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Relatório Estágio OFICINAS EM DINÂMICAS DE GRUPO NA ÁREA DE SAÚDE

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18
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO
Curso de Psicologia
Nomes
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
OFICINAS EM DINÂMICAS DE GRUPO NA ÁREA DE SAÚDE
UBERLÂNDIA
2017
Nomes
OFICINAS EM DINÂMICAS DE GRUPO NA ÁREA DE SAÚDE
Relatório final do Estágio Supervisionado I do 5º período do Curso de Psicologia apresentado à Professora Maria Tereza de Oliveira Ramos da disciplina de Estágio Supervisionado I como requisito curricular obrigatório.
UBERLÂNDIA/MG
2017
SUMÁRIO
1	Introdução .........................................................................................................................2
2	Leitura Situacional do campo de ação ...........................................................................5
3	Relato geral das entrevistas iniciais ................................................................................8
4	Relato das Oficinas .........................................................................................................14
4.1	1ª Oficina: Smurfette em busca de suas habilidades .................................................14
4.2	2ª Oficina: Como ser amigo com os Smurfs .............................................................18
4.3	3ª Oficina: A família azul e seus desafios .............................................................................22
4.4	4ª Oficina: Perigos no decorrer do caminho .............................................................26
 4.5 Encerramento ............................................................................................................29
5	Entrevistas Devolutivas
5.1	Entrevistas devolutivas de .......................................................32
5.2	Entrevistas devolutivas de ..................................................33
5.3	Entrevistas devolutivas de ......................................................33
5.4	Entrevistas devolutivas de ....................................................34
5.5	Entrevistas devolutivas de .............................................34
5.6	Entrevistas devolutivas de .................................................35
5.7	Entrevistas devolutivas de................................................................35
 5.8	 Entrevistas devolutivas de......................................36
 
 5.9 Entrevistas devolutivas de ..............................................37
 5.10 Entrevistas devolutivas de ...................................................38
6	Considerações Finais ..................................................................................................38
7	Referências ..................................................................................................................44
	
