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Anexo 1-Tipos Metas e suas Subdivisões.pdf ANEXO 1 CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 1 ANEXO 2: TIPOS DE METAS E SUAS SUBDIVISÕES TIPO DA META GRUPO SUBGRUPO UNIDADE (MEDIDA) INFRAESTRUTURA PÚBLICA Edificações e equipamentos urbanos ginásio de esporte UN hospital UN instalação de ensino UN instalações comunitárias UN outros UN unidade básica de saúde UN Infraestrutura de saneamento básico estação de tratamento de água m² estação de tratamento de esgoto m² outra OUTRA rede de abastecimento de água m rede de esgoto m Obras de arte corrente (OAC) bueiro celular em concreto (ou duplo ou simples ou triplo) m bueiro tubular em concreto (ou duplo ou simples ou triplo) m bueiro tubular metálico (ou duplo ou simples ou triplo) m TIPOS DE METAS E SUAS SUBDIVISÕES CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID TIPO DA META GRUPO SUBGRUPO UNIDADE (MEDIDA) INFRAESTRUTURA PÚBLICA Obras de arte especiais (OAE) outra m² passarela em concreto (moldado “in loco”) m² passarela em concreto (pré-moldado) m² passarela em estrutura metálica m² passarela em estrutura metálica (concreto/metálica) m² passarela em estrutura mista (concreto/madeira) m² ponte de estrutura mista (concreto/madeira) m² ponte de estrutura mista (concreto/metálica) m² ponte em concreto armado (moldado “in loco”) m² ponte em concreto armado (pré-moldado) m² ponte em estrutura metálica m² ponte em estrutura mista (concreto/metálica/madeira) m² viaduto em concreto (moldado “in loco”) m² viaduto em concreto (pré-moldado) m² viaduto em estrutura metálica m² viaduto em estrutura mista (concreto/metálica) m² Obras para erosões costeiras engorda artificial m³ espigões, molhes ou quebra mar m outra OUTRA proteção em bolsacreto, bagwall, seawall (geoforma preenchida c/ concreto) m proteção em enrocamento m 2 ANEXO 2: TIPOS DE METAS E SUAS SUBDIVISÕES TIPO DA META GRUPO SUBGRUPO UNIDADE (MEDIDA) INFRAESTRUTURA PÚBLICA Obras para erosões fluviais outra OUTRA proteção de leito (colchão reno) m² proteção de leito com concreto (canalização) m proteção de leito com gabião e colchão reno (canalização) m proteção de margem - reforço com geossintéticos m² proteção de margem - reforço com geossintéticos e concreto m² proteção de margens com bolsacreto m² proteção de margens com colchão reno m² proteção de margens com enrocamento m² proteção de margens com espigões m² proteção de margens com gabião caixa m² proteção de margens com gabião manta m² proteção de margens com placa de concreto m² reconstrução de barragem de terra ou açude m³ reconstrução de pier/cais m Obras para erosões lineares drenagem profunda m estrutura de dissipação e estabilização de talvegues m macrodrenagem m outra OUTRA pavimentação e microdrenagem m reaterro e suavização de talude (com proteção vegetal) m² 3 ANEXO 2: TIPOS DE METAS E SUAS SUBDIVISÕES CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID TIPO DA META GRUPO SUBGRUPO UNIDADE (MEDIDA) INFRAESTRUTURA PÚBLICA Obras para estabilização de encostas ancoragem de rocha UN biomanta m² concreto projetado m² cortina ancorada (atirantada) m² drenagem (canaletas de 40 a 60 cm) m drenagem (canaletas de 80 a 100 cm) m drenagem (dreno profundo) m drenagem (escadaria) m estrutura metálica de impacto m² muro de arrimo com contraforte chumbado m² muro de arrimo em concreto ciclópico m² muro de arrimo em gabião m² muro de arrimo em pedra argamassada m² muro “L” com ancoramento na base m² muro “L” de concreto armado (muro flexão) m² outra UN remoção/desmonte de bloco de rocha m³ solo grampeado m² solução mista de cortina atirantada e suavização de talude m² solução mista de gabião e solo grampeado m² solução mista de gabião e suavização de talude m² suavização de talude com proteção vegetal m² tela de alta resistência sobre maciço m² 4 ANEXO 2: TIPOS DE METAS E SUAS SUBDIVISÕES CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID TIPO DA META GRUPO SUBGRUPO UNIDADE (MEDIDA) INFRAESTRUTURA PÚBLICA Obras viárias e pavimentação reconstrução da pavimentação (rodovia) m² reconstrução da pavimentação (urbana) m² reconstrução parcial de via não pavimentada (rodovia) m² reconstrução parcial de via não pavimentada (urbana) m² reconstrução parcial de via pavimentada (rodovia) m² reconstrução parcial de via pavimentada (urbana) m² reconstrução total de via não pavimentada (rural) m² reconstrução total de via não pavimentada (urbano) m² reconstrução total de via pavimentada (rural) m² reconstrução total de via pavimentada (urbano) m² 5 ANEXO 2: TIPOS DE METAS E SUAS SUBDIVISÕES CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID TIPO DA META GRUPO SUBGRUPO UNIDADE (MEDIDA) INFRAESTRUTURA PÚBLICA Outras Outras aluguel de caminhão pipa com motorista caixa carga (gás) diária dúzia galão hora hora/dia hora/máquina hora/mês hora/semana hora/vôo kit litro litro/hora mês m³/h m³/s m² outro kg kg² rolo/bobina tonelada unidades unidades/hora 6 ANEXO 2: TIPOS DE METAS E SUAS SUBDIVISÕES CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID TIPO DA META GRUPO SUBGRUPO UNIDADE (MEDIDA) UNIDADES HABITACIONAIS Unidades habitacionais Destruídas ou definitivamente interditadas UN Realocação UN 7 ANEXO 2: TIPOS DE METAS E SUAS SUBDIVISÕES CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID Anexo 2-Glossário M3M.pdf ABRIGO Local ou instalação que proporciona hospedagem a pessoas necessita- das. Em linguagem militar, local que proporciona proteção contra o fogo (tiros e bombas) e contra as vistas (observação) do inimigo. AÇÕES DE ASSISTÊNCIA ÀS VÍTIMAS Ações imediatas destinadas a garantir condições de incolumidade e cida- dania aos atingidos. AÇÕES DE MITIGAÇÃO Medidas emergenciais, realizadas durante ou após o desastre, que visam ao socorro e à assistência da população atingida e ao retorno dos serviços essenciais. AÇÕES DE PREPARAÇÃO Medidas desenvolvidas para otimizar as ações de resposta e minimizar os danos e as perdas decorrentes do desastre. AÇÕES DE PREVENÇÃO Medidas e atividades prioritárias des- tinadas a evitar a instalação de riscos de desastres. AÇÕES DE RECUPERAÇÃO Medidas desenvolvidas após o desastre para retornar à situação de normalida- de, que abrangem a reconstrução de infraestrutura danificada ou destruída, e a reabilitação do meio ambiente e da economia, visando ao bem-estar social. GLOSSÁRIO AÇÕES DE RESPOSTA Medidas e atividades imediatamente adotadas para reduzir ou evitar as consequências do risco de desastre. AÇÕES DE RESTABELECIMENTO DE SERVIÇOS ESSENCIAIS Ações de caráter emergencial desti- nadas ao restabelecimento das con- dições de segurança e habitabilidade da área atingida pelo desastre. AÇÕES DE SOCORRO Ações imediatas de resposta aos de- sastres, com o objetivo de socorrer a população atingida. AÇÕES ESTRUTURAIS (OU ASPECTOS ESTRUTURAIS) Envolvem medidas de controle es- sencialmente construtivas (obras de engenharia), tais como: barragens, diques, represas, reservatórios, ca- nais de desvio, alargamento de rios, reflorestamento, etc. Em suma, re- construção da infraestrutura, edifi- cações e instalações. AÇÕES NÃO ESTRUTURAIS Medidas que buscam reduzir os da- nos ou consequências dos desastres, não por meio de obras, mas pela in- trodução de normas, regulamentos e programas, que visam, por exem- plo, regularizar o uso e ocupação do solo, implementar sistemas de alerta e conscientizar a população. ADEQUAÇÃO TÉCNICA As metas do Plano de Trabalho devem ser decorrentes do impacto do de- sastre para estarem adequadamente caracterizadas como projeto de re- construção. A equipe técnica da Se- dec/MDR pode solicitar documentos complementares a fim de confirmar a adequação da meta e especificar a dimensão da obra. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) é documento indis- pensável para uma obra ou serviço de engenharia, ao passo que nela são definidos os responsáveis técnicos pelo desenvolvimento das atividades e serviços a serem prestados, ou seja, é o instrumento no qual o profissio- nal registra as atividades técnicas solicitadas. A ART pode ser de três tipos: de obra ou serviço; de obra ou serviço de rotina; ou de cargo ou função (CONFEA,2019). ASPECTOS AMBIENTAIS Medidas para a recuperação de ecos- sistemas degradados em consequên- cia do desastre. ASPECTOS ECONÔMICOS Disponibilização de linhas de crédito subsidiado, incentivos fiscais, isenção de impostos e outras medidas para recom- por a capacidade produtiva