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escalas para pacientes com parkinson

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DEPARTAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL - UFPR 
DISCIPLINA DE TERAPIA OCUPACIONAL APLICADA Á NEUROLOGIA 
CLÍNICA-ESCOLA DE TERAPIA OCUPACIONAL - UFPR 
ESCALA DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL 
NOME: IDADE: SEXO 
DIAGNÓSTICO: 
SEQUELAS: 
 
Escala de Equilíbrio de Berg 
 
 
DESCRIÇÃO DOS ITENS Pontuação (0-4) 
 
1. Sentado para em pé ________ 
 
2. Em pé sem apoio ________ 
 
3. Sentado sem apoio ________ 
 
4. Em pé para sentado ________ 
 
5. Transferências ________ 
 
6. Em pé com os olhos fechados ________ 
 
7. Em pé com os pés juntos ________ 
 
8. Reclinar à frente com os braços estendidos ________ 
 
9. Apanhar objeto do chão ________ 
 
10. Virando-se para olhar para trás ________ 
 
11. Girando 360 graus ________ 
 
12. Colocar os pés alternadamente sobre um banco ________ 
 
13. Em pé com um pé em frente ao outro ________ 
 
14. Em pé apoiado em um dos pés ________ 
 
 TOTAL ________ 
 
 
INSTRUÇÕES GERAIS 
 
 Demonstre cada tarefa e/ou instrua o sujeito da maneira em que está escrito abaixo. Quando reportar a pontuação, 
registre a categoria da resposta de menor pontuação relacionada a cada item. 
 
 Na maioria dos itens pede-se ao sujeito manter uma dada posição por um tempo determinado. Progressivamente mais 
pontos são subtraídos caso o tempo ou a distância não sejam atingidos, caso o sujeito necessite de supervisão para a 
execução da tarefa, ou se o sujeito apóia-se num suporte externo ou recebe ajuda do examinador. 
 
 É importante que se torne claro aos sujeitos que estes devem manter seus equilíbrios enquanto tentam executar a 
tarefa. A escolha de qual perna permanecerá como apoio e o alcance dos movimentos fica a cargo dos sujeitos. 
Julgamentos inadequados irão influenciar negativamente na performance e na pontuação. 
 
 Os equipamentos necessários são um cronômetro (ou relógio comum com ponteiro dos segundos) e uma régua ou 
outro medidor de distância com fundos de escala de 5, 12,5 e 25cm. As cadeiras utilizadas durante os testes devem 
ser de altura razoável. Um degrau ou um banco (da altura de um degrau) pode ser utilizado para o item #12. 
 
 
 
 
1. SENTADO PARA EM PÉ 
 
 INSTRUÇÕES: Por favor, fique de pé. Tente não usar suas mãos como suporte. 
 
( ) 4 capaz de permanecer em pé sem o auxílio das mãos e estabilizar de maneira independente 
 
( ) 3 capaz de permanecer em pé independentemente usando as mãos 
 
( ) 2 capaz de permanecer em pé usando as mão após várias tentativas 
 
( ) 1 necessidade de ajuda mínima para ficar em pé ou estabilizar 
 
( ) 0 necessidade de moderada ou máxima assistência para permanecer em pé 
 
 
 
2. EM PÉ SEM APOIO 
 
 INSTRUÇÕES: Por favor, fique de pé por dois minutos sem se segurar em nada. 
 
( ) 4 capaz de permanecer em pé com segurança por 2 minutos 
 
( ) 3 capaz de permanecer em pé durante 2 minutos com supervisão 
 
( ) 2 capaz de permanecer em pé durante 30 segundos sem suporte 
 
( ) 1 necessidade de várias tentativas para permanecer 30 segundos sem suporte 
 
( ) 0 incapaz de permanecer em pé por 30 segundos sem assistência 
 
 Se o sujeito é capaz de permanecer em pé por 2 minutos sem apoio, marque pontuação máxima na 
situação sentado sem suporte. Siga diretamente para o item #4. 
 
 
3. SENTADO SEM SUPORTE PARA AS COSTAS MAS COM OS PÉS APOIADOS SOBRE O CHÃO OU 
SOBRE UM BANCO 
 
 INSTRUÇÕES: Por favor, sente-se com os braços cruzados durante 2 minutos. 
 
( ) 4 capaz de sentar com segurança por 2 minutos 
 
( ) 3 capaz de sentar com por 2 minutos sob supervisão 
 
( ) 2 capaz de sentar durante 30 segundos 
 
( ) 1 capaz de sentar durante 10 segundos 
 
( ) 0 incapaz de sentar sem suporte durante 10 segundos 
 
 
4. EM PÉ PARA SENTADO 
 
 INSTRUÇÕES: Por favor, sente-se. 
 
( ) 4 senta com segurança com o mínimo uso das mão 
 
( ) 3 controla descida utilizando as mãos 
 
( ) 2 apóia a parte posterior das pernas na cadeira para controlar a descida 
 
( ) 1 senta independentemente mas apresenta descida descontrolada 
 
( ) 0 necessita de ajuda para sentar 
 
 
5. TRANSFERÊNCIAS 
 
 INSTRUÇÕES: Pedir ao sujeito para passar de uma cadeira com descanso de braços para outra sem 
descanso de braços (ou uma cama) 
 
( ) 4 capaz de passar com segurança com o mínimo uso das mãos 
 
( ) 3 capaz de passar com segurança com uso das mãos evidente 
 
( ) 2 capaz de passar com pistas verbais e/ou supervisão 
 
( ) 1 necessidade de assistência de uma pessoa 
 
( ) 0 necessidade de assistência de duas pessoas ou supervisão para segurança 
 
 
6. EM PÉ SEM SUPORTE COM OLHOS FECHADOS 
 
 INSTRUÇÕES: Por favor, feche os olhos e permaneça parado por 10 segundos 
 
( ) 4 capaz de permanecer em pé com segurança por 10 segundos 
 
( ) 3 capaz de permanecer em pé com segurança por 10 segundos com supervisão 
 
( ) 2 capaz de permanecer em pé durante 3 segundos 
 
( ) 1 incapaz de manter os olhos fechados por 3 segundos mas permanecer em pé 
 
( ) 0 necessidade de ajuda para evitar queda 
 
 
7. EM PÉ SEM SUPORTE COM OS PÉS JUNTOS 
 
 INSTRUÇÕES: Por favor, mantenha os pés juntos e permaneça em pé sem se segurar 
 
( ) 4 capaz de permanecer em pé com os pés juntos independentemente com segurança por 1 minuto 
 
( ) 3 capaz de permanecer em pé com os pés juntos independentemente com segurança por 1 minuto, com 
supervisão 
 
( ) 2 capaz de permanecer em pé com os pés juntos independentemente e se manter por 30 segundos 
 
( ) 1 necessidade de ajuda para manter a posição mas capaz de ficar em pé por 15 segundos com os pés juntos 
 
( ) 0 necessidade de ajuda para manter a posição mas incapaz de se manter por 15 segundos 
 
 
8. ALCANCE A FRENTE COM OS BRAÇOS EXTENDIDOS PERMANECENDO EM PÉ 
 
 INSTRUÇÕES: Mantenha os braços estendidos a 90 graus. Estenda os dedos e tente alcançar a maior 
distância possível. (o examinador coloca uma régua no final dos dedos quando os braços estão a 90 
graus. Os dedos não devem tocar a régua enquanto executam a tarefa. A medida registrada é a distância 
que os dedos conseguem alcançar enquanto o sujeito está na máxima inclinação para frente possível. Se 
possível, pedir ao sujeito que execute a tarefa com os dois braços para evitar rotação do tronco.) 
 
