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2
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE
 
ANGELA DE JESUS
MAYARA DOS SANTOS DANTAS
 
OS RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO NA POPULAÇÃO BRASILEIRA 
 
 
 
 
 
 
ARACAJU-SE
2020 
Angela De Jesus
Mayara Dos Santos Dantas
 
 
 
 
 
 
OS RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO NA POPULAÇÃO BRASILEIRA	Comment by Fabiola Pereira: RETIRAR NEGRITO
 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado como requisito a aprovação na Disciplina de Projeto de TCC em Saúde (SDE3004).
 
 
 
 
 
 
ARACAJU-SE
2020
RESUMO
Introdução: A automedicação é a forma que o indivíduo tem de administrar o uso de medicamentos em seu corpo sem a orientação de um profissional de saúde. Essa administração sem acompanhamento médico pode levar a vários riscos, como, por exemplo, intoxicações, inflamações entres outros fatores. Objetivo: Realizar um estudo por meio literário para entender os fatores que promovem tais práticas na população, associando a fatores como idade, gênero e classe social. E como essas práticas prejudicam a saúde da população brasileira de maneira fatal. Método: Trata-se de uma revisão integrativa que tem como bases pesquisas no banco de dados da SciELO, Google acadêmicos, que por meio dessas pesquisas, o leitor tenha um entendimento de forma mais fácil e amplo sobre o assunto abordado. Resultados esperados. Espera-se que essa pesquisa possa obter resultados satisfatórios, afim de gerar na população interesse de conhecer sobre o risco de uso de medicamentos sem prescrição medica possa causar uma série de problemas a sua saúde, riscos esses que na maioria das vezes são fatais.
Palavras Chaves: Automedicação; População; Riscos; Medicamentos.
 
 
 
 
 
 
 