8	 Anexos
1	INTRODUÇÃO
O Estágio Escolar faz parte do currículo obrigatório dos cursos de Psicologia. Esse estágio supervisionado deve promover um encontro entre o que se vê na teoria da sala de aula com a realidade vivida em alguma instituição de ensino que envolve a convivência diária de crianças e adolescentes advindos de vários contextos sociais e familiares.
Dessa convivência emergem vários conflitos e desafios que devem ser trabalhados para que essas crianças e adolescentes consigam aprender a lidar com suas próprias demandas familiares e comunitárias.
Daí a necessidade de se aplicar oficinas e/ou dinâmicas grupais como um método de intervenção psicossocial.
De acordo com Afonso (2010), “oficinas têm sido um termo aplicado às situações mais diversas, designando, geralmente, cada encontro em um trabalho de grupo”. Neste texto, é sugerido um uso mais definido do termo: 
A Oficina é um trabalho estruturado com grupos, independentemente do número de encontros, sendo focalizado em torno de uma questão central que o grupo se propõe a elaborar, em um contexto social. A elaboração que se busca na Oficina não se restringe a uma reflexão racional mas envolve os sujeitos de maneira integral, formas de pensar, sentir e agir. (AFONSO, 2010, pg. 9)
A autora ainda pontua que 
a Oficina pode ser útil nas áreas de saúde, educação a ações comunitárias. Ela usa informação e reflexão, mas se distingue de um projeto apenas pedagógico, porque trabalha também com os significados afetivos e as vivências relacionadas com o tema a ser discutido. E, embora deslanche um processo de elaboração da experiência que envolve emoções e revivências, a oficina também se diferencia de um grupo de terapia, uma vez que se limita a um foco e não pretende a análise psíquica profunda de seus participantes”. (AFONSO, 2010, pg. 9)
Vários são os teóricos que postularam sobre dinâmicas e oficinas pensando em mudanças de comportamentos e conhecimento das interações nos grupos.
Em seu livro: Jogos, Dinâmicas & Vivências grupais, os autores citam alguns deles e sua importância dentro do trabalho com grupos:
Jacob Levy Moreno, um jovem estudante de medicina, começou a observar crianças brincando nos jardins de Viena, por volta de 1912. Acabava de opor-se a Sigmund Freud e começou a combater a Psicanálise: era contra o distanciamento do terapeuta, a ausência de relação face a face com o paciente, que ficava no divã, alheio, caracterizando a palpável diferença de status. Moreno volta-se para os problemas das relações profundas, verdadeira, significativas entre os seres humanos, enfatizando a relação afetiva viva, de compreensão e comunicação completas, nos dois sentidos, baseada na empatia entre o EU e o OUTRO. Segundo Moreno, para se conhecer a dinâmica de um grupo, é importante determinar antes a sociometria desse grupo: as características das pessoas que o compões, o peso (importância) de cada membro, bem como a rede de inter-relações (o nível de afetividade).
Carl Rogers foi quem primeiro realizou atividades com grupos, através do processo terapêutico denominado: Terapia centrada no cliente. A esse tipo de trabalho ele chamou de Grupos de Encontro.
No entanto, foi com Kurt Lewin, em 1945, que surgiu a expressão Dinâmica dos Grupos, explicando o conceito de dinâmica no sentido habitual da física, como o oposto à estática. (MILITÃO, 2000, pg. 22-23)
Kurt Lewin é reconhecido como o fundador da teoria dos pequenos grupos e pesquisa-ação em psicologia social.
Afonso (2010), diz que 
Lewin considerava o grupo como um campo de forças, cuja dinâmica resulta da interação dos componentes em um campo (ou espaço) psicossocial. O grupo não é uma somatória de indivíduos e, portanto, não é o resultado apenas das psicologias individuais e, sim, um conjunto de relações, em constante movimento. Dessa maneira, o estudo dos pequenos grupos deve incluir duas grandes questões: (1) porque o grupo age da maneira como age? E (2) Por que a ação do grupo é estruturada da maneira como é estruturada?
As Dinâmicas em processos grupais são estratégias eficazes para trazer reflexão de uma situação vivida com a utilização de técnicas que envolvam todos os componentes do grupo.
Militão (2000) diz que toda atividade que se desenvolve com um grupo (reuniões, workshops, grupos de trabalho, grupos de crescimento ou treinamento, plenário/grandes eventos, etc) que objetiva integrar, desinibir, “quebrar o gelo”, divertir, refletir, aprender, apresentar, promover o conhecimento, incitar à aprendizagem, competir e aquecer, pode ser denominada Dinâmica de Grupo.
De acordo com Áurea Castilho (2001, apud GATTAI, 2014) “as técnicas de grupo, ou dinâmicas de grupo, podem ser assim classificadas:
1 – Integração e Inclusão
2 – Técnicas de Confronto
3 – Comunicação não verbal
4 – Relaxamento/Concentração
5 – Aquecimento
6 – Confiança/Segurança
7 – Imaginação/Criatividade
8 – Sensibilidade Tátil
9 – Feedback Grupal
10 – Foco em Competências
11 – Conscientização
12 – Aquisição de Conhecimentos
13 – Liderança
No caso da intervenção realizada no Centro Educacional Aura Celeste, especificamente com a turma de alunos de 8 a 10 anos matutino, a equipe de estagiárias de Psicologia do 5º Período trabalhou basicamente com 3 tipos
de dinâmicas na intervenção psicossocial:
1 – Imaginação/Criatividade – utilizadas para atender o objetivo de despertar ou desenvolver a imaginação e o processo de criatividade dos participantes.
2 – Conscientização – essa técnica visa promover maior conscientização sobre algum tema ou questão, a partir de dinâmicas que possibilitem discussões, reflexões no grupo.
3 – Aquisição de Conhecimento – técnica utilizada em processos de treinamento para se trabalhar com novos conhecimentos e assimilação de conceitos de forma lúdica. (pg. 105-107).
Considerando que teríamos um prazo determinado para desenvolvermos as atividades e tendo em vista que ainda, no 5º período não temos o aporte teórico e prático necessário para uma atividade terapêutica, planejamos as oficinas baseadas na teoria dos grupos operativos de Pichon-Rivière, que são “grupos centrados na tarefa”, onde “a realização da tarefa é eminentemente grupal e pressupõe movimento e ação”. (PICHON-RIVIÈVE, apud GATTAI, 2014, pág. 42-43).
Para Pichon-Rivière
O objetivo central da tarefa do grupo operativo é superar e resolver situações estereotipadas, transformando-as em situações flexíveis. O objetivo do grupo operativo é passar da inércia e da resistência à mudança para o movimento e à disposição às mudanças. (GATTAI, 2014, pág. 43).
2	LEITURA SITUACIONAL DO CAMPO DE AÇÃO
1- APRESENTAÇÃO DA ENTIDADE
O CENTRO EDUCACIONAL DO MENOR AURA CELESTE é uma instituição filantrópica, não governamental, sem fins lucrativos, que tem por finalidade principal colaborar com a educação e a promoção social de crianças e adolescentes através de ações socioeducativas, visando a igualdade como direito e a diferença como riqueza.
· MISSÃO
Ser um espaço de integração entre organização não governamental e governamental, família, escola e comunidade em geral, oferecendo atendimento sócioeducativocultural a crianças e adolescentes de 06 a 15 anos e 11 meses prioritariamente oriundos de famílias de baixa renda e respectivamente, promover junto a estes, sua família e trabalhadores do Centro Educacional do menor Aura Celeste; por meio da educação não formal, o desenvolvimento de valores culturais, intelectuais e morais – valores estes base para a formação de um ser autônomo.
· PRINCÍPIOS
· Justiça Social
· Desenvolvimento Sustentável
· Consumo Consciente
· Ética Biofílica (amor à vida)
· VALORES
· Amor
· Fé
· Dignidade
· Perseverança/Solidariedade
BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
 Em meados do ano de 1996, a Senhora Luzia Ribeiro Poli decidiu, voluntariamente, aos finais de semana visitar e oferecer às pessoas menos favorecidas moradoras do Bairro Roosevelt (na época um local muito pobre) alimentos e a leitura de textos do Evangelho Segundo o Espiritismo. Com o passar do tempo percebendo a necessidade de ouvir e assistir o público que comparecia ao seu encontro em busca de apoio espiritual e material, as visitas que eram semanais, foram se tornando mais pontuais e contínuas. Então, passou a se reunir com as pessoas da comunidade debaixo de uma árvore (um pé de manga), que era o “seu ponto de encontro” nas proximidades da então atual sede da instituição.
 Através dos constantes encontros e diálogos com a comunidade e suas precariedades, surgiu o estabelecimento de vínculos, a sensibilização, o interesse e a preocupação de colaborar com a educação e a proteção das crianças, dos adolescentes e oferecer alternativas de renda à suas respectivas famílias. Motivada pelo amor ao próximo, convidou algumas companheiras de fé, trabalhadoras do Centro Espírita, Fé, Esperança e caridade que lideradas e incentivadas por elas, decidiram formar um grupo de assistência aos seus semelhantes menos favorecidos. Foram em busca de recursos para obterem um espaço físico próprio que após muita luta, persistência, trabalho e colaboração da sociedade foi conquistado, sendo construído e inaugurado em janeiro do ano de 1.967, o “Centro Espírita Aura Celeste” nome dado em homenagem à mentora espiritual e inspiradora da Senhora Luiza – Adelaide Câmara, que era poetisa e usava o pseudônimo de Aura Celeste”, tendo vivido no Estado do Rio de Janeiro, fundando e mantido na cidade de Botafogo uma casa de assistência à meninas carentes; instituição ainda existente em nossos dias, porém, com outra proposta de atendimento. Tendo cumprido aqui sua missão, Aura Celeste continua no plano superior auxiliando espiritualmente aos irmãos.
 A demanda de pessoas carentes com múltiplas necessidades era enorme, principalmente crianças, por não existirem casas congêneres no bairro. E como Dona Luzia sempre foi dedicada a estas foi admitindo-as, de ambos os sexos, de todas as idades desde o berçário, oferecendo atendimento de creche, atividades ocupacionais e profissionalizantes, pré-escola, educação de adultos, assistência fraterna e espiritual. Improvisou um ambulatório médico e dentário, ampliou as instalações de forma muito precária, construindo fábrica de vassouras, funilaria, sapataria, cerâmica e trabalhos artesanais variados. A casa ainda não tinha condições de fornecer alimentação completa para atendidos, servia no final da tarde a “Sopa Fraterna” obtida com gêneros arrecadados em forma de doação. Eram atendidas 110 crianças de 0 a 06 anos, 95 crianças e adolescentes de 07 a 16 anos, juntamente com as demais demanda da comunidade (adultos e jovens não quantificados precisamente).
 Em 1983, Dona Luzia, com o firme propósito de construir uma escola em período integral; e orientada por pessoas que se propuseram a ajudá-la, com o objetivo de facilitar a aquisição de recursos públicos, registrou o departamento do Centro Espírita Aura Celeste que se destinava à assistência direta a crianças e adolescentes, como Fundação. Iniciou-se então uma nova busca por recursos e no ano de 1.990 o novo prédio foi inaugurado e a nova instituição desmembrada juridicamente do Centro Espírita Aura Celeste; que diante da constante demanda, continuou com o atendimento de creche e de centro de formação, tendo sido a primeira municipalizada (excesso de demanda e falta de espaço físico) no final do ano de 1.993. O Centro de Formação continuou funcionando por mais alguns anos em condições precárias de espaço físico e equipamentos até que conseguiu através de eventos beneficentes, parceria com o poder público, com o Banco do Brasil e com o CMDCA, demolir a construção antiga e construir a atual sede em funcionamento e pleno atendimento a 170 crianças e adolescentes de 06 a 15 anos e 11 meses.O Centro Educacional do Menor Aura Celeste é uma instituição filantrópica, não governamental, sem fins lucrativos, que tem por finalidade principal colaborar com a educação e a promoção social de crianças e adolescentes através de ações socioeducativas, visando a igualdade como direito e a diferença como riqueza.
Rua Osmar Sales Monteiro, 380 – B/Roosevelt – Fone 3213-6911.
CNPJ 23.099.021/0001-01 – Inscrição Estadual Isenta
Leitura situacional do espaço educacional (Anexo)
Entrevista com a diretora
Cristina de Ávila Belchior, 42 anos de idade, formada em magistério com especialização em artes visuais, trabalha na área desde 1995. Cristina entrou na instituição como coordenadora e por problemas de saúde, ficou afastada por 3 anos, e quando voltou ao trabalho, entrou como professora de artes, onde exerceu o cargo até 2015, logo depois voltou para o cargo de coordenadora, e há dois anos ela está exercendo o cargo de diretora.
No papel de diretora escolar, Cristina diz ter responsabilidade de estabelecer o vínculo das crianças com suas famílias através de projetos onde as famílias são convidadas a assistir a apresentações artísticas das crianças, palestras e algumas festinhas de comemorações. De acordo com a diretora, os atributos que uma pessoa deve ter para a função de diretor são: muita paciência e força de vontade, saber acolher porque é um trabalho de dedicação e amor.
Perguntamos se Cristina conhece sobre o trabalho de um psicólogo, ela nos respondeu que conhece pouco, mas sabe que o trabalho do psicólogo é mais
profundo, assim ajuda melhor a entender as famílias e conversar de maneira adequada com as crianças.
Cristina trabalha na instituição desde 1995 e nos relata um pouco do seu dia-a-dia na instituição e seus maiores desafios: “Quando eu entrei na instituição era tudo muito corrido, pois tivemos que refazer tudo, reorganizar todas as áreas, agora que está tudo organizado é tranquilo, eu sou a primeira pessoa a chegar na instituição e a última a sair, tenho que criar o cardápio, resolver problemas, organizar todo o planejamento escolar, conversar com professores, passar nas salas, conversar com crianças e fazer a escala de funcionários. E meu maior desafio aqui é ter que lidar com questões emocionais das crianças e dos familiares em situações que não tenho como ajudar. Nesses momentos é preciso um profissional qualificado, como um psicólogo, para poder ajudar. Tento ajudar da melhor forma, mas não é como deveria. ”
A instituição foi criada em 1996, era um centro de formação, mas já existia uma instituição que ajudava pessoas, com creche e oferecimento de refeição (sopa). O nome vem do centro espírita Aura Celeste.
A instituição realiza hoje diferentes atividades como capoeira, informática, música, esportes (vôlei e futebol), artes (pinturas em tela e artesanato), entre outras, e todas com pessoas especializadas nas áreas específicas. A instituição conta com um horário específico para o apoio escolar, que é para ensinar e auxiliar as crianças em suas tarefas escolares. Oferece refeições, sendo café da manhã e almoço para o período matutino e almoço e lanche para o período vespertino.
Diz que seu maior desafio é imaginar algo como o desenvolvimetno de um projeto e não conseguir realizar pela falta de recursos e lidar com o impasse das questões emocionais das crianças. Para isso ela diz que deveria ter um profissional psicólogo pelo menos duas vezes na semana para auxiliar nessas questões tanto com crianças como com as famílias.
Sobre o tema que gostaria que abordássemos nas dinâmicas, Cristina fala sobre o tema suicídio, como exemplo da atualidade: a baleia azul.
Obs.: ao final, anexo o formulário da entrevista estruturada com a diretora e o histórico da instituição fornecido pela direção.
3	RELATO GERAL DAS ENTREVISTAS INICIAIS 
Estagiária: 
Y. C. L. tem 9 anos e está no 3º ano fundamental. Mora com os pais e um irmão de 20 anos. Gosta de matemática e diz que a matéria que menos gosta é de Ciências. O esporte preferido é vôlei e gosta de brincar de boneca em seu tempo livre. O tipo de música que aprecia é sertanejo (Mayara e Maraísa). Diz que sua comida preferida é sushi. Diz ter facilidade em fazer amigos e diz que aprecia amigos que gostam de dividir as coisas e que não implicam. Entrou na instituição no início desse ano (há três meses). A atitivade que mais aprecia na instituição é oficina de bordado 3 vezes na semana. Como entrou na instituição esse ano, ainda não participou de nenhuma oficina antes. Gostaria que fosse abordado o tema sobre profissões na oficina de psicologia.
L. A. R. N. é um menino de 11 anos e cursa o 6º ano do ensino fundamental. É filho único e mora com os pais. Gosta mais de história e gosta pouco de português. O esporte preferido é natação e gosta de brincar de bicicleta e bola, além de passear em seu tempo livre. Funk é o estilo musical que mais gosta. Diz que sua comida preferida é galinhada e diz ter facilidade para fazer amigos. Há 4 anos está na instituição e já participou de oficinas anteriormente e gostou da que foi abordado o tema Autoestima. Na instituição as atividades que mais gosta é de informática e educação física (carimbada e vôlei). Gostaria que fosse abordado o tema “profissões” em nossas oficinas.
Estagiária: 
E. S. R. T. com 09 anos de idade, cursando o 5° ano, seus pais são divorciados e ela mora com a mãe e tem 5 irmãos só por parte do pai.