( ) 4 capaz de alcançar com confiabilidade acima de 25cm (10 polegadas) 
 
( ) 3 capaz de alcançar acima de 12,5cm (5 polegadas) 
 
( ) 2 capaz de alcançar acima de 5cm (2 polegadas) 
 
( ) 1 capaz de alcançar mas com necessidade de supervisão 
 
( ) 0 perda de equilíbrio durante as tentativas / necessidade de suporte externo 
 
9. APANHAR UM OBJETO DO CHÃO A PARTIR DA POSIÇÃO EM PÉ 
 
 INSTRUÇÕES: Pegar um sapato/chinelo localizado a frente de seus pés 
 
( ) 4 capaz de apanhar o chinelo facilmente e com segurança 
 
( ) 3 capaz de apanhar o chinelo mas necessita supervisão 
 
( ) 2 incapaz de apanhar o chinelo mas alcança 2-5cm (1-2 polegadas) do chinelo e manter o equilíbrio de 
maneira independente 
 
( ) 1 incapaz de apanhar e necessita supervisão enquanto tenta 
 
( ) 0 incapaz de tentar / necessita assistência para evitar perda de equilíbrio ou queda 
 
 
10. EM PÉ, VIRAR E OLHAR PARA TRÁS SOBRE OS OMBROS DIREITO E ESQUERDO 
 
 INSTRUÇÕES: Virar e olhar para trás sobre o ombro esquerdo. Repetir para o direito. O examinador pode 
pegar um objeto para olhar e colocá-lo atrás do sujeito para encorajá-lo a realizar o giro. 
 
( ) 4 olha para trás por ambos os lados com mudança de peso adequada 
 
( ) 3 olha para trás por ambos por apenas um dos lados, o outro lado mostra menor mudança de peso 
 
( ) 2 apenas vira para os dois lados mas mantém o equilíbrio 
 
( ) 1 necessita de supervisão ao virar 
 
( ) 0 necessita assistência para evitar perda de equilíbrio ou queda 
 
 
11. VIRAR EM 360 GRAUS 
 
 INSTRUÇÕES: Virar completamente fazendo um círculo completo. Pausa. Fazero mesmo na outra 
direção 
 
( ) 4 capaz de virar 360 graus com segurança em 4 segundos ou menos 
 
( ) 3 capaz de virar 360 graus com segurança para apenas um lado em 4 segundos ou menos 
 
( ) 2 capaz de virar 360 graus com segurança mas lentamente 
 
( ) 1 necessita de supervisão ou orientação verbal 
 
( ) 0 necessita de assistência enquanto vira 
 
 
12. COLOCAR PÉS ALTERNADOS SOBRE DEDGRAU OU BANCO PERMANECENDO EM PÉ E SEM APOIO 
 
 INSTRUÇÕES: Colocar cada pé alternadamente sobre o degrau/banco. Continuar até cada pé ter tocado 
o degrau/banco quatro vezes. 
 
( ) 4 capaz de ficar em pé independentemente e com segurança e completar 8 passos em 20 segundos 
 
( ) 3 capaz de ficar em pé independentemente e completar 8 passos em mais de 20 segundos 
 
( ) 2 capaz de completar 4 passos sem ajuda mas com supervisão 
 
( ) 1 capaz de completar mais de 2 passos necessitando de mínima assistência 
 
( ) 0 necessita de assistência para prevenir queda / incapaz de tentar 
 
 
 
13. PERMANECER EM PÉ SEM APOIO COM OUTRO PÉ A FRENTE 
 
 INSTRUÇÕES: (DEMOSTRAR PARA O SUJEITO - Colocar um pé diretamente em frente do outro. Se 
você perceber que não pode colocar o pé diretamente na frente, tente dar um passo largo o suficiente 
para que o calcanhar de seu pé permaneça a frente do dedo de seu outro pé. (Para obter 3 pontos, o 
comprimento do passo poderá exceder o comprimento do outro pé e a largura da base de apoio pode se 
aproximar da posição normal de passo do sujeito). 
 
( ) 4 capaz de posicionar o pé independentemente e manter por 30 segundos 
 
( ) 3 capaz de posicionar o pé para frente do outro independentemente e manter por 30 segundos 
 
( ) 2 capaz de dar um pequeno passo independentemente e manter por 30 segundos 
 
( ) 1 necessidade de ajuda para dar o passo mas pode manter por 15 segundos 
 
( ) 0 perda de equilíbrio enquanto dá o passo ou enquanto fica de pé 
 
 
14. PERMANECER EM PÉ APOIADO EM UMA PERNA 
 
 INSTRUÇÕES: Permaneça apoiado em uma perna o quanto você puder sem se apoiar 
 
( ) 4 capaz de levantar a perna independentemente e manter por mais de 10 segundos 
 
( ) 3 capaz de levantar a perna independentemente e manter entre 5 e 10 segundos 
 
( ) 2 capaz de levantar a perna independentemente e manter por 3 segundos ou mais 
 
( ) 1 tenta levantar a perna e é incapaz de manter 3 segundos, mas permanece em pé independentemente 
 
( ) 0 incapaz de tentar ou precisa de assistência para evitar queda 
 
 
 
( ) PONTUAÇÃO TOTAL (máximo = 56) 
 
