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Apresentacao Paralisisa Cerebral

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1 CARACTERIZAÇÃO DA PARALISIA CEREBRAL
0 termo paralisia cerebral vem sendo utilizado, na literatura médica, para designar uma enfermidade caracterizadapor alterações motoras provenientes de uma lesão nãoprogressiva do encéfalo imaturo. A primeira descrição dessapatologia foi feita em 1853, quando Willian John LITTLE relatouuma nova enfermidade evidenciada por rigidez muscular decorrente de asfixia do recém-nascido. Essa enfermidade foi chamada de "Síndrome de Little"1.Três décadas depois, Willian OSLER, ao estudar essa síndrome, atribuiu-lhe o nome de paralisia cerebral. Porém,apesar de estar sendo empregado até os dias atuais, o termocriado por OSLER mostra-se impreciso, pois, conforme LEITÃO(1983), o nome indica ausência total de atividades físicas ementais, o que não se observa nos portadores dessa síndrome.BOBATH (1990) explicita essa patologia, afirmando:1 Conforme LEITÃO (1983, p.15).6
A paralisia cerebral é definida como 'uma desordem do movimento eda postura devida a um defeito ou lesão do cérebro imaturo' [...].A lesão cerebral não é progressiva e provoca debilitação variávelna coordenação da ação muscular, com resultante incapacidade dacriança em manter posturas e realizar movimentos normais. Estadeficiência motora central está freqüentemente associada aproblemas da fala, visão e audição, com vários tipos de distúrbiosda percepção, um certo grau de retardo mental e/ou epilepsia.(BOBATH, 1990, p.l).Para este autor, a característica básica da paralisiacerebral é que a lesão interfere no processo maturativo dosistema nervoso central, pois o cérebro é afetado antes de teralcançado seu desenvolvimento pleno, ou seja, antes, durante ouapós o nascimento, até que se complete a maturação neurológica.Portanto, qualquer agente capaz de lesionar o encéfalo,desde a concepção até os primeiros anos de vida, pode determinar a causa da paralisia cerebral. De acordo com LIANZA(1995), as causas desta enfermidade podem ser subdivididas emtrês grupos: o das pré-natais, o das perinatais e o das pósnatais. 
A *OMS descreve a paralisia cerebral (PC) como um grupo heterogêneo de transtornos motores não progressivos causados por lesões cerebrais crônicas, originadas desde os períodos pré-natais, perinatal ou pós-natal até os primeiros 5 anos de vida. Essas lesões cerebrais imprimem marcas no corpo que afetam, principalmente a condição motora dos portadores de PC e/ou, em alguns casos, a fala e a relação com o outro. Assim, alguns estarão "impossibilitados organicamente de falar de forma articulada" (CHUN, 2003, p.54), mas não de comunicar-se: "mas como a língua, à qual a fala está relacionada, não é afetada por ser de outra ordem que a do corpo orgânico, pode-se afirmar que os portadores de PC apresentam fala, ainda que por outras modalidades" (CASTELLANO, 2010, p.1).
O Termo Paralisia Cerebral (PC)
Com relação ao primeiro fator, em função de tipos distintos de comprometimentos motores, a paralisia cerebral classifica-se em: espástica, atáxica e atetóide. A espástica caracteriza-se por hipertonía, ou seja, aumento de tônus muscular4 e, em função disto, os movimentos voluntários encontram-se dificultados. De maneira diferente, a atáxica ocasiona dificuldades relativas ao equilíbrio corporal e hipotonia, isto é, diminuição na força muscular, acarretando incoordenação de atividades musculares voluntárias. Já, a paralisia cerebral atetóide apresenta-se com variações de tônus muscular. Em outras palavras, o tônus flutua indo da hipotonia à hipertonía e vice-versa. Essa flutuação vem acompanhada de movimentos involuntários. 
A Paralisia Cerebral pode assumir diferentes tipos
No que se refere ao segundo fator, de acordo com a localização do comprometimento motor, é possível classificar a paralisia cerebral como: quadriplégica, diplégica e 3 Ver WALLON, apud LA TAILLE (1992). 4 De acordo com CHUSID (1985), tônus muscular é um estado de contração continua dos músculos, que depende da integridade dos nervos e de suas conexões centrais. 9 hemiplégica. Na quadriplégica, todas as partes do corpo estão envolvidas, geralmente, de forma assimétrica. A diplégica também envolve o corpo inteiro, entretanto a metade inferior é mais afetada do que a superior. Na paralisia cerebral hemiplégica, encontram-se acometidos dois membros do mesmo lado do corpo. Assim, tendo em vista a caracterização e a classificação da paralisia cerebral, convém dizer, adiantando a apresentação do caso que analisaremos neste trabalho, que a criança-sujeito desta pesquisa é portadora de paralisia cerebral quadriplégica atetóide. Ela apresenta movimentos involuntários e tônus flutuante em todas as partes do corpo, em função de uma grave ictericia que desenvolveu, provavelmente, no período perinatal. 
