica, uma substância capaz de formar radicais livres é adicionada ao sistema contendo monômeros, onde esta ataca a molécula monomérica, iniciando o processo. Este tipo de iniciador são peróxidos e hidroperóxidos orgânicos e azo compostos que sofrem decomposição por ação do calor (baixas temperaturas) ou luz ultravioleta. Na figura 2 mecanismos de iniciação química via radicais livres por decomposição térmica do iniciador (MANO, 1988). Figura 2 – mecanismo de iniciação química via radicais livres, por decomposição térmica (adaptado MANO, 1988). Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Iniciação química por oxirredução, a decomposição dos iniciadores tipo peróxido é bastante acelerada pela presença de um agente redutor e dessa maneira, conseguem-se polimerizações a temperaturas mais baixas, em sistemas emulsionados (MANO, 1988). Exemplo deste processo o visto na figura 3. Figura 3 – mecanismo de iniciação química, via radicais livres, através de reação de oxirredução (adaptado MANO, 1988). Na iniciação iônica, a reação é promovida não mais por meio de radicais livres, porém por carbocátions ou carbânions, resultantes do ataque do iniciador ao monômero. Permite altas velocidades de polimerização a baixas temperaturas (MANO, 1988). Iniciação catiônica se aplica geralmente a monômeros contendo insaturação entre carbonos cujos substituintes são doadores de elétrons, como éteres vinílicos, isobutileno, alfa-metil-estireno e estireno. Os catalisadores mais comuns são do tipo Friedel-Crafts, isto é, halogenetos de Al, B, Ti, Sn, etc. Será importante pequenas quantidades de certas substâncias, como água e álcool, que parecem ativar os catalisadores e por isto são chamados de co-catalisadores. O processo é realizado a baixas temperaturas. Na figura 4 exemplo do mecanismo de iniciação catiônica. A iniciação aniônica utiliza catalisadores aniônicos como reagentes de Grignard; brometo de metil magnésio; sódio trifenil metila; sódio naftaleno; metais alcalinos livres: sódio, potássio e lítio, dissolvidos em amoníaco líquido ou em suspensão em certos solventes orgânicos como o THF. São aplicáveis em monômeros como metacrilonitrila, metacrilato de metila, cianeto de vinilideno, etc. A figura 5 apresenta o mecanismo de iniciação aniônica. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Figura 4 – mecanismo de iniciação catiônica com catalisador do tipo Friedel-Crafts (adaptado MANO, 1988). Figura 5 – mecanismo da iniciação aniônica (adaptado de MANO, 1988). Há ainda a iniciação através de catalisadores de coordenação. A polimerização por coordenação usa catalisador baseado em um metal de transição reduzido, geralmente na forma de uma lama de partículas sólidas muito pequenas, em um meio inerte. Esses catalisadores de coordenação são conhecidos como catalisadores de Ziegler-Natta e se compõem de um sistema contendo um organometálico (geralmente trialquil-alumínio) e um halogeneto de metal de transição (comumente tri ou tetracloreto de titânio). Esse sistema não pode normalmente ser usado com monômeros polares, que com ele complexam ou reagem, destruindo-o. Trata-se em geral de catálise heterogênea, estereoespecífica, que resulta em polímeros estereoregulares. Neste tipo de polimerização, há formação de um complexo entre o monômero Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br e o titânio, que que a configuração do monômero é mantida. Rearranjos desse complexo permitem que unidades do monômero sejam inseridas na cadeia, sempre no mesmo ponto de reação, que em geral, deve ser uma superfície sólida. Essa pode ser do tipo, por adsorção ou por complexação, a nova unidade de monômero que ser adiciona interpõe- se entre o catalisador e a cadeia já formada e assim, se repetem sempre as condiçõesem que a primeira molécula de monômero é adicionada. A superfície do catalisador heterogêneo, age com um molde sobre o qual o polímero é adsorvido, sendo o polímero formado isotático (MANO, 1988). Na figura 6 o mecanismo de polimerização por coordenação. Figura 6 – Mecanismo de polimerização por coordenação (C*=novo átomo de carbono assimétrico de configuração regularmente D ou L) (adaptado de MANO, 1988). Na polimerização não-estereoespecífica as unidades de monômero vão-se adicionando à extremidade da cadeia em crescimento, onde se localiza o centro ativo. