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 aviso importante
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Este material está protegido por direitos autorais (Lei nº 9.610/98), sendo 
vedada a reprodução, distribuição ou comercialização de qualquer informação 
ou conteúdo dele obtido, em qualquer hipótese, sem a autorização expressa 
de seus idealizadores. O compartilhamento, a título gratuito ou oneroso, leva 
à responsabilização civil e criminal dos envolvidos. Todos os direitos estão 
reservados.
Além da proteção legal, este arquivo possui um sistema GTH anti-tem-
per baseado em linhas de identificação criadas a partir do CPF do usuário, 
gerando um código-fonte que funciona como a identidade digital oculta do 
arquivo. O código-fonte tem mecanismo autônomo de segurança e proteção 
contra descriptografia, independentemente da conversão do arquivo de PDF 
para os formatos doc, odt, txt entre outros.
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SUMÁRIO
DIREITO ADMINISTRATIVO ..................................................................................................4
DIREITO CONSTITUCIONAL .............................................................................................. 64
DIREITO CIVIL ........................................................................................................................ 137
DIREITO PROCESSUAL CIVIL ............................................................................................194
DIREITO EMPRESARIAL ..................................................................................................... 203
DIREITO INTERNACIONAL ............................................................................................... 226
DIREITO PENAL .................................................................................................................... 253
DIREITO PROCESSUAL PENAL ........................................................................................ 326
LEIS PENAIS ESPECIAIS ..................................................................................................... 370
CRIMINOLOGIA ................................................................................................................... 436
DIREITO PREVIDENCIÁRIO .............................................................................................. 455
FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO ............................................................................................ 496
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Fala pessoal, chegou a tão esperada hora de encarar o sprint final! O Não Faça a Prova Sem Saber (NFPSS) 
vai abordar os principais pontos do edital, de maneira estratégica, direto ao ponto, e focando naquilo que tem 
mais chances de cair na sua prova. O material está repleto de apostas, tabelas, esquemas, julgados, dispositivos 
legais e muito conteúdo, possibilitando uma revisão rápida dos pontos essenciais, e também aqueles mais chatos 
de memorizar, dando MUITA CONFIANÇA nessa etapa final. Todos prontos? Vamos com tudo, colegas Delegadas 
e Delegados Federais!
DIREITO ADMINISTRATIVO1
1 Introdução ao direito administrativo. 1.1 Os diferentes critérios adotados para a conceituação do direito 
administrativo. 1.2 Objeto do direito administrativo. 1.3 Fontes do direito administrativo. 1.4 Regime 
jurídico-administrativo: princípios do direito administrativo. 1.5 Princípios da administração pública. 
#PITADASDEDOUTRINA
Administração Pública corresponde a todo o aparelhamento do Estado. A máquina estatal. Ela pode ser analisada 
sob dois enfoques diferentes: 
• Sentido formal/orgânico/subjetivo: máquina administrativa, órgãos, agentes e bens. A própria estrutura 
estatal, independentemente do Poder. 
• Sentido material/objetivo: são as atividades administrativas executadas pelo Estado. 
a) Sistema contencioso administrativo (francês) - Sistema de dualidade de jurisdição: A Administração tem 
o controle pela Administração. Excepcionalmente, o Judiciário poderá interferir através dos seguintes mecanismos: 
poder geral de cautela, repressão penal, intervenção na propriedade privada (rol exemplificativo). É formado por 
tribunais de natureza administrativa. 
b) Sistema de jurisdição única (inglês): Aqui há possibilidade de controle pelo Poder Judiciário. De acordo com 
Matheus Carvalho, “a adoção do sistema de jurisdição única não implica a vedação à existência de solução de li-
tígios na esfera administrativa. Ao contrário, a Administração Pública tem poder para efetivar a revisão acerca dos 
seus atos, independentemente de provocação de qualquer interessado. Ocorre que a decisão administrativa não 
impede que a matéria seja levada à apreciação do Poder Judiciário”. 
O Brasil acolheu o sistema de jurisdição única. 
#ATENÇÃO: Como regra, não há necessidade do acesso às vias administrativas para se provocar a esfera 
jurisdicional, mas vale lembrar as seguintes exceções: (i) o art. 217, § 1º da CF/88 ( justiça desportiva); 
(ii) a Súmula nº 02 do STJ (habeas data); (iii) no ato administrativo ou omissão que contrarie SÚMULA 
VINCULANTE só pode ser alvo de reclamação constitucional quando esgotada a via administrativa (art. 
1 Professora Josélia Gomes.
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7º, § 1º da Lei 11.417/06); e, (iv) concessão de benefícios previdenciários (isso não se confunde com o exau-
rimento das vias administrativa).
Art. 37 (CF). A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Dis-
trito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade 
e eficiência e, também, ao seguinte.
 ¾ LEGALIDADE: a atuação da Administração Pública deve ser autorizada por lei. 
 ¾ IMPESSOALIDADE: pode ser analisado sob duas perspectivas:
• Isonomia: a Administração deve tratar todos os administrados da mesma forma.
• Proibição de promoção pessoal: o administrador não pode se valer das realizações públicas para se pro-
mover.
#OLHAOGANCHO: esse princípio fundamenta a proibição de existência de nome, símbolos ou imagens que 
caracterizem promoção pessoal, inclusive do partido.
Por outro lado, permite que se reconheça a validade de atos praticados por agente de fato. (Segurança 
Jurídica e Teoria dos atos de Governo).
 ¾MORALIDADE: o administrador deve se pautar de acordo com padrões éticos (moral administrativa).
#OLHAASÚMULA
Súmula Vinculante 13 - a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, 
até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo 
de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função 
gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da união, dos estados, do distrito 
federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a constituição federal. 
#APOSTACICLOS O STF tem afastado a aplicação da SV 13 a cargos públicos de natureza política, como 
são os cargos de Secretário Estadual e Municipal.
Mesmo em caso de cargos políticos, será possível considerar a nomeação indevida nas hipóteses de:
• nepotismo cruzado;
• fraude à lei e
• inequívoca falta de razoabilidade da indicação, por manifesta ausência de qualificação técnica ou por 
inidoneidade moral do nomeado. STF. 1ª Turma. Rcl 29033 AgR/RJ, rel. Min. Roberto Barroso, julgado 
em 17/9/2019 (Info 952).
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#OLHAOGANCHO O STJ também já decidiu que a prática de nepotismo configura ato de improbidade admi-
nistrativa (ofensa aos princípios da Administração Pública) – Resp 1009926.
#AJUDAMARCINHO A nomeação da esposa do prefeito como Secretária Municipal não configura, por si só, 
nepotismo e ato de improbidade administrativaA nomeação do cônjuge de prefeito para o cargo de Secretário 
Municipal, por se tratar de cargo público de natureza política, por si só, não caracteriza ato de improbidade ad-
ministrativa. STF. 2ª Turma. Rcl 22339 AgR/SP, Rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgado 
em 4/9/2018 (Info 914).
Em regra, a proibição da SV 13 não se aplica para cargos públicos de natureza política, como, por exemplo, Se-
cretário Municipal. Assim, a jurisprudência do STF, em regra, tem excepcionado a regra sumulada e garantido a 
permanência de parentes de autoridades públicas em cargos políticos, sob o fundamento de que tal prática não 
configura nepotismo.
 ¾ PUBLICIDADE: os atos da Administração devem ser públicos, o que permite maior controle pelo povo. 
 Î Restrições à publicidade: segurança da sociedade e do Estado; proteção à intimidade ou ao interesse social.
#DEOLHONAJURIS
Possibilidade de divulgação de vencimentos dos servidores públicos com relação nominal. É legítima a publica-
ção, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes de seus servidores e do valor 
dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias. STF. Plenário. ARE 652777/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, 
julgado em 23/4/2015 (repercussão geral) (Info 782)
 ¾ EFICIÊNCIA: introduzido pela EC 19/98, esse princípio impõe a busca por melhores resultados, com o 
menor custo possível.
Colacionamos os princípios mais relevantes para uma rememoração rápida #SELIGANATABELA:
PRINCIPAIS PRINCIPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
LEGALIDADE
	A atuação da Administração Pública deve ser autorizada por lei. 
#ATENÇÃO: Hoje em dia, a doutrina mais moderna entende que o princípio da 
legalidade foi substituído pelo PRINCÍPIO DA JURIDICIDADE, segundo o qual 
a Administração se vincula não apenas à lei, mas também a todo o ordenamento 
jurídico, especialmente à Constituição Federal (#NEOCONSTITCIONALISMO 
#FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO #HESSE).
