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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS BRUNA LYRIO PIN ISABELLA RAMOS SILVA NAYARA SOARES LEITE RELATÓRIO N.2 – VISCOSIDADE INTRÍNSECA PROFESSORA DRª. GILMENE BIANCO FÍSICO-QUÍMICA II SÃO MATEUS - ES 2016 RESUMO O experimento teve como objetivo determinar a massa molar do polímero poliacrilamida através de medições de viscosidades de uma solução estoque. No processo experimental utilizou-se um viscosímetro capilar e com o auxílio de um cronômetro determinou-se o tempo de escoamento para as soluções diluídas em diferentes concentrações. Com isso calculou- se as viscosidades relativa, especifica e reduzida. Através da regressão linear da curva da viscosidade reduzida em função da concentração, obteve-se graficamente a viscosidade intrínseca, a qual foi utilizada para determinar experimentalmente a massa molar do polímero através da equação de Staudinger–Mark–Houwink. O resultado obtido foi de aproximadamente 940000 g/mol, bastante discrepante em relação ao esperado. Além disso, determinou-se a massa molar média de uma amostra de poliestireno através de dados fornecidos e o valor obtido foi de aproximadamente 163500 g/mol. INTRODUÇÃO A viscosidade (η) pode ser considerada a medida da resistência de um material a fluência. Ela está relacionada com a caracterização de macromoléculas, e é um dos métodos mais simples para a determinação de massa molar de polímeros. [1] As indústrias químicas têm à disposição diversos tipos de polímeros para produzir vários tipos de produtos como a garrafa PET, fralda descartáveis, tecidos, embalagens, borrachas, tubulações, silicone, entre outros. Na caracterização dos polímeros há dados importantes que devem ser extraídos como, por exemplo, a massa molecular da cadeia polimérica. Esse dado pode ser obtido relacionando-o com a viscosidade intrínseca da solução do polímero onde a viscosidade pode ser descrita como sendo a resistência que o fluido impõe ao seu próprio movimento e a viscosidade intrínseca indica o ganho de viscosidade promovido por unidade de concentração do polímero, na situação onde não há interação com outras moléculas de polímero. [2] As soluções poliméricas diluídas apresentam uma viscosidade relativamente maior que a do solvente puro, ou de soluções diluídas de pequenas moléculas. Isto se deve à grande diferença em tamanho entre as moléculas de polímero e as de solvente, pois a viscosidade aumenta à medida que aumenta as dimensões das moléculas poliméricas em solução.[3] As relações entre o polímero e o solvente para as soluções poliméricas diluídas são adaptadas em algumas equações. Na determinação da viscosidade relativa, não é necessário conhecer a constante do viscosímetro. 𝜂 𝜂0 = 𝜅𝜌𝑡 𝜅𝜌0𝑡0 Onde: ρ- Viscosidade da solução diluída. η0 - Viscosidade do solvente. ρ- Densidade do liquido. κ- Constante do viscosímetro. t- Tempo de escoamento. No caso de soluções muito diluídas considera-se que a densidade da solução seja da mesma ordem de grandeza da densidade do solvente, e como a constante do viscosímetro é a mesma, a fórmula se reduz a: 𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 = 𝜂 𝜂0 = 𝑡 𝑡0 (1) A viscosidade especifica, que está diretamente relacionada com a viscosidade relativa é obtida pela seguinte relação: 𝜂𝑠𝑝 = 𝜂 − 𝜂0 𝜂0 = 𝜂 𝜂0 − 1 (2) Substituindo (1) em (2): 𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 = (𝜂𝑠𝑝) = 𝑡 𝑡0 − 1 A viscosidade reduzida, é dada pela razão: 𝜂𝑟𝑒𝑑 = 𝜂𝑠𝑝 𝑐 Onde: C é a concentração da