 
Ass. Terapeuta Ocupacional:_________________________________________________________ Data: ____/____/____ 
BESTest and MiniBESTest: cultural adaptation and Rasch model
Appendix 1. Translated version of BESTest to Brazilian Portuguese.
BESTest
Avaliação do Equilíbrio – Teste dos Sistemas
NÚMERO DO TESTE / CÓDIGO DO INDIVÍDUO _________________ DATA ____/____/______
NOME DO EXAMINADOR __________________________________
Instruções do BESTest para o EXAMINADOR
1. Os indivíduos devem ser testados com sapatos sem salto ou sem sapatos e meias.
2. Se o indivíduo precisar de um dispositivo de auxílio para um item, pontue aquele item em uma categoria 
mais baixa.
Equipamentos necessários
• Cronômetro
• Fita métrica fixada na parede para o Teste de Alcance Funcional (Functional Reach Test)
• Um bloco da espuma Tempur® (densidade média) de 10 cm de altura e com aproximadamente 60 × 60 cm
• Rampa de 10º de inclinação (pelo menos 60 × 60 cm) para ficar de pé
• Degrau de escada, 15 cm de altura para tocar os pés alternadamente
• Duas caixas de sapato empilhadas para servir de obstáculo durante a marcha
• Peso livre de 2,5 kg para levantamento rápido do braço
• Cadeira firme com braços e marcação no chão com fita 3 metros à frente para o Teste “Timed Get Up 
and Go”
• Fita crepe para marcar 3 metros e 6 metros no chão para o Teste “Timed Get Up and Go”
RESUMO DO DESEMPENHO: CALCULAR PORCENTAGEM DE PONTUAÇÃO
Seção I: ________/15 x 100 = _______ Restrições biomecânicas
Seção II: ________/ 21 x 100 = _______ Limites de estabilidade/ verticalidade
Seção III: ________/18 x 100 = _______Transições/ antecipatório
Seção IV ________/18 x 100 = _______ Reativo
Seção V: ________/15 x 100 = _______ Orientação sensorial
Seção VI: ________/21 x 100 = _______Estabilidade na marcha
TOTAL: ________/108 pontos = _____ Percentual total da pontuação
BESTest
Avaliação de Equilíbrio – Teste dos Sistemas
Os indivíduos devem ser testados com sapatos sem salto ou sem sapatos e meias. Se o indivíduo precisar de 
dispositivo de auxílio para um item, pontue aquele item em uma categoria mais baixa. Se o indivíduo requerer 
assistência física para executar um item, pontue na categoria mais baixa (0) para aquele item.
I. RESTRIÇÔES BIOMECÂNICAS ........................................................ (SEÇÃO I: _____/ 15 PONTOS)
1. BASE DE APOIO
(3) Normal: Ambos os pés têm base de apoio normal sem deformidades ou dor.
(2) Um pé tem deformidade e/ou dor.
(1) Ambos os pés têm deformidades ou dor.
(0) Ambos os pés têm deformidades e dor.
2. ALINHAMENTO DO CENTRO DE MASSA (CDM) (*AP: ÂNTERO-POSTERIOR; *ML: 
MÉDIO-LATERAL)
(3) Alinhamento normal AP e ML do CDM e alinhamento postural segmentar normal.
(2) Alinhamento anormal AP ou ML do CDM ou alinhamento postural segmentar anormal.
(1) Alinhamento anormal AP ou ML do CDM e alinhamento postural segmentar anormal.
(0) Alinhamento anormal AP e ML do CDM.
205 Braz J Phys Ther. 2013 May-June; 17(3):195-217
Maia AC, Rodrigues-de-Paula F, Magalhães LC, Teixeira RLL
3. FORÇA E AMPLITUDE DE TORNOZELO
(3) Normal: Capaz de ficar na ponta dos pés com altura máxima e ficar nos calcanhares com a ponta 
dos pés para cima
(2) Comprometimento dos flexores ou extensores do tornozelo em um dos pés (i. e. menos que a 
altura máxima)
(1) Comprometimento nos dois grupos do tornozelo (i. e. flexores bilaterais ou ambos flexores e 
extensores de tornozelo de um pé)
(0) Ambos flexores e extensores nos tornozelos direito e esquerdo comprometidos (i.e. menos que 
altura máxima)
4. FORÇA LATERAL DE QUADRIL/ TRONCO
(3) Normal: Abduz ambos os quadris para levantar o pé do chão durante 10 s enquanto mantém o 
tronco na vertical
(2) Leve: Abduz ambos os quadris para levantar o pé do chão durante 10 s, mas não mantém tronco 
na vertical
(1) Moderada: Abduz apenas um quadril para levantar o pé do chão durante 10 s com tronco na vertical
(0) Grave: Não abduz nenhum dos quadris para levantar o pé do chão durante 10 s com o tronco 
na vertical ou não
5. SENTAR NO CHÃO E LEVANTAR (Tempo______________ segundos).
(3) Normal: Senta e levanta do chão independentemente
(2) Leve: Usa uma cadeira para sentar no chão ou para levantar
(1) Moderado: Usa uma cadeira para sentar no chão e para levantar
(0) Grave: Não senta no chão nem levanta, mesmo com uma cadeira, ou se recusa
II. LIMITES DE ESTABILIDADE ......................................................... (SEÇÃO II: _____/ 21 PONTOS)
6. VERTICALIDADE SENTADO E INCLINAÇÃO LATERAL
Inclinação
E D
(3) (3) Inclinação máxima, o indivíduo 
move os ombros além da linha média 
do corpo, muito estável
(2) (2) Inclinação moderada, o ombro do 
indivíduo se aproxima da linha média 
do corpo ou há alguma instabilidade
(1) (1) Inclinação muito pequena, ou 
instabilidade significativa
(0) (0) Sem inclinação ou cai (excede os 
limites)
Verticalidade
E D
(3) (3) Realinha para vertical com muito 
pouco ou nenhum movimento em 
excesso
(2) (2) Movimentos significativos a mais ou 
a menos, mas eventualmente realinha 
para a vertical
(1) (1) Falha ao realinhar para a vertical
(0) (0) Cai com os olhos fechados
7. ALCANCE FUNCIONAL PARA FRENTE (Distância alcançada: ______ cm)
(3) Máximo para os limites: >32 cm
(2) Moderado: 16,5 cm –32 cm
(1) Pobre: <16,5 cm
(0) Inclinação não mensurável – ou deve ser pego
8. ALCANCE FUNCIONAL LATERAL (Distância alcançada: Esquerdo ___cm; Direito ___cm)
EsquerdoDireito
(3) (3) Máximo para o limite: >25,5 cm
(2) (2) Moderado: 10 – 25,5cm
(1) (1) Pobre: <10 cm
(0) (0) Inclinação não mensurável, ou deve ser pego
 206 Braz J Phys Ther. 2013 May-June; 17(3):195-217
BESTest and MiniBESTest: cultural adaptation and Rasch model
III. TRANSIÇÕES – AJUSTES POSTURAIS ANTECIPATÓRIOS .. (SEÇÃO III: _____/ 18 PONTOS)
9. SENTADO PARA DE PÉ
(3) Normal: Passa para de pé sem a ajuda das mãos e se estabiliza independentemente
(2) Passa para de pé na primeira tentativa com o uso das mãos
(1) Passa para de pé após várias tentativas ou requer assistência mínima para ficar de pé ou se 
estabilizar ou requer tocar a parte de trás das pernas na cadeira
(0) Requer assistência moderada ou máxima para ficar de pé
10. FICAR NA PONTA DOS PÉS
(3) Normal: Estável por 3 s com boa altura
(2) Calcanhares levantados, mas não na amplitude máxima (menor que quando segurando com as 
mãos, então não requer equilíbrio) ou instabilidade leve e mantém por 3 s
(1) Mantém por menos que 3 s
(0) Incapaz
11. DE PÉ EM UMA PERNA
12. TOCAR DEGRAU ALTERNADAMENTE
Número de toques bem sucedidos: _______; Tempo em segundos: _______
(3) Normal: Fica de pé independentemente e com segurança e completa oito toques em <10 s
(2) Completa oito toques (10-20 s) E/OU mostra instabilidade como posicionamento inconsistente 
do pé, movimento excessivo de tronco, hesitação ou sem ritmo
(1) Completa <oito toques sem assistência mínima (i.e. dispositivos auxiliares) OU >20 s para oito 
toques
(0) Completa <oito toques, mesmo com dispositivo auxiliar
13. DE PÉ, LEVANTAR O BRAÇO
(3) Normal: Permanece estável
(2) Oscilação visível
(1) Passos para recuperar equilíbrio/incapaz de mover-se rapidamente sem perder o equilíbrio
(0) Incapaz, ou necessita assistência para estabilidade
IV. RESPOSTAS POSTURAIS REATIVAS .......................................... (SEÇÃO IV: _____/ 18 PONTOS)
14. RESPOSTA NO LUGAR – PARA FRENTE
(3) Recupera a estabilidade com os tornozelos, sem movimentação adicional de braços ou quadris
(2) Recupera estabilidade com algum movimento de braços ou quadris
(1) Dá um passo para recuperar a estabilidade
(0) Cairia se não fosse pego OU requer ajuda OU não tenta
15. RESPOSTA NO LUGAR – PARA TRÁS
(3) Recupera a estabilidade com os tornozelos, sem movimentação adicional de braços ou quadris
(2) Recupera estabilidade com algum movimento de braços ou quadris
(1) Dá um passo para recuperar a estabilidade
(0) Cairia se não fosse pego OU requer assistência OU não tenta
Esquerdo - Tempo em segundos: _______.
(3) Normal: Estável por >20 s
(2) Movimentação do tronco OU 10-20 s
(1) De pé 2-10 s
(0) Incapaz
Direito - Tempo em segundos: _______.
(3) Normal: Estável por >20 s
(2) Movimentação do tronco OU 10-20 s
(1) De pé 2-10 s
(0) Incapaz
207 Braz J Phys Ther. 2013 May-June; 17(3):195-217
Maia AC, Rodrigues-de-Paula F, Magalhães LC, Teixeira RLL
16. CORREÇÃO COM PASSO COMPENSATÓRIO – PARA FRENTE
(3) Recupera independentemente com passo único e amplo (segundo passo para realinhamento é 
permitido)
(2) Mais de um passo usado para recuperar o equilíbrio, mas recupera a estabilidade independentemente 
OU um passo com desequilíbrio