geradora de receitas e ofertas de postos de trabalho. GLOSSÁRIO ASPECTOS PSICOSSOCIAIS Atendimento de necessidades básicas dos afetados, ações para recobrar a disposição para construção do fu- turo, e recuperação das modalidades de funcionamento cotidiano. CAPACIDADE Combinação de todos os fatores posi- tivos, atributos e recursos disponíveis dentro de uma comunidade, socie- dade ou organização, que podem ser utilizados para a realização de objetivos preestabelecidos. CICLO DE ATUAÇÃO DA DEFESA CIVIL Ciclo completo de atuação de agentes da Defesa Civil para gerenciamento de desastres e riscos, proporcionado pelos módulos do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres. COBRADE Classificação e Codificação Brasileira de Desastres, descreve as tipologias para classificação de desastres segundo seu evento prevalente que ocasionou os danos e prejuízos nas áreas afetadas. CUSTO GLOBAL ESTIMADO As metas devem ser baseadas em va- lores pagos pela administração pública em serviços e obras similares ou na ava- liação do custo global da obra (mediante orçamentos sintéticos ou metodologia expedita ou paramétrica). DADOS Símbolos quantitativos e/ou qualita- tivos que possam, de alguma forma, ser utilizados para o processamento de uma informação. É um termo re- lativo, pois o tratamento de dados comumente ocorre por etapas, sendo que os “dados processados” a partir de uma etapa podem ser considera- dos “dados brutos” da próxima. DANO Resultado das perdas humanas, ma- teriais ou ambientais infligidas às pessoas, comunidades, instituições, instalações e aos ecossistemas, como consequência de um desastre. DANOS HUMANOS São dimensionados em função do número de pessoas afetadas pelos desastres, cabendo especificar o número de mortos, feridos graves e leves, enfermos, desaparecidos, desa- lojados, desabrigados e deslocados. DANOS MATERIAIS São dimensionados, predominante- mente, pelos bens imóveis e insta- lações danificadas ou destruídas em decorrências de desastres. DECLARAÇÃO DE CONTRAPARTIDA Declaração expressa dos gestores públicos que dispõe sobre o montan- te complementar de recursos finan- ceiros necessários à implantação da GLOSSÁRIO infraestrutura dos empreendimentos habitacionais, bem como à reurbani- zação da área sinistrada, incluindo a desapropriação dos imóveis das famí- lias cujo atendimento não se enqua- dre nas regras do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), e cuja remoção seja necessária às ações de reurbanização das áreas afetadas pelo desastre para fins de demonstração de titularidade pública. DECRETO MUNICIPAL OU ESTADUAL Documento que formaliza a Situação de Emergência ou o Estado de Cala- midade Pública e que é indispensável para a liberação dos benefícios e au- xílios federais previstos legalmente. É de responsabilidade do Chefe do Po- der Executivo municipal ou estadual. DESABRIGADOS Pessoas que necessitam de abrigo público, como habitação temporá- ria, em função de danos ou ameaça de danos causados em decorrência direta dos efeitos do desastre. DESALOJADOS Pessoas que, em decorrência dos efeitos diretos do desastre, deso- cuparam seus domicílios, mas não necessitam de abrigo público. DESAPARECIDOS Pessoas que necessitam ser encon- tradas, pois, em decorrência direta dos efeitos do desastre, estão em si- tuação de risco de morte iminente e em locais inseguros/perigosos. DESASTRE Resultado de eventos adversos, natu- rais, tecnológicos ou de origem antrópi- ca, sobre um cenário vulnerável exposto a ameaça, causando danos humanos, materiais ou ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais. ENFERMOS Pessoas que desenvolveram pro- cessos patológicos em decorrência direta dos efeitos do desastre. ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA (ECP) Situação anormal, provocada por de- sastre, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de respos- ta do poder público do Ente atingido. EVENTO Em análise de risco, é uma ocorrên- cia externa ou interna ao sistema, envolvendo fenômeno da nature- za, ato humano ou desempenho do equipamento, que causa distúrbio ao sistema. Uma ocorrência aleatória de um acontecimento, que pode ser definido num determinado conjunto. FERIDOS Pessoas que sofreram lesões em decorrência direta dos efeitos do desastre e necessitam de interven- GLOSSÁRIO ção médico-hospitalar, materiais e insumos de saúde (medicamentos, médicos, etc.). GESTÃO DE DESASTRES Compreende o planejamento, a co- ordenação e a execução das ações de resposta e de recuperação. GESTÃO DE RISCO Medidas preventivas destinadas à re- dução de riscos de desastres, suas consequências e à prevenção da instalação de novos riscos. GESTÃO DE RISCO DE DESASTRE Planejamento, coordenação e exe- cução de ações e medidas preven- tivas destinadas a reduzir os riscos de desastres e evitar a instalação de novos riscos. INFRAESTRUTURA PÚBLICA Conjunto de serviços ou obras públi- cas que fazem parte de um ambien- te urbano, como: pontes e estradas, rede de saneamento básico, sistemas de drenagem, edifícios utilizados para fins públicos etc. LAUDO DE ENGENHARIA É um laudo técnico elaborado por um engenheiro habilitado, no qual estão registradas todas as suas observações e conclusões sobre a infraestrutura pública que deve ser reconstruída, bem como sobre os danos verificados. METAS Listagem e especificações detalha- das de todas as obras para as quais os recursos federais estão sendo so- licitados. METODOLOGIA EXPEDITA OU PARAMÉTRICA Por meio de uma avaliação prévia e de uma definição de uma função matemática que representa o com- portamento da obra em relação a um parâmetro, é possível obter o custo estimado para uma nova construção. MITIGAÇÃO Consiste numa intervenção humana intencional, com o intuito de limitar os impactos adversos das ameaças e dos desastres. Em outras palavras, a mitigação de um risco é a sua diminui- ção até valores aceitáveis, tendo em vista ser muito difícil gerar ações que garantam a total eliminação de riscos. MONITORAMENTO Consiste na observação sistêmica de potenciais fatores causadores de riscos e de desastres. Eles devem ser sistematizados, analisados e disse- minados para gerar informações úteis ao adequado gerenciamento de ações de preparação e resposta aos desastres, fornecendo estimativas antecipadas dos riscos potenciais que comunidades, economias e o próprio meio ambiente estão expostos. GLOSSÁRIO OBRAS DE RECONSTRUÇÃO São obras de caráter permanente e muito importantes para recupera- ção da região afetada. Necessitam de projetos completos e fundamenta- dos em estudos técnicos prelimina- res, além de orçamento detalhado, mesmo que a contratação tenha a licitação dispensada. OBRAS DE RESTABELECIMENTO São obras de caráter transitório para restabelecimento dos serviços essen- ciais com caráter de urgência. Em ge- ral, são simples, de execução rápida, não exigem projeto e, normalmente, possuem baixo custo global. OFÍCIO DE SOLICITAÇÃO Documento que formaliza a solici- tação de recursos para obras de re- construção, sendo obrigatório para envio do Plano de Trabalho. PARTÍCIPES Órgãos ou entidades que, junto com o município, participam do processo como executores ou intervenientes. ORÇAMENTO SINTÉTICO RESUMIDO Discriminação dos custos e serviços para a realização de cada etapa de uma obra de Construção Civil, assim como o orçamento total da obra. É calculado por meio de índices de construção que fornecem um valor de referência para cada etapa (TISAKA, 2006). PLANO DE CONTINGÊNCIA Contingência é a incerteza sobre algo que poderá ou não vir a acontecer. O plano de contingência, portanto, é um planejamento visando à prepara- ção de determinada organização em relação às medidas a serem tomadas para mitigar danos caso algum risco ou desastre específico aconteça. PLANO DE TRABALHO Documento que relaciona as metas as quais contêm a descrição sumária da(s) obra(s) de reconstrução e o cus- to global estimado da(s) obra(s). No Plano há a descrição das solicitações de recursos integrada aos dados do Ente solicitante e outros partícipes. PREJUÍZO Medida de perda relacionada com o valor econômico, social e patrimo- nial de um determinado bem em cir- cunstâncias de desastre. Os prejuízos econômicos, após medidos, devem ser comparados com a capacidade econômica do município afetado pelo desastre. Medida em termos de Produto Interno Bruto (PIB), volume do orçamento municipal e capaci- dade de arrecadação. Deve ser dis- criminado