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A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO DA CRIANÇA

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A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO DA CRIANÇA 
Autor: Renata Aparecida de Oliveira Diniz1 
Tutor externo: Eloyse H Costa e Silva 2 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso Formação Pedagógica em Pedagogia (FLX0372) – Estágio Curricular Supervisionado 
15/12/2020 
 
RESUMO 
 
O presente estudo analisará a evolução histórica e jurídica dos direitos da criança, com ênfase 
ao direito fundamental a educação e o tratamento a elas concedidos pela sociedade e pelo 
Estado. Para tanto serão abordados marcos históricos e legislativos apontando as principais 
conquistas dos direitos da criança e seus progressos no âmbito educacional. Nesse processo 
de análise serão abordados os tratados internacionais que demonstram a preocupação, em 
esfera mundial, no tocante aos direitos da criança que influenciam a criação de legislação 
pertinente no Brasil. Por fim, será elucidada a participação do Estado como garantidor da 
efetividade desses direitos através de criação de legislação específica e políticas públicas. 
 
 
Palavras-chave: Direitos da Criança. Evolução histórica. Direito da criança a educação. 
 
 
 1 INTRODUÇÃO 
 
As áreas da educação e do direito são amplas e por isso são palcos de diversos debates 
e, assim, faz-se necessário explanar sobre os direitos da criança enfatizando o direito a 
educação, numa junção de temas, que fazem parte da história mundial e nacional com 
interferência direta dobre todas as pessoas de forma individual e coletiva. 
Sabemos que os direitos da criança são conquistas constantes e mutáveis no sentido de 
busca pela efetividade do desenvolvimento integral da criança. Assim, tem-se a necessidade de 
conhecer a evolução histórica dos direitos da criança para a percepção de todas as conquistas 
alcançadas e principalmente buscar aspectos aptos a evolução. 
A história dos direitos da criança se inicia aproximadamente entre os séculos XVI e 
XIX quando as crianças eram tratadas como seres imperfeitos e totalmente sem relevância. 
Ressalta-se que, no Brasil, o tratamento, concedido as crianças não era diferente do restante do 
mundo. 
 
1 Acadêmico do Curso de Licenciatura em Formação Pedagógica em Pedagogia; E-mail: 
adv.renataoliveira.jus@gmail.com 
2 Tutor Externo do Curso de Licenciatura em Formação Pedagógica em Pedagogia – Polo Lago Sul, 
Brasília – DF. 
Comentado [TC1]: Escreva aqui o nome do seu curso e 
entre parênteses a sua turma. Na sequência o nome do 
Estágio que você realizou. 
 
Exemplo: 
Curso de Licenciatura em Matemática (FLX0000) – Estágio 
Curricular Obrigatório I 
Comentado [J2]: Apresentar a ideia central do trabalho, 
delimitando o tema em relação à área de concentração 
escolhida, o programa e projeto de extensão que nortearam 
o trabalho final. 
 
A introdução não precisa ser muito extensa. Escreva no 
mínimo meia página e no máximo uma página. 
 
 
 
 
Posteriormente, no início do século XX, a criança passa a ser vista pelo Estado como 
um ser que necessita de proteção, todavia, tratadas como objeto, a menoridade era vista como 
uma espécie de estado civil. 
Desde, aproximadamente, a metade do século XX até a atualidade a criança passou a 
receber maior proteção da sociedade e do Estado, tornando-se seres detentores de direitos e 
garantias através de leis que derivam de tratados internacionais. 
Assim, para ampliarmos o conhecimento quanto aos direitos da criança, enfatizando o 
direito a educação, é necessário conhecer de forma sucinta a evolução histórica dos tratamentos 
dispensados a criança e a legislação internacional e nacional que orientam as políticas públicas 
aplicadas pelo Estado. 
 