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Na propagação, o núcleo reativo formado na iniciação se adiciona a uma molécula de monômero, formando-se novo núcleo reativo, de cadeia maior e assim, sucessivamente, sendo essa a fase de crescimento da macromolécula. A simplificação dos mecanismos são apresentados na figura 7. Figura 7 – simplificação dos mecanismos de iniciação com propagação (adaptado de MANO, 1988). Na terminação, haverá a desativação da molécula em crescimento, acarretando no término da polimerização. A terminação ou desativação poderá ser por combinação, desproporcionamento ou transferência de cadeia. As poliadições, como reações em cadeia orgânica, são suscetíveis de inibição. A existência de um período de indução, depois do qual a reação corre seu curso normal, pode ser finalizada pela adição de um inibidor , que pode agir de diversos modos. Porém um dos problemas nessa reação é justamente a inconveniência da remoção dos estabilizadores, que são adicionados ao monômero para aumentar sua vida útil durante o armazenamento. Geralmente se reconhece que não há uma distinção rígida entre inibidores, retardadores, agentes de transferência de cadeia, mas que são gradações, como uma sequência contínua. A classificação de uma fonte de radicais livres como um iniciador ou um inibidor depende do equilíbrio entre a velocidade de adição desses radicais aos monômeros, velocidade de crescimento das cadeias poliméricas e velocidade de interação entre os radicais, como visto na figura 8 (MANO, 1988). Certos materiais são adicionados à mistura reacional ao fim da polimerização, para interrompê-la, sendo chamados terminadores Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br (shortstops), sendo exemplos destes hidroquinona e ditiocarbamatos alcalinos. Figura 8 – inibição e retardamento em polimerização (adaptado de MANO, 1988). 4.1.2. POLICONDENSAÇÃO Os três estágios de iniciação, propagação e terminação se confundem, onde a reação ser processa semelhantemente ao que ocorre com as moléculas não-poliméricas. A quantidade relativa dos monômeros aplicados nas policondensações determinam os grupamentos terminais das moléculas em crescimento e uma vez esgotado do meio reacional o outro monômero, cessa o crescimento da molécula (MANO, 1988). Quando empregado monômeros tendo mais de dois grupos funcionais, como hidroxi-ácidos, aminoácidos ou diácidos, é possível a obtenção de polímeros ramificados ou polímeros reticulados. Esta polimerização é mais complexa, pela formação de gel, isto é, polímeros de peso molecular teoricamente infinito, ao lado de sol, que permanece solúvel e pode ser extraído da mistura reacional. Á medida que o sol vai sendo transformado em gel, a mistura torna-se cada vez mais viscosa, até consistência de massa elástica e, finalmente, rígida A funcionalidade dos monômeros irá determinar a possibilidade de ligações cruzadas, isto é, a formação de polímero termorrígido (MANO, 1988). Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br 4.2. INDÚSTRIAS DE PLÁSTICOS Uma vez entendido sobre as reações de formação dos polímeros ou também chamados de resinas, no tema 3, é chegado o momento de compreender como estes serão aplicados na indústria de terceira geração ou de bens de consumo. O desenvolvimento dos plásticos, a partir de curiosidades de laboratório até produtos adaptados às necessidades da indústria, contribuiu para o aparecimento de materiais de construção novos e econômicos, utilizáveis pelos engenheiros e projetistas. Os plásticos não somente podem substituir os metais e outros materiais, mas também podem ser usados com eles (SHREVE, 1997). O