A matéria que ela mais gosta é matemática e não gosta de língua portuguesa, adora jogar vôlei, e quando está livre, gosta de assistir desenhos na TV. Gosta também de música sertaneja e forró e sua comida preferida é lasanha e bolo de chocolate.
Perguntei sobre os amigos, ela disse que não tem muita facilidade para fazer novas amizades e tem poucos amigos porque é tímida. E. frequenta a instituição Aura Celeste há 4 anos, e as atividades que ela mais gosta de fazer na instituição é jogar vôlei, pintar e bordar. E. conta que já participou de uma oficina na instituição que era sobre a arte com o caderno, e que ela achou bem legal, e o tema que ela gostaria que nós abordássemos, é sobre o bullying, e acrescenta que acha importante porque tanto na instituição quanto na escola que ela estuda, os colegas fazem muito bullying e que ela fica muito triste com isso.
Estagiária: 
Foi realizada a entrevista com a aluna A.V.R.F., ela tem 9 anos de idade e está cursando o 4º ano do ensino fundamental A.V.R.F. mora com a mãe, a irmã e sua tia. Ela tem quatro irmãos, sendo três irmãos por parte de pai e uma irmã por parte da mãe que mora junto com ela, os outros irmãos moram em outra casa com o seu pai. A sua matéria favorita é ciências e a que ela menos gosta é matemática. Seu esporte preferido é a natação e em seu tempo livre gosta de mexer no computador e no celular, disse que gosta de entrar na internet para acessar um aplicativo na rede social com o nome denomidado de Instagram. Os tipos de música que ela mais gosta é o pop, o rap e o funk. Ela gosta de comer lasanha e disse que também gosta de comer comida japonesa. A.V.R.F. disse que tem facilidade para fazer novos amigos. Estuda há 2 anos na instituição, desde o ano de 2015. Ela disse que suas atividades preferidas na instituição são a educação física e a dança. Ela informou que essa é a primeira oficina que participa e gostaria de trabalhar o tema da família e sobre a importância de obedecer às pessoas.
Estagiária: 
H.P.N.S com dez anos de idade, cursando o 5º ano do ensino fundamental, mora com sua mãe e dois irmãos. Na escola tem preferência pela disciplina de educação física e não gosta de história. Gosta de futebol como esporte e em seu tempo livre prefere soltar pipa. Seu estilo de música preferido é o rap. H diz que sua comida preferida é galinhada. Tem facilidade par fazer novas amizades, estuda na instituição há 1 mês, sua atividade preferida dentro da instituição é a aula de informática. Gostaria que um tema a ser discutido nas oficinas fosse redes sociais.
E.M.N.F com nove anos de idade, cursando a quarta seria do ensino fundamental, mora com a mãe e o padrasto. Sua matéria favorita na escola é português e matemática, e a que ela menos gosta é ensino religioso. Seu esporte favorito é carimbada e no seu tempo livre gosta de brincar de boneca. Seu estilo de música é funk, comida preferida é macarronada. E se diz com pouca facilidade de fazer amigos por conta de sua timidez. Está na instituição há três anos, sua atividade favorita é a aula de informática. Gostaria que um tema a ser discutido nas oficinas fosse redes sociais. 
Estagiária: 
Foi realizada a entrevista com o aluno L.S.F de 8 anos. Ele relata morar com a mãe e a irmã de 5 anos e é aluno do Centro Educacional Aura Celeste desde o final de 2016. L afirma que suas aulas favoritas são as aulas de esporte e biblioteca. Gosta de esportes, principalmente futebol e no seu tempo livre gosta de brincar. O aluno conta que seu estilo musical favorito é o funk e que tem facilidade para fazer novos amigos. Ainda durante a entrevista, L afirma gostar de jogar videogame e das aulas de informática que tem no Centro Educacional. Quando questionado sobre o tema que gostaria que fosse abordado nas oficinas, escolhe o tema “amizades”. Durante e entrevista, L.S.F. demonstra bastante timidez e responde às perguntas de forma bem sucinta.
 Foi realizada a entrevista com o aluno Y.H.F.S. de 9 anos. O aluno relata morar com a mãe e quando questionado se possui irmãos, afirma que sim e conta que são irmãos por parte de pai. Y gosta de português e matemática e no Centro Educacional sua atividade favorita é a informática. Além
disso, afirma gostar de esportes como vôlei e futebol, sendo o futebol sua brincadeira favorita. O aluno conta que se interessa muito por música, sendo o funk seu estilo musical preferido. Conta, também, que tem facilidade para fazer amizades e que tem muitos amigos. Y relata que é aluno do Centro Educacional há 4 anos e que gosta da instituição. Ele diz ter participado de outras oficinas oferecidas previamente por alunos do curso de Psicologia e quando questionado sobre o tema que gostaria que fosse abordado nos encontros, escolhe o tema “profissões”. Durante a entrevista, Y satisfação e interesse em responder as perguntas.
Estagiária: 
G.B.L.C.T tem oito anos de idade, está na 3º série, mora com a avó, pai, tio e irmã, sua matéria favorita é Matemática, Educação Física, e o que mais gosta é de brincar, o esporte que mais gosta é futebol, em seu tempo livre gosta de brincar com carrinhos, gosta de forró e rock, sua comida favorita é carne.Relatou que não tem facilidade para fazer novos amigos, disse que estuda na Instituição Área Celeste, há muito tempo, e a atividade que mais gosta de fazer na Instituição, é brincar e participar das aulas de informática, falou que nunca participou de nenhuma oficina, quando perguntei á ele qual tema gostaria que fosse trabalho na nossa oficina, ele disse que gostaria que abordássemos o tema amizades.
L.A.G tem oito anos de idade, está na 3º série, mora com a mãe, pai, irmã de 21 anos, e um irmão de dez anos, sua matéria favorita é Matemática, e não gosta muito de Português, o esporte que mais gosta é correr e futebol, em seu tempo livre gosta de ficar e brincar com o irmão, o participante falou que é eclético, gosta de vários gêneros musicais, gosta do Michel Jackson, sua comida favorita é macarrão, arroz, feijão e salada. Relatou que tem facilidade para fazer novos amigos, muitos amigos, está na Instituição Aura Celeste, há um ano, e a atividade que mais gosta de fazer na Instituição, é ir para a quadra, falou que já participou de uma oficina de artes, quando perguntei a ele qual tema gostaria que fosse trabalhado na nossa oficina, ele disse que gostaria que abordássemos o tema amizades.
Estagiária: 
B.S com 9 anos de idade, mora com sua mãe e os avós e cursa o 4º ano. Ao ser questionado sobre sua matéria favorita B diz gostar de todas elas. Seu esporte favorito é futebol e vôlei. Em seu tempo livre gosta de brincar com suas cachorrinhas, B não demonstra ter preferência e gosta de qualquer uma, já com comida B gosta de todas. Tem facilidade em fazer novos amigos.
 B está na instituição há 7 anos e gosta de fazer todas as atividades propostas, já participou de oficias anteriores e ao ser questionado sobre o tema a ser abordado ele sugeriu amizades.
B.S a todo momento demonstrou estar aéreo as perguntas e com dificuldades para compreender e responder as perguntas, não olhava no olho, apenas para a parede.
V.H.S.A com 9 anos de idade, mora com o pai e cinco irmãos. V.H cursa o 4º ano tem como matéria preferida matemática e a que menos gosta é ciências. O esporte que gosta é o futebol, em sem tempo livre gosta de brincar de carrinho. Gosta de música eletrônica e a comida favorita é macarrão. V.H diz ter facilidade em fazer novos amigos.
V.H não sabe ao certo quanto tempo está na instituição, acha que tem muito tempo, a atividade que mais gosta de fazer na instituição é a aula de informática. É a primeira vez que participa de uma oficina e propôs o tema esportes.
Estagiária: 
C.R.F possui nove anos de idade e cursa a terceira série do ensino fundamental, mora com a mãe, irmãos e tem uma cachorrinha. Sua matéria favorita é português e a que menos gosta é matemática. Seu esporte favorito é carimbada, e no seu tempo livre gosta de mexer no computador em sites de entretenimento, como youtube e netflix. 
Gosta de músicas mais agitadas, e sua comida preferida é carne de frango, arroz, feijão e salada. Disse que tem facilidade para fazer novas amizades e que conversa bastante, no centro educacional ela alega ter 9 amigos, já em sua escola regular 5.
Não soube falar com precisão sobre o tempo que participa das atividades do centro educacional, mas diz ser por muito tempo. Na instituição a atividade que ela mais gosta de fazer é a de costura, mas que também gosta bastante de esportes, zumba kids e do curso de artes. Disse não saber e já participou de alguma outra oficina, e propôs a temática jogos e esportes como ideias para as oficinas. 
N.C.S.B. possui nove anos de idade e cursa a quarta série do ensino fundamental, mora com a mãe, pai e uma irmã de seis anos de idade. Sua matéria preferida é ciências e a que menos gosta é matemática. Alega gostar de basquete e vôlei, e que na instituição joga futebol e basquete. Em suas horas vagas gosta de usar o celular da mãe para ouvir músicas, gosta das músicas da cantora Anita e sua comida favorita é frango, arroz e feijão.
Diz que não tem facilidade para fazer novas amizades, sente vergonha de conhecer novas pessoas. Não soube falar com precisão do período que está na instituição, mas acha que por um ano. No centro educacional, a atividade que ela mais gosta de fazer é assistir filmes, por exemplo, os smurfs. 
Disse que não participou de outras oficinas, e que gostaria que fossem abordadas temáticas como amizades e beleza.
Estagiária: 
A.J.N com 9 anos de idade mora com os pais e dois irmãos, cursa o 4 º ano do ensino fundamental, sendo sua matéria favorita matemática, ciências e português e a que menos gosta é história. Ao ser questionada sobre esportes diz gostar de futebol, futsal e ginastica, em seu tempo livre gosta de estudar e tomar banho antes de brincar. Seu estilo musical preferido é as músicas clássicas. Seu prato favorito é arroz, feijão, carne moída e salada de alface com abacaxi e batata palha, não gosta de brócolis e cebola. A diz ter muitos amigos e facilidade para faze-los.
A está na instituição há três anos, sua atividade favorita é vôlei e futsal, já participou de uma oficina e gostaria que nesta abordássemos o tema de como existimos, pois, sua mãe só disse que irá saber quando estiver no 5º ano
Estagiária: 
B.R.S, com 9 anos de idade, mora com a mãe, pai e mais três irmãos. B cursa o 4º ano do ensino fundamental, tem como matéria preferida matemática e a que menos gosta é ciencias. Como esporte B relata gostar de futebol e vôlei. Em seu tempo livre prefere jogar vídeo game ou ficar no celular. Seu estilo musical preferido é funk, e a comida é macarrão com molho. B diz ter facilidade para fazer novos amigos.
Estuda na instituição há 3 anos, sua atividade preferida é a aula de artes. B já esteve presente em duas oficinas. Ao ser questionada sobre o tema a ser abordado, sugeriu o tema de amizades.
A.G.R.M com 9 anos de idade, mora com o pai e os dois irmãos. A. está cursando o 4º ano do ensino fundamental e sua matéria preferida é português, sendo matemática a que menos gosta. Seu esporte é futebol e em seu tempo livre gosta de andar de bicicleta. Seu estilo de música é funk, sertanejo e pagode. A. citou como comida preferida a galinhada. 
A. diz ter facilidade em fazer novas amizades, estuda na instituição há 3 anos e a atividade que mais gosta é brincar. Já participou de uma oficina e o tema que gostaria que fosse abordado é o suicídio. 
4	RELATO DOS ENCONTROS
4.1	1ª Oficina: “Smurffete em busca de suas habilidades”
Data: 15/05/17
Tema: Profissões: “Smurffete em busca de suas habilidades”
Objetivo: Dar oportunidade aos participantes de conhecerem diversas profissões e descobrir as próprias habilidades.
Local: Centro Educacional Aura Celeste – salão de reuniões
Horário: Início – 9h10	Término – 10h45
Número de participantes: 16 crianças e 10 estagiárias
Orientadora: Professora Maria Tereza de Oliveira Ramos
Responsáveis: 
RELATO
O primeiro encontro se iniciou com a recepção do grupo de participantes, composto por crianças de 8 a 10 anos (16 ao todo), sendo 9 meninos e 7 meninas. Em seguida houve a apresentação das estagiárias: Jacqueline, Ana Paula, Gláucia, Ingrid, Camila, Ketulem, Mariah, Maria Aparecida,
Mariana e Yanna.
Foi solicitado que cada participante escolhesse uma cor de canetinha para escrever o nome no crachá de identificação. Logo em seguida apresentamos nosso contrato de trabalho o qual denominamos de “combinados”. A seguir foi feita a pergunta: “Quem sabe o que é psicologia?” dando oportunidade a todos para responderem e, ao final, foi explicado de uma forma a esclarecer o entendimento de todos.
Para ilustrar tanto a oficina como a dinâmica, apresentamos um trailer expandido do filme: “Os Smurfs e a Vila Perdida”.
Desenvolvemos a dinâmica das profissões com a intenção de compartilhar conhecimentos gerais sobre várias profissões e despertar habilidades específicas dentro do grupo:
Dinâmica das profissões
- Colocar dentro de cada balão um papel com a descrição de algumas profissões
- Fazer um círculo na sala
- Enquanto se toca uma música vai passando um balão e quando a música parar estoura o balão e vai ler o que está no papel e vai dizer qual profissão corresponde 
- Se acertar pega a plaquinha correspondente e segura
- Quando surgir o ponto de interrogação passa para o próximo aluno
- Vai na sequência até acabar os alunos
- No final, todos devem levantar as placas com os nomes das profissões
- Fazer perguntas e grupinhos de acordo com o interesse de cada um
- Dar alguns minutos para falarem sobre o porquê escolheram aquela profissão e depois um membro de cada grupo vai falar em nome do grupo (nesse momento é necessário que tenha um monitor em cada grupo para ajudar)
- Caso alguém queira acrescentar alguma outra profissão que não tenha pode dizer
- Depois que cada representante falar. Volta ao círculo para fechar.
* Dizer que todas as profissões são importantes, precisamos buscar aquilo que gostamos de fazer para fazermos bem.
* Caso alguém queira deixar alguma pergunta teremos um caixa de perguntas em todas as oficinas.
* Falar da importância dos estudos para alcançar uma boa profissão
* Dar um desafio para ser cumprido. Ex.: Se organizar durante a semana com os materiais, separar um lugar específico, um horário, deixar os materiais prontos para o estudo.
Materiais utilizados:
- balões coloridos
- tiras de papel com a descrição de cada profissão
- tiras de cartolina com o nome das profissões
RELATO DA PARTICIPAÇÃO DOS ORIENTANDOS
Usamos uma abordagem mais lúdica pela faixa etária dos participantes proporcionando uma participação massiva de todos. Houve adesão total do grupo e bastante interatividade.
Observamos que até mesmo os mais tímidos se envolveram na brincadeira.
No final da dinâmica dividimos em grupos de acordo com o interesse e identificação de cada um com as descrições das profissões faladas durante a brincadeira.
Cada grupo foi liderado por uma estagiária com o intuito de ouvir os participantes sobre os conhecimentos que cada um tinha da profissão que escolheram. O objetivo era oportunizar a todos um momento de escuta e esclarecimentos e conversa mais próxima.
Todo o encontro se orientou baseado em sugestões de algumas crianças na entrevista inicial. Dentre alguns temas sugeridos houve adesão considerável ao tema de profissões. Portanto, baseamos a dinâmica fazendo ligação com a personagem Smurffete que foi em busca de suas habilidades se embrenhando na vila perdida.
Conforme Afonso (2010), “no que se refere à dimensão terapêutica, as oficinas buscam promover a elaboração de sentimentos, pensamentos e formas de agir”.
Buscamos assim, estimular os participantes a ampliarem seu entendimento sobre várias profissões e a partir daí, levantar a curiosidade deles para discutirem sobre as possíveis profissões que mais lhes chamassem atenção.
A esse respeito, Levenfus (2002), afirma que “o papel do orientador é auxiliar o orientando a definir o que fazer a fim de promover uma diferença no presente e no futuro curso da sua vida”.
AUTOAVALIAÇÃO DO COORDENADOR DA OFICINA: 
Baseando-se nas competências necessárias a um coordenador, de acordo com Afonso (2010), 
“o papel do coordenador é facilitar a expressão e as trocas dialógicas, a circulação da palavra, as articulações entre reflexão e experiência, a análise das resistências à tarefa, o reconhecimento e negociação de conflitos, a dinamização da rede de comunicação e dos processos de cooperação e aprendizagem”. (AFONSO, 2010, p. 104).
O coordenador ou facilitador não deve dominar o tempo e a forma que será conduzido a dinâmica e sim apenas direcionar de forma clara para que o próprio grupo chegue às conclusões necessárias dentro do objetivo proposto. Como diz Gattai (2014), “o facilitador precisa se colocar discretamente no grupo, e sua presença precisa ser não contaminadora, isto é, ele deve sentir sem vivenciar o processo”. 
Existiram pontos fortes e não tão fortes na coordenação desse primeiro encontro, mas, no geral, acreditamos que conseguimos atingir o objetivo proposto, dando oportunidades iguais a todos os participantes e proporcionando momentos lúdicos, divertidos e de aprendizado.
	AUTOAVALIAÇÃO DOS COORDENADORES DO ENCONTRO
	