solução. Na determinação da massa molecular do polímero, utiliza-se a equação de Staudinger-Mark-Houwink: [𝜂] = 𝐾𝑀𝑎 A viscosidade intrínseca é determinada em uma extrapolação gráfica de uma solução polimérica. Existem diversas relações matemáticas que permitem esse cálculo. Neste estudo utilizou-se a relação correspondente a Equação de Huggins: 𝜂𝑠𝑝 𝐶 = [𝜂]ℎ + 𝐾ℎ[𝜂]ℎ 2𝐶 Tal extrapolação é descrita pelo limite da viscosidade reduzida, quando a concentração tende a zero. lim 𝑐→0 𝜂𝑠𝑝 𝐶 = [𝜂] O polímero utilizado para estudo, nesse experimento, é o poliacrilamida a qual é empregada no tratamento de água potável e águas de reuso para remover partículas e outras impurezas. É também utilizada na produção de colas, papel, cosméticose ainda em construção, nas fundações de represas e túneis. Além disso, pode ser produzida em alguns alimentos preparados a altas temperaturas.[4] PARTE EXPERIMENTAL Materiais e Reagentes: Água destilada; Balões volumétricos de 50,0mL; Béquer de 50,0ml; Cronômetro digital; Funil de vidro; Papel toalha; Pipeta de pasteur 3,0mL; Pipeta volumétrica de 10,0mL; Pipetador (pêra); Pisseta de 500,0mL; Soluções de 5,0g/mL, 10,0g/mL, 15,0g/mL, 20,0g/mL, 25,0g/mL do polímero; Solução de ácido nítrico 0,1g/mL; Solução estoque do polímero a 0,010g/mL; Suporte universal com garra; Viscosímetro capilar de Cannon-Fenske Opaque de 20,0mL; Procedimento Experimental 1- Condicionamento e ambientação das vidrarias. Antes do início e ao término do experimento as vidrarias foram lavadas com a solução concentrada de ácido nítrico (HNO3) a 0,1g/mL, seguida da lavagem com água destilada em excesso com utilização da pisseta. O viscosímetro capilar de Cannon-Fenske Opaque foi ambientado com as soluções analisadas antes do início da coleta de dados, lavado com água destilada em excesso seguido da lavagem com a própria solução a ser analisada, fazendo uso do funil e do béquer de 50,0mL para apoio. Isso foi realizado a cada nova solução a ser analisada. 2 - Preparo das soluções de polímeros. Foram coletados, através da pipeta volumétrica, parcelas de 2,50𝑚𝐿, 5,00𝑚𝐿, 7,50𝑚𝐿, 10,0𝑚𝐿 𝑒 12,5𝑚𝐿 da solução estoque do polímero a 0,010 𝑔 𝑚𝐿⁄ e colocadas em balões volumétricos de 50,0𝑚𝐿, respectivamente numerados de 1 a 5. Em seguida, foi realizada a diluição com a adição de água destilada até próximo a marca do balão volumétrico com a pisseta, e com a pipeta de pasteur até a marca. Os balões foram revirados algumas vezes até completar a homogeneização. Sendo assim, o balão de número 1 continha a solução de 5,0 𝑔 𝑚𝐿⁄ ; o balão de número 2 continha a solução de 10,0 𝑔 𝑚𝐿⁄ ; o balão de número 3 continha a solução de 15,0 𝑔 𝑚𝐿⁄ ; o balão de número 4 continha a solução de 20,0 𝑔 𝑚𝐿⁄ , e por fim, o balão de número 5 continha a solução de 25,0 𝑔 𝑚𝐿⁄ . 3 - Tomada de tempo de escoamento dos fluidos. Após a fixação do viscosímetro no suporte universal e a instalação do pipetador (pêra), foi adicionada água destilada com apoio do funil e da pisseta succionando levemente com a pêra até atingir a marca acima do bulbo do viscosímetro e abaixo da linha de referência, conforme é possível verificar na figura abaixo, como sendo momento que antecede a tomada de tempo: Figura 1: Montagem do viscosímetro Fonte: Próprios autores, 2016. Após a remoção da pêra, e o início do fluxo ascendente do fluido, o cronômetro foi iniciado quando o fluido atingiu a marca de referência inferior e parado na marca de referência superior, anotando o primeiro valor do tempo de escoamento do solvente na tabela. O