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Processos grupais Silvia Lane, Martín- Baró e Pichon Rivière

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Prévia do material em texto

 Ideia de movimento, de situar o grupo em sua realidade 
concreta 
 
 Grupo não é mais considerado dicotômico em relação ao 
indivíduo, mas condição necessária para conhecer as 
determinações sociais que agem sobre o indivíduo 
 
 Toda ação transformadora só pode ocorrer quando indivíduos 
se agrupam 
 
 O grupo só poderá ser reconhecido enquanto um processo 
histórico (processo grupal) 
 
 Desalienação: se perceberem enquanto membros da sociedade, 
semelhantes nas suas determinações históricas, e abrirem 
mão desta individualidade institucionalizada para efetivamente 
assumirem uma identidade grupal 
 
 Analisar o indivíduo no processo grupal: a partir de suas 
determinações históricas 
 
 Analisar as vivências subjetivas: as representações ideológicas 
dos grupos – as relações de poder 
 
 Identificar os papéis sociais presentes nos grupos 
 
 
 
 
 
 
 DEFINIÇÃO DE GRUPO: ‘’Uma estrutura de vínculos e relações 
entre pessoas que canaliza em cada circunstância suas 
necessidades individuais e/ou interesses coletivos’’ 
 
 PROCESSOS GRUPAIS: O próprio grupo ser uma experiência 
histórica, que se constrói num determinado espaço e tempo, 
fruto das relações que vão ocorrendo no cotidiano, e ao mesmo 
tempo, que traz para o presente vários aspectos gerais da 
sociedade, expressas nas contradições que emergem no grupo; 
 
 Para superar os problemas são 3 condições que uma teoria 
dialética sobre o grupo humano deve ter: 
 
1. Deve dar conta da realidade social do grupo enquanto tal, 
realidade não redutível às características pessoais dos 
indivíduos que constituem o grupo 
2. Deve ser suficientemente compreensiva para incluir tanto 
os pequenos grupos como os grandes grupos 
3. Deve incluir como um de seus aspectos básicos o caráter 
histórico dos grupos humanos 
 TOTALIDADE 
 
 ANÁLISE DO PROCESSO GRUPAL EM 3 PARÂMETROS: 
 
1. IDENTIDADE DO GRUPO: O que é o grupo diante dos 
outros grupos e o que o caracteriza como tal. 
- Formalização Organizativa: quais são as condições que 
geram pertencimento ao grupo: normas 
- Relações com outros grupos: interesses de classe, 
dialética intergrupal 
- Consciência de Pertencer ao grupo: identificação, 
sentimento de pertença 
 
2. PODER DO GRUPO: Quais são os recursos materiais, 
culturais ou pessoais de que o grupo dispõe na relação 
com outros grupos? 
Sobre o poder: 
- O poder é inerente a toda e qualquer relação social, 
dever, portanto, ser desvelado 
- O poder não é um elemento negativo, mas uma condição 
de interação – o que é negativo é o ocultamento do poder 
– Poder costuma regular os processos de socialização 
- O ocultamento do poder naturaliza os processos de 
dominação social ‘’exigência natural’’. 
- Obs: o poder não é um objeto abstrato. Trata-se de ‘’ 
uma qualidade de alguém, pessoa ou grupo, na relação 
com outras pessoas ou grupos. O poder constitui, por 
conseguinte, um fenômeno social, não meramente 
individual. 
 
3. ATIVIDADE: dimensões EXTERNA ou INTERNA. O que o 
grupo produz? Para além dos aspectos relacionados a 
produção capitalista. É o ponto de partida para o 
desenvolvimento das outras dimensões. 
- Trabalho: a atividade humana mais relevante na 
definição do sentido da existência humana, pois sua vida 
se articula ao redor do trabalho. 
 
 GRUPOS PRIMÁRIOS: O ‘’fazer social’’ é a satisfação das 
necessidades básicas da pessoa e a formação de sua 
identidade. 
 A atividade são as próprias interações sociais. 
 Forma-se espontaneamente: atração entre os membros, 
identificação de semelhanças, compartilhamento de 
ansiedades... 
 