	A Paralisia Cerebral pode afetar diferentes partes do corpo
A Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) é muito utilizada para agrupar as crianças com paralisia cerebral de acordo com as suas habilidades motoras (Figura 2). Esta classificação é muito importante para que saibamos o que esperar de cada criança e para definir as melhores estratégias de tratamento. Uma breve descrição de cada nível para a faixa etária dos 6-12 anos pode ser encontrada a seguir:
Habilidade motora grossa – 5 Categorias-
 Ferramenta -GMFCS 
ão inúmeros os desafios motores dos pacientes com paralisia cerebral, desde p ostura, lim itaçoes da sua comunicação, expressões f aciais, funções visuais, vocalizar, apo ntar, olhar, modificar seu tônus ou tensão muscular, apresentar su dorese, mudar sua temperatura corporal, alterar seu r itmo cardíaco e/ou respiratório. (EL HAGE, 2001
Neste tocante, a fonoaudiologia na reabilitação em pacientes com 
paralisia cerebral se propõem proporcionar adequação do tônus muscular e das 
funções o rais, oferecer u ma alimentação segura e funcional, e cessar as 
26 
dificuldades de alime ntação a presentadas, m inimizando as complicações 
inerentes deste processo.
A avaliaçao clinica do Sistema estomatognático avaliação funcional d a 
deglutição, participar no estudo videofluoroscópico da de glutição, 
acompanhamento da avaliação funcional do otorrinolaringologista, a usculta 
27 
cervical e terap ia são de competencia do f onoaudiólogo. Para tanto na avaliação 
realiza-se a a namnese da história alimentar d o paciente, e xame clínico da 
cavidade oral, a mobilidade e sensibilidade facial e intra -oral, reflexos orais, voz 
e habilidades lingüísticas.
Nas avaliações em f onoaudiologia dos órgãos fonoarticulatórios sugere -
se a avaliação dos lábios, língua, dentes, bochechas e palato. Pa ra a avaliação 
das fu nções estomatognáticas, observa-se respiração, sucção, mastigação, 
deglutição e fala.
Embora as seqüelas da paralisia cerebral sejam fundamentalmente de ordem motora, existe um elevado índice de crianças portadoras de tal enfermidade que apresentam comprometimentos lingüísticos. A título de ilustração, alguns levantamentos estatísticos podem traduzir melhor esse fato: ACHILLES (1955) aponta em seus trabalhos que 86% de paralisados cerebrais apresentam alguma dificuldade na linguagem e FISCHINGER (1984) afirma que aproximadamente 70% dos portadores dessa patologia manifestam algum tipo de anormalidade na fala. Segundo FISCHINGER, nas crianças atetóides tais anormalidades podem ser observadas em 100% dos casos. Esses dados estatísticos revelam uma incidência suficientemente alta para indicar a necessidade de se desenvolverem estudos sobre a linguagem de crianças portadoras de paralisia cerebral. 
Diversidade motor 
Comprometer
Problemas motores de expressão que afetam a fala e a voz
Problemas aquisição de linguagem
Quanto a linguagem
Um nível de desenvolvimento da linguagem , normal ou superior a normalidade
Um ligeiro déficit linguístico
Um atraso grave na linguagem 
Desenvolvimento Fonológico
Atrasado 
Tardio podem produzir fonemas
Alguns de 2 a 3 anos atraso considerável mas com controle muscular terão progresso
Espaticos costuma ser melhores que atetoides
DesenvolvimentoMorfossintático
Em geral atrasado 
O transtorno em alguns casos leva a simplificação do discurso
Dificuldade de aplicar testes padronizados
PAGINAS DO LIVRO QUE VOCE NÃO CONSEGUE ACESSA EU TIREI O ASSUNTO
Aspectos Pragmáticos 
O transtorno pode influir no uso da linguagem
Limitado funções linguísticas 
Na frequência de uso
Nas interações com um numero menor de interlocutor
Não e fácil ter interesse e manter um dialogo 
TRATAMENTO :BASES TERAPEUTICAS 
E NECESSARIO ATUACAO DE PROFISSIONAIS DE DIVERSAS AREAS 
REABILITACAO DEVE SER INICIADA ASSIM QUE FEITO O DIAGNOSTICO 
MEDICAMENTOS PARA DIMINUICAO DA ESPATICIDADE
CORRECAO CIRURGICA DAS DEFORMIDADES E MUITO IMPORTANTE
USO DE TOXINA BOTULINICA NO MUSCULO ESPÁSTICO
A terapia fonoaudiológica nos casos de alteração neurológica, deverá levar em conta aspectos globais da saúde do indivíduo, sua idade, comprometimento e cognição.
