Atividade de Autoaprenduizagem UNIDADE 2

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Pergunta 1 -- /0
O francês Louis Léger Vauthier, que esteve em Pernambuco em meados do século XIX, escreveu em carta 
a um amigo a célebre frase sobre as construções que aqui encontrou: “quem viu uma casa brasileira, viu 
quase todas”. Não obstante a excessiva generalização, fato é que nos primeiros séculos de colonização as 
moradas urbanas brasileiras tiveram tipologias muito semelhantes. Sobre elas, é INCORRETO dizer: 
Podiam ser classificadas em térreas (de um piso) e assobradadas (de dois pisos).
Incorreta: 
Suas fachadas podiam ser classificadas de acordo com a quantidade de aberturas em: “porta-e-
janela”, “casa de meia morada”, “casa de três quartos de morada”, “casa de morada inteira”.
Resposta correta
Tinham recuo em relação a uma das laterais do lote para possibilitar abertura de 
janelas, garantindo ventilação e iluminação nos ambientes íntimos.
Eram desprovidas de sistemas de abastecimento de água e de esgoto resolvidos 
arquitetonicamente.
Suas fachadas eram em geral moduladas, sendo que a cada módulo de 1,10m correspondia uma 
abertura. 
Pergunta 2 -- /0
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Sobre o sistema defensivo do território brasileiro nos dois primeiros séculos de ocupação portuguesa, 
marque a alternativa INCORRETA:
Nas primeiras vilas e cidades, marcaram a estratégia de defesa a construção de cercas e muros.
A política centralizadora, iniciada em meados do século XVII, contribuiu para a variedade de tipos 
arquitetônicos de caráter militar.
Igrejas e conventos também podiam ter caráter defensivo, caracterizado pelo uso de seteiras, 
paredes grossas e poucas aberturas para o exterior.
A estratégia de defesa, em consonância com a própria estratégia política da Metrópole, 
configurou-se primeiramente por um modelo descentralizado, cabendo aos donatários e aos 
colonos a tarefa de proteger seus territórios.
Resposta correta
Os fortes caracterizavam-se pelas diversas construções a ele subordinadas, 
configurando um verdadeiro complexo defensivo.
Pergunta 3 -- /0
No período colonial brasileiro:
Os lotes apresentavam sempre grande testada e grande profundidade.
Casas térreas e assobradadas eram construídas recuadas do alinhamento da rua.
As casas urbanas apresentavam o banheiro como compartimento em seu interior.
As casas dos arraiais, vilas e cidades não apresentavam padronização.
Resposta correta
Nas casas urbanas, após a sala da frente, sucediam-se as alcovas, verdadeiras 
celas destinadas ao simples repouso diurno, sono, convívio entre moças ou 
prática de sexo.
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Pergunta 4
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Segundo Reis Filho (1968), até meados do século XVII, o Brasil era majoritariamente rural, concentrando-
se nessas áreas cerca de dois terços da população. Tendo em vista esse processo de ruralização, a 
ocupação territorial e a arquitetura que dele resultaram, marque a alternativa INCORRETA:
A ocupação da área rural era marcada pelo modelo: latifúndio, monocultor, escravista.
Essa ruralização decorreu da implantação da produção açucareira.
Resposta correta
Apesar dessa ruralização os núcleos urbanos tinham grande importância social 
e política.
Engenho era o nome dado a essas propriedades canavieiras, tratando-se de uma nominação 
metonímica, já que engenho era originalmente o nome do galpão onde as atividades 
agroindustriais se realizavam.
O senhor era o dono das terras, dos escravos, dos seus subordinados e das suas mulheres.
Pergunta 5 -- /0
As ordens eram organizações do clero regular da Igreja Católica, compostas por monges ou frades cujos 
votos seguiam o carisma do seu fundador. Seus edifícios foram de suma importância para a formação dos 
núcleos urbanos do Brasil colonial. Na arquitetura de suas igrejas, conventos e mosteiros podemos 
identificar mais diretamente a influência da arquitetura erudita portuguesa, dos estilos arquitetônicos. Sobre 
a arquitetura das ordens religiosas no Brasil podemos afirmar:
Resposta correta
A inclusão do púlpito na arquitetura jesuítica foi uma estratégia de aproximação 
da igreja com a população do local e sua inserção promoveu o desaparecimento 
das naves laterais.
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A tipologia constituída pelas fachadas alinhadas em um mesmo plano da igreja, torre sineira e 
colégio, marcou a arquitetura da Ordem dos carmelitas.
O adro com o cruzeiro e a fachada com pórtico eram recursos que visavam promover uma 
passagem gradual exterior-interior típico do etilo jesuítico.