 GLÁUCIA
	Excelente
	Muito 
Bom
	Bom 
	Regular
	Deixou a
 desejar
	1- Organização do ambiente e dos materiais necessários 
	 X
	
	
	
	
	2- Pontualidade
	 X
	
	
	
	
	3-Coerência entre a técnica grupal selecionada e o tema do 
encontro 
	
	 X
	
	
	
	4-Domínio da técnica aplicada 
	
	 X
	
	
	
	5-Integração entre os participantes/favorecimento da troca
 interpessoal
	 X
	
	
	
	
	6-Orientações sobre os procedimentos/ enquadre
	
	 X
	
	
	
	7-Escuta empática/rapport
	
	 X
	
	
	
	8-Levantamento de pontos para a discussão/ reflexão
	
	 X
	
	
	
	9- Ouvi e deixei falar o grupo mais do que o fiz ao tomar a palavra
	
	 X
	
	
	
	10- Cálculo do tempo
	
	
	 X
	
	
	11-Síntese , apontando os pontos de acordo e desacordo
	
	
	 X
	
	
	12- Fechamento
	
	
	 X
	
	
	AUTOAVALIAÇÃO DOS COORDENADORES DO ENCONTRO
	
 INGRID
	Excelente
	Muito 
Bom
	Bom 
	Regular
	Deixou a
 desejar
	1- Organização do ambiente e dos materiais necessários 
	 X
	
	
	
	
	2- Pontualidade
	 X
	
	
	
	
	3-Coerência entre a técnica grupal selecionada e o tema do 
encontro 
	
 X
	
	
	
	
	4-Domínio da técnica aplicada 
	
	 X
	
	
	
	5-Integração entre os participantes/favorecimento da troca
 interpessoal
	
	
 X
	
	
	
	6-Orientações sobre os procedimentos/ enquadre
	
	 X
	
	
	
	7-Escuta empática/rapport
	
	 X
	
	
	
	8-Levantamento de pontos para a discussão/ reflexão
	
	 X
	
	
	
	9- Ouvi e deixei falar o grupo mais do que o fiz ao tomar a palavra
	 X
	
	
	
	
	10- Cálculo do tempo
	
	 X
	
	
	
	11-Síntese , apontando os pontos de acordo e desacordo
	
	 X
	
	
	
	12- Fechamento
	
	 X
	
	
	