 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
2.1 A HISTÓRIA DOS DIREITOS DA CRIANÇA 
 
Podemos observar três importantes fases na história dos direitos da criança. A primeira 
fase inicia-se aproximadamente entre os séculos XVI e XIX, a segunda fase compreendeu o 
período da primeira metade do século XX e a terceira e última fase teve início na segunda 
metade do século XX e compreende até os tempos atuais. 
Entre os séculos XVI e XIX, a criança, por ser tratada como adulto em corpo infantil, 
era vista como ser imperfeito e insignificante, portanto esquiva-se de sofrimento era a 
justificativa utilizada pelos adultos e razão do alto índice de mortalidade infantil, pois, naquela 
época não existia qualquer sistema de saúde ou saneamento básico capazes de garantir a 
sobrevivência em caso de doenças, má formação ou qualquer alteração genética, hormonal e 
nutricional da criança ou mesmo da genitora. 
Veja o que ensina CHALMEL, 2004: 
De fato, nesse fim do século XVIII, o bebê que vem à luz tem pouco mais que 50% 
de chance de ultrapassar o marco dos dois anos. A falta de cuidados e de higiene, a 
desnutrição e a deficiência da medicina, os abandonos de crianças quando as 
condições econômicas se tornam duras demais para as classes populares são alguns 
dos fatores que favorecem essa pavorosa mortalidade (...). O único remédio conhecido 
é (...) ter muitos filhos e ele é seguido à risca. O estatuto do lactente é pouco invejável 
ele incomoda a burguesia nas suas atividades mundanas e estorva a operária obrigada 
a trabalhar do raiar do sol ao anoitecer: “Das vinte e uma mil crianças que nascem a 
cada ano, menos de mil são alimentadas por suas mães e mil são alimentadas em 
domicílio por uma ama. Todas as outras, ou seja, dezenove mil, são confiadas a uma 
criadeira”. Esta é a terrível conclusão estatística à qual chega, em 1780, Lenoir, 
tenentegeral de polícia em Paris (...). Independentemente de seus meios de origem, 
verdadeiras organizações de aliciamento encaminham as crianças para casas de amas-
de-leite mercenárias. Durante o transporte, a mortalidade é grande. Entretanto, essa 
mortalidade muito elevada, em si, não basta para desculpar a falta de investimento, 
pelas mães, “na particularidade infantil”. 
Comentado [TC3]: Nesta parte do paper você irá 
apresentar a área de concentração escolhida, a justificativa e 
os objetivos da sua pesquisa, e irá trazer as fundamentações 
teóricas relacionadas ao tema que você escolheu. 
 
Utilize citações de autores que pesquisaram temáticas 
semelhantes, sempre atento para referenciar corretamente. 
 
Observe a procedência das fontes consultadas. Priorize a 
utilização de produções disponíveis na biblioteca virtual, ou 
de bases de dados confiáveis como Google acadêmico, 
Scielo, Portal de Periódicos da Capes, entre outros. 
 
Escreva pelo menos duas páginas de fundamentação 
teórica. 
 
Edite os parágrafos, mantendo a formatação. 
 
 (retomar o que foi escrito no Projeto de Estágio) 
 
 
 
 
 
Ainda merece destaque a condição financeira dos genitores das crianças, fator 
determinante para o futuro pois a separação se dava de um lado filhos e filhas de artesões e 
camponeses de outro lado os filhos e filhas advindos de família mais abastadas que, ao contrário 
dos considerados pobres, tinham a possibilidade de receber toda a preparação para a vida em 
sociedade. Nesse contexto, as crianças, filhos e filhas de pobres, eram submetidos ao trabalho 
infantil onde eram distribuídas tarefas conforme o porte físico de cada um. 
Acerca do assunto, observe o que diz KASSOUF, 2009: 
A pobreza, a escolaridade dos pais, o tamanho e a estrutura da família, o sexo do chefe, 
idade em que os pais começaram a trabalhar e o local de residência são os 
determinantes mais analisados e dos mais importantes para explicar a alocação do 
tempo da criança para o trabalho. As principais consequências socioeconômicas do 
trabalho de crianças e de adolescentes são sobre a educação, o salário e a saúde dos 
indivíduos (...). Os primeiros relatos do trabalho infantil no Brasil ocorrem na época 
da escravidão, que perdurou por quase quatro séculos no País. Os filhos de escravos 
acompanhavam seus pais nas mais diversas atividades em que se empregava mão-de-
obra escrava e exerciam tarefas que exigiam esforços muito superiores às suas 
possibilidadesfísicas. 
 