(1) Dá vários passos para recuperar o equilíbrio, ou necessita de assistência mínima para prevenir 
uma queda
(0) Nenhum passo OU cairia se não fosse pego OU cai espontaneamente
17. CORREÇÃO COM PASSO COMPENSATÓRIO – PARA TRÁS
(3) Recupera independentemente com passo único e amplo
(2) Mais de um passo usado, mas estável e recupera independentemente OU um passo com 
desequilíbrio
(1) Dá vários passos para recuperar o equilíbrio, ou necessita de assistência mínima
(0) Nenhum passo OU cairia se não fosse pego OU cai espontaneamente
18. CORREÇÃO COM PASSO COMPENSATÓRIO – LATERAL
Esquerdo
(3) Recupera independentemente com um 
passo de comprimento/largura normais 
(cruzado ou lateral permitido)
(2) Muitos passos usados, mas recupera 
independentemente
(1) Dá passos, mas necessita de ser auxiliado 
para prevenir uma queda
(0) Cai, ou não consegue dar passo
Direito
(3) Recupera independentemente com um 
passo de comprimento/largura normais 
(cruzado ou lateral permitido)
(2) Muitos passos usados, mas recupera 
independentemente
(1) Dá passos, mas necessita de ser auxiliado 
para prevenir uma queda
(0) Cai, ou não consegue dar passo
V. ORIENTAÇÃO SENSORIAL .............................................................. (SEÇÃO V: _____/ 15 PONTOS)
19. INTEGRAÇÃO SENSORIAL PARA O EQUILÍBRIO (CTSIB MODIFICADO)
A – OLHOS ABERTOS, B – OLHOS FECHADOS, C – OLHOS ABERTOS, D – OLHOS FECHADOS, 
SUPERFÍCIE FIRME SUPERFÍCIE FIRME SUPERFÍCIE DE ESPUMA SUPERFÍCIE DE ESPUMA
Tentativa 1 ______ s Tentativa 1______ s Tentativa 1 ______ s Tentativa 1______ s 
Tentativa 2 ______ s Tentativa 2 ______ s Tentativa 2 ______ s Tentativa 2 ______ s
(3) 30 s estável (3) 30 s estável (3) 30 s estável (3) 30 s estável
(2) 30 s instável (2) 30 s instável (2) 30 s instável (2) 30 s instável
(1) <30 s (1) <30 s (1) <30 s (1) <30 s
(0) Incapaz (0) Incapaz (0) Incapaz (0) Incapaz
20. INCLINAÇÃO – OLHOS FECHADOS
Dedos apontados para o topo
(3) Fica de pé independentemente, estável sem oscilação excessiva, mantém por 30 s, e alinha com 
a gravidade
(2) Fica de pé independentemente 30 s com maior oscilação que no item 19-B OU alinha com a 
superfície
(1) Requer auxílio pelo toque OU fica de pé sem assistência por 10-20 s
(0) Incapaz de ficar de pé >10 s OU não tenta ficar de pé independentemente
 208 Braz J Phys Ther. 2013 May-June; 17(3):195-217
BESTest and MiniBESTest: cultural adaptation and Rasch model
VI. ESTABILIDADE NA MARCHA ....................................................... (SEÇÃO V: _____/ 21 PONTOS)
21. MARCHA – SUPERFÍCIE PLANA (Tempo ________ s)
(3) Normal: Anda 6 m, com boa velocidade (≤5,5 s), sem evidência de desequilíbrio
(2) Leve: 6 m, com velocidade menor (>5,5 s), sem evidência de desequilíbrio
(1) Moderado: anda 6 m, com evidência de desequilíbrio (base larga, movimento lateral do tronco, 
trajetória de passos inconsistente) – em qualquer velocidade preferida
(0) Grave: não consegue andar 6 m sem assistência OU desvios graves de marcha OU desequilíbrio 
grave
22. MUDANÇA NA VELOCIDADE DA MARCHA
(3) Normal: Muda a velocidade da marcha significativamente sem desequilíbrio
(2) Leve: Incapaz de mudar velocidade da marcha sem desequilíbrio
(1) Moderado: Muda a velocidade da marcha, mas com sinais de desequilíbrio
(0) Grave: Incapaz de alcançar mudança significativa da velocidade E sinais de desequilíbrio
23. ANDAR COM VIRADAS DE CABEÇA – HORIZONTAL
(3) Normal: realiza viradas de cabeça sem mudar a velocidade da marcha e bom equilíbrio
(2) Leve: realiza viradas de cabeça suavemente com redução da velocidade da marcha
(1) Moderado: realiza viradas de cabeça com desequilíbrio
(0) Grave: realiza viradas de cabeça com velocidade reduzida E desequilíbrio E/OU não movimenta 
a cabeça na amplitude disponível enquanto anda
24. ANDAR E GIRAR SOBRE O EIXO
(3) Normal: Gira com pés próximos RÁPIDO (≤3 passos) com bom equilíbrio
(2) Leve: Gira com pés próximos DEVAGAR (≥4 passos) com bom equilíbrio
(1) Moderado: Gira com pés próximos em qualquer velocidade com sinais leves de desequilíbrio
(0) Grave: Não consegue girar com pés próximos em qualquer velocidade e desequilíbrio significativo
25. PASSAR SOBRE OBSTÁCULOS (Tempo ________segundos)
(3) Normal: capaz de passar sobre as duas caixas de sapato empilhadas sem mudar a velocidade e 
com bom equilíbrio
(2) Leve: passa sobre duas caixas de sapato empilhadas mas reduz a velocidade, com bom equilíbrio
(1) Moderado: passa sobre as duas caixas de sapato empilhadas com desequilíbrio ou as toca
(0) Grave: não consegue passar sobre as caixas E reduz a velocidade com desequilíbrio ou não 
consegue realizar com assistência
26. “GET UP & GO” CRONOMETRADO (Tempo ________segundos)
(3) Normal: Rápido (<11 s) com bom equilíbrio
(2)Leve: Devagar (>11 s) com bom equilíbrio
(1) Moderado: Rápido (<11 s) com desequilíbrio
(0) Grave: Devagar (>11 s) E desequilíbrio
27. “GET UP & GO” CRONOMETRADO COM DUPLA TAREFA (Tempo ________segundos)
(3) Normal: Nenhuma mudança notável entre sentado e de pé, no ritmo ou precisão da contagem 
regressiva e nenhuma mudança na velocidade da marcha
(2) Leve: Desaceleração notável, hesitação ou erros na contagem regressiva OU marcha lenta (em 
10%) na dupla tarefa
(1) Moderado: Afeta AMBAS: afeta a tarefa cognitiva E diminui a velocidade de marcha (em >10%) 
na dupla tarefa
(0) Grave: Não consegue contar regressivamente enquanto anda ou para de andar enquanto fala
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Maia AC, Rodrigues-de-Paula F, Magalhães LC, Teixeira RLL
INSTRUÇÕES PARA O BESTEST
I. RESTRIÇÕES BIOMECÂNICAS
1. BASE DE APOIO
Instruções para o examinador: Examine detalhadamente 
ambos os pés procurando por deformidades ou queixas de 
dor, assim como supinação/pronação anormais, ausência 
ou anormalidade nos dedos dos pés, dor de fasceíte plantar, 
bursite, etc.
Paciente: Fique de pé com pés descalços e me diga se 
atualmente tem alguma dor nos pés ou tornozelos ou pernas. 
2. ALINHAMENTO DO CDM 
Instruções pra o examinador: Olhe o paciente de lado e 
imagine uma linha vertical passando através do seu centro 
de massa corporal (CDM) até os pés. (O CDM é um ponto 
imaginário dentro ou fora do corpo em torno do qual o 
corpo rodaria se flutuasse no espaço). Em um adulto, ereto 
de pé, uma linha vertical através do CDM até a superfície 
de apoio está alinhada à frente das vértebras na altura do 
umbigo e passa aproximadamente 2 cm à frente do maléolo 
lateral, centrada entre os dois pés. Alinhamentos posturais 
segmentares anormais, tais como escoliose ou cifose ou 
assimetrias, podem ou não afetar o alinhamento do CDM.
Paciente: Fique de pé, relaxado, olhando diretamente para 
frente.
3. FORÇA & AMPLITUDE DE TORNOZELO
Instruções para o examinador: Peça ao paciente para 
repousar a ponta dos dedos das mãos em suas mãos para 
apoio enquanto ele fica de pé sobre a ponta dos pés, o mais 
alto possível e depois, fica de pé sobre os calcanhares.
Observe a altura do calcanhar e o levantamento dos dedos 
do pé.
Paciente: Repouse os dedos nas minhas mãos para apoio 
enquanto fica de pé sobre a ponta dos pés.Agora fique sobre 
os calcanhares, levantando os dedos dos pés. Mantenha cada 
posição por 3 segundos.
4. FORÇA LATERAL DE QUADRIL/ TRONCO
Instruções para o examinador: Peça ao paciente para 
repousar a ponta dos dedos das mãos em suas mãos enquanto 
levanta a perna para o lado tirando-a do chão e mantém. 
Conte 10 segundos enquanto o pé está fora do chão com o 
joelho esticado. Se ele usar força moderada em suas mãos 
para manter o tronco verticalmente, pontue como se ele não 
tivesse mantido o tronco na vertical.
Paciente: Repouse levemente seus dedos nas minhas mãos 
enquanto levanta sua perna para o lado no ar e mantenha 
a posição até eu falar para parar. Tente manter seu tronco 
vertical enquanto você sustenta sua perna no ar.
5. SENTAR NO CHÃO E LEVANTAR
Instruções para o examinador: Comece com o paciente de 
pé perto de uma cadeira firme. Considere que o paciente está 
sentado quando ambos os glúteos estiverem bem apoiados 
no chão. Se a tarefa levar mais de 2 minutos para ser 
completada, com ou sem a cadeira, pontue=0. Se o paciente 
necessitar de alguma assistência física, pontue=0.
Paciente: Você é capaz de sentar no chão e depois levantar 
em menos de 2 minutos? Se você precisar usar a cadeira para 
ajudar a ir ao chão ou para levantar-se, vá em frente, mas sua 
pontuação será afetada. Avise-me caso você não possa sentar 
no chão e se levantar sem a minha ajuda.
II. LIMITES DE ESTABILIDADE 
6. VERTICALIDADE E INCLINAÇÃO LATERAL