4.2	2ª Oficina: “Como ser amigo com os Smurfs”
Data: 22/05/2017
Tema: Amizade – “Como ser amigo com os smurfs”
Objetivo: mostrar a importância de ter um amigo, de que sempre precisamos um do outro e que não devemos desfazer de ninguém, e também a importância de se colocar no lugar um do outro e não desejar ou fazer com o outro o que não queira para si.
Local: Centro Educacional Aura Celeste – salão de reuniões
Horário: Início às 9h00 e término às 10h00
Número de participantes: 15 crianças e 10 estagiárias
Orientadora: Ms. Maria Tereza de Oliveira Ramos
Responsáveis: 
RELATO
No segundo encontro iniciamos com saudações das estagiárias às 15 crianças presentes, e logo depois colocamos nelas os crachás para facilitar na identificação de todos e falamos sobre nosso contrato de trabalho “os combinados”.
Logo depois perguntamos para as crianças o que elas entendim por amizade, como é ser um amigo? Assim levantaram a mão quem queria responder e tiveram a oportunidade de expressar suas opiniões dizendo que é alguém especial em nossas vidas, é ter carinho por alguém, é ser companheiro, é ter cuidado um com o outro, etc. Depois explicamos um pouco sobre a amizade e ressaltamos um pouco do filme dos Smurfs, que eles estavam sempre se divertindo com seus amigos e apesar de ocorrer algumas diferenças, eles sempre estavam juntos para enfrentar os problemas e obstáculos que apareciam durantes
todo o filme. E assim é em nossas vidas, temos que estar unidos com nossos amigos para nos divertir e ajudar uns aos outros.
Em seguida, desenvolvemos duas dinâmicas, para explicar como é a amizade entre as pessoas e sua importância.
DESENVOLVIMENTO	
Teia da amizade
Material: novelo de linha.
- Formamos um círculo com todas as crianças;
- E com o novelo de linha, começamos a dinâmica;
- amarra a ponta da linha no dedo indicador do coordenador da dinâmica e faz sua apresentação, dizendo: seu nome? o que você mais gosta de fazer? e qual a qualidade que você gosta em um amigo?
- Escolhe uma das crianças e joga com cuidado o novelo para que ela o pegue;
- Assim que a criança pega o novelo, pedimos que enrole a linha em seu dedo indicador e que faça uma breve apresentação dizendo seu nome, o que mais gosta de fazer e qual a qualidade que ela gosta em um amigo;
- Depois da apresentação, a criança mantém a linha presa em seu dedo indicador e arremessa o rolo para outra criança que ela escolher;
- Prosseguimos com a dinâmica, até que a última criança faça a sua apresentação;
- Depois que todos se apresentaram e prenderam a linha no dedo, pedimos para que todos olhassem a teia que foi formada com o novelo de linha, e analisassem pensando sobre o que formou, e se faz lembrar alguma coisa.
O feitiço vira contra o feiticeiro
Material: papel e canetas.
- deixamos a reflexão: Não faça ou deseje aos outros o que não gostaria que fizesse para você.
- Formamos um círculo com todas as crianças; 
- Entregamos papel e caneta a todas as crianças e pedimos para que elas escrevessem uma tarefa que gostaria que seu companheiro da direita realizasse;
- Lembrando que não poderia ser nada muito extravagante e que não poderia ser realizado no momento (falamos alguns exemplos)
- Após todos escreverem a tarefa, informamos para as crianças que o feitiço vira contra o feiticeiro;
- Então quem iria realizar a tarefa seria a própria criança que a escreveu, pensando que seu colega do lado que iria fazer.
- Depois que todos realizaram as tarefas, explicamos a dinâmica, ressaltando porque que o feitiço vira contra o feiticeiro.
RELATO DA PARTICIPAÇÃO DOS ORIENTANDOS
Na primeira dinâmica que realizamos que foi a Teia da amizade, as crianças estavam curiosas para saber o que iria se formar e comentavam sobre o que poderia ser. No final da dinâmica alguns responderam que parece uma estrela e a maioria respondeu que era uma teia de aranha. Então explicamos o significado da teia da amizade da seguinte forma:
A nossa vida é como uma teia, passamos por cima, por baixo, nos enrolamos, e independente do que somos ou vivemos, somo todos importantes uns para os outros. Observamos pela teia que se formou que se um de nós deixa de segurar sua parte, a teia fica frouxa ou até se desfaz. Assim somos nós, precisamos uns dos outros, por isso se a importância da amizade, porque quanto mais conquistamos amigos, mais pessoas você pode contar quando precisar, do mesmo jeito que seus amigos também vão precisar de você e você vai estar pronto para ajudá-los. 
De acordo com ZIMERMAN (2000) a capacidade de respeito é relatada como sendo a capacidade do coordenador fazer com que os membros do grupo voltem a olhar para as pessoas com as quais está em íntima interação com outros olhos, com outras perspectivas, sem a miopia repetitiva dos rótulos e papéis.
E na segunda dinâmica que foi O feitiço vira contra o feiticeiro, as crianças se divertiram e algumas mudavam de lugar porque diziam não ser amigo do colega do lado, e depois que todos terminaram de escrever as tarefas e que informamos que eles mesmos deveriam fazer, a maioria das crianças não quiseram realizar. Então explicamos que não se deve desejar para o outro o que você não quer para você. Assim se dá a importância de se colocar no lugar do outro antes de julgar, fazer bullying, e até maltratar o colega. Devemos respeitar as pessoas como gostaríamos de ser respeitados e independente do que seu colega seja ou tenha, ele não é diferente de ninguém, então não fazemos e nem desejamos mal para as pessoas.
Segundo ZIMERMAN (2000), a transferência negativa é modelada por identificações projetivas, e por manifestações de aparência agressiva, que podem se tornar positivas desde que sejam bem absorvidas, entendidas e manejadas.
Então a maioria das crianças realizaram as provas e depois discutimos sobre as dinâmicas e falamos brevemente sobre a amizade, explicando o que é amizade e como é ser um bom amigo, a importância de respeitar nossos colegas e todas as pessoas que convivemos, e fizemos um pequeno debate tirando as dúvidas das crianças.
AUTOAVALIAÇÃO DO COORDENADOR DA OFICINA
Acreditamos que houve uma interação entre todas as estagiárias do grupo, onde todas participaram e ajudaram a conduzir as dinâmicas, e também houve a participação de todos os alunos. Alguns se apresentaram um pouco dispersos, e precisamos conversar com eles, sendo assim, em alguns pontos exercemos a capacidade da paciência, que é uma característica fundamental para o coordenador.
A paciência deve ser entendida como uma atitude ativa, como um tempo de espera necessário para que uma determinada pessoa do grupo reduza a sua possível ansiedade, adquirindo uma confiança basal nos outros, permitindo dar passos rumo ao terreno desconhecido, levando o coordenador a funcionar como um continente (CASTILHO, 2002).
Conseguimos estabelecer uma boa escuta, conversamos de maneira apropriada para que todos pudessem interagir e se expressar e tiramos as dúvidas que surgiram para um melhor entendimento.
	AUTOAVALIAÇÃO DOS COORDENADORES DO ENCONTRO
	
MARIA APARECIDA
	Excelente
	Muito 
Bom
	Bom 
	Regular
	Deixou a
desejar
	1- Organização do ambiente e dos materiais necessários 
	X
	
	
	
	
	2- Pontualidade
	
	
	X
	
	
	3-Coerência entre a técnica grupal selecionada e o tempo
do encontro 
	
	 X
	
	
	
	4-Domínio da técnica aplicada 
	
	 X
	
	
	
	5-Integração entre os participantes/favorecimento da 
Troca interpessoal
	X
	
	
	
	
	6-Orientações sobre os procedimentos/ enquadre
	
	 X
	
	
	
	7-Escuta empática/rapport
	
	 X
	
	
	
	8-Levantamento de pontos para a discussão/ reflexão
	
	 X
	
	
	
	9- Ouvi e deixei falar o grupo mais do que o fiz aotomar a palavra
	 X
	
	
	
	
	10- Cálculo do tempo
	
	
	 X
	
	
	11-Síntese, apontando os pontos de acordo e desacordo
	
	 X
	
	
	
	12- Fechamento
	
	
	 X
	
	
	AUTOAVALIAÇÃO DOS COORDENADORES DO ENCONTRO
	
MARIAH
	Excelente
	Muito 
Bom
	Bom 
	Regular
	Deixou a
 desejar
	1- Organização do ambiente e dos materiais necessários 
	 X
	
	
	
	
	2- Pontualidade
	 X
	
	
	
	
	3-Coerência entre a técnica grupal selecionada e o tema do 
encontro 
	 X
	
	
	
	
	4-Domínio da técnica aplicada 
	
	 X
	
	
	
	5-Integração entre os participantes/favorecimento da troca
 interpessoal
	
	 X
	
	
	
	6-Orientações sobre os procedimentos/ enquadre
	
	 X
	
	
	
	7-Escuta empática/rapport
	
	
	 X
	
	
	8-Levantamento de pontos para a discussão/ reflexão
	
	
	 X
	
	
	9- Ouvi e deixei falar o grupo mais do que o fiz ao tomar a palavra
	
	 X
	
	
	
	10- Cálculo do tempo
	 X
	
	
	
	
	11-Síntese , apontando os pontos de acordo e desacordo
	
	
	 X
	
	
	12- Fechamento
	
	 X
	
	
	
4.3	3ª Oficina: “A família azul e seus desafios”
Data: 29/05/2017
Tema: “A Família Azul e seus desafios”
Objetivo: Possibilitar uma reflexão sobre a diversidade das famílias atuais e oportunizar uma discussão sobre a importância do apoio familiar 
Local: Centro Educacional Aura Celeste – sala de reuniões
Horário (início e término): 09:10 – 10:30
Número de participantes: 17 crianças e 10 estagiárias
Orientador: Professora Maria Tereza de Oliveira Ramos
Responsáveis: 
RELATO
O terceiro encontro foi iniciado com a recepção dos alunos e em seguida foi realizado um exercício de respiração e relaxamento visando diminuir a agitação dos mesmos. Posteriormente, foi feita a chamada e leitura do contrato de trabalho, os “combinados”. Em seguida, abrimos espaço para que os alunos falassem sobre o conceito e as características de uma família,
para então complementarmos suas respostas.
Após a discussão, foi entregue aos alunos, bonecos de papel interligados uns aos outros (bonecos ciranda) formando uma família para que cada um montasse a sua. Após essa atividade e a referente discussão sobre as diversas famílias, foi pedido que realizassem cenas cotidianas familiares como “atitudes que deixam os pais felizes”, “atitudes que deixam os pais chateados” a fim de discutir sobre o comportamento dos filhos em casa.
Dinâmica das famílias:
- Entregar para cada aluno bonecos ciranda de papel formando uma família
- Pedir que cada um monte a sua família desenhando um membro da família em cada boneco, e na parte de trás identificar quem é o membro familiar, o nome, qualidades e defeitos, incluindo o próprio aluno
- Abrir espaço para a discussão sobre a diversidade das famílias
- Escolher 4 voluntários para dramatizarem dois tipos de cenas familiares: atitudes que deixam os pais satisfeitos e chateados
- Discussão sobre o comportamento do filho em casa
Objetivo: Proporcionar que cada aluno identifique quem são as pessoas importantes de sua família, reconhecer as qualidades e defeitos de cada membro familiar e de si próprio, oportunizar uma discussão sobre a diversidade de famílias e de que não existe um tipo de família que seja um padrão ideal. Refletir e conscientizar sobre o bom e mau comportamento em casa e da importância do apoio familiar
Materiais:
- Bonecos ciranda de papel (8 para cada aluno)
- Lápis de cor
Desenvolvimento:
Refletir sobre o fato de que a família é constituída pelas pessoas que amamos, sendo que não existe somente um padrão de família, ou seja, atualmente temos vários tipos de família, às vezes constituídas por somente um dos genitores, avós, ou até dois pais e duas mães. Discutir sobre o quanto o mau e bom comportamento dos filhos em casa reflete nas atitudes dos pais e enfatizar a importância do apoio familiar na vida de cada um.
RELATO DA PARTICIPAÇÃO DOS ORIENTANDOS: 
O encontro foi apoiado em atividades lúdicas, pois conforme Zimerman (1993), as crianças se comunicam, principalmente, através de uma linguagem motora e lúdica. Por esse motivo, as dinâmicas de grupo devem conter brinquedos e fazer uso de jogos e brincadeiras. 
No primeiro momento, na discussão sobre o conceito de família, os alunos trouxeram a questão do amor, união e confiança que devem permear o ambiente familiar. 
Segundo Féo (apud RICOTTA, 1990), a família é uma instituição de grande influência na socialização das pessoas, tanto na infância quanto na vida adulta. Tudo que possa perturbar ou tornar ambíguos os papéis familiares, refletirá na cultura e na vida em sociedade. Focar a realidade da família é importante, pois muitas vezes essa realidade é distorcida para o indivíduo que passa a ser capaz de se comunicar melhor com seus familiares e identificar a problemática.
No momento da montagem da família, todos os alunos demonstraram interesse em realizar a atividade. Foi observado que vários alunos demonstraram o desejo de poder incluir mais membros familiares nos bonecos, e então foi pedido que desenhassem somente os mais importantes. Além disso, alguns alunos apresentaram dificuldade de colocar os defeitos dos membros familiares nos bonecos. 
Ao final da atividade, recolhemos todos os bonecos demonstramos através das diversas famílias desenhadas a diversidade das famílias e da importância de respeitar a família do outro, uma vez que todos os tipos de família são válidos. Vários alunos apresentaram interesse em falar sobre suas famílias bem como de famílias pouco usuais que eles conhecem.
No momento da dramatização das cenas familiares, a maioria dos alunos quiseram participar. Conforme Moreno (1984), 
“a dramatização, recurso técnico advindo do teatro, além de ser sustentada pela espontaneidade e criatividades dos indivíduos, oportuniza a investigação de relações interpessoais, bem como facilita o surgimento de conflitos existentes oportunizando alternativas e a promoção de soluções para os conflitos existentes”.
Escolhemos como voluntários alguns alunos do grupo que participaram com menor frequência das outras dinâmicas, visando abrir espaço para os menos extrovertidos e participativos. O grupo de 4 alunos da primeira dramatização apresentaram consenso sobre uma atitude que deixa os pais satisfeitos, e dramatizaram uma cena em que os filhos dão um presente para o pai. Na segunda dramatização, novamente, houve consenso e sobre uma atitude que deixa os pais chateados. O grupo dramatizou uma cena em que os filhos pegam objetos escondido da mãe.
Ao final das dramatizações, discutimos sobre a importância do bom comportamento em casa e sobre o quão essencial é o apoio familiar.
AUTO-AVALIAÇÃO DO COORDENADOR DA OFICINA
Baseando-se nas competências necessárias a um coordenador, de acordo com Macedo (1998 apud ANDALÓ, 2001) “o coordenador realiza um papel de mediador diante da realidade trazida pelo grupo se deixando guiar pelas necessidades que surgirem, atuando de forma espontânea, deixando com que tudo se auto-revele de forma natural”.
Após a realização do terceiro encontro, nós, como coordenadoras, pudemos perceber que obtivemos um bom desempenho na realização das atividades. Ainda que com um tema pré-estabelecido para a oficina, conseguimos mediar o grupo diante das contribuições que foram aparecendo.
Além do mais, contribuímos de forma prática, com atividades lúdicas e dramatizações, colaborando então para uma maior compreensão e integração do tema proposto, por parte das crianças.
	AUTOAVALIAÇÃO DOS COORDENADORES DO ENCONTRO
	