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IMPESSOALIDADE
Pode ser analisado sob duas perspectivas:
	Isonomia: a Administração deve tratar todos os administrados da mesma forma.
	Proibição de promoção pessoal: o administrador não pode se valer das 
realizações públicas para se promover.
MORALIDADE
	O administrador deve se pautar de acordo com padrões éticos no exercício de 
suas funções.
#ATENÇÃO. A vedação ao nepotismo não pode alcançar os servidores admitidos 
mediante prévia aprovação em concurso público, ocupantes de cargo de 
provimento efetivo, haja vista que isso poderia inibir o próprio provimento desses 
cargos, violando, dessa forma, o art. 37, I e II, da CF/88, que garante o livre acesso aos 
cargos, funções e empregos públicos aos aprovados em concurso público. (Info 786).
Não haverá nepotismo se a pessoa nomeada possui um parente no órgão, mas sem 
influência hierárquica sobre a nomeação (Info 815).
PUBLICIDADE
	Os atos da Administração devem ser públicos, o que permite maior controle pelos 
administrados.
#ATENÇÃO. É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela 
Administração Pública, dos nomes de seus servidores e do valor dos correspondentes 
vencimentos e vantagens pecuniárias (Info 782).
EFICIÊNCIA
Introduzido pela EC 19/98, impõe a busca por melhores resultados, com o menor 
custo possível (substitui a Administração burocrática pela Administração gerencial).
#SELIGA A eficiência não se limita à racionalidade econômica, uma ação eficiente 
pressupõe o atendimento a vários requisitos, como produtividade, qualidade, 
celeridade, desburocratização e necessidade de planejamento dos gastos públicos.
RAZOABILIDADE/
PROPORCIONALIDADE
	Razoabilidade refere-se à coerência, lógica, congruência;
	Proporcionalidade está ligada ao equilíbrio entre atos e medidas; 
	São limites à discricionariedade do administrador; 
	A atuação administrativa deve respeitar os subprincípios da 
•	 Adequação; 
•	 Necessidade 
•	 Proporcionalidade em sentido estrito.
#Previsão legal: artigo 2º da Lei 9.784/99
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AUTOTUTELA
	A Administração possui o poder-dever de anular seus atos ilegais e revogar os 
inconvenientes.
#Previsão legal: artigo 54 da Lei 9.784/99, Súmulas 346 e 473 do STF.
Súmula 346, STF: A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios 
atos;
Súmula 473, STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados 
de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e 
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
#ATENÇÃO. É possível aplicar, por analogia, o art. 54 da Lei nº 9.784/99 para o 
processo administrativo nos Estados e Municípios (STJ. 1ª Seção. MS 18.338/DF, Rel. 
Min. Benedito Gonçalves, julgado em 14/06/2017).
A Administração Pública pode anular seus próprios atos quando estes forem ilegais. 
No entanto, se a invalidação do ato administrativo repercute no campo de 
interesses individuais, faz-se necessária a instauração de procedimento 
administrativo que assegure o devido processo legal e a ampla defesa. Assim, a 
prerrogativa de a Administração Pública controlar seus próprios atos não dispensa a 
observância do contraditório e ampla defesa prévios em âmbito administrativo. STF. 
2ª Turma. RMS 31661/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 10/12/2013 (Info 732). 
STF. Plenário. MS 25399/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 15/10/2014 (Info 763). 
#OLHAOGANCHO Súmula 611, STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo 
em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo 
disciplinar com base em denúncia anônima em face do poder-dever de autotutela 
imposto à Administração. 
CONTRADITÓRIO E 
AMPLA DEFESA
	Na via administrativa só apareceu com a CF/88; art. 5º, LV, CF. Vejamos: aos 
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são 
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela 
inerentes. (Jurisprudências e súmulas no tópico sobre Processo Administrativo 
Disciplinar)
CONSENSUALIDADE
	Verificamos o aumento de instrumentos que permitem a participação direta do 
cidadão na formação da vontade do Estado (ex.: audiências e consultas públicas). 
É o fortalecimento da democracia DELIBERATIVA.
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REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO
#PEDRA DE TOQUE DO DIREITO ADMINISTRATIVO
Indisponibilidade do interesse público Supremacia do interesse público sobre o privado
À medida que o administrador exerce função pública 
(múnus público – atividade em nome do interesse do 
povo), ele não pode abrir mão desse interesse (direito), 
justamente porque tal direito não o pertence.
Quando em confronto, o interesse público se sobrepõe 
ao interesse particular. É esse o princípio que justifica, 
por exemplo, a intervenção do Estado na propriedade 
privada.
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
#IMPORTANTE 
DESCENTRALIZAÇÃO DESCONCENTRAÇÃO
Transferência da atividade administrativa para ou-
tra pessoa, física ou jurídica, integrante ou não do 
aparelho estatal.
Distribuição interna de atividade dentro de uma mes-
ma PJ, resultando na criação de centros de competên-
cias, denominados órgãos públicos, dentro de uma mes-
ma estrutura hierárquica.
Nova pessoa jurídica. Mesma pessoa jurídica.
Há rompimento do vínculo hierárquico, permane-
ce apenas controle e fiscalização Há permanência do vínculo hierárquico
Relação de vinculação Relação de subordinação
#JACAIUEMPROVA #CESPE #DPDF/2019: A distribuição de competências a órgãos subalternos despersonali-
zados, como as secretarias-gerais, é modalidade de descentralização de poder.
Desconcentração
e 
Descentralização
DESCENTRALIZAÇÃO
Outorga
(Por serviço)
Por meio de LEI Apenas para Administração Indireta
Delegação
(Por colaboração)
Por meio de ato ou 
contrato
Delegação (Concessãoou Permissão)
DESCONCENTRAÇÃO Criação de órgãos
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Justificativa trazida pela banca - ERRADO. A atribuição de competências a órgãos públicos subalternos é fruto 
de um movimento de desconcentração de poder, e não de descentralização. A descentralização é o processo de 
distribuir tarefas a entidades diversas dotadas de personalidade jurídica própria.
#JÁCAIUEMPROVA #CESPE #PCSE/2018: A diferença preponderante entre os institutos da descentralização 
e da desconcentração é que, no primeiro, há a ruptura do vínculo hierárquico e, no segundo, esse vínculo per-
manece. - CERTO
Descentralização por outorga/serviço Descentralização por delegação/colaboração
Transfere-se a execução e a titularidade. Transfere-se apenas a execução.
LEI DAS ESTATAIS (Lei 13.303/2016)
Conceito
	Empresa pública: entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com 
criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente 
detido pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios.
	Sociedade de economia mista: entidade dotada de personalidade jurídica de direito 
privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações 
com direito a voto pertençam em sua maioria à União, Estados, Distrito Federal ou 
Municípios ou a entidade da administração indireta.
Abrangência
(art. 1º.)
	A Lei tem caráter NACIONAL.
	Toda e qualquer Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista que explore 
atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de 
serviços, ainda que a atividade econômica esteja sujeita ao regime de monopólio da 
União ou seja de prestação de serviços públicos.
	Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista que participe de consórcio (§5º).
	Sociedade, inclusive Sociedade de Propósito Específico, que seja controlada por 
Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista (§6º)
	Poder Executivo pode criar regras de governança para suas estatais no prazo de 180 
dias a partir da publicação da lei (§3º)
	Regras de licitações e contratos aplicam-se inclusive à empresa pública 
dependente que explore atividade econômica, ainda que a atividade econômica 
esteja sujeita ao regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços 
públicos (§2º).
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Regime 
Societário
	Lei das S/A e normas CVM sobre demonstrações financeiras se aplicam a todas 
Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista de capital fechado (art. 7º).
	Empresa Pública não poderá lançar debêntures ou outros títulos conversíveis em 
ações ou emitir partes beneficiárias (art. 11).
	Sociedade de Economia Mista poderá solucionar divergências envolvendo acionistas 
por meio de arbitragem (art. 12).
Administradores
	Cidadãos de reputação ilibada e notório conhecimento.
	Tempo mínimo de experiência profissional.
	Formação acadêmica compatível.
	Não ser inelegível.