em função dos seguintes setores da economia: agrícola; pecu- ária; indústria; comércio; mineração; transportes. Os prejuízos sociais mais importantes relacionam-se com a in- terrupção do funcionamento ou com o colapso de serviços essenciais, tais quais: assistência médica, saúde pú- GLOSSÁRIO blica e atendimento de emergências médico-cirúrgicas; abastecimento de água potável; esgoto de águas pluviais e sistema de esgotos sanitários; sis- tema de limpeza urbana e de recolhi- mento e destinação do lixo; sistema de desinfestação e desinfecção do habitat e de controle de pragas e vetores; ge- ração e distribuição de energia. PREPARAÇÃO Soma dos conhecimentos e das capa- cidades desenvolvidas por governos, profissionais e suas organizações, comunidades e pessoas em geral para prever, responder e se recuperar de forma efetiva e adequada aos impac- tos das ameaças e desastres. PREVENÇÃO Expressa a intenção de evitar por com- pleto os possíveis impactos adversos (negativos) de um desastre, mediante a realização de ações planejadas e re- alizadas de forma antecipada, como: a construção de uma represa ou muro de contenção para eliminar o risco de inundações ou a regulamentação sobre o uso do solo que não permita o estabelecimento de assentamentos em zonas de risco elevado. PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL Conjunto de ações de prevenção, miti- gação, preparação, resposta e recupera- ção destinadas a evitar desastres e mini- mizar seus impactos sobre a população e a promover o retorno à normalidade social, econômica ou ambiental. RECONHECIMENTO FEDERAL É o reconhecimento da situação de anormalidade pelo Poder Executivo federal. Ocorre por meio de reque- rimento do Poder Executivo muni- cipal ou estadual/distrital afetado pelo desastre quando for necessário estabelecer uma situação jurídica es- pecial para execução das ações de socorro e assistência humanitária à população atingida, restabelecimento de serviços essenciais e recuperação de áreas atingidas por desastre. RECONSTRUÇÃO Se enquadram aquelas estruturas que foram totalmente destruídas e de in- tervenções de mais complexas. Como as obras de reconstrução fazem parte da etapa de recuperação pós desastre, deve ser pensada no sentido de “Re- construir Melhor” (build back better) a fim de reduzir o risco de aquela cons- trução seja afetada novamente. RECUPERAÇÃO Restauração e o melhoramento, se necessário, das plantas, instalações, meios de sustento e das condições de vida das comunidades afetadas por desastres, incluindo esforços para re- duzir os fatores de risco de desastres. RECURSOS Conjunto de bens materiais, humanos, institucionais e financeiros utilizáveis em caso de desastre e necessários para o restabelecimento da normalidade. GLOSSÁRIO RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO Existem dois modelos diferentes de Relatório de Diagnóstico: um para Plano de Trabalho do tipo “Infraes- trutura Pública” e outro para o tipo “Unidade Habitacional”. Em síntese, para os dois tipos de obras, esse re- latório faz um diagnóstico comple- to sobre como o desastre impactou o local que passará pelas obras de reconstrução, de forma clara e di- reta pelas informações prestadas, que servem para auxiliar a análise da meta proposta, ou seja, o objeti- vo é acrescentar dados e fotos que reforcem a necessidade da obra de reconstrução solicitada e comprovem os danos causados pelo desastre. RESPOSTA Ocorre em atendimento a um desastre desde o seu impacto até o momento em que a emergência termina, para então dar início ao processo de re- cuperação. Está organizada em ações de socorro, assistência humanitária e restabelecimento e refere-se às ações para primeiro atendimento às vítimas, além de providências para recompo- sição de infraestruturas básicas. RESPOSTA AOS DESASTRES Conjunto de ações desenvolvidas ime- diatamente após a ocorrência de desas- tre e caracterizadas por atividades de socorro e de assistência às populações vitimadas e de reabilitação do cenário GLOSSÁRIO do desastre, objetivando o restabeleci- mento das condições de normalidade. RISCO Probabilidade de que a população e seus bens materiais sofram consequ- ências prejudiciais ou perdas (mortes, lesões, danos em