Sumário
1. INTRODUÇÃO	5
2. JUSTIFICATIVA	7
3. OBJETIVOS	8
3.1. OBJETIVO GERAL	8
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:	8
4. REVISÃO DE LITERATURA	9
4.1. O que é automedicação?	9
4.2. Os fatores influenciadores na automedicação:	10
4.3. Os riscos da automedicação:	11
4.4. Os medicamentos mais usados na automedicação:	12
4.5. A automedicação e o profissional da biomedicina:	12
1. INTRODUÇÃO
A automedicação é a maneira que o indivíduo tem de administrar medicamento em seu corpo sem prescrição de um profissional da saúde. Sem saber dos riscos que essa administração pode causar, o hábito de consumo desses fármacos tem se propagado de forma contínua. Essa facilidade se dar por meio de acesso a uma grande quantidade de farmácias populares e privadas na comunidade em que reside.(NAVES et al., 2008).	Comment by Fabiola Pereira: REFERENCIA?
A organização mundial da saúde (1998) define a automedicação como a escolha e o uso de medicamento sem prescrição ou supervisão de um médico ou dentista. (ARRAIS et al., 2016). 
Na maioria dos casos essa busca pela automedicação é caracterizada por pessoas que geralmente possui alguma dor, e ver no uso de analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos uma maneira de fazer a dor desaparecer de uma maneira mais rápida. Entretanto, esse tipo de prática quando não administrada de maneira correta pode trazer uma série de problemas indesejáveis.(ARRAIS et al., 2016).	Comment by Fabiola Pereira: REFERENCIA?
No Brasil o setor privado é um dos principais fornecedores de medicamentos a população brasileira, grande parte desses consumidores são pessoas que não tem informações sobre os riscos e danos que pode trazer a sua saúde. A falta de controle desses medicamentos tem gerado o aumento de sua comercialização, principalmente dos medicamentos de tarja vermelha, são fármacos que são vendidos com mais facilidade, pois não necessitam de receita medica. Um dos sintomas que tem contribuído para esse aumento de automedicação é a dor de cabeça, dores musculares e dores de garganta. (OLIVEIRA e BARBOSA, 2018).
Atualmente no Brasil existe para cada três mil habitantes uma farmácia, aonde se explica a facilidade de compra de analgésicos, vitaminas, laxantes antiácidos, anti-inflamatórios, esses medicamentos estão cada vez mais presentes nos lares da população brasileira, e são usados de maneira irracional, seja esse uso por prescrição medica ou por indicação de terceiros, dessa maneira as pessoas utilizam desse recurso para praticar a seleção de medicamentos sem experiência e sem saber os danos que pode aparecer ao longo de sua utilização. 
A busca por antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios tem crescido de forma graduada, esses medicamentos por serem vendido muita das vezes sem receita medica tem um efeito rápido no alívio das dores e proporciona ao usuário uma sensação temporária de bem-estar ao longo de seu efeito, atuando no momento da dor. Porém, é necessário ficar atento sobre seus efeitos, a administração de forma exagerada pode trazer efeitos adversos e o surgimento de novas doenças, além disso, pode ocasionar uma recuperação lenta, podendo retardar um possível diagnóstico correto. (ARRAIS et al., 2016).	Comment by Fabiola Pereira: REFERENCIA??
Vários fatores têm influenciados nessa facilidade de compra de fármacos, por exemplo, a venda indiscriminada de medicamentos, a falta de acesso ao sistema único de saúde, custos com planos e consultas medicas. No Brasil, entende-se muito pouco sobre a população associada a essa prática, a utilização de medicamento sem acompanhamento devido pode ocasionar consequências graves, na maioria das vezes irreversíveis. (DOMINGUES et al., 2017).
Entre esses riscos de se automedicar estar o da intoxicação, que é adquirido por o uso incorreto do fármaco, o uso rotineiro de um medicamento faz com que o corpo do indivíduo crie uma resistência a sua eficácia, passando assim a não ter mais efeito em seu organismo, e com base nessa informação, tendo em vista do efeito não esperado, o aumento da dose da administração passa a ser cada vez mais comum na população.(MATOS et al., 2018).	Comment by Fabiola Pereira: REFERENCIA?
Desta maneira, visto que a automedicação é um problema de saúde pública, sendo ele sociocultural e econômico, observamos que há uma necessidade de entender mais sobre essa prática e buscar formas para tentar ajudar e controlar esses hábitos de se automedicar, tendo como objetivo estudar os fatores e riscos que estão associados a automedicação na população brasileira.
2. JUSTIFICATIVA 
Este projeto justifica-se pela necessidade de entender sobre os riscos da automedicação. Uma vez que seja um problema socioeconômico, político e cultural, a população tem o direito à saúde instituído pela constituição brasileira.
Com base nisso, o trabalho busca trazer dados que ajude a entender o aumento de consumo de medicamentos sem prescrição médica, e como essa prática pode trazer riscos à saúde dessa população.
3. OBJETIVOS
3.1. OBJETIVO GERAL
Analisar os riscos da automedicação e como essa prática pode trazer consequências para a vida do indivíduo.
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Identificar os riscos e reações adversas da automedicação;
· Relacionar fatores como: idade, gênero e classe social;
· Sistematizar as consequências do uso irracional dos medicamentos sem prescrição medica;
· Entender como alguns medicamentos agem no corpo humano quando administrado de forma contínua.
4. REVISÃO DE LITERATURA 
4.1. O que é automedicação?
 De um ponto de vista da vida cotidiana, a automedicação não deixa de ser uma forma de autocuidado. Esse hábito desenvolve-se a partir do contato com diversas premissas a respeito dos medicamentos que conhecemos através das nossas relações sociais. Você sabe, aquela dica da sua mãe, tia ou amigo próximo. De certa forma, a automedicação é muito conveniente e pode trazer bons resultados no que diz respeito ao uso de medicamentos de venda livre, quando usados de maneira correta e segura. Os problemas de verdade surgem quando a automedicação impede ou atrasa o acesso ao diagnóstico e terapia corretos caso os sintomas sejam causados por um problema mais sério. Por isso, é de extrema importância que a população seja alertada sobre a necessidade de utilizar os medicamentos de forma racional (BARTIKOSKI, B.J et al., 2018).