 
 GRUPOS FUNCIONAIS: a maioria dos grupos em que 
estamos inseridos, ex: escola, igreja, trabalho, esporte 
 A identidade é construída pelo papel social dos sujeitos, 
e não pelos vínculos 
 O poder se constitui pela ocupação social dos membros 
ou pela capacitação 
 A atividade se regula especialmente pela satisfação de 
necessidades sistêmicas, e não pessoais 
 
 
 GRUPOS ESTRUTURAIS: 
 A identidade do grupo se constitui um interesse objetivo: 
representa uma comunidade de interesses 
 O poder se estrutura a partir do controle dos meios de 
produção, se configura a partir de uma inserção no 
mundo do capital 
 A atividade do grupo é a satisfação de grandes grupos e 
classes sociais – tem a base nas relações de exploração 
do capital (conflitos de interesses e de classes sociais) 
 Obs: em uma sociedade capitalista as relações 
estruturais de grupo podem perpassar as relações 
funcionais e até mesmo as relações primárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 GRUPO: lugar onde se produz novas subjetividades no jogo 
permanente da experiência de vínculo entre os participantes. 
Produtor e produto de seu tempo. 
 Encontro entre o singular e o coletivo 
 A criação e um comum no encontro dos diferentes 
 COMUM: não pressupõe subjetividades homogeneizadas, ao 
contrário, permite que o diverso se apresente para a 
construção de uma coletividade que não se separa da produção 
de singularidade. 
 Articulação entre sujeito e social, instituições e política. 
 Sujeito: agente, produtor e protagonista da história. 
 Vínculos e tramas vinculares: aquilo que sustenta/produz o 
processo de subjetivação que seria indissociável das formações 
sócio-históricas. 
 
 GRUPOS OPERATIVO: É radicalmente perder o que é próprio e 
singular para se entregar ao coletivo, ao mesmo tempo em que 
é impossível sair da experiência grupal sem que apareça o que 
é mais próprio e único de cada um. 
 
 
 
ESPIRAL DIALÉTICA 
 
 
 
 
 
 SITUAÇÃO GRUPAL 
 
 
 
 
UMA INTERPRETAÇÃO É GERADA E PROVOCA DESESTRUTURAÇÃO 
 
 
 
O GRUPO RESPONDE tentando se transformar para dar conta de seu 
processo, passando a uma reestruturação em uma nova situação. 
Cada ciclo abrange e supera o anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tese- Antítese- Síntese 
 
A Espiral dialética abrange todo o processo grupal, como 
um movimento constante entre processos internos ao 
grupo, quais sejam: afiliação/pertença, comunicação, 
cooperação, tele, aprendizagem e pertinência 
 TAREFA: 
 
 A tarefa supõe a passagem por múltiplas contradições, 
simultâneas e sucessivas e sua resolução 
 A tarefa é a marcha do grupo em direção ao seu objetivo, é um 
fazer-se e um fazer dialético em direção a uma finalidade, é 
uma práxis e uma trajetória” 
 A tarefa é o elemento essencial do processo grupal 
 Ele ainda destacou que sua técnica de trabalho não está 
centrada nos indivíduos nem na totalidade do grupo, mas “na 
relação que os membros do grupo mantêm com a tarefa”. 
 O essencial, então, é “a relação entre um grupo e seus 
membros com uma dada tarefa 
 
 TRABALHO: aspecto determinante da organização social, em 
seu conjunto 
 Pode fortalecer a identidade dos sujeitos e significar mais do 
que um meio de subsistência 
 
 PRÉ TAREFA: descreve um momento de resistência a 
abordagem do objeto de conhecimento e ao esclarecimento das 
implicações subjetivas e objetivas dos sujeitos com respeito a 
esse objeto ou ao tema em questão. 
 
 PRÁXIS: não se separa a tarefa do que o sujeito sabe, não se 
separa a experiência problematizadora do aprender e do lidar 
com a tarefa em questão 
 
 COORDENADOR: ao abrir mão do lugar de liderança, ele adquire 
a função de ajudar na circulação desejante do coletivo. 
 
 
 
 
 
 
 
ECRO: 
O grupo deve configurar um Esquema 
Conceitual Operativo dialético, no 
qual as contradições referidas ao 
campo de trabalho possam ser 
resolvidas na própria tarefa grupal.

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