Assim, os únicos requisitos para diferenciação da criança para o adulto era o seu 
tamanho e a sua força para o trabalho. Diante desse cenário, inspirado nas ideias iluministas, 
com fundamento nos princípios universais de liberdade, igualdade e fraternidade, o filósofo 
francês Jean Jacques Rousseau passou a demonstrar preocupação com as crianças e 
adolescentes da época, iniciando o marco histórico dos direitos da criança e abrindo as portas 
para a sistematização de normas jurídicas. 
Na primeira metade do século XX, as crianças passaram a serem vistas como algo que 
deveria ser protegido pelos pais e pelo Estado, não havendo a preocupação em permitir que as 
mesmas exercessem autonomia privada, mesmo que minimamente. 
Nessa época, a menoridade era tratada pelo estado como uma espécie de estado civil 
voltado para um “status” e, nesse sentido, DORNELLES, 1992 aduz: 
Os menores em situação irregular seriam aqueles que se encontrassem em condições de 
privação no que se refere à subsistência, saúde, instrução, etc.; vítimas de maus-tratos impostos 
pelos pais ou responsável; se encontrassem em ambientes que ferem os bons costumes; que 
apresentassem condutas desviantes, incluindo-se os autores de infrações penais. A utilização da 
expressão “menor em situação irregular”, pressupunha uma anormalidade que passava a 
identificar a criança e o adolescente com categorias de indivíduos estranhos, problemáticos ou 
perigosos. 
 
Assim, em 1917, com a vigência do Código Civil conhecido como Código de 
Beviláqua, entrou em vigor o Decreto n° 17.943-A de 12 de outubro de 1927, conhecido como 
Código de Menores que buscava resguardar os menores que se encontravam em situação 
irregular, ou seja, abandonados e/ou delinquentes. 
Veja seus artigos 1º, 2º, 21 e 23: 
 
 
 
 
Art. 1º. O menor, de um ou outro sexo, abandonado ou delinquente, que tiver menos 
de 18 anos de idade, será submetido pela autoridade competente às medidas de 
assistência e proteção contidas neste Código. 
Art. 2º. Toda criança de menos de dois anos de idade entregue a criar, ou em 
ablactação ou guarda, fora da casa dos pais ou responsáveis, mediante salário, torna-
se por esse facto objeto da vigilância da autoridade pública, com o fim de lhe proteger 
a vida e a saúde. 
Art. 21 Quem encontrar infante exposto, deve apresentá-lo, ou dar aviso do seu 
achado, a autoridade policial no Distrito Federal ou, nos Estados, a autoridade pública 
mais próxima do local onde estiver o infante. 
Art. 22. A autoridade, a quem for apresentado um infante exposto, deve mandar 
inscrevê-lo no registro civil de nascimento dentro do prazo e segundo as formalidades 
regulamentares, declarando-se no registro o dia, mês e ano, o lugar em que foi exposto, 
e a idade aparente; sob as penas do art. 388 do Código Penal, e os mais de direito. 
 
Assim, após a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945), com a Declaração Universal 
dos Direitos Humanos (10 de dezembro de 1948), passou a ser reconhecida a dignidade para 
todos os membros de família humana, tornando-se um marco na história dos direitos a criança, 
garantindo-lhes a proteção e a importância que lhes são devidas. 
Na terceira fase, aproximadamente na segunda metade do século XX até os tempos 
atuais, a criança passou a ser vista, de forma gradativa, pela sociedade e pelo Estado como seres 
humanos detentores de direitos e garantias tendo como marco histórico a Declaração Universal 
dos Direitos da Criança. 
 
 
2.2 LEGISLAÇÕES QUE CUIDAM DOS DIREITOS E GARANTIAS 
FUNDAMENTAIS DA CRIANÇA 
 
Tendo em vista evolução histórica dos direitos e garantias da criança podemos 
observar que, com o passar dos séculos e de forma gradativa, a sociedade passou a considerar 
a criança um ser dotado de necessidades e detentores de direitos. 
Observa-se que a necessidade de garantir esses direitos tomou uma proporção mundial, 
o que vem sendo favorável na inspiração de criação de leis nacionais capazes de efetivar os 
direitos estabelecidos pelos Tratados Internacionais. Assim, podemos destacar os principais 
Tratados Internacionais que influenciam de forma direta nossos legisladores. 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos adotada e proclamada na Assembleia 
Geral das Nações Unidas, por meio da resolução 217 A(III) é considerada o maior marco dos 
direitos e garantias humanas da história mundial. 
Veja o que determina seus artigos 25 e 26: 
Artigo 25 
1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua 
família saúde, bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados 
 
 
 
 
médicos e os serviços sociais indispensáveis e direito à segurança em caso de 
desemprego, doença invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de 
subsistência em circunstâncias fora de seu controle. 
2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as 
crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social. 
 