Instruções pra o examinador: O paciente deve estar 
sentado confortavelmente em uma superfície firme, 
nivelada, sem braços (banco ou cadeira), com os pés bem 
apoiados no chão. É permito levantar o ísquio ou pés quando 
inclinar. Observe se o paciente retorna à posição vertical 
suavemente sem movimentar a mais nem a menos. Pontue a 
pior execução de cada lado.
Paciente: Cruze seus braços no peito. Posicione seus pés na 
largura dos ombros. Eu pedirei a você que feche os olhos e 
incline para um lado o máximo que conseguir. Você deve 
manter sua coluna reta e inclinar para o lado o máximo 
que você conseguir sem perder o equilíbrio OU usar suas 
mãos. Mantendo seus olhos fechados, retorne à posição 
inicial depois que tiver inclinado o máximo que conseguir. 
É permitido levantar os glúteos ou pés. Feche os olhos e 
incline agora. (Repita para o outro lado)
 210 Braz J Phys Ther. 2013 May-June; 17(3):195-217
BESTest and MiniBESTest: cultural adaptation and Rasch model
7. ALCANCE FUNCIONAL PARA FRENTE
Instruções para o examinador: O examinador deve colocar 
uma régua no final da ponta dos dedos do indivíduo, quando 
seus braços estiverem a 90º de flexão. O paciente não pode 
levantar os calcanhares, rodar o tronco ou protrair a escápula 
excessivamente. O paciente deve manter os braços paralelos 
à régua e pode usar o braço menos envolvido. A medida 
registrada é a máxima distância horizontal alcançada pelo 
paciente. Registre o melhor alcance.
Paciente: Fique de pé normalmente. Por favor, levante 
ambos os braços esticados a sua frente, com as pontas dos 
dedos mantidas alinhadas. Estique seus dedos e alcance para 
frente o máximo que conseguir. Não levante os calcanhares. 
Não toque a régua ou a parede. Uma vez tendo alcançado o 
mais longe que conseguir, por favor, retorne à posição de pé 
normal. Eu pedirei a você que faça isso duas vezes. Alcance 
o mais longe que conseguir.
8. ALCANCE FUNCIONAL LATERAL
Instruções para o examinador: Peça para o indivíduo 
alinhar bem os pés, para que as pontas dos dedos das mãos, 
com os braços abduzidos a 90º, estejam no começo da 
régua. A medida registrada é a distância máxima horizontal 
alcançada pelo paciente. Registre o melhor alcance. 
Certifique-se de que o indivíduo começou no neutro. É 
permitido ao paciente levantar um calcanhar do chão, mas 
não o pé inteiro. 
Paciente: Fique de pé normalmente com os pés na largura 
dos ombros. Braços ao lado. Levante o braço para o lado. 
Seus dedos não devem tocar a régua. Alongue seus dedos e 
alcance o mais longe que conseguir. Não levante os dedos do 
pé do chão. Alcance o mais longe que conseguir. (REPITA 
para o outro lado)
III. TRANSIÇÕES – AJUSTES POSTURAIS ANTECIPATÓRIOS
9. SENTADO PARA DE PÉ
Instruções para o examinador: Note o início do movimento 
e o apoio das mãos nos braços da cadeira ou nas coxas ou o 
movimento de jogar os braços para frente.
Paciente: Cruze os braços na frente do peito. Tente não usar 
as mãos a menos que você precise. Não deixe suas pernas 
encostarem na cadeira quando ficar de pé. Por favor, levante 
agora.
10. FICAR NA PONTA DOS PÉS
Instruções para o examinador: Permita ao paciente tentar 
duas vezes. Registre a melhor pontuação. (Se suspeitar que o 
indivíduo esteja usando menos que sua altura máxima, peça 
a ele que levante enquanto segura nas mãos do examinador.) 
Certifique-se de que o indivíduo olha para um alvo a 1,2 - 3,6 
m de distância.
Paciente: Posicione seus pés na largura dos seus ombros. 
Coloque suas mãos nos quadris. Tente se elevar o mais alto 
possível sobre a ponta dos pés. Eu contarei em voz alta até 
3 segundos. Tente manter essa posição por, no mínimo, 3 
segundos. Olhe diretamente para frente. Levante agora.
11. DE PÉ EM UMA PERNA
Instruções para o examinador: Permita ao paciente duas 
tentativas e registre a melhor. Registre em segundos o quanto 
ele mantém a posição, até um máximo de 30 segundos. Pare 
de contar quando o indivíduo tirar suas mãos dos quadris ou 
colocar o pé no chão.
Paciente: Olhe diretamente para frente. Mantenha suas 
mãos no quadril. Dobre uma perna para trás. Não toque a 
perna levantada na outra perna. Fique de pé sobre uma perna 
o máximode tempo que conseguir. Olhe diretamente para 
frente. Levante agora. (REPITA DO OUTRO LADO)
12. TOCAR DEGRAU ALTERNADAMENTE
Instruções para o examinador: Use um degrau padrão 
com altura de 15 centímetros. Conte o número de toques 
bem sucedidos e o tempo total para completar oito toques. É 
permitido que o indivíduo olhe para seus pés.
Paciente: Coloque suas mãos nos quadris. Toque a ponta 
de cada pé alternadamente no degrau. Continue até que 
cada pé toque o degrau quatro vezes (total de oito toques). 
Eu cronometrarei o quão rápido você consegue fazer isso. 
Comece agora.
13. DE PÉ, LEVANTAR O BRAÇO
Instruções para o examinador: Use um peso de 2,5 kg. 
Faça o indivíduo ficar de pé e levantar o peso com ambas 
as mãos até altura dos ombros. O indivíduo deve realizar 
isso o mais rápido que puder. Diminua a pontuação em uma 
categoria se o peso utilizado precisar ser menor que 2,5 kg 
ou se levantar <75º.
Paciente: Levante esse peso com ambas as mãos de uma 
posição a sua frente até a altura dos ombros. Por favor, faça 
isso o mais rápido que puder. Mantenha seus cotovelos 
esticados enquanto você levantar e mantenha. Mantenha até 
que eu conte até 3. Comece agora.
211 Braz J Phys Ther. 2013 May-June; 17(3):195-217
Maia AC, Rodrigues-de-Paula F, Magalhães LC, Teixeira RLL
IV. RESPOSTAS POSTURAIS REATIVAS
14. RESPOSTA NO LUGAR – PARA FRENTE
Instruções para o examinador: Fique de frente para o 
paciente, coloque uma mão em cada ombro e empurre 
levemente o paciente para trás até que os músculos anteriores 
do tornozelo contraiam (e os dedos dos pés comecem a 
estender), então solte subitamente. Não permita nenhuma 
inclinação antecipada pelo paciente. Pontue a melhor de 
duas tentativas se o paciente estiver despreparado ou caso 
você tenha empurrado muito forte.
Paciente: Para os próximos testes, eu irei empurrá-lo para 
testar suas reações de equilíbrio. Fique de pé em sua postura 
normal com os pés na largura dos ombros, braços ao lado 
do corpo. Não permita que minhas mãos o empurrem para 
trás. Quando eu soltar, mantenha seu equilíbrio sem dar um 
passo.
15. RESPOSTA NO LUGAR – PARA TRÁS 
Instruções para o examinador: Fique de pé atrás do 
paciente, coloque uma mão em cada escápula e empurre 
isometricamente o paciente, até seus calcanhares estarem 
quase levantados, não permita movimento do tronco. Solte 
subitamente. Não permita nenhuma inclinação antecipada 
do paciente. Pontue a melhor de duas respostas se o paciente 
estiver despreparado ou se empurrar forte demais.
Paciente: Fique de pé com seus pés na distância dos 
ombros, braços ao lado do corpo. Não permita que minhas 
mãos o empurrem para frente. Quando eu soltar, mantenha o 
equilíbrio sem dar um passo.
16. CORREÇÃO COM PASSO COMPENSATÓRIO – PARA FRENTE 
Instruções para o examinador: Fique de pé em frente e 
ao lado do paciente com uma mão em cada ombro e peça 
a ele que empurre para frente. (Certifique-se de que há 
espaço para que ele dê um passo à frente). Peça a ele que se 
incline até que seus ombros e quadris estejam à frente dos 
seus pés. Solte subitamente seu apoio quando o indivíduo 
estiver posicionado. Esse teste deve elicitar um passo. Esteja 
preparado para segurar o paciente.
Paciente: Fique de pé com seus pés na largura dos ombros, 
braços ao lado do corpo. Incline para frente contra minhas 
mãos além dos seus limites anteriores. Quando eu soltar, 
faça o que for necessário, incluindo dar um passo para 
prevenir uma queda.
17. CORREÇÃO COM PASSO COMPENSATÓRIO – PARA TRÁS
Instruções para o examinador: Fique de pé atrás e do lado 
do paciente com uma mão em cada escápula e peça para ele 
inclinar para trás. (Certifique-se de que há espaço para que 
ele dê um passo para trás). Peça a ele que incline até que seus 
ombros e quadris estejam atrás dos seus calcanhares. Solte o 
seu apoio quando o indivíduo estiver no lugar. O teste deve 
elicitar um passo.
Paciente: Fique de pé com seus pés na largura dos ombros, 
braços ao lado do corpo. Incline para trás contra minhas 
mãos além dos seus limites posteriores. Quando eu soltar, 
faça o que for necessário, incluindo dar um passo para 
prevenir uma queda.
NOTA: Esteja preparado para segurar o paciente.
18. CORREÇÃO COM PASSO COMPENSATÓRIO – LATERAL
Instruções para o examinador: Fique atrás do paciente, 