Vedada a 
indicação de:
	É vedada a indicação de:
	- De representante do órgão regulador ao qual a estatal está sujeita, de Ministro 
de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, 
sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de DAS na 
Administração, ainda que licenciados do cargo;
	- De dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder 
Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados;
- De pessoa que atuou, nos últimos 36 meses, como participante de estrutura decisória 
de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização 
de campanha eleitoral;
	- De pessoa que exerça cargo em organização sindical;
	- De pessoa que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou comprador, 
demandante ou ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza, com a pessoa 
político-administrativa controladora da estatal ou com a própria empresa ou sociedade 
em período inferior a 3 anos antes da data de nomeação;
	- De pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a 
pessoa político-administrativa controladora da estatal ou com a própria empresa ou 
sociedade.
Órgãos 
estatutários
- Conselho de Administração
- Diretoria
	- Comitê de Auditoria
	- Conselho Fiscal
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Órgãos de 
controle interno 
e externo
	- Competência fiscalizatória inclusive sobre estatais domiciliadas no exterior e empresas 
transnacionais.
	- Acesso irrestrito a documentos e informações, inclusive sigilosos.
	- As ações e deliberações do órgão de controle não podem implicar interferência na 
gestão das estatais nem ingerência no exercício de suas competências ou na definição 
de políticas públicas.
Divulgação de 
informações
	Banco de dados de licitações e contratos com acesso em tempo real aos órgãos de 
controle.
	Informações mensais sobre execução dos contratos e orçamento disponíveis ao público, 
sendo admitidos até 2 meses de retardo.
	Demonstrações contábeis auditadas devem estar disponíveis na internet, inclusive em 
formato eletrônico auditável.
	Atas de reuniões, inclusive gravações e filmagens, devem ser disponibilizadas aos órgãos 
de controle sempre que solicitadas.
Controle das 
despesas 
contratuais
	Qualquer cidadão pode impugnar edital de licitação, no prazo de até 5 dias úteis antes 
da data fixada para a ocorrência do certame, devendo a entidade julgar e responder à 
impugnação em até 3 dias úteis.
	Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá representar ao 
tribunal de contas ou aos órgãos de controle interno contra irregularidades relativas 
a licitações e contratos.
	Tribunal de Contas e órgãos de controle interno podem solicitar para exame, a qualquer 
tempo, documentos de natureza contábil, financeira, orçamentária, patrimonial e 
operacional, assim como determinar medidas corretivas.
Licitações e 
contratos
	A Lei das Estatais passou a disciplinar a realização de licitações e contratos no âmbito das 
empresas públicas e sociedades de economia mista, independentemente da natureza da 
atividade desempenhada (prestadora de serviço ou exploradora de atividade econômica).
	Consequentemente, a Lei 8.666/93 deixou de ser aplicada a essas entidades, salvo nos 
casos expressamente descritos na própria Lei 13303 (normas penais e parte dos critérios 
de desempate).
	Por outro lado, o pregão, conforme disciplinado na Lei 10.520/2002, será adotado 
preferencialmente, nas empresas públicas e sociedades de economia mista, para aquisição 
de bens e serviços comuns.
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Duração dos 
contratos
REGRA: máximo cinco anos.
EXCEÇÕES:
	- Projetos contemplados no plano de negócios e investimentos;
	- Prática rotineira de mercado e a imposição desse prazo inviabilize ou onere 
excessivamente o negócio.
Sanções
	Normas de direito penal da Lei 8.666/93 (art. 41);
	Cadastro de empresas inidôneas (art. 37);
#JACAIUEMPROVA #DPDF2019 #CESPE: 
Julgue o item a seguir:
É admitida a criação de autarquia por iniciativa de deputado federal, desde que este encaminhe o respectivo 
projeto de lei à Câmara dos Deputados e que a matéria verse estritamente sobre a criação da entidade.
Justificativa apresentada pela banca: ERRADO. A Constituição Federal de 1988 dispõe que somente por lei 
específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia 
mista e de fundação (art. 37, XIX, 1.ª parte). Cabe observar que todas essas leis — seja para criação, seja para 
autorização — devem partir da iniciativa do chefe do Poder Executivo (presidente da república, governador ou 
prefeito), por força de expressa disposição constitucional (CF, art. 61, II, ‘e’). Assim, não é cabível que um parla-
mentar proponha lei para a criação ou autorização de criação dessas entidades ou suassubsidiárias, sob pena 
de ser considerada inconstitucional, por vício de iniciativa.
#AJUDAMARCINHO #DEOLHONAJURIS
Info 997 do STF (2020). É constitucional a legislação estadual que determina que o regime jurídico ce-
letista incide sobre as relações de trabalho estabelecidas no âmbito de fundações públicas, com personalidade 
jurídica de direito privado, destinadas à prestação de serviços de saúde.STF. Plenário. ADI 4247/RJ, Rel. Min. 
Marco Aurélio, julgado em 3/11/2020 (Info 997).
Info 980 do STF (2020) É inconstitucional norma de Constituição Estadual que exija prévia argui-
ção e aprovação da Assembleia Legislativa para que o Governador do Estado nomeie os dirigentes das 
autarquias e fundações públicas, os presidentes das empresas de economia mista e assemelhados, os 
interventores de Municípios, bem como os titulares da Defensoria Pública e da Procuradoria-Geral do 
Estado.STF. Plenário. ADI 2167/RR, rel. orig. Min. Ricardo Lewandowski, red. p/ o ac. Min. Alexandre de 
Moraes, julgado em 3/6/2020 (Info 980)
Info 966 do STF (2020). É possível que o chefe do Poder Executivo estadual convide, em consenso com 
a OAB, um representante da Ordem para integrar órgão da Administração. Isso é válido. No entanto, a lei não 
pode impor a presença de representante da OAB (“autarquia federal”) em órgão da Administração Pública local. 
STF. Plenário. ADI 4579/RJ, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 13/2/2020 (Info 966).
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Não se submetem ao regime de precatório as empresas públicas dotadas de personalidade ju-
rídica de direito privado com patrimônio próprio e autonomia administrativa que exerçam atividade 
econômica sem monopólio e com finalidade de lucro. STF. 1ª Turma. RE 892727/DF, rel. orig. Min. Alexandre 
de Morais, red. p/ o ac. Min. Rosa Weber, julgado em 7/8/2018 (Info 910). 
É inconstitucional determinação judicial que decreta a constrição de bens de sociedade de economia mista 
prestadora de serviços públicos em regime não concorrencial, para fins de pagamento de débitos trabalhistas. 
Sociedade de economia mista prestadora de serviço público não concorrencial está sujeita ao regime de preca-
tórios (art. 100 da CF/88) e, por isso, impossibilitada de sofrer constrição judicial de seus bens, rendas e serviços, 
em respeito ao princípio da legalidade orçamentária (art. 167, VI, da CF/88) e da separação funcional dos poderes 
(art. 2º c/c art. 60, § 4º, III). STF. Plenário. ADPF 275/PB, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 17/10/2018 
(Info 920).
Info 619 do STF (2017). Os conselhos de fiscalização profissional não possuem autorização para registrar 
os veículos de sua propriedade como oficiais. STJ. 1ª Turma. AREsp 1029385-SP, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado 
em 05/12/2017 (Info 619).
Info 684 do STJ (2020) Pessoa jurídica de direito público tem direito à indenização por danos morais 
relacionados à violação da honra ou da imagem, quando a credibilidade institucional for fortemente agredida e 
o dano reflexo sobre os demais jurisdicionados em geral for evidente. #CUIDADO Em regra, pessoa jurídica de 
direito público não pode pleitear, contra particular, indenização por dano moral relacionado à violação da hon-
ra ou da imagem. Nesse sentido: REsp 1.258.389/PB, REsp 1.505.923/PR e AgInt no REsp 1.653.783/SP. No caso 
concreto, o STJ concedeu o direito à indenização em razão da violação à credibilidade institucional da autarquia 
que foi fortemente agredida em razão de crimes praticados contra ela.
Lei ordinária específica 
(art. 37, XIX, CF).
Cria (basta a lei e a pessoa 
jurídica já está pronta para 
o mundo jurídico.
Autarquias
Segundo maioria, devem 
ser incluídas nessa 
hipótese as fundações 
públicas de direito público 
(autarquias fundacionais).
Autoriza a criação (além da lei 
autorizadora, é preciso o registro 
dos atos constitutivos no órgão 
competente, conforme a natureza 
da pessoa)
Empresas públicas Sociedades de 
Economia mista
Fundações
Lei complementar irá 
definir suas possíveis 
finalidades;
Segundo maioria, essa é 
uma fundação pública de 
direito privado, 
denominada fundação 
governamental
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 OS OSCIP 
Natureza jurídica Pessoa jurídica de direito privado, 
sem finalidade lucrativa, não 
integrante da administração pública. 