propriedades, inter- rupção de atividade econômica etc.) diante do impacto de ameaças natu- rais ou antropogênicas (consequência das atividades humanas). Risco é uma possibilidade de dano, não significa desastre. O desastre é um risco que se concretizou, sendo que sua intensida- de depende de condições de vulnera- bilidade em interação com as ameaças. SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES (S2ID) Sistema de informações gerenciado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec). O S2ID disponi- biliza os formulários digitais por meio dos quais devem ser prestadas as infor- mações relevantes sobre o desastre e é possível solicitar o reconhecimento federal de situação de emergência (SE) ou estado de calamidade pública (ECP), assim como os recursos para ações de resposta e obras de reconstrução. SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA (SE) Situação anormal, provocada por de- sastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento parcial da capacidade de resposta do poder público do Ente atingido. TERMO DE COMPROMISSO É uma declaração do técnico co- ordenador que está preenchendo o Plano de Trabalho, assumindo o compromisso de aplicar os recursos repassados pela Sedec na forma de legislação pertinente, com todas as informações prestadas no Plano de Trabalho em conformidade legal e com comprovação da nesessidade dos recursos para realização das ações de recuperação, por meio do(s) Relatório(s) de Diagnóstico respecti- vo(s) à(s) meta(s) do plano. UNIDADE HABITACIONAL Diz respeito às moradias particulares danificadas ou destruídas pelo desas- tre. É um tipo de meta bem específi- co, logo seu plano de trabalho deve ser separado das outras demandas e deve seguir regras específicas. BRASIL. Instrução Normativa MI nº 2, de 20 de dezembro de 2016. Estabelece procedimentos e critérios para a decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública pelos Municípios, Estados e pelo Distrito Federal, e para o reconhecimento federal das situações de anormalidade decretadas pelos entes federativos e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, n. 245, p. 60, 22 dez. 2016. Seção 1. Disponível em: https://www.mdr. gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/legislacao/Portaria- MI-2---2017--.pdf. Acesso em: 06 de abr. 2020. CASTRO, Antônio Luiz Coimbra de. Glossário de Defesa Civil - Estudos de Riscos e Medicina de Desastres. 2ª ed. Brasília: Ministério do Planejamento e Orçamento, 1998. Disponível em: http://www.defesacivil.mg.gov.br/images/ documentos/Defesa%20Civil/manuais/GLOSSARIO-Dicionario-Defesa-Civil. pdf. Acesso em: 06 de abr. 2020. SANTA CATARINA. Glossário. Defesa Civil de Santa Catarina. [2011]. Disponível em: http://www.defesacivil.sc.gov.br/educacao/glossario/. Acesso em: 06 de abr. 2020. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. DEFESA CIVIL DE SANTA CATARINA. Guia Conceitual. Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina – FAPESC. Florianópolis: 2019. MINISTÉRIO DA DEFESA: Defesa do Brasil – Operação Carro-Pipa. Site. Brasil, 6 ago. 2019. Disponível em: https://www.gov.br/defesa/pt-br/assuntos/noticias/ ultimas-noticias/operacao-carro-pipa-beneficia-quase-2-milhoes-de-pessoas. Acesso em: 06 de abr. 2020. REFERÊNCIAS https://www.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/legislacao/Portaria-MI-2---2017--.pdf https://www.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/legislacao/Portaria-MI-2---2017--.pdf https://www.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/legislacao/Portaria-MI-2---2017--.pdf http://www.defesacivil.mg.gov.br/images/documentos/Defesa%20Civil/manuais/GLOSSARIO-Dicionario-Defesa-Civil.pdf http://www.defesacivil.mg.gov.br/images/documentos/Defesa%20Civil/manuais/GLOSSARIO-Dicionario-Defesa-Civil.pdf http://www.defesacivil.mg.gov.br/images/documentos/Defesa%20Civil/manuais/GLOSSARIO-Dicionario-Defesa-Civil.pdf http://www.defesacivil.sc.gov.br/educacao/glossario/ https://www.gov.br/defesa/pt-br/assuntos/noticias/ultimas-noticias/operacao-carro-pipa-beneficia-quase-2-milhoes-de-pessoas https://www.gov.br/defesa/pt-br/assuntos/noticias/ultimas-noticias/operacao-carro-pipa-beneficia-quase-2-milhoes-de-pessoas