Artigo 26 
1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos 
graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução 
técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta 
baseada no mérito. 
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade 
humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do ser humano e pelas 
liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a 
amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos e coadjuvará as atividades 
das Nações Unidas em prol da manutenção da paz. 
3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será 
ministrada a seus filhos. 
 
Assim, podemos destacar também a Convenção Americana Sobre Direitos Humanos 
– Pacto de San José da Costa Rica de 22 de novembro de 1969, ratificado pelo Brasil somente 
em 06 de novembro de 1962. 
Observe o artigo 4º e em especial o artigo 19: 
 
Artigo 4º - Direito à vida 
1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser 
protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser 
privado da vida arbitrariamente. 
[...] 
Artigo 19 - Direitos da criança 
Toda criança terá direito às medidas de proteção que a sua condição de menor requer, 
por parte da sua família, da sociedade e do Estado. 
 
Merece destaque também a Declaração dos Direitos da Criança aprovada pela extinta 
Liga das Nações, hoje Organização das Nações Unidas, a Assembleia Geral da ONU, em 
novembro de 1959. 
Essa Declaração é sucinta, composta por apenas 10 princípios, mas riquíssima em 
direitos e garantias para as crianças. 
Note: 
1º Princípio – Todas as crianças são credoras destes direitos, sem distinção de raça, 
cor, sexo, língua, religião, condição social ou nacionalidade, quer sua ou de sua 
família. 
2º Princípio – A criança tem o direito de ser compreendida e protegida, e devem ter 
oportunidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de 
forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade. As leis devem levar 
em conta os melhores interesses da criança. 
3º Princípio – Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade. 
4º Princípio – A criança tem direito a crescer e criar-se com saúde, alimentação, 
habitação, recreação e assistência médica adequadas, e à mãe devem ser 
proporcionados cuidados e proteção especiais, incluindo cuidados médicos antes e 
depois do parto. 
 
 
 
 
5º Princípio – A criança incapacitada física ou mentalmente tem direito à educação e 
cuidados especiais. 
6º Princípio – A criança tem direito ao amor e à compreensão, e deve crescer, sempre 
que possível, sob a proteção dos pais, num ambiente de afeto e de segurança moral e 
material para desenvolver a sua personalidade. A sociedade e as autoridades públicas 
devem propiciar cuidados especiais às criançassem família e àquelas que carecem de 
meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra 
natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas. 
7º Princípio – A criança tem direito à educação, para desenvolver as suas aptidões, 
sua capacidade para emitir juízo, seus sentimentos, e seu senso de responsabilidade 
moral e social. Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os 
responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro 
lugar, aos pais. A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando 
os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas 
empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito. 
8º Princípio – A criança, em quaisquer circunstâncias, deve estar entre os primeiros a 
receber proteção e socorro. 
9º Princípio – A criança gozará proteção contra quaisquer formas de negligência, 
abandono, crueldade e exploração. Não deve trabalhar quando isto atrapalhar a sua 
educação, o seu desenvolvimento e a sua saúde mental ou moral. 
10 º Princípio – A criança deve ser criada num ambiente de compreensão, de 
tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena 
consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes. 
 
Diante do cenário internacional, no Brasil podemos destacar a Constituição Federal de 
1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente que tiveram o princípio da proteção integral 
como principio norteador para suas formulações. 
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 227 prevê: 
 
Art. 227 É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao 
adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à 
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao 
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo 
de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e 
opressão. 
 
No mesmo artigo, determina o dever do Estado em garantir a efetividade desses 
direitos e através de algumas medidas, incluindo a criação de políticas públicas. 
Veja: 
 
§ 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do 
adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, 
mediante políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos: 
 I - aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na 
assistência materno-infantil; 
 II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para as 
pessoas portadoras de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração 
social do adolescente e do jovem portador de deficiência, mediante o treinamento para 
o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com 
a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas de discriminação. 
 