Deverão ser avaliados aspectos no que tange a motricidade orofacial (investigando presença de hipotonia ou hipertonia, dificuldades de mobilidade de lábios, língua, aspectos gerais de dentição, isto é, uma investigação completa dos órgãos fonoarticulatórios), avaliação de disfagia e fala.
Terapia Fonoaudiologica
Tratamento 
O autor César (2015) em seu estudo sugere alguns métodos aplicaveis à reabilitação como o :
 Bobath (inibição dos reflexos primitivos e patológicos do movimento), 
 Phelps (habilitação por etapas de grupos musculares até chegar à independência motora e praxias completas) 
Kabat (que atua na propriocepção para facilitar os ato s motores, indo das respostas reflexas para se chegar às voluntárias), pautando que a terapêutica deve seguir a evolução neurológia. (CESAR, 2015). 
equipe multiprofissional,
Fisioterapia: com o objetivo de aumento da função neurológica e correção da fraqueza e hipertonia, usando técnicas para o aperfeiçoamento das funções motoras e prevenção de problemas musculares secundários;
Cirurgia: age para evitar contraturas, possíveis desvios da coluna, tratamento da dor e luxações do quadril – que é frequentemente observada nos pacientes;
Terapia ocupacional: ajuda no treinamento e habilitação para que o paciente seja capaz de realizar atividades comuns do cotidiano, como escovar os dentes;
Fonoaudiologia: principalmente no auxílio da capacidade de comunicação da pessoa, seja falando ou escutando;
Equipe pedagógica: já que pacientes com paralisia cerebral podem possuir deficiência intelectual, eles podem necessitar de um auxílio individualizado para o estímulo do aprendizado; e
É importante também o acompanhamento da família, seja por assistente social ou psicólogo, para entender possíveis demandas e dúvidas.
Relatórios de outros especialistas
MEDICO
NEOROLOGISTA
ORL
FISIOTERAPEUTA
PSICOPEDAGOGO
ATENDIMENTO FONOAUDIOLOGICO 
DEVER CONTER:
Anamnese detalhada 
Avaliacao completa: Contemplar as áreas da possíveis de alteração raciocínio diagnostico e encaminhamento 
Disfagia 
Motricidade Orofacial
Linguagem
Comunicação
Voz
Audiologia
Assim, para dar conta de uma perspectiva sóciointeracionista em aquisição da linguagem é preciso, em primeiro lugar, integrar a criança e o outro (adulto, geralmente a mãe) para percebê-los como ativos no processo de construção do conhecimento do mundo e, desse modo, recuperar a noção de interação. 0 adulto deve ser encarado como mediador entre a criança e o mundo. Em outras palavras, o adulto é co-autor do desenvolvimento da criança que, de inicio, é vista como indiferenciada. 0 processo de diferenciação se dará na própria interação, que passa a assumir um papel constitutivo do sujeito e da linguagem. 
Em síntese, a aquisição da linguagem só é possível, conforme esse ponto de vista, a partir da ação conjunta de três fatores: a interação da criança com o mundo físico, com o outro que o representa e com objetos lingüísticos, isto é, com enunciados efetivamente produzidos. Assim, essa abordagem não encara mais o desenvolvimento lingüístico como simples tradução de um conhecimento previamente adquirido. Ao contrário, a linguagem passa a exercer um importante papel na construção do próprio conhecimento. 
Digamos que o ouvir é um "fenômeno fisiológico" e o escutar
é mais que isso - ele envolve "interpretação" - é "fenômeno lingüístico". A escuta nos remete ao sujeito, à linguagem e seus efeitos de sentido.
A atuação fonoaudiólogo na paralisia cerebral se faz necessária para o controle dos órgãos fonoarticulatórios, na correção dos distúrbios da fala, atraso da aquisição da linguagem oral e escrita e na alimentação segura.
Conclusao
 Muitos pacientes apresentam deficiências auditivas, apraxia da fala, disartria, mal formação crânio encefálica, hipotonias, retardo mental e, até mesmo devido a sua condição física, menor oportunidade de explorar o mundo e socializar. Todos esses fatores podem dificultar a comunicação compreensiva e/ou expressiva.

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