coloque uma mão no lado direito (ou esquerdo) da pelve, 
e peça a ele que incline seu corpo todo verticalmente na 
sua mão. Peça que ele incline até que a linha média da 
pelve esteja além do pé direito (ou esquerdo) e depois solte 
subitamente o apoio.
Paciente: Fique de pé com seus pés juntos, braços para 
baixo ao lado do corpo. Incline em direção à minha mão 
além do seu limite lateral. Quando eu soltar, dê um passo se 
precisar, para evitar uma queda.
NOTA: Esteja preparado para segurar o paciente.
V. ORIENTAÇÃO SENSORIAL
19. INTEGRAÇÃO SENSORIAL PARA EQUILÍBRIO (CTSIB MODIFICADO)
Instruções para o examinador: Faça os testes em ordem. 
Registre o tempo que o paciente foi capaz de ficar em pé 
em cada condição até o máximo de 30 segundos. Repita 
a condição se ele não for capaz de ficar de pé por 30 s e 
registre ambas as tentativas (média por categoria). Utilize a 
espuma de média densidade Tempur®, de 10 centímetros de 
espessura. Auxilie o indivíduo a pisar sobre a espuma. Faça 
o indivíduo pisar fora da espuma entre as tentativas. Inclua 
inclinação ou estratégia do quadril durante uma tentativa 
como “instabilidade”.
Paciente: Para as próximas quatro avaliações, você estará 
de pé nesta espuma ou no chão normal, com seus olhos 
abertos ou fechados. Posicione suas mãos nos seus quadris. 
Posicione seus pés juntos até quase se tocarem. Olhe 
diretamente para frente. A cada tempo, permaneça o mais 
estável possível até que eu diga pare.
 212 Braz J Phys Ther. 2013 May-June; 17(3):195-217
BESTest and MiniBESTest: cultural adaptation and Rasch model
20. INCLINAÇÃO - OLHOS FECHADOS
Instruções para o examinador: Ajude o paciente a subir 
na rampa. Assim que o paciente fechar os olhos, comece 
a cronometrar. Repita a condição se não for capaz de 
ficar de pé por 30 segundos e faça a média de ambas as 
tentativas. Note se a oscilação é maior do que quando de 
pé em superfície plana com olhos fechados (Item 19B) ou 
se há pobre alinhamento com a vertical. Assistência inclui 
uso de bengala ou toque leve a qualquer momento durante 
a tentativa. 
Paciente: Por favor, fique de pé na rampa inclinada com 
os dedos dos pés apontados na direção do topo da rampa. 
Posicione seus pés na largura dos ombros. Coloque suas 
mãos nos seus quadris. Vou começar a cronometrar quando 
você fechar seus olhos.
VI. ESTABILIDADE NA MARCHA
21. MARCHA – SUPERFÍCIE PLANA
Instruções para o examinador: Coloque duas marcas 
separadas por uma distância de 6 metros visíveis para o 
paciente em uma superfície plana. Use um cronômetro para 
cronometrar a duração da marcha. Faça o indivíduo começar 
com os dedos dos pés na marca. Comece a cronometrar 
quando o primeiro pé deixa o chão e pare de cronometrar 
quando ambos os pés pararem além da marca seguinte.
Paciente: Caminhe na sua velocidade normal desde aqui, 
passe a próxima marca e pare.
22. MUDANÇA NA VELOCIDADE
Instruções para o examinador: Permita ao paciente dar 
2-3 passos na sua velocidade normal, e então diga “rápido”, 
após 2-3 passos rápidos, diga “devagar”. Permita 2-3 passos 
lentos antes que ele pare de andar.
Paciente: Comece andando na sua velocidade normal, 
quando eu lhe disser “rápido”, ande o mais rápido 
que conseguir. Quando eu disser “devagar”, ande bem 
vagarosamente.
23. ANDAR COM VIRADAS DE CABEÇA – HORIZONTAL
Instruções para o examinador: Peça para o paciente virar 
a cabeça e manter como se olhasse por cima do ombro até 
que você diga a ele para olhar sobre o ombro oposto, a cada 
2-3 passos. Se o paciente tiver restrições cervicais, permita 
movimentos combinados de cabeça e tronco (em bloco).
Paciente: Comece andando na velocidade normal, quando 
eu disser “direita”, vire sua cabeçae olhe para a direita. 
Quando eu disser “esquerda”, vire sua cabeça e olhe para a 
esquerda. Tente manter-se andando em uma linha reta.
24. ANDAR E GIRAR SOBRE O EIXO
Instruções para o examinador: Demonstre um giro sobre o 
eixo. Uma vez que o paciente esteja andando em velocidade 
normal, diga “gire e pare.” Conte os passos desde o giro até 
que o indivíduo esteja estável. Instabilidade é indicada por 
ampla largura de passo, passo extra ou movimentação de 
tronco e braço.
Paciente: Comece andando na sua velocidade normal. 
Quando eu disser “gire e pare”, gire o mais rápido que puder 
para olhar na direção oposta e pare. Após o giro, seus pés 
devem estar próximos.
25. PASSAR SOBRE OBSTÁCULOS
Instruções para o examinador: Posicione as duas caixas 
empilhadas (22,9 cm) a 3 metros de distância de onde 
o paciente começará a andar. Use um cronômetro para 
cronometrar a duração da marcha para calcular a velocidade 
média ao dividir o número de segundos por 6 metros. Procure 
por hesitação, passos curtos e toque no obstáculo.
Paciente: Comece andando na sua velocidade normal. 
Quando você chegar às caixas de sapato, passe por cima 
delas, não em volta delas, e continue andando.
26. “GET UP & GO” CRONOMETRADO
Instruções para o examinador: Faça o paciente sentar com 
as costas contra a cadeira. Cronometre o paciente desde a 
hora em que disser “vá” até que ele retorne para sentar na 
cadeira. Pare de cronometrar quando os glúteos do paciente 
tocarem o assento da cadeira. A cadeira deve ser firme, com 
braços, para ele se empurrar, se necessário. 
FERRAMENTAS: FITA NO CHÃO 3 METROS À 
FRENTE DAS PERNAS DA CADEIRA.
Paciente: Quando eu disser “vá”, levante-se da cadeira, 
ande na sua velocidade normal através da fita no chão, gire, 
e volte para sentar na cadeira. Eu vou cronometrar quanto 
tempo isso levará.
213 Braz J Phys Ther. 2013 May-June; 17(3):195-217
Maia AC, Rodrigues-de-Paula F, Magalhães LC, Teixeira RLL
Anexo 2. Versão traduzida para o português-Brasil do MiniBESTest.
NOME DO EXAMINADOR ________________________________DATA ____/____/______
INDIVÍDUO _____________________________________________
MINIBESTest
Avaliação do Equilíbrio – Teste dos Sistemas
Os indivíduos devem ser testados com sapatos sem salto ou sem sapatos nem meias.
Se o indivíduo precisar de um dispositivo de auxílio para um item, pontue aquele item em uma categoria 
mais baixa.
Se o indivíduo precisar de assistência física para completar um item, pontue na categoria mais baixa (0) 
para aquele item.
1. SENTADO PARA DE PÉ
(2) Normal: Passa para de pé sem a ajuda das mãos e se estabiliza independentemente
(1) Moderado: Passa para de pé na primeira tentativa COM o uso das mãos
(0) Grave: Impossível levantar de uma cadeira sem assistência – OU – várias tentativas com uso 
das mãos
2. FICAR NA PONTA DOS PÉS
(2) Normal: Estável por 3 s com altura máxima
(1) Moderado: Calcanhares levantados, mas não na amplitude máxima (menor que quando segurando 
com as mãos) OU instabilidade notável por 3 s
(0) Grave: ≤3 s
3. DE PÉ EM UMA PERNA
27. “GET UP & GO” CRONOMETRADO COM DUPLA TAREFA
Instruções para o examinador: Antes de começar, pratique 
com o paciente como contar regressivamente de 3 em 3 a 
partir de um número entre 90 e 100 para ter certeza de que 
ele pode realizar a tarefa cognitiva. Então peça que ele conte 
regressivamente a partir de um número diferente e, depois 
de alguns números, diga “vá” para a tarefa ‘GET UP AND 
GO’. Cronometre o paciente a partir de quando você disser 
“vá” até quando ele retornar para sentar. Pare de cronometrar 
quando os glúteos do paciente tocarem o assento da cadeira. 
A cadeira deve ser firme com braços para ele se empurrar, 
se necessário.
Paciente: a) Conte de trás para frente de 3 em 3 começando 
de 100 OU b) Liste alguns números aleatoriamente e, quando 
eu disser “vá,” levante-se da cadeira, ande na sua velocidade 
normal através da fita no chão, gire e volte para sentar na 
cadeira, mas continue listando os números.
Esquerdo
Tempo (em segundos)Tentativa 1:_____.
Tentativa 2:_____.
(2) Normal: 20 s
(1) Moderado: <20 s
(0) Grave: Incapaz
Direito
Tempo (em segundos) Tentativa 1:_____.
Tentativa 2:_____.
(2) Normal: 20 s
(1) Moderado: <20 s
(0) Grave: Incapaz
4. CORREÇÃO COM PASSO COMPENSATÓRIO – PARA FRENTE
(2) Normal: Recupera independentemente com passo único e amplo (segundo passo para 
realinhamento é permitido)
(1) Moderado: Mais de um passo usado para recuperar o equilíbrio
(0) Nenhum passo, OU cairia se não fosse pego, OU cai espontaneamente
5. CORREÇÃO COM PASSO COMPENSATÓRIO – PARA TRÁS
(2) Normal: Recupera independentemente com passo único e amplo
(1) Moderado: Mais de um passo usado para recuperar o equilíbrio
(0) Grave: Nenhum passo, OU cairia se não fosse pego, OU cai espontaneamente
 214 Braz J Phys Ther. 2013 May-June; 17(3):195-217
 