 
 
 
 
O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo1º aborda a determinação legal 
do Princípio da Proteção Integral da Criança e do Adolescente em cumprimento ao que 
determina a Constituição Federal de 1988. 
O direito da criança a educação, atualmente é visto e tratado de forma basilar para a 
devida efetividade do Princípio da Proteção Integral e esse direito encontra-se resguardado no 
artigo 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente. 
Veja: 
A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno 
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e 
qualificação para o trabalho, assegurando-se lhes: 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II - direito de ser respeitado por seus educadores; 
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias 
escolares superiores; 
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis; 
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. 
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo 
pedagógico, bem como participar da definição das propostas 
educacionais 
 
Na mesma norma jurídica, no artigo 54, é determinado o dever do Estado em garantir 
a criança o Direito a Educação: 
 É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: 
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não 
tiveram acesso na idade própria; 
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; 
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino; 
IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de 
idade; 
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação 
artística, segundo a capacidade de cada um; 
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do 
adolescente trabalhador; 
VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas 
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e 
assistência à saúde. 
 
A Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que normatiza o 
sistema educacional brasileiro também determina que seja efetivado o direito da criança a 
educação. 
Veja o que diz o artigo 2º da referida norma: 
 
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade 
e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do 
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
 
 
 
 
 
Após a análise realizada observa-se que a sociedade influência de forma direta na 
evolução das conquistas dos direitos. Os direitos da criança, em especial o direito a educação, 
de forma gradativa alcançaram a proteção integral, tornando os poderes legislativo, executivo 
e o judiciário responsáveis pela efetivação desses direitos. 
 
 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
 
O Estágio Curricular Supervisionado foi realizado através de roteiro de observação 
virtual dividido em 4 etapas, sendo elas: 
• Etapa 1: Escrita do Projeto de Estágio. 
• Etapa 2: Observação virtual e preenchimento do Roteiro de Observação 
• Etapa 3: Escrita do Paper de Estágio e elaboração do projeto de extensão de acordo com 
o Programa de Extensão escolhido. 
• Etapa 4: Realização da Socialização de Estágio. 
tendo como base o Programa de Extensão Educação em Direitos Humanos e Projeto 
de Extensão A Criança como Palco dos Direitos Humanos. 
A coleta de dados foi realizada de forma completamente virtual, sendo escola de ensino 
fundamental a Escola Municipal Paulo Freire, localizada na Cidade Ocidental – GO no 
endereço: Quadra 12, Área Especial nº 05, Ocidental Parque, CEP 72883-128, telefone (61) 
36051600 e e-mail paulofreirepark@gmail.com objeto de pesquisa para coleta de dados, sendo 
utilizados de sites de dados educacionais. 
A fundamentação teórica deu-se através de pesquisa bibliográfica que também 
respeitou o período de pandemia, utilizando-se de sites, artigos científicos, períodos e demais 
fontes de informações disponíveis na internet. 
A partir da pesquisa realizada foi possível elaborar um produto virtual, seja esse uma 
cartilha que tem como objetivo propagar informações sobre quadro histórico evolutivo do 
conceito sobre a criança e sobre as normas jurídicas voltadas para a proteção e garantias 
fundamentais da criança para que haja a possibilidade de analisar a efetividade do Estado em 
garantir seu desenvolvimento integral. 
 
 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) 
 
Comentado [J4]: Descrever a vivência do estágio: processo 
de construção teórica do projeto, observação virtual 
(informações da escola e materiais pesquisados), escolha do 
programa e projeto de extensão e elaboração do produto 
virtual. 
 
Lembre-se de relacionar com a sua fundamentação teórica. 
 
Escreva pelo menos uma página em relação à vivênciado 
estágio. 
 