Pessoa jurídica de direito privado, sem 
finalidade lucrativa, não integrante da 
administração pública. 
Área de atuação Ensino, pesquisa científica, 
desenvolvimento tecnológico, 
proteção e preservação do meio 
ambiente, cultura e saúde. 
É mais ampla do que a das organizações 
sociais, porque abrange, além de todo o 
campo de atuação destas últimas, diversas 
outras áreas previstas no art. 3.º da Lei 
9.790/1999. 
Vínculo jurídico Contrato de gestão Termo de parceria 
Natureza do ato de 
qualificação 
Ato discricionário Ato vinculado 
Ato de qualificação A qualificação depende de aprovação 
do Ministro ou titular de órgão 
supervisor ou regulador da área de 
atividade correspondente ao seu 
objeto social e do Ministro do 
Planejamento, Orçamento e Gestão. 
Concedida pelo Ministério da Justiça. 
 
Impossibilidade de dupla 
qualificação – OS e OSCIP 
Não admite ser qualificada ao 
mesmo tempo como OSCIP 
Não admite ser qualificada ao mesmo 
tempo como OS 
Estrutura interna Exigência legal: 
– Conselho de administração com 
participação obrigatória de 
representantes do Poder Público e 
membros da comunidade, de notória 
capacidade profissional e idoneidade 
moral; 
– Diretoria. 
Obs.: não se exige Conselho Fiscal. 
Exigência legal: 
– Conselho Fiscal. 
Obs.: não se exige Conselho de 
administração ou participação de 
representantes do Poder Público em 
qualquer órgão da entidade. 
Licitação Dispensável para a contratação de 
prestação de serviços no âmbito do 
contrato de gestão (Lei 8.666/1993, 
art. 24, XXIV). 
Não há previsão expressa na legislação de 
dispensa de licitação para contratação de 
OSCIP. Inclusive, o Decreto 3.100/1999 
prevê que a escolha da OSCIP para firmar 
termo de parceria deverá ser feita por meio 
de concursos de projetos. 
Desqualificação Perde-se a qualificação de OS a 
pedido ou se descumprido o contrato 
de gestão, mediante processo 
administrativo, em que seja 
assegurado o direito ao contraditório 
Perde-se a qualificação de OSCIP, a pedido 
ou mediante decisão proferida em 
processo administrativo ou judicial, de 
iniciativa popular ou do Ministério Público, 
em que sejam assegurados o contraditório 
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ATOS ADMINISTRATIVOS
Ato administrativo: 
1. É a manifestação de vontade do Estado ou de quem o represente. Ex.: concessionária. 
2. Vai criar, modificar ou extinguir direitos, tendo por objetivo satisfazer o interesse público.
3. Regime jurídico público.
4. É complementar e inferior à lei.
5. Sujeito a controle de legalidade.
ATO ADMINISTRATIVO
CONCEITO
É a manifestação unilateral de vontade da Administração Pública ou de seus de-
legatários, no exercício da função delegada, que, sob o regime de direito público, 
pretende produzir efeitos jurídicos com o objetivo de implementar o interesse 
público.
ELEMENTOS
FORMA, FINALIDADE, COMPETÊNCIA, OBJETO e MOTIVO (os dois últimos são 
discricionários).
teoria dos motivos determinantes: o ato discricionário, uma vez motivado, tem 
sua validade vinculada à veracidade dos fatos descritos como motivadores 
da sua prática.
ATRIBUTOS
Presunção de legalidade, veracidade e legitimidade.
Imperatividade
Tipicidade
Autoexecutoriedade
VINCULAÇÃO E DIS-
CRICIONARIEDADE
O ato é vinculado quando TODOS os elementos já estão previamente definidos 
em lei. Por outro lado, é discricionário quando o administrador puder, em juízo de 
conveniência e oportunidade, escolher os elementos OBJETO e MOTIVO (formam 
o MÉRITO administrativo).
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PRINCIPAIS ESPÉCIES(a) Simples: formado pela vontade de um único órgão;
(b) Composto: há duas vontades, no mesmo órgão, uma que define o 
conteúdo e outra que atesta a validade. Ex. atos dependentes de visto, 
homologação.
(c) Complexo: há duas vontades igualmente importantes, em órgãos 
diferentes, que produzem um único ato. Ex. nomeação de dirigente de 
agência reguladora, concessão de aposentadoria.
DELEGAÇÃO E 
AVOCAÇÃO
Delegação: é a transferência, total ou parcial, do exercício de determinadas 
atribuições para outro agente público. De acordo com a lei 9.784/99, NÃO SE 
ADMITE DELEGAÇÃO: (a) edição atos normativos; (b) recursos administrativos e 
(c) competência exclusiva. Admite-se fora da estrutura hierárquica.
Avocação: é o chamamento, pela autoridade superior, das atribuições 
inicialmente outorgadas pela lei ao agente subordinado. Tem sempre PRAZO 
DETERMINADO. Não se admite fora da estrutura hierárquica.
EFEITOS
Efeitos típicos: são aqueles desejados pelo ato administrativo praticado.
Efeitos atípicos: a doutrina divide em:
i. Reflexos - atinge terceiros sem a vontade do Estado (ex.: o ato de 
desapropriação alcança reflexamente o contrato de locação do imóvel).
ii. Prodrômico - a prática de um ato gera, como efeito, a necessidade 
de que seja praticado outro ato. Ex.: quando a Administração defere 
a aposentadoria de um servidor, esse ato produz, como efeito, a 
necessidade de que o Tribunal de Contas produza outro ato avaliando a 
adequação, ou não, da concessão daquela aposentadoria.
TABELALOVERS:
Elementos Ato Vinculado Ato Discricionário
Competência Vinculado Vinculado
Finalidade Vinculado Vinculado
Forma Vinculado Vinculado
Motivo Vinculado Discricionário
Objeto Vinculado Discricionário
#ATENÇÃO: O mérito administrativo consiste, conforme Hely Lopes “na valoração dos motivos e na escolha do 
objeto do ato, feitas pela Administração incumbida de sua prática, quando autorizada a decidir sobre a conve-
niência, oportunidade e justiça do ato a realizar”.
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O MÉRITO ADMINISTRATIVO consiste, conforme Hely Lopes “na valoração dos motivos e na escolha do 
objeto do ato, feitas pela Administração incumbida de sua prática, quando autorizada a decidir sobre a conveniên-
cia, oportunidade e justiça do ato a realizar”.
#SELIGA: A conveniência e a oportunidade somente podem ser revistas pelo Judiciário se ferirem o princípio 
da razoabilidade e proporcionalidade, no controle de juridicidade (STJ). No caso dos atos discricionários, enten-
de-se que o administrador é quem melhores condições de avaliar os aspectos envolvidos na situação concreta e 
decidir pela atuação mais satisfatória ao interesse público. 
#ATENÇÃO: Ato da administração.
A doutrina costuma utilizar a expressão “ATOS DA ADMINISTRAÇÃO” para se referir aos atos que a administração 
pública pratica quando está despida de prerrogativas públicas, quando está atuando em igualdade jurídica com 
os particulares, o que decorre, por exemplo, quando ela atua como agente econômico. Os “atos da administra-
ção” são regidos predominantemente pelo direito privado.
*#DEOLHONASÚMULA:
Súmula 633 STJ: A Lei 9.784/99, especialmente no que diz respeito ao prazo decadencial para revisão de atos 
administrativos no âmbito da administração pública federal, pode ser aplicada de forma subsidiária aos Estados 
e municípios se inexistente norma local e específica regulando a matéria.
EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS #IMPORTANTE
• Pelo cumprimento dos efeitos;
• Desaparecimento do sujeito (extinção subjetiva) ou do objeto (extinção objetiva);
• Renúncia do interessado; 
• Retirada do ato pelo poder público: Revogação, anulação, caducidade, cassação e contraposição
#TABELALOVERS
CASSAÇÃO
Retirada do ato pelo poder público em razão do des-
cumprimento das condições inicialmente impostas. 
Corresponde a extinguir o ato por descumprimento 
dos requisitos estabelecidos para a sua execução
CADUCIDADE
Retirada de um ato administrativo em razão da su-
perveniência de uma norma jurídica que é com ele 
incompatível.
