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Ensaios preliminares

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Ensaios preliminares (antecedem as análises toxicológicas) 
Quando é realizado o estudo: quando não se sabe o agente tóxico que está causando aquela 
intoxicação aguda ou provocou a intoxicação fatal. 
• Toxicologia forense, social, medicamentosa, toxicologia de alimentos e ambiental. 
Podem acontecer nessas diversas áreas. 
Como fazer a divisão da amostra: dividir em três partes. 
• Uma parte mantida em freezer como contraprova. 
• Uma parte para pesquisa de compostos orgânicos. 
• Para pesquisa de compostos inorgânicos finos e voláteis, uma parte dessa amostra dá 
para os ensaios preliminares. 
O que são ensaios preliminares: conjunto de operações que antecedem a análise toxicológica, 
principalmente quando precisamos saber a natureza química do agente tóxico da amostra. 
• Exame físico: onde se considera o aspecto físico da amostra, como cor, odor, peso, 
volume. 
• Exame químico: papéis reativos (compostos voláteis), e com lâminas metálicas 
(metais pesados). Sendo técnicas simples, rápidas e baratas. 
Teste de Reinsh (lâminas metálicas): direcionada para pesquisa de metais, compostos 
inorgânicos finos. Feito pelo intercâmbio de cargas iônicas entre o material suspeito e a 
lâmina. 
Lâminas empregadas: 
• Zinco: cor preta, sugerindo Ag, Cu, Hg, Sb e/ou Sn. 
• Ferro: cor avermelhada e sugere Cu. 
• Cobre: cor branca acinzentada sugerindo Hg e/ou Ag, cor preta sugere As, Sb e/ou Bi. 
(utilizadas na prática com amostras de urina). 
• Alumínio: eflorescências brancas e sugerem Hg. 
• Platina/Zinco: cor preta sugere Sb, Bi e/ou Pb, cor cinza sugere Sn, cor parda sugere 
Cu, cor cinza azulada sugere Zn. 
Prática: temos a adição de 10ml de urina, com HCl, onde o HCl vai atuar como agente 
mineralizante, degradando a matéria orgânica, caso exista metal vai ficar na forma livre, que se 
deposita na lâmina (cobre), realizando troca iônica com o metal da lâmina, vão ser aquecidos 
em chapa quente em 100°C, mostrando uma coloração na lâmina. 
Papéis reativos: basta pegar uma folha de papel de filtro (Whatman 1) e submergir essa folha 
em uma solução reativa de preferência, podendo dividir esses papéis em tiras, fazendo vários 
reativos. 
• Papel picro-sódio (reativo de Guignard): inicialmente é amarelo, se caso no final da 
reação apresentar uma coloração vermelha, sugere a presença de cianeto, devido a 
presença de isopurpurato de sódio. 
• Papel iodeto de potássio e de mercúrio (reativo de Nessler): inicialmente é branco, e 
caso no final apresente uma coloração acastanhada avermelhada, sugerindo a 
presença de compostos de amoniacais de amônia. 
Prática: para a técnica precisamos de um frasco de boca larga, onde vamos adicionar 10ml da 
amostra de urina número 3, adicionando na sequência uma solução de 2,5 mL de ácido 
tartárico a 10%, levar para banho-maria a 40°C durante 15 minutos. Essa adição de ácido é 
para volatilizar as substâncias tóxicas caso existam, que vão reagir com as fitas reativas fixadas 
na boca do frasco, uma de cada lado, podendo fixar até mesmo com durex, a extremidade da 
fita dentro do frasco não pode encostar na amostra. Podemos umedecer essas fitas 
antecipadamente, com água destilada, facilitando a fixação do componente tóxico. 
Teste de Gutzeit: emprega papéis reativos para detectar a presença de um semi metal, o 
arsênio. Baseia-se entre a arsina e nitrato de prata. A arsina é formada pela reação de zinco 
metálico e HCl, que vão reagir liberando hidrogênio, que vai reagir com arsênio formando o 
gás arsina, que é uma substância volátil, reagindo com AgNO3 no papel de filtro. 
Prática: É utilizado um frasco de vidro, transferindo para ele 5mL da amostra de urina, 1mL de 
HCl, pegar o disco de papel de filtro, umedecendo com uma gota de nitrato de prata (5-10%) 
no centro do papel de filtro, adicionar no frasco 0,3g de zinco granulado, tampamos com o 
filtro de papel e vedamos com plástico filme. Se existir arsênio na amostra, vamos observar 
uma coloração no papel que vai de um amarelo para um preto. 
Análises toxicológicas 
Objetivo: São exames laboratoriais que visam isolar, detectar e quantificar contaminantes, 
prevenindo que se instalem intoxicações. Diante de uma intoxicação aguda emergencial 
instalada, temos o objetivo de esclarecer e confirmar a intoxicação aguda, tendo um 
tratamento direcionado e eficaz. São divididas em duas fases: 
Fase I: triagem, onde estão diversas metodologias. 
• Imunoensaios. 
• Cromatografia em camada delgada. 
• Espectrofotometria UV/VIS (absorção molecular). – Traz resultados quantitativos, pode 
ser empregado até como teste de confirmação. 
Fase II: confirmação, onde se encontram outras metodologias. São equipamentos mais caros, 
de ponta. Onde vem as amostras dos testes de triagem, apenas os positivados. 
• Cromatografia de alta eficiência; 
• Cromatografia gasosa; 
• Espectrofotometria de massas. 
Propriedades em que os métodos de fase II precisam possuir: 
• Exatidão: precisam ser exatos, chegando mais próximo do valor real. 
• Precisão: os valores obtidos precisam ser reprodutíveis ou repetidos, quando fazemos 
um teste 50 vezes, onde esses resultados precisam ser iguais. 
A precisão pode ter resultados iguais, porém isso pode estar errado, enquanto ele for 
exato e preciso, ele vai ser correto e sempre igual. 
• Sensibilidade: capacidade de um analito acusar pequenas quantidades do analito e 
pequenas variações de concentração. 
Limite de detecção: menor concentração que o seu analito consegue detectar. 
Limite de quantificação: menor concentração que o toxicante consegue quantificar 
com segurança. 
• Especificidade: capacidade do método de mensurar exatamente o componente que 
estamos pesquisando, sem interferências de analitos semelhantes por exemplo, 
diminuindo as chances de um resultado falso positivo.

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