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● Epidemiologia
o Grupo de risco: gestantes, menor de 2 anos, adulto >65anos e pacientes com
comorbidades
o Tem caráter epidêmico, com elevada taxa de morbidade associada à artralgia
persistente, tendo como consequência a redução de produtividade e qualidade
de vida.
o No Br, o número de óbitos é grande e ultrapassa a letalidade que tem se
mostrado no resto das améri cas.
o epidemias cíclicas
o 1º caso foi descrito em 2014 no brasil
● Etiologia
o Vírus do gênero Alphavirus transmitida pelo mosquito do gênero Aedes, sendo o
A. aegypti o principal vetor, e também por transmissão vertical intraparto em
gestantes virêmicas. Provoca infecção neonatal grave. Via transfusão rara
(protocolos)
o CHIKV
o A viremia persiste até 10 dias, geralmente iniciando-se dois dias antes dos
sintomas e permanece por mais 8 dias.
o pode ser dos tipos: asiático, africano ou
● Fisiopatologia
o O período de incubação intrínseco da doença é de 3 a 7 dias, podendo variar de
1 a 12 dias. O extrínseco dura em média 10 dias.
● Quadro Clínico
- Sintomáticos chegam a 70%
o Aguda
▪ Sintomas aparecem de forma brusca e podem ser: febre alta >38°C,
artralgia intensa (principalmente nas extremidades e nas grandes
articulações, podem estar acompanhadas de edema, rash cutâneo, dor
nas costas), cefaleia, mialgia (leve a moderada) e fadiga.
▪ Frequentes: exantema macular ou maculopapular (50%), em geral de 2 a
5 dias após o início da febre. Atinge principalmente o tronco e as
extremidades, podendo atingir a face. Pode ter prurido (25%) palmar e
plantar ou generalizado. Dor retro ocular, calafrios, conjuntivite sem
secreção, faringite, náusea, vomito, diarreia, dor abdominal e neurite.
Pode haver linfonodomegalia cervical, retroauricular e inguinal.
▪ Os sintomas costumam persistir por 7-10 dias, mas a dor nas
articulações pode durar meses ou anos, podendo se tornar dor crônica
incapacitante e a febre pode durar até o 14º dia
▪ A febre pode ser continua, intermitente ou bifásica, de curta duração e a
queda de temperatura não é associada à piora dos sintomas como na
dengue. Pode ter uma bradicardia relativa
▪ A poliartralgia é normalmente bilateral e simétrica, mas pode ser
assimétrica, atinge 90% dos doentes. Pode ter tenossinovite quando
associada a edema e dor ligamentar.
▪ Outras manifestações cutâneas: dermatite esfoliativa, lesões
vesiculobolhosas, hiperpigmentação, fotossensibilidade, lesões
simulando eritema nodoso e ulceras orais.
o Subaguda
▪ Alguns pacientes evoluem com persistência das dores articulares
ultrapassando o período agudo, iniciando a fase subaguda
▪ Têm duração de até 3 meses
▪ A febre desaparece, persistência da artralgia (poliartrite distal,
exacerbação da dor articular e tenossinovite hipertrófica subaguda).
Pode acontecer edema, síndrome do túnel do carpo e recorrência da
febre
▪ Pode haver também astenia, recorrência do prurido generalizado,
exantema maculopapular, lesões purpúricas, vesiculares e bolhosas.
Doença vascular periférica, fadiga e sintomas depressivos.
o Crônica
▪ Quando os sintomas de dor articular, musculoesquelética e neuropática
persistem por mais de 3 meses, acontece em mais da metade dos
acometidos. Pode durar de 3 a 6 anos.
▪ Fatores para cronificação: >45anos, sexo feminino, desordem articular
preexistente e maior intensidade das lesões articulares na fase aguda.
▪ Algumas manifestações podem variar de acordo com sexo e idade
● Feminino: Exantema, vômitos, sangramento e ulceras orais
● Mais velhos: dor articular, edema e maior duração da febre
▪ Acometimento articular persistente ou recidivante nas mesmas
articulações afetadas na fase aguda, podendo ser ou não acompanhada
de edema, limitação de movimento, deformidade e ausência de eritema.
Poliarticular ou mono, simétrico ou não.
▪ Pode ter dores nas regiões sacroiliaca, lombossacra e cervical. Incomuns:
temporomandibulares e esternoclaviculares.
▪ Pode haver também: fadiga, cefaleia, prurido, alopecia, exantema,
bursite, tenossinovite, disestesias, parestesias, dor neuropática,
fenômeno de Raynaud, alterações cerebelares, distúrbios de sono,
alterações de memória, déficit de atenção, alterações do humor,
turvação visual e depressão
o Formas atípicas
● Diagnostico
○ Detecção de antígenos virais até o 5º dia de doença, ou após o 6º dia com anticorpos
IgM ou pela elevação de IgG pareada por ELISA
○ RT-PCR
■ Detecção de DNA viral até aproximadamente o 8º dia após aparecimento de
sintoma, sendo melhor entre o 1 e 5º dia.
○ Sorologia pareada
■ duas amostras devem ser coletadas, a primeira na fase aguda da doença e a
segunda, aproximadamente, 15 dias após a primeira. O aumento de 4 vezes
no título dos anticorpos demonstra a reatividade específica
○ Teste de neutralização por redução de placas PRNT
■ Padrão ouro, mas são demorados e perigosos
○ Leucopenia com linfopenia menor que 1.000 células/mm³
○ Trombocitopenia inferior a 100.000 rara
○ VHS e PCR elevadas
○ Elevação discreta de enzimas hepáticas, creatinina e CPK
● Tratamento
○ Analgesia
■ Paracetamol ou dipirona, se refratária até codeína.
○ Medidas de suporte às descompensações clínicas
○ Hidratação (oral ou venosa)
○ Corticoide não pode ser usado na fase aguda mas pode na sub e cronica
● Prevenção
○ uso de repelente quimico e fisico

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