 CAMILA
	Excelente
	Muito 
Bom
	Bom 
	Regular
	Deixou a
desejar
	1- Organização do ambiente e dos materiais necessários 
	x
	
	
	
	
	2- Pontualidade
	x
	
	
	
	
	3-Coerência entre a técnica grupal selecionada e o tema do 
Encontro
	x
	
	
	
	
	4-Domínio da técnica aplicada 
	
	x
	
	
	
	5-Integração entre os participantes/favorecimento da troca
Interpessoal
	x
	
	
	
	
	6-Orientações sobre os procedimentos/ enquadre
	x
	
	
	
	
	7-Escuta empática/rapport
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	8-Levantamento de pontos para a discussão/ reflexão
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	9- Ouvi e deixei falar o grupo mais do que o fiz ao tomar a palavra
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	10- Cálculo do tempo
	x
	
	
	
	
	11-Síntese , apontando os pontos de acordo e desacordo
	
	
	x
	
	
	12- Fechamento
	
	
	x
	
	
	AUTOAVALIAÇÃO DOS COORDENADORES DO ENCONTRO
	
KETULEM
	Excelente
	Muito 
Bom
	Bom 
	Regular
	Deixou a
desejar
	1- Organização do ambiente e dos materiais necessários 
	x
	
	
	
	
	2- Pontualidade
	x
	
	
	
	
	3-Coerência entre a técnica grupal selecionada e o tema do 
Encontro
	x
	
	
	
	
	4-Domínio da técnica aplicada 
	
	x
	
	
	
	5-Integração entre os participantes/favorecimento da troca
Interpessoal
	x
	
	
	
	
	6-Orientações sobre os procedimentos/ enquadre
	
	x
	
	
	
	7-Escuta empática/rapport
	
	
	x
	
	
	8-Levantamento de pontos para a discussão/ reflexão
	
	x
	
	
	
	9- Ouvi e deixei falar o grupo mais do que o fiz ao tomar a palavra
	
	x
	
	
	
	10- Cálculo do tempo
	x
	
	
	
	
	11-Síntese , apontando os pontos de acordo e desacordo
	
	x
	
	
	
	12- Fechamento
	
	
	x
	
	
4.4	4ª Oficina: “Perigos no decorrer do caminho”
Data: 05/06/2017
Tema: Perigos ao decorrer do caminho
Objetivo: Alertar sobre os perigos que podem encontrar ao longo da vida, como, drogas, bullying, abuso sexual infantil e crimes cibernéticos. 
Local: Centro Educacional Aura Celeste – salão de reuniões
Horário (início e término): 9:00 ás 10:30
Número de participantes: 18 crianças
Orientadora: Maria Tereza de Oliveira Ramos
Responsáveis: 
RELATO
O quarto encontro iniciou-se com a recepção dos integrantes, logo depois revimos os combinados, e propomos a eles um vídeo que alerta sobre o abuso sexual infantil. Discutimos sobre o vídeo e abrimos espaço para que eles falassem. Em seguida, iniciamos uma dinâmica denominada “Dois Caminhos”, que aborda temas que apresentam perigos no dia a dia e também relembra temas que já foram vistos nos encontros anteriores, como, família, amizade,
respeito, entre outros. 
DOIS CAMINHOS: Dois cartazes, um para temas positivos e outro para negativos. Cada cartaz constrói um caminho, onde serão coladas imagens que ilustram cada aspecto. Os integrantes foram divididos em subgrupos, onde escolheram uma imagem para falar sobre ela, e explicar se era bom ou ruim e em que caminho deveria ser colado.
Objetivo: Dar espaço para os integrantes falarem, e orientá-los sobre riscos que podem correr.
Material: Cartazes, imagens e cola.
RELATO DA PARTICIPAÇÃO DOS ORIENTANDOS: 
Quando iniciamos o encontro, apresentamos o vídeo que daria abertura a nossa oficina. Os participantes se mostraram atentos e após o final do clipe apresentaram interesse ao falar do assunto. Expuseram suas ideias com propriedade do tema, que abordava sobre o abuso sexual infantil.
Logo após este momento, iniciamos a dinâmica, dividindo-os em subgrupos, onde eram liderados pelas outras estagiárias, com a intenção de discutir sobre as imagens que propomos aos participantes. Observando as crianças, pudemos perceber que o nível de conhecimento sobre os assuntos tratados era muito bom, neste momento, a interatividade com a dinâmica foi alta.
Em seguida, os orientandos formaram um círculo, no qual cada um em seu momento, falaria sobre a imagem que lhe foi encarregada. Entretanto, nesta ocasião, percebemos que todos mostraram interesse em falar, mas não respeitavam a ordem que foi estabelecida por nós, resultando em desorganização e algazarra. Todos os estagiários estavam empenhados para que tudo ficasse sob controle, contudo não foi possível que todos falassem, pois o tempo do nosso encontro estava acabando e perdemos muito ao tentar acalmá-los. Aderiram bem à dinâmica e percebemos que houve aprendizado por parte dos orientandos.
 Durante o encontro, houveram alguns conflitos, por parte das crianças, que praticavam a violência verbal e física. De acordo com Afonso (2010),
“A comunicação é um processo que leva em conta as redes de comunicação no grupo, contendo possibilidades e entraves. Envolve também o conflito e a necessidade de se trabalhar sobre ele. É preciso elaborar o que se chama de “mal-entendido”, e que está associado a conflitos diversos, tanto aqueles relacionados à organização do grupo quanto os concernentes a conflitos psíquicos”.
A partir dos conflitos vivenciados durante o encontro, o nosso papel como facilitadores foi tornar fácil a comunicação, a fim de favorecer o bom relacionamento dos integrantes do grupo, tentando harmonizar e tranquilizar a discórdia. Segundo Portarrieu e Tubert-Oaklander (1986 apud AFONSO, 2010), após estabelecer o que o grupo deve trabalhar, a função mais importante é promover uma reflexão interna, com o intuito de realizar na prática a tarefa proposta, assim, os orientandos vão trazer os desafios para consciência, ajudando-os a cumprir sua função.
AUTO-AVALIAÇÃO DO COORDENADOR DA OFICINA
De acordo com Militão, Albigenor (2011) o facilitador deve incentivar, exercer o papel de educador, buscando descobrir novas habilidades, e abrindo novos caminhos para que a aprendizagem seja construída. O facilitador deve ser sensível às reações do grupo, atentando-se às atitudes de agressividade e procurando estabelecer a harmonia. 
Acreditamos que o quarto encontro foi de grande aprendizado e que exercemos bem o papel esperado de um facilitador, tratando todos com igualdade, sendo pacientes e sabendo ouvir e interpretar.
	AUTOAVALIAÇÃO DOS COORDENADORES DO ENCONTRO
	 
 YANNA
	Excelente
	Muito 
Bom
	Bom 
	Regular
	Deixou a
 desejar
	1- Organização do ambiente e dos materiais necessários 
	 X
	
	
	
	
	2- Pontualidade
	 X
	
	
	
	
	3-Coerência entre a técnica grupal selecionada e o tema do 
encontro 
	
	 X
	
	
	
	4-Domínio da técnica aplicada 
	
	 X
	
	
	
	5-Integração entre os participantes/favorecimento da troca
 interpessoal
	
	
	 X
	
	
	6-Orientações sobre os procedimentos/ enquadre
	
	 X
	
	
	
	7-Escuta empática/rapport
	
	 X
	
	
	
	8-Levantamento de pontos para a discussão/ reflexão
	
	 X
	
	
	
	9- Ouvi e deixei falar o grupo mais do que o fiz ao tomar a palavra
	
	
	 X
	
	
	10- Cálculo do tempo
	
	
	 X
	
	
	11-Síntese , apontando os pontos de acordo e desacordo
	
	
	 X
	
	
	12- Fechamento
	
	
	