fluido foi novamente succionado com a pêra e foi realizada uma nova tomada de tempo. As medidas de tempo foram tomadas cinco vezes. Em seguida, foi realizado o descarte da solução medida, realizado o condicionamento do viscosímetro de acordo com o item 1 para a próxima solução a ser analisada. O procedimento do solvente foi repetido para cada nova solução em sua nova concentração. Por fim, a tabela foi preenchida com todas as soluções e com cinco medidas de tomada de tempo para cadasolução de 5,0𝑔 𝑚𝐿⁄ a 25,0𝑔 𝑚𝐿⁄ . RESULTADOS E DISCUSSÕES A solução estoque do polímero encontrava-se com concentração 0,005 g/mL. Esta foi diluída em água em um balão volumétrico de 25mL. A primeira concentração desejada era de 0,004 g/mL, e o cálculo da diluição foi feito da seguinte forma: 𝑐1. 𝑣1 = 𝑐2. 𝑣2 0,005. 𝑣1 = 25.0,004 𝑣1 = 20 𝑚𝐿 Ou seja, para a primeira diluição coletou-se 20 mL da solução estoque e completou-se com 5 mL de água. Para as outras diluições foram feitos cálculos análogos. Foi adicionada ao viscosímetro a água destilada e as soluções preparadas com as devidas concentrações. As medidas de tempo foram tomadas cinco vezes. E estas estão apresentadas na Tabela 1. Tabela 1:Tempo de escoamento dos fluidos Concentração (g/mL) T1(s) T2(s) T3(s) T4(s) T5(s) Solvente - 4,44 4,34 4,41 4,28 4,28 1 0,0002 4,75 4,84 4,81 4,94 4,82 2 0,0005 5,31 5,40 5,37 5,50 5,40 3 0,001 7,07 7,06 7,00 7,04 7,09 4 0,002 11,56 11,62 11,59 11,63 11,50 5 0,004 27,38 27,57 26,68 26,81 27,00 6 0,005 44,37 44,25 44,16 44,53 44,63 A partir dos dados da Tabela 1 foram calculados as médias de tempo de cada solução e o seu respectivo desvio. Usando as seguintes fórmulas, os resultados foram apresentados na Tabela 2. �̅� = 1 𝑛 ∑ 𝑥𝑖 𝑛=5 𝑖=1 𝜎 = 1 𝑛 ∑|𝑥𝑖 − �̅�| 𝑛=5 𝑖=1 Tabela 2: Média e desvio do tempo de escoamento dos fluídos. Tmédio (s) Desvio Solvente 4,35 0,07 1 4,83 0,06 2 5,40 0,06 3 7,05 0,03 4 11,58 0,04 5 27,09 0,34 6 44,39 0,17 A partir do tempo médio encontrado para cada um dos fluídos, foram possíveis os cálculos de viscosidade relativa, viscosidade específica e viscosidade reduzida. Os valores foram obtidos através de substituições diretas nas fórmulas apresentadas no início deste trabalho. Por exemplo, para a primeira solução foi obtida: Para solução 0,0002g/mL: η rel = η η 0 = t t0 = 4,83 4,35 = 1,11 η esp = η rel − 1 = t t0 − 1 = 1,11 − 1 = 0,11 η red = η esp c = 0,11 0,0002 = 551,72 De forma similar foram feitas as outras soluções. E os valores obtidos encontram-se especificados na tabela 3. Tabela 3: Viscosidade relativa, específica e reduzida Solução Viscosidade relativa Viscosidade específica Viscosidade reduzida 1 1,11 0,11 551,72 2 1,24 0,24 482,76 3 1,62 0,62 620,69 4 2,66 1,66 831,03 5 6,23 5,23 1306,90 6 10,20 9,20 1840,92 Com os dados da Tabela 3, o gráfico da viscosidade reduzida em função da concentração das soluções foi plotado, obtendo consecutivamente a viscosidade intrínseca. Gráfico 1: Viscosidade reduzida da poliacrilamida versus concentração Graficamente, a viscosidade intrínseca de Huggins, é dada pelo coeficiente linear. Através do método de regressão linear, determinou-se a função que descreve a curva: y = 264903x + 378,29 y = 264903x + 378.29 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 0 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.006 V is co si d ad e re d u zi d a (m L/ g) Concentração de solução (g/mL) Viscosidade Intrínseca Assim, a viscosidade intrínseca é: 378,29𝑚𝐿/𝑔 A massa molar do polímero pôde, então, ser determinada através da equação de Staudinger- Mark- Houwink: [𝜂] = 𝐾𝑀𝑎𝑀 = √ [𝜂] 𝐾 𝑎 Onde as constantes K = 6,31x10-3mL/g e a = 0,80. 