plástico pode ser definido como um material que contém como ingrediente essencial uma substância orgânica polimerizada de grande massa molecular, que é sólida no seu estágio termina e, numa certa etapa da sua fabricação ou do seu processamento, pode ser moldada ou conformada no artigo acabado mediante um processo de fluxo (SHREVE, 1997). Plásticos são aplicados nas indústrias de automóveis e de aeronaves com função estética, resistência mecânica, resistência aos óleos e à resistência elétrica. Na indústria elétrica são amplamente aplicados por ser isolantes sólidos devido a suas propriedades elétricas e resistência mecânica relativamente elevada. Na construção civil é aplicado em painéis, pisos, enchimento, isolamento, revestimento, etc. Como embalagens, pela sua capacidade de formar filmes atende amplamente o mercado de bens de consumo, além de também serem utilizados como fibras no setor de tecidos e roupas. Na indústria de processamentos químicos são empregados em dutos e tubos, tanques, torres de absorção, bombas, válvulas, etc. graças à grande resistência que opõem aos gases corrosivos, líquidos e sólidos. Em arte decorativa, apresentam aplicações ilimitadas (SHREVE, 1997). INSERIR O INFOGRÁFICO Os plásticos, assim como chamados, são feitos a partir de formulações preparadas com a resina e dois ou mais aditivos com as especialidades que seguem: Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br - carga: celulose, serragem fina, fibra vegetais, mica (minerais), fibra de vidro, tecidos, metais, negro de fumo, matérias utilizados para aumentar a resistência mecânica; - plastificantes: substâncias químicas que melhoram a processabilidade e mistura, altera as propriedades originais da resina, reduz a viscosidade, por isto torna fácil a moldagem e conformação em temperaturas e pressões elevadas, também conferem flexibilidade a mistura; - corantes e pigmentos: são substâncias que tem resistência variável à luz (solar) e ao aglomeramento do plástico; - lubrificantes: como estearatos e sabões metálicos, utilizados principalmente no processamento a frio, objetivando facilitar a operação (auxiliares de processo). 4.3. INDÚSTRIAS DE BORRACHA A borracha natural origina-se das américas, mas foi no oriente que melhor se desenvolveu. As fontes de borracha natural são o dente-de- leão (Taraxum), o guaiúle (Parthenium argentatum), a virgaurea (Solidago virga aurens), a maclura (Maclura pomifera), entre outros, porém nenhum é tão eficiente na produção do látex quanto a seringueira (Hevea brasiliensis), nativa da América onde no Brasil apresentava boas colheitas, porém foi nas plantações da Malásia, Indonésia, Libéria e seus vizinhos, provavelmente em virtude da ausência de insetos e fungos nocivos que devastavam as colheitas nas américas, tornam-se a principal fonte de suprimento mundial de borracha (SHREVE, 1997). O origem do nome em inglês “rubber” vem de “rub out” ou, capacidade de apagar o traço de um lápis quando esfregada. A borracha é tida como um material estratégico, amplamente utilizada nos diferentes segmentos industriais, em meios de transportes, construção de máquinas, construção civil, elétrica, eletrônica, de bens de consumo em geral. Durante a Segunda Guerra Mundial, a invasão de áreas produtoras pelo Japão, impulsionaram as pesquisas na América do Norte e a síntese de diferentes tipos de elastômero. A compreensão de que os fornecimentos de borrachanatural poderiam ser cortadas pela ação de um inimigo, levou ao planejamento do estabelecimento de uma Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br indústria de borracha sintética nos Estados Unidos, antes do início da Segunda Guerra Mundial, porém a finalização desta só se deu após as fontes terem sido dominadas. A borracha selecionada para a produção foi denominada GR-S (sigla inglesa de borracha de estireno governamental), derivada da borracha alemã Buna-S, hoje conhecida como SBR, onde foram necessárias a criação das instalações para produção dos