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The MDS-sponsored Revision of the Unified Parkinson’s Disease Rating Scale 
 
 
MDS-UPDRS 
Authored by: 
Christopher G. Goetz 
Stanley Fahn 
Pablo Martinez-Martin 
Werner Poewe 
Cristina Sampaio 
Glenn T. Stebbins 
Matthew B. Stern 
Barbara C. Tilley 
Richard Dodel 
Bruno Dubois 
Robert Holloway 
Joseph Jankovic 
 
Jaime Kulisevsky 
Anthony E. Lang 
Andrew Lees 
Sue Leurgans 
Peter A. LeWitt 
David Nyenhuis 
Warren Olanow 
Olivier Rascol 
Anette Schrag 
Jeanne A. Teresi 
Jacobus J. van Hilten 
Nancy LaPelle 
Official MDS Portuguese Translation 
 
 Copyright © 2016 International Parkinson and Movement Disorder Society. All rights reserved. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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The MDS-sponsored revision of the UPDRS (MDS-UPDRS) is owned and 
licensed by the International Parkinson and Movement Disorder Society 
(MDS). Permission is required to use the scale and can be obtained by submitting 
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Copyright © 2016 International Parkinson and Movement Disorder Society (MDS). All rights reserved. Pág 1 
MDS-UPDRS 
 