	 X
	
	AUTOAVALIAÇÃO DOS COORDENADORES DO ENCONTRO
	 
 MARIANA
	Excelente
	Muito 
Bom
	Bom 
	Regular
	Deixou a
 desejar
	1- Organização do ambiente e dos materiais necessários 
	 X
	
	
	
	
	2- Pontualidade
	 X
	
	
	
	
	3-Coerência entre a técnica grupal selecionada e o tema do 
encontro 
	 X
	
	
	
	
	4-Domínio da técnica aplicada 
	
	 X
	
	
	
	5-Integração entre os participantes/favorecimento da troca
 interpessoal
	
	
	
X
	
	
	6-Orientações sobre os procedimentos/ enquadre
	
	 X
	
	
	
	7-Escuta empática/rapport
	
	 X
	
	
	
	8-Levantamento de pontos para a discussão/ reflexão
	
	 X
	
	
	
	9- Ouvi e deixei falar o grupo mais do que o fiz ao tomar a palavra
	
	 X
	
	
	
	10- Cálculo do tempo
	
	 X
	
	
	
	11-Síntese , apontando os pontos de acordo e desacordo
	
	
	 X
	
	
	12- Fechamento
	
	
	
	 X
	
4.5	5ª Oficina: “Encerramento”
Data: 12/06/2017
Tema: Fechamento das atividades do estagio 
Objetivo: Retrospectiva e possíveis dúvidas em relação aos termos abordados e finalização do contrato proposto.
Local: Centro Educacional do Menor Aura celeste – Sala de reuniões
Horário: Início - 8:30 / Término - 10:30
Número de participantes: 17
Orientador: Ms. Maria Tereza Ramos 
Responsáveis: 
RELATO
O quinto e último encontro se iniciou com a recepção dos integrantes do grupo no refeitório, onde preparamos um lanche para eles com o intuito de celebrar o fechamento das atividades com festividade e alegria. Após o lanche nos dirigimos a respectiva sala de reunião para começar a retrospectiva geral com o grupo. Começamos com o nosso agradecimento pela presença e com o comprometimento de cada um para com o trabalho. Em seguida, solicitamos que se sentassem e propomos alterações nos lugares escolhidos a fim de manter a organização dissolvendo grupos desordeiros. Em se tratando de um grupo em que foi percebido dificuldade em dinâmicas que exigem que eles falem, a proposta foi que desenvolvêssemos uma dinâmica bastante comum denominada “Telefone sem fio” que permite que cada um fique em seus assentos e a fala é cochichada individualmente. Uma dinâmica muito boa para trabalhar a questão do cuidado com o que ouvimos e falamos.
Dinâmica do Telefone sem fio 
Objetivo: Ilustrar a repercussão que pequenos erros têm sobre o resultado final de um processo e demonstrar a importância da comunicação.
Material: Nenhum.
Desenvolvimento: 
1. Escolhe um entre os sujeitos que estejam em extremidades para a reprodução da frase escolhida.
2. Escolhemos uma frase referente a cada encontro: Profissões, amizades, família e perigos no decorrer do caminho. Uma de cada vez.
3. O participante fala no ouvido do colega ao lado e o mesmo reproduz o mesmo ato, até chegar no último da roda.
4. Uma comparação com o primeiro e último participante é feita a fim de verificar possíveis erros de comunicações 
Avaliação:
Utilizando as frases para a retrospecção dos conceitos abordados durante os encontros e ressaltando a problematização acerca da comunicação e ‘uem conta um conto aumenta um ponto”. Ao ser explicado a frase correta confirmamos se o conceito realmente tinha relação com o respectivo encontro para verificar a integração de todos.
RELATO DA PARTICIPAÇÃO DOS ORIENTANDOS: 
Os participantes identificaram a dificuldade em passar as mensagens originais, e também a dificuldade de comunicação de alguns foi mostrada durante a atividade, pois se não soubesse prestar atenção, ou falar corretamente toda a frase era comprometida no final.
Ao final da dinâmica abrimos espaço para uma discussão sobre o que haviam vivenciado e a maioria demonstrou desejo em comentar sobre as frases e como deveriam se portar diante de cada situação, e alguns até fizeram uma pequena encenação para ilustrar o que estavam dizendo. Eles também
aproveitaram o momento para nos agradecer e expressar os sentimentos que desenvolveram no decorrer do tempo que estivemos juntos.
AUTO-AVALIAÇÃO DO COORDENADOR DA OFICINA
Baseando-se nas competências necessárias a um coordenador, segundo Afonso (2006): 
o coordenador não pode assumir o lugar de quem detém a verdade ou de quem decide pelo grupo, precisa estar atento para as dimensões consciente e inconsciente do grupo procurando suas inter-relações. Deve ter um papel ativo, mas não intrusivo e assim fazer acolhimento e incentivo ao grupo, que esse se constitua como grupo, buscando sua identidade. 
Precisará estar atento para as dimensões da Oficina, a rede de transferências, em especial a sua relação com o grupo. A contratransferência do coordenador do grupo também existe e pode ser entendida como o sentimento do terapeuta sobre a partir das identificações projetivas que o grupo nele deposita. O coordenador deve estar atento às fases e processos do grupo, pois na Oficina, eles assumem especial relevância.
O coordenador da Oficina tratará de abrir espaços para que o grupo perceba a sua gama de sentimentos e possa elaborar seus ganhos e perdas, seu processo de crescimento, o que foi incorporado, o que será transportado para certas vivências e contextos, refletindo sobre os horizontes abertos e avaliando o trabalho grupal (AFONSO, 2016).
	 AUTOAVALIAÇÃO DOS COORDENADORES DO ENCONTRO
	
 JACQUELINE
	Excelente
	Muito 
Bom
	Bom 
	Regular
	Deixou a
 desejar
	1- Organização do ambiente e dos materiais necessários 
	 X
	
	
	
	
	2- Pontualidade
	 X
	
	
	
	
	3-Coerência entre a técnica grupal selecionada e o tema do encontro 
	 X
	
	
	
	
	4-Domínio da técnica aplicada 
	
	 X
	
	
	
	5-Integração entre os participantes/favorecimento da troca interpessoal
	
	 X
	
	
	
	6-Orientações sobre os procedimentos/ enquadre
	 X
	
	
	
	
	7-Escuta empática/rapport
	
	 X
	
	
	
	8-Levantamento de pontos para a discussão/ reflexão
	 X
	
	 
	
	
	9- Ouvi e deixei falar o grupo mais do que o fiz ao tomar a palavra
	
	
	 X
	
	
	10- Cálculo do tempo
	
	
	
	 X
	
	11-Síntese, apontando os pontos de acordo e desacordo
	
	 X
	 
	
	
	12- Fechamento
	 X
	
	
	
	
	 AUTOAVALIAÇÃO DOS COORDENADORES DO ENCONTRO
	
 ANA PAULA
	Excelente
	Muito 
Bom
	Bom 
	Regular
	Deixou a
 desejar
	1- Organização do ambiente e dos materiais necessários 
	 X
	
	
	
	
	2- Pontualidade
	 X
	
	
	
	
	3-Coerência entre a técnica grupal selecionada e o tema do encontro 
	 X
	
	
	
	
	4-Domínio da técnica aplicada 
	
	 
	 X
	
	
	5-Integração entre os participantes/favorecimento da troca interpessoal
	
	 X
	
	
	
	6-Orientações sobre os procedimentos/ enquadre
	 X
	
	
	
	
	7-Escuta empática/rapport
	
	 X
	
	
	
	8-Levantamento de pontos para a discussão/ reflexão
	 
	 X
	 
	
	
	9- Ouvi e deixei falar o grupo mais do que o fiz ao tomar a palavra
	
	
	 X
	
	
	10- Cálculo do tempo
	
	
	
	 X
	
	11-Síntese, apontando os pontos de acordo e desacordo
	
	 X
	 
	
	
	12- Fechamento
	 X
	
	
	