Edite os parágrafos, mantendo a formatação. 
Comentado [TC5]: Nesta parte final do seu paper, você irá 
refletir sobre as contribuições que esta experiência (ocorrida 
pela construção teórica, busca virtual e escolha do projeto 
de extensão) trouxe para sua constituição como docente. 
Algumas questões que você pode pensar para escrever as 
considerações finais: 
Quais os desafios encontrados na realização do estágio? 
Quais as situações que mais lhe chamaram atenção, tanto na 
busca teórica quanto virtual? 
Como foi experimentar o papel de pesquisador (dialogando 
com professores por diversas ferramentas de contato, 
fazendo pesquisas em sites, blogs, artigos, livros entre 
outros) para a organização das atividades programadas pelo 
projeto de extensão escolhido por você? 
Você se sentiu desafiado diante dessa experiência? 
Sua pesquisa teórica ajudou nas reflexões acerca da sua 
formação acadêmica? De que forma? 
Sua pesquisa virtual auxiliou nas reflexões acerca da sua 
formação acadêmica? O que mais lhe chamou atenção? 
Você gostou do produto virtual desenvolvido por você, 
acredita que este material será referência para outros 
profissionais da educação, para as escolas? Comente. 
... 
Lembre-se acadêmico, apresente uma postura crítica e 
reflexiva acerca dos resultados encontrados com sua 
pesquisa (teórica e virtual) para o seu papel com profissional 
da educação. 
 
Nesta parte final não se utiliza citações. 
 
Escreva pelo menos uma página de considerações. 
 
Edite o texto, mantendo a formatação. 
 
 
 
 
 
 
A elaboração da presente pesquisa possibilitou analisar o contexto histórico e 
evolutivo da história dos direitos da criança e, de forma paralela observar a evolução jurídica. 
Nesse contexto observou-se também que, de forma linear, as crianças passaram por um período 
em que eram consideradas adultos em corpo de criança, posteriormente passaram a ser objeto 
de tutela do Estado e atualmente é considerada individuo dotado de direitos e deveres garantidos 
por lei. 
Hoje, o tratamento que é conferido a criança é voltado para o conceito de infância com 
direito a desenvolvimento pleno. 
Ocorre que, ao analisar os dados coletados no que se refere a instituição escolar 
escolhida como objeto de observação virtual é possível considerar que a educação passa por 
mais um marco histórico; o da informatização e por isso ainda é possível encontrar vários 
entraves na efetividade do direito a educação. 
Além disso, observou-se que, apesar dos entraves, a escola escolhida procura se adequar 
as novidades tecnológicas e faz com que os alunos possam buscar a interação virtual como uma 
espécie de desafio, com o intuito de acompanhar a conspícua evolução virtual-educacional. 
Diante da necessidade da discussão do quadro evolutivo histórico e jurídico dos direitos 
da criança, elaborou-se um produto virtual, seja ele, uma cartilha que objetiva a explanação do 
assunto para que seja possível contemplar todas as conquistas já obtidas e principalmente 
inspirar alunos, professores, pais e a comunidade na busca de efetividade do desenvolvimento 
pleno da criança. 
REFERÊNCIAS 
 
CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (1969). Pacto San José de Costa 
Rica. Ratificada pelo Brasil em 25 de setembro de 1992. Disponível em < 
http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/bibliotecavirtual/instrumentos/sanjose.htm>. 
Acesso em 16 de novembro de 2020. 
ASSEMBLEIA GERAL DA ONU. (1948). Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
Paris. Disponível em < 
https://www.oas.org/dil/port/1948%20Declara%C3%A7%C3%A3o%20Universal%20dos%2
0Direitos%20Humanos.pdf>. Acesso em 16 de novembro de 2020. 
BRASIL. Decreto Lei nº 17.943-A, de 12 de outubro de 1927. Consolida as leis de assistência 
e proteção a menores. Código de Menores. Coleção de Leis do Brasil, Rio de Janeiro, 31 de 
Comentado [TC6]: Aqui se referenciam todas as obras 
citadas no texto, conforme as Normas da ABNT – Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (NBR 6023). Veja os exemplos 
que foram listados aqui. 
Observe as diferentes formas de referenciar os diferentes 
tipos de obras (Livros, capítulos de livros, teses, artigos de 
periódicos, etc.). 
 
Lembre-se de apagar estes exemplos de referências, 
inserindo apenas as referências que você utilizou. 
 