𝑀 = √ 378,29 6,31 ∙ 10−3 0,8 = 𝟗𝟑𝟖𝟎𝟖𝟗, 𝟕𝟐 𝐠/𝐦𝐨𝐥 O valor de massa molar encontrado foi acima de 105 g/mol, que segundo o que era esperado. Porém, este valor pode estar bem acima da massa real do polímero, visto que, a técnica utilizada para determinar a massa molar gera desvios inerentes quando utilizada para pesos moleculares muito altos pois, compromete a dissolução, existe também o fator das interações intracadeia e intercadeias. E mesmo tentando-se evitar erros de operação e falta de condições ideais de serviço, como desvios na temperatura, concentrações das soluções, medições do tempo de escoamento e limpeza do viscosímetro, estes podem ocorrer, o que pode ter gerado uma massa molar maior.[5] As três primeiras tarefas propostas no questionário foram solucionadas e expostas acima, com. A três restantes serão resolvidas a seguir: QUESTIONÁRIO 4) Qual seria o procedimento experimental para determinar as constantes K e a para um determinado sistema polímero/solvente? Definindo a viscosidade intrínseca e a massa das moléculas através de um método alternativo, como o de pressão osmótica, espalhamento de luz, ou cromatografia, as constantes da equação de Staudinger- Mark- Houwinkpodem ser determinadas. Conhecendo esses valores, é possível traçar um gráfico de log ([η]) versus log (M). Por meio de cálculos encontra-se os valores dos coeficientes angular e linear, e então determina-se as constantes a e k, respectivamente. Como mostra-se a seguir: η = K𝑀α log η = log 𝐾𝑀α log η = log 𝐾 + log 𝑀α Assim, log η = log 𝐾 + α log 𝑀 Sendo a equação acima, uma equação do 1° grau. O coeficiente linear (b) dado por: 𝑏 = log 𝑘 → 𝑘 = 10𝑏 E por sua vez, coeficiente angular fornece o valor de α. 5) Que cuidados experimentais devem ser considerados quando se determina a viscosidade intrínseca? O método de determinação da viscosidade intrínseca necessita de muitos cuidados no decorrer da sua execução, com o intuito de minimizar as diversas fontes de erros possíveis. É indispensável que as soluções sejam preparadas com bastante cautela, e que vidrarias usadas sejam adequadas para fornecem maior precisão. Além de precauções como não deixar o gargalho do balão molhado durante o preparo e secar a pipeta externamente antes de proceder a transferência. Como o procedimento requer diversas soluções a concentrações diferentes, quando apenas um viscosímetro é usado, recomenda-se iniciar com a solução mais diluída e sempre ambientar o aparelho a cada troca de solução. Faz-se necessário a utilização de um termostato para que a temperatura seja controlada e constante por todo o decorrer do experimento. Na transferência da solução para o viscosímetro, deve-se verificar e certificar que não houve formação de bolhas. A medição do tempo, também pode conferir erros ao experimento, fazendo necessária bastante atenção para marcação do início e fim da aferição, pois poucos segundos são suficientes para comprometer o resultado final. É indispensável nessa esta etapa um bom tempo de reação - intervalo de tempo decorrido desde um estímulo (que pode ser auditivo ou visual) até o início de uma resposta. A maneira de minimizar esse tipo erro é apenas uma pessoa realizar o controle do cronometro. 