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CONTRAPOSIÇÃO
Dois atos administrativos que decorrem de compe-
tências diferentes, em que o segundo elimina os efei-
tos do primeiro.
ANULAÇÃO
É a retirada de um ato administrativo que é ilegal. 
Pode ser anulado tanto pela própria administração 
pública, como pelo Poder Judiciário. 
Em regra, tem efeitos ex tunc. 
#OBS: Administração Pública federal tem prazo de-
cadencial de cinco anos, contatos da data em que o 
ato foi praticado, para anulá-lo. 
REVOGAÇÃO
Retirada de um ato administrativo por motivos de 
conveniência e oportunidade.
Tem efeitos ex nunc.
Judiciário, no exercício de sua função típica, não pode 
rever o mérito dos atos administrativos.
#SELIGA: PRAZO DECADENCIAL DO ART. 54 DA LEI 9.784/99
•	Qual o prazo de que dispõe a Administração Pública federal para anular um ato administrativo ilegal? O prazo 
é de 5 anos, contados da data em que o ato foi praticado (art. 54 da Lei 9.784/99) A Lei 9.784/99 entrou em 
vigor em 01/02/1999. Se o ato administrativo tiver sido praticado antes da vigência dessa Lei, qual será o prazo e 
a partir de quando ele é contado? O STJ possui o entendimento de que o prazo decadencial previsto no art. 54 
da Lei n.° 9.784/99, quanto aos atos administrativos anteriores à sua promulgação, inicia-se a partir da data de 
sua entrada em vigor, ou seja, na data de sua publicação, em 1/2/99. Assim, caso o ato ilegal tenha sido praticado 
antes da Lei n.° 9.784/1999, a Administração tem o prazo de 5 anos a contar da vigência da aludida norma para 
anulá-lo. STJ. 2ª Turma. REsp 1.270.474-RN, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 18/10/2012 (Info 508).
AGENTES PÚBLICOS 
#DEOLHONAJURIS: Servidores temporários não fazem jus a décimo terceiro salário e férias remuneradas acres-
cidas do terço constitucional, salvo: I) expressa previsão legal e/ou contratual em sentido contrário, ou II) com-
provado desvirtuamento da contratação temporária pela Administração Pública, em razão de sucessivas e rei-
teradas renovações e/ou prorrogações. STF. Plenário. RE 1066677, Rel. Marco Aurélio, Rel. p/ Acórdão Alexandre 
de Moraes, julgado em 22/05/2020 (Repercussão Geral – Tema 551) (Info 984 – clipping).
*#NOVIDADELEGISLATIVA Emenda Constitucional 101/2019: estende aos militares dos estados, do Distrito Fe-
deral e dos Territórios a possibilidade de acumular cargos públicos, nos mesmos termos como acontece com os 
servidores públicos em geral. A Emenda incluiu o § 3º no art. 42 da Constituição Federal, com a seguinte redação:
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Art. 42. […] § 3o Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no inciso XVI 
do art. 37
#SELIGANASSÚMULAS
Súmula 377 do STJ: O portador de visão monocular tem direito de concorrer, em concurso público, às 
vagas reservadas aos deficientes.
Súmula 552 do STJ: O portador de surdez unilateral não se qualifica como pessoa com deficiência para 
o fim de disputar as vagas reservadas em concursos públicos.
Súmula vinculante 44: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a 
cargo público.
Súmula vinculante 43: É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor in-
vestir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a 
carreira na qual anteriormente investido.
Súmula vinculante 04: Salvo os casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado 
como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído 
por decisão judicial.
Súmula vinculante 42: É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais 
ou municipais a índices federais de correção monetária.
Súmula vinculante 37: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar 
vencimentosde servidores públicos sob fundamento de isonomia (#AUTOCONTENÇÃO).
Súmula vinculante 33: Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da pre-
vidência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até 
a edição de lei complementar específica.
Súmula vinculante 3: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório 
e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie 
o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e 
pensão.
*#NOVIDADELEGISLATIVA #REFORMAPREVIDÊNCIA 
Art. 39, § 9º É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de 
função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 103, de 2019)
Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter con-
tributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e 
de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
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§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível 
de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da 
continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente 
federativo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos 
de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 88, de 2015)
III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos 
de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabele-
cida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os 
demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 2º Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se refere o § 2º do 
art. 201 ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, observado o 
disposto nos §§ 14 a 16. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 3º As regras para cálculo de proventos de aposentadoria serão disciplinadas em lei do respectivo ente 
federativo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 4º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios em regime 
próprio de previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
*(Atualizado em 07/12/2020) #DEOLHONAJURIS: Até a edição da Emenda Constitucional nº 103/2019, o 
direito à conversão, em tempo comum, do prestado sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a in-
tegridade física de servidor público decorre da previsão de adoção de requisitos e critérios diferenciados para a 
jubilação daquele enquadrado na hipótese prevista no então vigente inciso III do § 4º do art. 40 da Constituição 
da República, devendo ser aplicadas as normas do regime geral de previdência social relativas à aposentadoria 
especial contidas na Lei nº 8.213/91 para viabilizar sua concretização enquanto não sobrevier lei complementar 
disciplinadora da matéria. Após a vigência da EC nº 103/2019, o direito à conversão em tempo comum, do pres-
tado sob condições especiais pelos servidores obedecerá à legislação complementar dos entes federados, nos 
termos da competência conferida pelo art. 40, § 4º-C, da Constituição da República. STF. Plenário. RE 1014286, 
Rel. Luiz Fux, Relator p/ Acórdão Edson Fachin, julgado em 31/08/2020 (Repercussão Geral – Tema 942) (Info 
992 – clipping).
§ 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo 
de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a 
avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 103, de 2019)
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§ 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo 
de contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de agente penitenciário, de agente 
socioeducativo ou de policial dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput do art. 51, o inciso XIII do caput do 
art. 52 e os incisos I a IV do caput do art. 144. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo 
de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas com efetiva 
exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a 
caracterização por categoria profissional ou ocupação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em relação às 
idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem tempo de efetivo exercício 
das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do 
respectivo ente federativo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é 
vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social, aplicando-
se outras vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários estabelecidas no Regime 
Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 7º Observado o disposto no § 2º do art. 201, quando se tratar da única fonte de renda formal auferida pelo 
dependente, o benefício de pensão por morte será concedido nos termos de lei do respectivo ente federativo, 
a qual tratará de forma diferenciada a hipótese de morte dos servidores de que trata o § 4º-B decorrente de 
agressão sofrida no exercício ou em razão da função. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, 
de 2019)
I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os be-
nefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela 
excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 
19.12.2003)
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até 
o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, 
acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. (In-
cluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor 
real, conforme critérios estabelecidos emlei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
§ 9º O tempo de contribuição federal, estadual, distrital ou municipal será contado para fins de aposentadoria, 
observado o disposto nos §§ 9º e 9º-A do art. 201, e o tempo de serviço correspondente será contado para fins 
de disponibilidade. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição 
fictício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) (Vide Emenda Constitucional nº 20, 
de 1998)
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§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando 
decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a 
contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de 
inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado 
em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 
15/12/98)
§ 12. Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime próprio de previdência social, no que 
couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de 
livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o 
Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo 
Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, ob-
servado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias 
e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na 
modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade 
fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos § § 14 e 15 poderá ser aplicado ao 
servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do corresponden-
te regime de previdência complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 3° serão 
devidamente atualizados, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que 
trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência 
social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efeti-
vos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
#DEOLHONAJURIS Constitucionalidade do art. 40, § 18 da CF/88 e do art. 9º da EC 41/2003 É constitucional 
o art. 40, § 18, da CF/88, incluído pela EC 41/2003: Art. 40 (...) § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de 
aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo esta-
belecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao 
estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. Também é constitucional o art. 9º da EC 41/2003: Art. 
9º Aplica-se o disposto no art. 17 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias aos vencimentos, remune-
rações e subsídios dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e 
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fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie 
remuneratória percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra na-
tureza. STF. Plenário. ADI 3133/DF, ADI 3143/DF e ADI 3184/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 24/6/2020 
(Info 983).