As influências maneiristas nas fachadas podem ser identificadas pela simplicidade das formas, 
pelo emprego de frontão triangular e pela sua tridimensionalidade.
Não foi comum o uso de pátios internos pelas ordens, pois as construções eram sempre coladas 
umas às outras.
Pergunta 6 -- /0
O processo de urbanização, no Brasil, teve início no século XVI com a fundação da Vila de São Vicente, no 
atual Estado de São Paulo. Os primeiros assentamentos urbanos criados pelos portugueses, no Brasil, 
caracterizavam-se por:
Ter uma administração sempre delegada às ordens religiosas.
Aproveitar a estrutura urbana indígena já existente.
Um sistema urbano absolutamente ordenado, criando um quadro geral de administração dos 
territórios urbano e rural.
Assentamentos urbanos altamente organizados e com desenho urbano regular.
Resposta correta
Um desenho urbano de caráter híbrido, planejado e orgânico, prevalecendo um 
ou outro dependendo do caso.
Pergunta 7 -- /0
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No parecer do arquiteto Lúcio Costa sobre o estado de conservação de um dos povoados de Sete Povos 
das Missões, no Rio Grande do Sul, relata: “Os jesuítas revelaram-se, nestas Missões, urbanistas notáveis, 
e a obra deles, tanto pelo espírito de organização como pela força e pelo fôlego, faz lembrar a dos romanos 
nos confins do império. Apesar do atual desmantelo, ainda se adivinha, nos menores fragmentos, uma 
seiva, um vigor, um ‘impulso’, digamos assim, que os torna esteja onde estiverem, inconfundíveis”. 
Podemos apontar como contribuição dos jesuítas à arquitetura religiosa brasileira:
Igreja, colégio e campanário implantados com pequeno afastamento entre eles.
A verticalidade acentuada com o uso de cúpulas nervuradas.
A profusa ornamentação dos interiores.
Resposta corretaFrontão com volutas na fachada, ladeada por torres laterais.
A planta em cruz latina.
Pergunta 8 -- /0
(FUNIVERSA – IPHAN/2009 – arquiteto e urbanista - adaptada) Segundo o Centro de Estudos 
Avançados da Conservação Integrada (CECI), “no âmbito do patrimônio cultural, as técnicas construtivas 
tradicionais luso-brasileiras são os processos e procedimentos de utilização dos materiais de construção, 
transmitidos pelo costume e práticas pela via oral, por narrativas ou por hábitos, passados de geração em 
geração. A denominação luso-brasileira remete ao período histórico colonial e imperial do Brasil – 
1534/1889”. Dentre as técnicas construtivas abaixo, é INCORRETO considerar da tradição luso-brasileira o 
(a):
Parede de adobe.
Taipa de mão.
Taipa de pilão.
RespostacorretaConcreto protendido.
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Cantaria
Pergunta 9 -- /0
Sobre os engenhos de cana de açúcar, sua configuração e funcionamento, podemos afirmar:
Resposta correta
Compunham minimamente um complexo arquitetônico açucareiro: a casa 
grande, a senzala e o engenho.
A produção açucareira se caracterizava pelas pequenas propriedades rurais e sistema de 
trabalho escravocrata. 
A casa grande era o centro de produção açucareira, era onde se desenvolviam todas as etapas 
de beneficiamento do açúcar.
As senzalas serviam ao alojamento dos escravos, oferecendo boa infraestrutura e comodidade.
A religiosidade da família só podia ser praticada nos núcleos urbanos, onde se situava a capela 
ou a igreja mais próxima.
Pergunta 10 -- /0
A arquitetura colonial brasileira teve influência direta da cultura portuguesa, dos colonizadores. Mas ela foi 
também o resultado de adaptações, seja pelo contato do colonizador com outras culturas (indígena e 
africana), como pelas condições dos recursos técnicos e materiais locais. No entanto, a própria cultura 
portuguesa se configurou pela influência de outras culturas, como a romana, a germânica e a islâmica. 
Sobre essa amálgama cultural e seus reflexos na arquitetura brasileira podemos dizer:
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A planta com os cômodos sequenciados - sala, dormitórios e cozinha -, dispostos 
perpendicularmente à via, e adotada na arquitetura brasileira, foi influência da cultura germânica.
Resposta correta
O muxarabi, influência da cultura árabe em Portugal, foi trazido para o Brasil 
nos primeiros séculos de colonização, sendo largamente utilizado, adequando-
se bem às condições climáticas locais.
As estruturas fortificadas, como castelos e fortes, foram herdadas dos islâmicos, que tinham 
elaborados sistemas defensivos.
A localização da cozinha no centro da casa colonial brasileira foi influência da cultura indígena.
As estruturas em enxaimel foram uma herança romana, adaptada em Portugal e depois trazidas 
para o Nordeste do Brasil.