6) Utilize os dados da tabela a seguir para calcular a massa molar média de uma amostra de poliestireno. Os dados correspondem ao tempo de escoamento de soluções de poliestireno em benzeno em um viscosímetro de Ostwald. Tabela 4: Tempo de escoamento de soluções de poliestireno em benzeno Concentração (g/100mL) 0 1,8 1,2 0,85 0,49 0,16 0,09 Tempo de escoamento (s) 58 246 158 118 87 66 62 De maneira análoga como foi realizado os cálculos para a poliacrilamida, foram encontrados os valores de viscosidade relativa, especifica e reduzida, por meio dos dados fornecidos do poliestireno, mostrados na tabela abaixo: Tabela 5: Dados referentes a viscosidade do poliestireno Solução Concentração (g/mL) Viscosidade relativa Viscosidade específica Viscosidade reduzida 1 0,0009 1,07 0,07 76,63 2 0,0016 1,14 0,14 86,21 3 0,0049 1,5 0,5 102,05 4 0,0085 2,03 1,03 121,70 5 0,012 2,72 1,72 143,68 6 0,018 4,24 3,24 180,08 Através dos valores das concentrações e viscosidade reduzida, plotou- se o seguinte gráfico: Gráfico 2: Viscosidade reduzida do poliestireno versus concentração A viscosidade intrínseca de Huggins é obtida graficamente, pelo coeficiente linear:73,416𝑚𝐿/𝑔Para o poliestireno em benzeno, a equação de Mark-Houwink a esta temperatura é: [η]=6,3x10-3mL/g M 0,78 Assim, determina-se a massa molar: 𝑀 = √ 73,416 6,3 ∙ 10−3 0,78 = 𝟏𝟔𝟑𝟒𝟓𝟒, 𝟕𝟗 𝐠/𝐦𝐨𝐥 A fórmula molecular do poliestireno é (C8H8)n, então massa molar de uma molécula isolada é aproximadamente 104g/mol. Dessa maneira tem-se que o polímero seja constituído por aproximadamente 1572 moléculas de C8H8. y = 5879.2x + 73.416 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 0.005 0.01 0.015 0.02 V is co si d ad e re d u zi d a (m L/ g) Concentração de solução (g/mL) Viscosidade Intrínseca (Poliestireno) CONCLUSÕES Pode-se concluir que este trabalho foi bem proveitoso, pois através da prática obteve-se experimentalmente os valores das viscosidades da solução de poliacrilamida. Assim, analisando o gráfico proposto foi possível determinar a viscosidade intrínseca através de seu coeficiente linear e, por fim, sua massa molar foi calculada. O resultado encontrado foi discrepante em relação àquele esperado teoricamente, o qual seria aproximadamente 100.000 g/mol Desse modo, alguns erros podem ter ocorrido durante o experimento, fazendo com que o resultado teórico tenha se distanciado daquele obtido experimentalmente. Tais falhas podem ter ocorrido devido à marcação incorreta no cronômetro, o alto peso molecular que compromete dissolução, assim como interações intra ou intercadeias, ou ainda, devido à atração de outras moléculas dentro do viscosímetro, prejudicando escoamento das soluções. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] BIANCO, G. Físico-química Experimental: Experimento 3: Viscosidade Intrínseca. Disponível em: <http://www3.ceunes.ufes.br/downloads/2 /gilmenebianco-Exp8_viscosidade_.pdf >. Acesso: 14 de setembro de 2016. [2] Michel, R. C. Métodos físicos: Viscosimetria de soluções diluídas. Instituto de macromoléculas. UFRJ. v. 2015. [3] PINTO, M. R. “Viscosidade de soluções diluídas de polímeros”. Instituto de Química da Unicamp, departamento de físico-química. Disponível em: <www.iqm.unicamp.br/~wloh/exp/exp8/viscosimetria.pdfzip>. Acesso: 14 de setembro de 2016. [4] Agência Nacional de Vigilância Sanitária. FAQ 1643. Disponível em:<http://www.anvisa.gov.br/faqdinamica/index.asp?Secao=Usuario&usersec oes=28&userassunto=173>. Acesso em: 15 setembro 2016. [5] MEI, Lucia H. I.Determinação da massa molar viscosimétrica, USP. Disponível em: <https://crispassinato.files.wordpress.com/2009/05/pm.pdf>. Acesso: 15 de setembro de 2016.
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