§ 19. Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor titular de 
cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte por permanecer 
em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribui-
ção previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 103, de 2019)
§ 20. É vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social e de mais de um órgão 
ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo, abrangidos todos os poderes, órgãos e entidades 
autárquicas e fundacionais, que serão responsáveis pelo seu financiamento, observados os critérios, os parâme-
tros e a natureza jurídica definidos na lei complementar de que trata o § 22. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 103, de 2019)
§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de apo-
sentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral 
de previdência social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for porta-
dor de doença incapacitante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) (Revogado pela 
Emenda Constitucional nº 103, de 2019) (Vigência) (Vide Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 22. Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei complementar federal 
estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organização, de funcionamento e de responsabilidade em 
sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
I - requisitos para sua extinção e consequente migração para o Regime Geral de Previdência So-
cial; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
II - modelo de arrecadação, de aplicação e de utilização dos recursos; (Incluído pela Emenda Cons-
titucional nº 103, de 2019)
III - fiscalização pela União e controle externo e social; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, 
de 2019)
IV - definição de equilíbrio financeiro e atuarial; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 
2019)
V - condições para instituição do fundo com finalidade previdenciária de que trata o art. 249 e para 
vinculação a ele dos recursos provenientes de contribuições e dos bens, direitos e ativos de qualquer nature-
za; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
VI - mecanismos de equacionamento do deficit atuarial; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
103, de 2019)
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VII - estruturação do órgão ou entidade gestora do regime, observados os princípios relacionados com 
governança, controle interno e transparência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
VIII - condições e hipóteses para responsabilização daqueles que desempenhematribuições relacionadas, 
direta ou indiretamente, com a gestão do regime; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
IX - condições para adesão a consórcio público; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 
2019)
X - parâmetros para apuração da base de cálculo e definição de alíquota de contribuições ordinárias e 
extraordinárias. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO 
Poder normativo / 
regulamentar
É a prerrogativa 
reconhecida à Adm. P. 
para editar atos 
administrativos gerais 
para fiel execução das 
leis. 
Decreto 
Regulamentar (não 
confundir com o 
Decreto Autônomo)
Poder de polícia
Compreende a 
prerrogativa 
reconhecida à Adm. P. 
para restringir e 
condicionar, com 
fundamento na lei, o 
exercício de direitos, 
com o objetivo de 
atender ao interesse 
público. 
4 fases (CICLO DE POLÍCIA): 
1. ordem (legislar); 
2. consentimento (delegável); 
a. licença
b. autorização
3. fiscalização (delegável);
4. sanção
Atributos:
Discricionariedade;
Coercibilidade; 
Autoexecutoriedade; 
Poder hierárquico
Existência de 
subordinação dentro 
de uma mesma PJ -
resultado da 
desconcentração 
Prerrogativas: 
ordens; 
controle ou 
fiscalização; alteração 
de competências 
(delegação ou 
avocação); revisional; 
resolução de 
conflitos; disciplinar. 
Poder disciplinar
Prerrogativa 
reconhecida à Adm. P. 
para investigar e punir, 
após o contraditório e 
ampla defesa, os 
agentes públicos e 
particulares.
Exercido por 
meio do PAD
#SELIGANADIFERENÇA: Excesso x Desvio.
•	O excesso de poder ocorre em casos nos quais a autoridade pública atua fora dos limites de sua competência, 
ou seja, exorbita ou extrapola a competência que lhe foi atribuída, praticando atos que não estão previamente 
estipulados por lei.
•	O desvio de poder estará presente sempre que o agente do Estado praticar o ato, até mesmo dentro dos 
limites da competência a ele conferida, mas visando a alcançar outra finalidade que não aquela prevista em lei.
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 Seja em decorrência de excesso ou desvio de finalidade, o abuso de poder enseja a nulidade do ato ad-
ministrativo a ser discutida na esfera administrativa, por meio de impugnação administrativa do ato ou mediante 
provocação do Judiciário, em virtude do poder que lhe é conferido de controlar a legalidade da atuação adminis-
trativa.
APROFUNDANDO PODER DE POLÍCIA... É a prerrogativa que tem o Estado de restringir, frenar, limitar a atuação 
do particular em razão do interesse público. É fruto da compatibilização do interesse público em face do privado. 
#PITADASDEDOUTRINA O poder de polícia pode ser dividido em quatro ciclos:
ORDEM DE POLÍCIA É a norma legal que estabelece, de forma primária, as restrições e as condições para o exercício das atividades privadas;
CONSENTIMENTO 
DE POLÍCIA
É a anuência do Estado para que o particular desenvolva determinada atividade 
ou utilize a propriedade particular. Nesse caso, o consentimento estatal pode ser 
dividido em, pelo menos, duas categorias:
Licença: trata-se de ato vinculado por meio do qual a Administração reconhece o 
direito do particular (ex.: licença para dirigir veículo automotor ou para o exercício de 
determinada profissão); e
Autorização: é o ato discricionário pelo qual a Administração, após a análise da 
conveniência e da oportunidade, faculta o exercício de determinada atividade privada 
ou a utilização de bens particulares, sem criação, em regra, de direitos subjetivos ao 
particular (ex.: autorização para porte de arma);
FISCALIZAÇÃO DE 
POLÍCIA
É a verificação do cumprimento, pelo particular, da ordem e do consentimento de 
polícia (ex.: fiscalização de trânsito, fiscalização sanitária etc.). A atividade fiscalizatória 
pode ser iniciada de ofício ou por provocação de qualquer interessado; e
SANÇÃO DE POLÍ-
CIA
É a medida coercitiva aplicada ao particular que descumpre a ordem de polícia ou 
os limites impostos no consentimento de polícia (ex.: multa de trânsito, interdição do 
estabelecimento comercial irregular, apreensão de mercadorias estragadas etc.).
#SELIGA
A prova discursiva do concurso da PF em 2018 abordou a diferença entre polícia judiciária e polícia adminis-
trativa. Abaixo, segue a resposta que consta no espelho da própria banca (Cebraspe):
“No que toca à distinção entre polícia administrativa e polícia judiciária, alguns critérios devem ser explicitados, 
conforme a doutrina do direito administrativo (Celso Antônio Bandeira de Mello; Maria Sylvia Di Pietro; Diogo 
de Figueiredo): a) quanto ao objeto de incidência: a polícia administrativa incide sobre bens, serviços ou ativi-
dades privadas; a polícia judiciária incide sobre pessoas; b) quanto às infrações: a polícia administrativa trata de 
infrações administrativas; a polícia judiciária, de infrações criminais; c) quanto aos órgãos competentes: a polícia 
administrativa é exercida por órgãos administrativos de caráter fiscalizador, integrantes dos mais diversos setores 
da administração; a polícia judiciária é realizada por corporações específicas (polícia civil e Polícia Federal)”. Além 
disso, destacou-se a “a natureza (ostensiva e preventiva) da polícia administrativa, e a natureza investigativa da 
polícia judiciária”.
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#JÁCAIU!
DPC-SE. CESPE. 2018
A polícia administrativa propõe-se a restringir o exercício de atividades ilícitas e, em regra, tem caráter preventivo. 
(CERTO).
São características do poder de polícia a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade. (CERTO).
DPF.CESPE. 2018
A demissão de servidor público configura sanção aplicada em decorrência do poder de polícia administrativa, 
uma vez que se caracteriza como atividade de controle repressiva e concreta com fundamento na supremacia 
do interesse público. (ERRADO)
#APOSTACICLOS É possível a delegação do poder de polícia – inclusive da possibilidade de aplicação de 
multas – para pessoas jurídicas de direito privado? É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio 
de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social ma-
joritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime 
não concorrencial. STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral 
– Tema 532) (Info 996).
#SELIGA A única fase do ciclo de polícia que, por sua natureza, é absolutamente indelegável: a ordem 
de polícia, ou seja, a função legislativa. A competência legislativa é restrita aos entes públicos previstos na Cons-
tituição da República, sendo vedada sua delegação, fora das hipóteses expressamente autorizadas no tecido 
constitucional, a pessoas jurídicas de direito privado. Em suma, os atos de consentimento, de fiscalização e de 
aplicação de sanções podem ser delegados a estatais que possam ter um regime jurídico próximo daquele apli-
cável à Fazenda Pública.
#SELIGANAJURIS O STF definiu a tese de que é constitucional a atribuição às guardas municipais do 
exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive para a imposição de sanções administrativas legalmente pre-
vistas (ex: multas de trânsito). STF. Plenário.RE 658570/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. 
Roberto Barroso, julgado em 6/8/2015 (Info 793).