A automedicaçãoé caracterizada quando o indivíduo faz uso de medicamentos por conta própria, sem orientação médica, quando o indivíduo sente uma dor de cabeça, um mal-estar, uma cólica, uma dor de garganta, (esses são os sintomas mais clássicos) para se automedicar sem prescrição médica e de forma corriqueira.
A utilização de medicamentos é um processo complexo com múltiplos determinantes e envolve diferentes setores da saúde. A automedicação é uma prática difundida em vários países, inclusive no Brasil, sendo um dos principais problemas em saúde pública (EASTON et al., 1998).
Segundo, (Batista, J.A. 2020), a prática da automedicação arraiga-se a diversos fatores, sendo os principais as questões socioculturais, econômicas e/ou associadas aos serviços de saúde. Nesta investigação notou-se a associação, estatisticamente significante, entre a renda mensal e o uso de medicamentos, sendo condizente com outros estudos, e podendo ser justificado pelo fato de que a saúde dos indivíduos de nível socioeconômico mais baixo, implica no maior uso de medicamentos, suportada pela dificuldade no acesso aos serviços de saúde e o não pagamento de taxas assistenciais médicas. Verificou-se neste estudo que, os participantes que apresentaram algum tipo de dor, tinham 2,189 mais chances de terem praticado a automedicação nos últimos de 15 dias. A razão para isto pode estar relacionada com o fato de a dor ser apontada como a principal causa da incapacidade do indivíduo, sendo a medicação o meio mais indicado para o tratamento, tendo em vista a maior disponibilidade dos fármacos e a certa facilidade ao acesso.
4.2. Os fatores influenciadores na automedicação
O sistema único de saúde (SUS) é um sistema que apresenta vários recursos a saúde de forma gratuita, como, por exemplo, consultas, exames e cirurgias. O problema é a super lotação e atrasos nos atendimentos disponibilizados. Com essa demora a população tem optado por um meio mais rápido de aliviar a dor localizada através da busca por medicamentos em farmácias populares e privadas.
A facilidade em adquirir medicamentos é um dos fatores considerados de grande peso, pois a maioria das pessoas consegue medicamentos com bastante facilidade aumentando assim a possibilidade de automedicação. Os idosos são possivelmente, o grupo mais medicado na sociedade, devido ao número de doenças crônicas com idade, tendo assim mais efeitos colaterais e dessa maneira aumentando a quantidade que vai tomar. 
Afins de controlar essa prática de se automedicar a OMS estabeleceu como seu grande desafio, que é trazer uma melhoria na racionalidade do uso de medicamentos, havendo uma necessidade de promover a avaliação desse uso e vigiar o seu consumo. (MARQUES, 2014).
Fatores como má qualidade de oferta de fármacos, o não cumprimento obrigatório da receita medica e carência de informações e instrução da população em geral, justificam a preocupação em implementar as estratégias do uso racional de fármacos. (SILVA, et al., 2012). O acúmulo de medicamentos nas residências tem sido um outro fator importante na prática da automedicação, muitas pessoas ao sentirem dor acabam tomando remédio por conta própria, ou por indicação de algum familiar, ou pessoas mais próximas, o que pode acarretar uma série de problemas futuros em sua saúde.
Além disso, fatores como a familiaridade com o medicamento, experiências positivas anteriores, a função que um medicamento exerce sobre a população e as dificuldades de acesso a serviços públicos de saúde contribuem para a automedicação. (OLIVEIRA e BARBOSA,2018)
4.3. Os riscos da automedicação
A automedicação é aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde que seja praticada de forma responsável. De acordo com a OMS este nível de automedicação é até favorável, considerável um benefício para o sistema público de saúde (OMS,2005), dores como dor de cabeça, cólicas abdominais ou menstruais podem ser aliviadas com medicamentos de menor potência. (CASTRO et al., 2006).
O uso inapropriado de medicamentos se torna ainda mais preocupantes quando associados a falta de informação por parte do usuário. De acordo com (OLIVEIRA e BARBOSA, 2018) dados do ano de 2016 do Sistema Nacional de Informações toxico-farmacológico, no Brasil, 35% dos casos de intoxicações foram por medicamentos. As intoxicações por medicamentos podem ocorrer por diferentes fatores: por prescrição medica equivocada, doses incorretas administradas, tentativas de suicídios, acidentes, automedicação, entre outros fatores. 
Medicamentos como antibióticos devem ter a atenção redobrada, quando são tomados de forma incorreta pode facilitar o aumento de resistência de microrganismos, o que pode fazer com que esse medicamento não tenha uma boa eficácia.
4.4. Os medicamentos mais usados na automedicação
Os fármacos mais consumidos são os analgésicos. Estes fármacos podem conferir um alto risco a saúde, principalmente ao uso de paracetamol, dipirona e salicilatos. Estes medicamentos podem estar associados a inúmeras complicações graves, como: riscos de hemorragias e síndrome de Reye ocasionadas por o uso inadequados, lesões e hepáticas provocadas pelo paracetamol, anemia hemolítica e aplasia medular pelo uso indiscriminado de dipirona. (OLIVEIRA e BARBOSA, 2018).
Os anti-inflamatórios e os antibióticos têm ganhado destaque na automedicação por serem capazes de solucionar uma enfermidade temporária sem ter a necessidade de procurar um profissional de saúde. Nenhum medicamento possui 100% de eficácia, todos tem seus efeitos colaterais, assim como todo medicamento tem seu risco. (FERNANDES et al., 2020)	Comment by Fabiola Pereira: CORRIGIR ESPAÇAMENTO
4.5. A automedicação e o profissional da biomedicina
A biomedicina é o suporte que sociedade precisa, o biomédico trabalha com segurança na descoberta, prevenção, tratamento de diagnóstico das determinadas patologias. Além disso, tem como papel identificar e classificar microrganismos causadores de enfermidades, podendo desenvolver medicamentos e produzir vacinas para combater certas patologias. (MEDEIROS et al., 2019)
O biomédico pode atuar em diversas áreas da saúde, por exemplo: farmacologia, imunologia, toxicologia, dentre outras especialidades, o que permite ter uma visão ampla do problema da automedicação na sociedade.
Portanto, a contribuição do biomédico inclui a prevenção e promoção da saúde por meio de educação sanitária, coleta e armazenamento de material biológico para análise e pesquisas de possíveis agentes etiológicos de maior incidência na população em que estar inserido. (COSTA, TRINDADE e PERREIRA, 2010).

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