 
 
 
dezembro de 1927. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1910-
1929/d17943a.htm>. Acesso em 10 de dezembro de 2020. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm>. Acesso em 
10 dezembro de 2020. 
BRASIL. Lei nº 9394 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. 
Acesso em 10 dezembro de 2020. 
BRASIL. Declaração Universal dos Direitos da Criança. Adotada pela Assembleia das 
Nações Unidas de 20 de novembro de 1959 e ratificada pelo Brasil em 24 de setembro de 
1990. Disponível em: <https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca> 
Acesso em 10 dezembro de 2020. 
BRASIL. Decreto n° 678, de 6 de novembro de 1992. Promulga a Convenção Americana 
sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), de 22 de novembro de 1969. 
Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d0678.htm> Acesso em 10 
dezembro de 2020. 
DORNELLES, João Ricardo W. Estatuto da Criança e do adolescente: estudos sócio-
jurídicos. In: PEREIRA, Tânia da Silva (coord.). Rio de Janeiro: Renovar, 1992, p. 117-131. 
PEDROSA, Leyberson. ECA - Linha do tempo sobre os direitos de crianças e adolescentes. 
Curitiba – PR: 13 de julho de 2015. Disponível em < http://crianca.mppr.mp.br/pagina-
2174.html>. Acesso em 16 de novembro de 2020. 
DA SILVA, Marco Junio Gonçalves - Tratados internacionais de proteção infanto-juvenil. 
01 de outubro de 2013. Disponível em < https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-
117/tratados-internacionais-de-protecao-infanto-juvenil/>. Acesso em 16 de novembro de 
2020. 
KASSOUF, Ana Lúcia. O que conhecemos sobre o trabalho infantil? Nova Economia. Revista 
do Departamento de Ciências Econômicas da UFMG, Belo Horizonte. 2009. Disponível em < 
https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/490>. Acesso em 10 de 
dezembro de 2020. 
 
 
 
 
PORTAL EDUCAÇÃO. Como a criança era vista e tratada desde a época medieval até o 
século XX? Disponível em < 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/como-a-crianca-era-vista-
e-tratada-desde-a-epoca-medieva-ate-o-seculo-xx/26547>. Acesso em 16 de novembro de 
2020. 
CHALMEL, Loic. Imagens de crianças e crianças nas imagens: representações da infância 
na iconografia pedagógica nos séculos XVII e XVIII. Educação e sociologia. Campinas. 
2004. Disponível em: < 
https://www.researchgate.net/publication/26391934_Imagens_de_criancas_e_criancas_nas_i
magens_representacoes_da_infancia_na_iconografia_pedagogica_nos_seculos_XVII_e_XVII
I> Acesso em 10 de dezembro de 2020. 
MORAES, Fernanda Luz. O Direito Fundamental a Educação de Crianças e Adolescentes e 
os Instrumentos Jurídicos Para Redução da Infrequência/Evasão Escolar. Rio Grande do 
Sul. 2014. Disponível em < https://www.pucrs.br/direito/wp-
content/uploads/sites/11/2018/09/fernanda_moraes_2014_2.pdf>. Acesso em 16 de novembro 
de 2020. 
 
 
 
 
ANEXO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO II 
 
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DE 
MATERIAL DIGITAL DESENVOLVIDO NO PROJETO DE 
EXTENSÃO 
 
 
Eu Renata Aparecida de Oliveira Diniz, acadêmico do curso Formação Pedagógica em Pedagogia, 
matrícula 2160598, CPF 010.932.921-05, da turma FLX0372, autorizo a divulgação do produto virtual, 
realizado para atender o Projeto de Extensão,intitulado de: A evolução histórica do direito da criança 
a educação, de acordo com critérios abaixo relacionados: 
Comentado [MP7]: Documento postado na trilha da 
disciplina junto ao modelo do paper. 
Comentado [RO8R7]: 
 
 
 
 
 
a) O produto virtual é de minha autoria, desenvolvido com materiais de diferentes fontes 
pesquisa (vídeos, imagens, links de textos para pesquisa, links para visitas virtuais, dicas 
de filmes, livros, etc.) devidamente referenciados, conforme as Regras da ABNT. 
b) Tenho ciência de que o material por mim cedido à UNIASSELVI é isento de plágio, 
seguindo a Legislação brasileira vigente. 
c) Estou ciente de que o material ficará disponível para consulta pública à comunidade 
interna e externa, desde que aprovado pelos coordenadores, professores e tutores da 
UNIASSELVI. 
 
 
 
Número de telefone fixo/celular: (61) 993233677 
 
 
 
 Assinatura do acadêmico 
 
 
Brasília – DF, 15 de dezembro de 2020.

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