SERVIÇOS PÚBLICOS
CONCESSÃO PERMISSÃO AUTORIZAÇÃO
Delegação (transferência apenas 
da execução)
Delegação (transferência apenas 
da execução) Delegação
Apenas PJ ou consórcio de em-
presas PF ou PJ PF ou PJ
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Formalizada por contrato admi-
nistrativo
Formalizada por contrato admi-
nistrativo
Ato unilateral, discricionário, pre-
cário (sem necessidade de inde-
nização)
Mediante licitação na modalidade 
CONCORRÊNCIA Qualquer modalidade licitatória Não precisa licitarEXTINÇÃO DA 
CONCESSÃO
Art. 35. Extingue-se a concessão por:
I - advento do termo contratual;
II - encampação;
III - caducidade;
IV - rescisão;
V - anulação; e
VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade 
do titular, no caso de empresa individual.
#NÃOCONFUNDA #IMPORTANTE
ENCAMPAÇÃO CADUCIDADE
Fundamento Interesse público Inadimplemento da concessionária
Formalização Lei autorizativa e decreto Processo administrativo e decreto
Indenização Indenização prévia do concessionário Indenização eventual e posterior
#JÁCAIU
DPC-MA. CESPE. 2018.
Questão 28. É causa de extinção dos contratos administrativos de concessão de serviços públicos por ca-
ducidade: 
c) o descumprimento, pela concessionária, das cláusulas contratuais ou disposições legais concernentes à con-
cessão. (CERTO).
DPC-MA. CESPE. 2018.
Questão 25. De acordo com o entendimento do STJ, atendida a necessária prévia notificação, o inadimple-
mento do usuário permite que se efetue corte no fornecimento de serviço público essencial, ainda que tal 
inadimplência se refira a dívida: 
Parte superior do formulárioa) contraída por usuário pessoa jurídica de direito público que não preste serviços 
indispensáveis à população. (CERTO).
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DPC-MS. CESPE. 2017.
Questão 73. À luz da legislação em vigor e da jurisprudência dos tribunais superiores, acerca do serviço 
público e dos contratos administrativos, assinale a alternativa correta:
Princípios dos serviços públicos
Continuidade 	Impõe a prestação ininterrupta do serviço público, tendo em vista o dever do Estado de satisfazer e promover direitos fundamentais.
Igualdade / uniformidade 	Dever de prestar o serviço de maneira igualitária a todos os particulares.
Mutabilidade /atualidade 	Os serviços públicos devem se adaptar a evolução social e tecnológica.
Generalidade / universalidade 	Exige que a prestação do serviço público beneficie o maior número possível de beneficiários.
Modicidade 	O valor cobrado do usuário deve ser proporcional ao custo do respectivo serviço.
c) A divulgação da suspensão no fornecimento de serviço de energia elétrica por meio de emissoras de rádio, dias 
antes da interrupção, satisfaz a exigência de aviso prévio. (CERTO).
#NOVIDADELEGISLATIVA A Lei nº 14.015/2000 Alterou a Lei nº 8.987/95 e a Lei nº 13.460/2017 para deixar mais 
explícito que é possível a interrupção do serviço público em caso de inadimplemento do usuário, desde que ele 
seja previamente avisado. Resumindo as alterações promovidas:
• Em caso de inadimplemento, é possível a suspensão da prestação do serviço público, mesmo que se trate de 
serviço público essencial (ex: energia elétrica, água etc.);
• Essa suspensão/interrupção não viola o princípio da continuidade dos serviços públicos;
• Para que essa suspensão seja válida, contudo, é indispensável que o usuário seja previamente comunicado de que 
o serviço será desligado, devendo ser informado também do dia exato em que haverá o desligamento;
• O desligamento do serviço deverá ocorrer em dia útil, durante o horário comercial;
• É vedado que o desligamento ocorra em dia de feriado, véspera de feriado, sexta-feira, sábado ou domingo.
• Caso o consumidor queira regularizar a situação e pagar as contas em atraso, a concessionária poderá cobrar 
uma taxa de religação do serviço. Essa taxa de religação, contudo, não será devida se a concessionária cortou o 
serviço sem prévia notificação.
• Assim, se a concessionária não comunicou previamente o consumidor do corte ela estará sujeita a duas conse-
quências:
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a) terá que pagar multa;
b) não poderá cobrar taxa de religação na hipótese do cliente regularizar o débito.
#DEOLHONAJURIS: É possível o corte da energia elétrica por fraude no medidor, desde que cumpridos alguns 
requisitos Na hipótese de débito estrito de recuperação de consumo efetivo por fraude no aparelho medidor 
atribuída ao consumidor, desde que apurado em observância aos princípios do contraditório e da ampla defesa, 
é possível o corte administrativo do fornecimento do serviço de energia elétrica, mediante prévio aviso ao consu-
midor, pelo inadimplemento do consumo recuperado correspondente ao período de 90 (noventa) dias anterior à 
constatação da fraude, contanto que executado o corte em até 90 (noventa) dias após o vencimento do débito, 
sem prejuízo do direito de a concessionária utilizar os meios judiciais ordinários de cobrança da dívida, inclusive 
antecedente aos mencionados 90 (noventa) dias de retroação. STJ. 1ª Seção. REsp 1.412.433-RS, Rel. Min. Herman 
Benjamin, julgado em 25/04/2018 (recurso repetitivo) (Info 634).
CONCESSÃO PERMISSÃO AUTORIZAÇÃO
Delegação (transferência apenas da 
execução).
Delegação (transferência apenas da 
execução). Delegação.
Apenas PJ ou consórcio de 
empresas. PF ou PJ. PF ou PJ.
Formalizada por contrato 
administrativo.
Formalizada por contrato 
administrativo.
Ato unilateral, discricionário, 
precário (sem necessidade de 
indenização).
Mediante licitação na modalidade 
CONCORRÊNCIA. Qualquer modalidade licitatória. Não precisa licitar
Prestação de 
serviços públicos
Diretamente
Administração direta -
DESCONCENTRAÇÃO
Administração indireta -
DESCENTRALIZAÇÃO
Indiretamente -
DELEGAÇÃO
Concessões
Concessão comum
Concessão especial -
PPP
Administrativa
PatrocinadaPermissões
Autorização
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Concessão comum (Lei 8.987/95) Concessão especial – PPP (Lei 11.079/04)
Contraprestação do 
parceiro público Facultativa Obrigatória
Risco ordinário do 
negócio Risco do concessionário Repartição objetiva dos riscos
Valor mínimo Inexistente R$ 10.000.000,00
Prazo Determinado, contudo, não há prazo mí-nimo ou máximo.
Mínimo: 5 anos
Máximo: 35 anos
Objeto Serviços públicos Serviços públicos e/ou administrativos
Remuneração Tarifas (possíveis receitas alternativas)
PPP patrocinada = Tarifa + orça-
mento
PPP administrativa = orçamento 
ou outras modalidades de 
contraprestação estatal
Licitação Concorrência Concorrência
Responsabilidade ci-
vil
Objetiva
Estado responde subsidiariamente
PPPs que envolvem serviços públicos 
= OBJETIVA
PPPs de serviços administrativos = 
SUBJETIVA
Estado responde SOLIDARIAMENTE
PPP patrocinada PPP administrativa
Remuneração Tarifa + orçamento Remunerada integralmente pelo Es-tado (orçamento)
Objeto Apenas serviços públicos
Serviços públicos ou administrativos
(prestados ao Estado)
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INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE
LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA
Conceito
	DI PIETRO: medidas de caráter geral, previstas em lei, com fundamento no PODER DE 
POLÍCIA do Estado, gerando para os proprietários obrigações positivas e negativas, 
com o fim de condicionar o exercício do direito de propriedade ao bem-estar social. 
	Pode ser exigência de obrigação positiva, negativa ou permissiva.
Objeto 	Atinge bens móveis, imóveis e serviços.
Instituição 	Por ser unilateral, DEVE DECORRER DE LEI (Ex.: plano diretor urbano). José dos Santos Carvalho Filho fala também em atos administrativos normativos.
Indenização 	Será devida se houver comprovação do dano pelo particular.
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA
Conceito
	Caracteriza-se pela utilização TRANSITÓRIA, gratuita ou remunerada, de IMÓVEL 
de propriedade particular, para fins de interesse público. Ex.: uso de escola para 
eleição; uso de imóveis para o Poder Público colocar máquinas e operários. O 
pressuposto é a necessidade de realização de OBRAS ou SERVIÇOS públicos normais 
(ao contrário da requisição, em que há situação de perigo).
Objeto 	Recai sobre o bem imóvel, embora haja discussão sobre a possibilidade de atingir bens móveis e serviços.