	
5	ENTREVISTAS DEVOLUTIVAS
Estagiária: 1
A entrevista devolutiva foi realizada com os dois participantes, os quais fiquei responsável.
Iniciei perguntando para cada um deles, separadamente, como se sentiram durante as atividades (oficinas) e se aprenderam alguma coisa legal. S.S me respondeu que gostou muito de todas as brincadeiras e que aprendeu como agir se uma pessoa estranha a abordasse. Gostou muito de interagir com o grupo e poder contar um pouco de sua vida e de receber conselhos que fez com que ela mudasse algumas de suas atitudes. A participante estava emocionada e chorando, pois disse estar triste pelo fim dos encontros e que gostou muito de todas nós e por isso gostaria que continuássemos com eles. Conversei  com ela e disse o quanto era especial e inteligente, reforcei os seus pontos positivos, um deles é ser participativa, apesar de ter faltado em um encontro, participou ativamente de todos os outros. Disse a ela sobre o quanto é valiosa a sua atitude em ajudar os colegas em suas atividades, falei também de uma forma bem sutil, o que deve ser melhorado. Em seu caso é sua agitação. Falar muito e não respeitar quando o colega está falando e ser mais obediente quando os adultos falam com ela. Agradeceu dando-me um gostoso abraço.
A segunda devolutiva foi feita com o participante Y.P.N.S., que no momento estava bem introspectivo e mal dava para ouvir o que ele dizia,eu perguntei a ele se tinha gostado dos encontros e o que ele achou importante,em poucas palavras relatou ter gostado das oficinas e aprendeu a dar mais valor na família e a ser mais amigo de seus colegas.
Então, fiz uma retrospectiva de nossos encontros  e dos temas abordados, e ele ia falando também à medida que se recordava, demonstrando satisfação com um tímido sorriso. Ressaltei seus pontos positivos que foram o respeito com o próximo, a participação em todos os encontros e a obediência para com o grupo. Disse o quanto ele era uma pessoa especial e que teria um futuro brilhante pela frente, pois é um menino muito inteligente. Por fim, a entrevista foi encerrada com Y.P.N.S dando-me um abraço e dizendo que gostaria que ficássemos mais tempo com eles porque adorou  todas nós e gostou das brincadeiras e do que aprendeu com o grupo.
Estagiária2
Na entrevista devolutiva com o aluno Y.H.F.S., relatou ter gostado de todas as oficinas. Não soube responder se gostou mais de algum encontro ou emitir alguma outra opinião. Comentei que ele foi participativo, que se interessou pelas atividades propostas e terminei a entrevista dizendo o quão essencial e importante foi sua participação.
Na entrevista devolutiva com o aluno L.S.F., afirma ter gostado de participar das oficinas e em especial da 4ª oficina “Perigos no decorrer do caminho”, por ter achado importante discutir sobre os perigos do contato com pessoas desconhecidas. L.S.F. também conta que precisa ser menos “bagunceiro”, pois fez “bagunça” durante os encontros. Respondi que no próximo ano outra turma de estagiários iria continuar desenvolvendo o trabalho, e que nesta oportunidade ele pode melhorar seu desempenho, pois sempre dá tempo de melhorar. Também comentei que percebi seu interesse nos encontros e que ele foi participativo. Agradeci sua participação e disse que ela foi essencial para o desenvolvimento do nosso trabalho.
Estagiágia: 3
A aluna Y.C.L. foi assídua durante toda a intervenção psicossocial, esteve presente em todos os encontros e teve uma participação atuante em todos os momentos. Sempre gostou de estar envolvida e atuar quando era solicitada. É uma criança tranquila que demonstra interesse em crescer e aprender. Muito educada e obediente, sabe distinguir seu espaço e o espaço dos outros.
No último encontro foi realizada a entrevista devolutiva com feedback duplo. No momento da entrevista, Y.C.L. demonstrou muita emoção, com choro dizendo que não queria que fosse o último encontro com nosso grupo. Diz que sentirá saudades. Quando perguntada sobre o que havia ficado de aprendizado, Y.C.L. respondeu que aprendeu várias coisas tais como: fazer amigos, amar a família, não falar com estranhos e que aprendeu um pouco mais do que ela quer ser no futuro – veterinária (referindo-se à dinâmica das profissões). Disse ainda que durante as dinâmicas aprendeu que devemos amar e respeitar a todos, não agredir com palavras, ajudar os colegas e a família.
Por outro lado, agradeci sua presença durante os encontros e elogiei sua participação, seu comportamento, sua atenção nesse tempo de dinâmicas. Disse a ela da importância desse tempo para nossa formação profissional e que todos os alunos contribuíram para nosso crescimento enquanto pessoa e enquanto estudantes e estagiárias.
Na ocasião, não pude realizar a entrevista devolutiva com o aluno L.A. pois não estava presente. De todos os cinco encontros, participou de apenas dois com pouco interesse e certa apatia.
Estagiária: 4
No último encontro de encerramento, na Entrevista
Devolutiva, o participante L.A.G, não compareceu, não sendo possível a entrevista, mas compareceu na Entrevista Inicial, e nos demais encontros. 
G.B.L.C.T compareceu somente na Entrevista Inicial, e no último encontro, no encontro de encerramento. Havia notado a falta da presença dele, no primeiro encontro, e perguntei aos coleguinhas se sabiam o motivo pelo qual ele estava faltando, eles me responderam que é porque ele estava fazendo reforço em outra escola. No encontro seguinte procurei a coordenadora Cristina, para perguntá-la o motivo que G.B.L.C.T estava faltando, ela me relatou que realmente, ele fazia reforço em outra escola. Na entrevista devolutiva, perguntei a ele o motivo de suas faltas nos encontros, ele me respondeu que é porque ele estava fazendo um tratamento dentário, e sua irmã E.S.R.T de 9 anos de idade, confirmou que ambos estavam fazendo tratamentos dentários, mas que gostaram bastante do último encontro de encerramento, G.B.L.C.T falou que o que mais gostou foi a comida, as brincadeiras, e se tivesse outras oficinas gostaria de trabalhar o tema amizades.
Estagiária: 5
Durante o último encontro foi feito uma retrospectiva geral dos principais conceitos que foram apresentados em cada encontro, V.H.S.A conseguiu internalizar todos os conceitos apresentados, assim como sua participação foi total. No primeiro momento foi deixado livre para o relato de como foi a experiência para ele, o mesmo disse que foi a melhor atividade que já participou e que já estava com saudades. Ao ser questionado sobre as expectativas que tinha em relação a oficina quando foi feito a entrevista inicial, ele classifica como dentro do esperado e muito bom ressaltando que não gostaria que tivesse acabado. V.H.S.A solicitou que o tema a ser abordado fosse futebol, e infelizmente não foi possível tratar especificamente, mas ele disse estar satisfeito mesmo assim que no final das contas ele gostaria de falar é de psicologia mesmo. Comecei elogiando seu desempenho e participação e informei que no quesito de respeito ao próximo devemos dar muita atenção e talvez uma pequena mudança seja necessária, mesmo que às vezes não sentimos muita afeição pelo outro, V.H.S.A aceitou bem a crítica e disse que vai tentar melhorar mesmo que seja difícil. Sugeriu que todas oficinas fossem divertidas como foi esta e que ele tenha oportunidade de participar de outras com as próximas turmas. 
B.S é um menino tranquilo e participou de todos encontros, mesmo tendo uma doença crônica que inclui dificuldade de atenção, hiperatividade e impulsividade, ele se mostrou muito esforçado para conseguir entender, B.S não gostava muito de falar em frente a turma e não participou muito de atividades semelhantes. Aparentemente B.S conseguiu captar as mensagens que foram passadas de sua forma, não entra muito em detalhe quando é questionado, sendo a maioria das respostas “sim” ou “não”, ou às vezes fica calado introspectivo. Relatou que todas as atividades foram legais e dentro das expectativas em relação a entrevista inicial. Disse também não ter sugestões para o desenvolvimento de futuras oficinas, mas gostaria de participar novamente. Ao passar minhas observações sobre o seu desempenho o parabenizei por nunca ter atrapalhado as atividades e ter participado de todas, às vezes mesmo precisando de ajuda de terceiros (coleguinha ou estagiários). Disse a ele que seria legal se ele se esforçasse para tentar desenvolver suas habilidades em falar em frente ao grupo, pois ajudaria em seu desenvolvimento social e acadêmico, B.S não demonstra muita reação e, após um tempo, disse que tentaria.
Estagiária: 6
Ambas as entrevistadas alegaram, separadamente, terem gostado das oficinas, acharam todos os temas muito interessantes, mas para N. a oficina mais legal foi a que tratou sobre a temática família, já para C. foi a que abordou o tema perigos.
Agradeci a participação delas em todas as oficinas, e citei alguns pontos observados, como a timidez, o isolamento do restante do grupo, mas também disse que observei que durante o denvolver das oficinas elas foram ficando mais participativas, enturmaram mais com o grupo.
N. se mostrou saudosa, com lágrimas nos olhos pelo fim das oficinas. Expliquei para ela que assim como na escola ao virar o ano elas trocam de professoras, na oficina ia ser assim também, outras professoras iam dar continuidade nas atividades nos próximos anos. 
Ela se sentiu mais consolada.
Finalizei as entrevistas dando um abraço e falando que elas foram essenciais para que as oficinas acontecessem.
Estagiária: 7
E. S. R. T. apenas participou da quarta dinâmica em que foi tratado sobre os perigos no decorrer do caminho e o encerramento onde explicamos sobre todas as dinâmicas. 
Então fiz um pequeno relato de tudo o que foi falado nas dinâmicas e a importância de todos os temas e tirei suas duvidas. E. me relatou que se divertiu bastante e achou muito legal os encontros, que pode aprender melhor sobre o que foi falado e que achou interessante todos os temas. E. fala que o tema que ela quer que seja tratado é sobre fazer caridade e ajudar as pessoas carentes. Perguntei o porquê desse tema, ela disse que existe muitas pessoas passando dificuldades e se todo mundo ajudasse um pouquinho ninguém passaria fome. Expliquei a ela que realmente é muito triste e que seria bom se pudéssemos ajudar a todos que precisassem, mas que é muito bom saber que ela tem um grande coração.
Durante esse dois dias que E. esteve presente pude observar que ela é uma garota tranquila, esteve disposta a participar das dinâmicas, observava tudo o que estava acontecendo ao seu redor com atenção e alegria.
Assim, agradeci sua participação e atenção. Me expressei dizendo a ela que adorei estar com todos os alunos durante esse tempo, que eu também aprendi muito com eles, vou sentir muitas saudades e novamente a agradeci por nos receber tão bem.
Estagiária: 8
Na entrevista devolutiva , a A.V.R.F. disse que se sentiu muito à vontade nos encontros e que achou uma tia melhor do que a outra e que ela entendia que quando nós “brigávamos” com eles era para o bem deles, assim como os pais brigam com os filhos porque desejam o bem para eles. Comentou que pensou que as oficinas iriam até dezembro mas, infelizmente não foi! E que ela ficou triste com isso, pois queria ver as “tias” por mais tempo. Ela nunca faltou a nenhum encontro e durante os encontros se mostrou uma garota muito educada e esperta. As oficinas que ela mais gostou foram as oficinas das profissões “Smurfette em busca de suas habilidades e você que descobrir a sua?” e a oficina “Perigos no decorrer do caminho”. Ela também comentou que a oficina da amizade “Como ser amigo com os Smurfs” fez diferença em sua vida , pois antes ela não gostava de quase ninguém e agora gosta de todos da instituição. Ela falou que participar das oficinas mudou “tudo nela” e que gostaria que tivesse mais oficinas assim. Comentou que para as próximas oficinas acha importante trabalhar muito a amizade porque, segundo ela, quase ninguém fala sobre as amizades lá na instituição. Eu falei para ela como se comportou bem nos encontros e como eu estava feliz com a participação dela, que eu esperava que ela continuasse sendo a menina educada e esperta que ela se mostrou ser durante esse tempo que passamos juntas. Ela ficou muito feliz com o que eu falei e chorou ao se despedir de mim. 
Estagiária: 9
A entrevista devolutiva com a participante A.J.N.S. foi realizada no último encontro. A estagiária iniciou a entrevista perguntando como a criança se sentiu durante toda a oficina e se percebeu mudanças em si mesma, a participante disse que se sentiu feliz e que notou mudanças em suas atitudes com as outras pessoas. Logo após foi relembrado a A.J.N.S. que na entrevista inicial ela havia sugerido o tema “Amizade”. Foi perguntado a ela se sua expectativa sobre o encontro que se tratou do tema foi atendida, a participante relatou que gostou do encontro. Em seguida, foi feita uma retrospectiva sobre os temas abordados durante a oficina, ressaltando também aspectos

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