monômeros butadieno e estireno, além das destinadas para produção da borracha (SHREVE, 1997). Além do SBR e as principais borrachas sintetizadas, já apresentado no tema anterior (Tema 3), a figura 9 apresenta os principais monômeros e polímeros ou copolímeros das borrachas. A indústria da borracha utiliza reagentes que modificam os elastômeros básicos e atribuem qualidade superior aos artefatos acabados, sendo estas classificados como (SHREVE, 1997): - agentes de vulcanização ou cura: enxofre, monocloreto de enxofre, selênio, telúrio, compostos de dissulfeto de tiuram, p-quinona dioximas, polissulfetos poliméricos; - aceleradores de vulcanização: 2-mercaptobenzotiazol, dissulfeto de benzotiacilo, dietilditiocarbamato de zinco, dissulfeto de tetrametiltiuram, monossulfeto de tetrametiltiuram, 1,3-difenilguanidina; - ativadores dos aceleradores: óxido de zinco, ácido esteárico, litargiro, óxido de magnésio, aminas, sabões de amina; - retardadores de vulcanização: ácido salicílico, ácido benzóico, anidrido ftálico; - retardadores do envelhecimento ou antioxidantes: n-fenil-1- naftilamina, difenilamina alquilada, compostos derivados de amina e fenol; - cargas estruturantes da borracha: negro-de-fumo, sílica; - amolecedores e impregnadores: óleos do petróleo minerais (alifáticos, aromáticos), alcatrões e resinas de pinho, frações do alcatrão do carvão; Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Figura 9 – principais monômeros, polímeros e copolímeros de borracha (adaptado de SHREVE, 1997). - auxiliares de processo: factis ou factice (obtido de óleos vegetais vulcanizado), estearato de cálcio, ácidos graxos de zinco, magnésio e cálcio, ceras; - agentes de inchamento ou esponjantes: bicarbonato de sódio ou amônio, diazoaminobenzeno, dinitropentametilenotetramina, fluorocarbonos, azodicarbonamida, nitrosotereftalamida. Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br - peptizantes (redutor da viscosidade do borracha, rompendo a cadeia do polímero, baixando a massa molecular e facilitando o processamento): mercaptanas aromáticas (tiofenóis). 4.4. PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO A ARTEFATOS PLÁSTICOS OU EM BORRACHA No caso da preparação dos artefatos de plásticos, além da resina sintética, que é o agente aglutinante, são dosados os outros ingredientes citados no item 4.2, estando estes finamente divididos são misturados de variados tipos, tornando-se em alguns casos necessário proceder-se à compactação do pó, o que é feito por extrusão seguida de corte, obtendo-se pequenos grânulos, as vexes poliédricos, sendo esses utilizados na moldagem (MANO, 1988). No caso da preparação de artefatos de borracha, a composição vulcanizável contém os ingredientes apresentados no item 4.3 sendo dosados ao elastômero, sendo a mistura preparada em misturadores de cilindros ou em misturadores “internos” chamados de Bambury. A massa homogênea é submetida à moldagem, sob calor e pressão, durante a qual ocorre a reação de vulcanização, passando o polímero ao estado termorrígido, insolúvel e infusível (MANO, 1988). Os processos de transformação da composição moldável em artefatos pode ser classificado segundo MANO (1988), que para fins didáticos, não considera a pressão de bombeamento, comumente utilizada no processamento industrial: - Com aquecimento Sem pressão Vazamento (casting); processo rotacional; Fiação por fusão (melt spinning) Com pressão Compressão Calandragem Injeção Prof. Me Quím. e Eng. Maurício Schmitt mauricio.schmitt@ulbra.br Extrusão (contínua: tubos, placas, filmes inflados, etc.) Sopro Termoformação de placas ou filmes - Sem aquecimento: Sem pressão Fiação Seca (dry spinning) Úmida (wet spinning) Imersão OBRAS CONSULTADAS MANO, E.B. – Introdução a polímeros – Editora Edgard Blücher Ltda, Rio de Janeiro, 1988. SHREVE, R. Norris; JR BRINK, Joseph A. – Indústria de processos químicos – 4° edição, editora Guanabara, Rio de Janeiro, 1997;
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