 
SERVIDÃO ADMINISTRATIVA REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA
Conceito
Direito real público que permite a utili-
zação da propriedadealheia pelo Estado 
ou por seus delegatários com o objetivo 
de atender o interesse público.
É a intervenção autoexecutória na qual 
o Estado utiliza-se de bens imóveis, mó-
veis e de serviços particulares no caso de 
iminente perigo público.
Objeto
Incidem apenas sobre bens imóveis, os 
quais devem ser vizinhos, mas não pre-
cisam ser contíguos (prédio dominante 
e prédio serviente). NÃO há servidão 
sobre bens móveis ou direitos.
Incidem sobre bens imóveis, móveis e 
serviços particulares.
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Instituição
Podem ser instituídas por meio das 
seguintes formas:
	 Acordo;
	Sentença judicial;
	 Usucapião.
Obs.: há discussão sobre a possibilidade 
de instituição por lei.
A emergência da situação justifica a au-
toexecutoriedade da medida.
Extinção
Em regra, é perpétua.
Porém, é possível apontar algumas 
hipóteses de extinção:
	Desaparecimento do bem 
gravado;
	Incorporação do bem serviente ao 
patrimônio público;
	Desafetação do bem dominante 
(ex.: desafetação do imóvel 
que era utilizado como hospital 
público).
Enquanto perdurar o perigo iminente, 
a requisição permanecerá válida. Con-
sidera-se, portanto, extinta a requisição 
quando desaparecer a situação de 
perigo.
Indenização Será devida se houver comprovação do dano pelo particular.
É assegurada ao proprietário do bem 
requisitado indenização ulterior, se hou-
ver dano.
TOMBAMENTO
CONCEITO
	É um procedimento ou ato administrativo pelo qual o Poder Público sujeita à restrições 
parciais os bens de qualquer natureza cuja conservação seja de interesse público, 
por sua vinculação a fatos memoráveis da história ou por seu excepcional 
valor arqueológico ou etnológico, bibliográfico ou artístico. É SEMPRE UMA 
RESTRIÇÃO PARCIAL.
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Quanto à constituição 
ou procedimento
DE OFÍCIO
	Recai sobre bem público. Processa-se mediante simples 
notificação à entidade a quem pertencer ou sob cuja guarda 
estiver a coisa tombada.
VOLUNTÁRIO 	Não há resistência por parte do proprietário. Há anuência ou pedido do proprietário.
COMPULSÓRIO
	Há resistência por parte do proprietário, que se opõe 
à pretensão de tombar do poder público. A oposição 
ocorrerá no prazo de 15 dias da notificação de interesse 
de tombamento do bem. A notificação gera efeitos de um 
tombamento provisório.
Quanto à eficácia
PROVISÓRIO
	É gerado pela simples notificação. Quando ainda está 
em curso o processo administrativo instaurado pela 
notificação. Produz os mesmos efeitos do definitivo, 
apenas dispensando a transcrição no registro de imóveis.
DEFINITIVO 	Ocorre com o efetivo registro no livro do tombo.
Quanto aos 
destinatários
GERAL 	Que atinge todos os bens situados em um bairro ou em uma cidade.
INDIVIDUAL 	Que atinge um bem determinado.
Manifestação do 
orgão técnico
Notificação do 
proprietário para 
anuir em 15 dias
Anuiu ou não impugnou = 
TOMBAMENTO VOLUNTÁRIO 
(registro no livro de tombo)
Impugnação inicia o 
procedimento 
COMPULSÓRIO
Órgão que iniciou o 
procedimento tem 15 
dias para se manifestar
IPHAN decide em 60 
dias
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OBRIGAÇÕES DECORRENTES DO TOMBAMENTO
OBRIGAÇÕES 
POSITIVAS
Conservação do patrimônio, que deve ser acompanhada pelo poder público. Assim, 
qualquer conserto deve ser comunicado ao poder público, para obtenção de uma 
autorização (artigo 17, DL 25/37). Infelizmente, o particular comunica ao poder público 
por várias vezes e as providências não são adotadas pelo ente político. EXEMPLO: padre 
da Bahia que comunicou que o teto da igreja estava caindo e mandou consertar sem 
autorização, porque o teto poderia despencar sobre alguém. Poderia ser imputada ao 
pároco, no caso do exemplo, multa de 50% do valor do dano que viesse a causar.
Danificar o patrimônio sem autorização é crime previsto no artigo 165, CP.
Dano em coisa de valor artístico, arqueológico ou histórico:
Art. 165 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa tombada pela autoridade competente em 
virtude de valor artístico, arqueológico ou histórico:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
	Bem público tombado é inalienável, ressalvada a possibilidade de transferência 
entre os entes federados.
	Bem particular tombado pode ser alienado. O Novo CPC revogou expressamente 
o art. 22 do DL 25/37 que dava preferência geral com relação às alienações, mas 
ressalvou, em seus arts. 889 e 892, o direito de preferência em caso de alienação 
judicial dos bens tombados. 
Assim, podemos fazer a seguinte distinção: 
a) Existe o direito de preferência geral para alienação dos bens tombados, da forma como 
prevista no DL 25/37? Não. 
b) Existe algum direito de preferência na alienação de bens tombados? SIM. Na forma 
dos arts. 889 e 892 do CPC, em situações de alienação judicial do bem.
OBRIGAÇÕES 
NEGATIVAS
	Decorre do dever positivo de conservar, é a obrigação de não danificar e não 
mutilar ou destruir a coisa (artigo 17, DL 25).
	Não retirar a coisa do país, EXCETO por curto espaço de tempo, sem transferência 
de domínio ou propriedade (artigo 14). Em caso de roubo ou furto, o proprietário 
deve comunicar ao poder público em 05 dias, sob pena de multa.
OBRIGAÇÃO DE 
SUPORTAR
	O proprietário tem que suportar a fiscalização do poder público (artigo 20, DL 
25/37).
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DESAPROPRIAÇÃO
CONCEITO
	É a intervenção através da qual Estado se apropria da propriedade alheia, após o 
devido processo legal, transferindo-a compulsoriamente e de maneira originária 
para o seu patrimônio, com fundamento no interesse público e, normalmente, 
mediante indenização.
CARACTERÍSTICAS
¾	Procedimento
¾	Aquisição originária (livre, portanto, de todos os ônus).
¾	Todo e qualquer bem ou direito que possua valor econômico pode ser 
desapropriado.
¾	Competência LEGISLATIVA é PRIVATIVA da União.
COMPETÊNCIA
	A competência DECLARATÓRIA (1ª fase do procedimento) é apenas dos entes políticos 
(atribui-se competência, igualmente, ao DNIT e à ANEEL). Para fins de reforma agrária, 
a competência é EXCLUSIVA DA UNIÃO.
Por outro lado, a competência EXECUTIVA (para ajuizar a ação de desapropriação, pagar 
o preço...) pode ser repassada, por meio de lei ou contrato, à administração indireta e aos 
concessionários/permissionários.
ESPÉCIES
(a) Comum/ordinária/regular: justificada por utilidade/necessidade pública ou por 
interesse social.
(b) Florística: proteção ambiental.
(c) Sancionatória: divide-se em: (i) Urbana (prevista no estatuto da cidade); (ii) Rural 
para fins de reforma agrária (previsão no art. 184/CF, LC 76 e lei nº 8.629/93); (iii) Con-
fiscatória (art. 243, CF):
Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem lo-
calizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo 
na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de 
habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras 
sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º.
PROCEDIMENTO DA 
DESAPROPRIAÇÃO 
COMUM
1ª FASE (DECLARATÓRIA) = Publicação de ato de declaração da expropriação (de-
creto ou lei de efeito concreto), declarando o bem de utilidade pública ou de interes-
se social. Manifesta a vontade de possuir o bem.
EFEITOS IMEDIATOS DO ATO DECLARATÓRIO: (a) Fixa o estado do bem: só se-
rão indenizadas benfeitorias posteriores se necessárias ou úteis, caso autorizadas essas 
últimas; (b) Submete o bem ao poder expropriatório estatal: o Estado ainda não é 
proprietário, mas pode exercer alguns poderes sobre o bem. Ex.: entrar para realizar 
medições... (c) Confere ao Poder Público o poder de penetrar no bem, desde que não 
haja excesso e (d) Inicia o prazo de CADUCIDADE (deve a Administração tentar efetivar 
administrativamente a desapropriação ou, ao menos,

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