A nova versão da UPDRS patrocinada pela Sociedade de Distúrbios do Movimento (Movement Disorders 
Society - MDS) baseia-se na crítica anteriormente formulada pelo Grupo de Trabalho para Escalas de Avaliação 
em Doença de Parkinson (Mov Disord 2003;18:738-750). Consequentemente, a MDS selecionou um 
coordenador principal para organizar um programa visando criar uma nova versão da UPDRS para a 
comunidade dos Distúbios do Movimento a qual manteria o formato geral da versão original da UPDRS, mas 
que abordasse as fraquezas e ambiguidades identificadas na análise crítica. O coordenador principal nomeou 
subcomitês com coordenadores e membros. Cada parte foi redigida pelos membros do respetivo subcomitê e 
posteriormenterevista e retificada por todo o grupo. Estes membros estão listados abaixo. 
 
 A MDS UPDRS tem quatro partes: Parte I (aspectos não motores da vida diária), Parte II (aspectos 
motores da vida diária), Parte III (avaliação motora) e Parte IV (complicações motoras). A Parte I tem dois 
componentes: IA refere-se a um determinado número de comportamentos avaliados pelo investigador através 
de toda a informação pertinente obtida a partir dos pacientes e cuidadores e IB, que é preenchida pelo 
paciente, com ou sem a ajuda do cuidador, mas de forma independente do investigador. Este componente 
pode, no entanto, ser revisto pelo avaliador, para garantir que todas as perguntas são respondidas de modo 
claro, podendo o avaliador ajudar a explicar qualquer ambiguidade encontrada. A Parte II é desenhada para ser 
um questionário de autopreenchimento, como a parte IB, porém pode ser revista pelo investigador para garantir 
o seu claro e completo preenchimento. Deve ser salientado que as versões oficiais das Partes 1A, 1B e 2 da 
MDS-UPDRS não têm avaliações on e off separadas. Contudo, para programas ou protocolos específicos, 
pode-se utilizar as mesmas questões para os estados on e off separadamente. A Parte III tem instruções para o 
avaliador fornecer ou demonstrar ao paciente e é preenchida pelo avaliador. A Parte IV tem instruções para o 
avaliador e também instruções para serem lidas ao paciente. Esta parte integra a informação obtida do paciente 
com as observações e julgamentos clínicos do avaliador, sendo preenchida pelo avaliador. 
 
 
Os autores desta nova versão são: 
Coordenador principal: Christopher G. Goetz 
Part I: Werner Poewe (coordenador), Bruno Dubois, Anette Schrag 
Part II: Matthew B. Stern (coordenador), Anthony E. Lang, Peter A. LeWitt 
Part III: Stanley Fahn (coordenador), Joseph Jankovic, C. Warren Olanow 
Part IV: Pablo Martinez-Martin (coordenador), Andrew Lees, Olivier Rascol, Bob van Hilten 
Normas de Desenvolvimento: Glenn T. Stebbins (coordenador), Robert Holloway, David Nyenhuis 
Apêndices: Cristina Sampaio (coordenador), Richard Dodel, Jaime Kulisevsky 
Teste Estatístico: Barbara Tilley (coordenador), Sue Leurgans, Jean Teresi, 
Consultores: Stephanie Shaftman, Nancy LaPelle 
 
Pessoa de contato: 
International Parkinson and Movement 
Disorder Society 
555 East Wells Street, Suite 1100 
Milwaukee, WI USA 53202 
Telefone: 414-276-2145 
Email: ratingscales@movementdisorders.org 
 1 de Julho de 2008 
 
 
 
 
 
 
 
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Parte I: Aspectos Não Motores das Experiências da Vida Diária (nM-EVD) 
 
Visão geral: Esta parte da escala avalia o impacto dos aspectos não motores da Doença de Parkinson (DP) nas 
experiências de vida diária dos pacientes. Ela tem 13 questões. A Parte 1A é administrada pelo avaliador (seis 
questões) e foca-se em comportamentos complexos. A Parte 1B é uma componente do Questionário de 
autopreenchimento do paciente que abrange sete questões sobre as experiências não motoras da vida diária. 
 
Parte 1A: 
Ao administrar a Parte 1A, o avaliador deve utilizar as seguintes recomendações: 
 
1. Assinale na parte superior do formulário a fonte principal dos dados: paciente, cuidador, ou paciente e 
cuidador em igual proporção. 
2. A resposta a cada item deve referir-se ao período que abrange a semana anterior, incluindo o dia em que se 
coleta a informação. 
3. Todos os items devem ser pontuados com um valor inteiro (sem meios pontos, sem dados em falta). Na 
eventualidade de um item não se aplicar ou não poder ser quantificado (e.x., amputado que não consegue 
andar), o item é marcado com NA para Não Aplicável. 
4. As respostas devem refletir o nível de funcionamento habitual e palavras como “habitualmente”, “geralmente”, 
“a maior parte do tempo” podem ser usadas com os pacientes. 
5. Cada questão tem um texto para ser lido (Instruções para os pacientes/cuidador). Após esta instrução, pode-se 
elaborar e perguntar baseando-se nos sintomas alvo descritos nas Instruções para o avaliador. NÃO SE 
DEVE LER AS OPÇÕES DE RESPOSTA ao paciente/cuidador, porque estas estão escritas em terminologia 
médica. A partir da entrevista e das perguntas, o avaliador utiliza o juízo médico para chegar à melhor 
resposta. 
6. Os pacientes podem ter co-morbidades e outras condições médicas que podem afetar a sua funcionalidade. O 
avaliador e o paciente devem avaliar o problema como ele se apresenta e não tentar separar elementos da 
Doença de Parkinson de outras condições. 
EXEMPLO DE SELEÇÃO ENTRE AS OPÇÕES DE RESPOSTA PARA A PARTE 1A 
Estratégias sugeridas para obter a resposta mais exata: 
Após ler as instruções ao paciente, o avaliador necessitará de sondar todo o domínio sob discussão para 
determinar se é normal ou problemático. Se as questões não identificarem qualquer problema nesse domínio, 
assinalar 0 e passar para a próxima questão. 
Se as questões identificarem um problema nesse domínio, deve-se tomar como ponto de referência uma 
pontuação intermediária (opção 2 ou ligeiro) para verificar se a funcionalidade do paciente se encontra neste nível, 
melhor ou pior. O avaliador não deverá ler as opções de resposta ao paciente pois as respostas usam terminologia 
médica. O avaliador deverá fazer as perguntas de sondagem necessárias para determinar a resposta que deve 
ser escolhida. 
 
O avaliador deve discutir com o paciente as opções acima e abaixo para identificar a resposta mais exata, fazendo 
uma revisão final excluindo as opções acima e abaixo da resposta selecionada.
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Pontuação 
____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ___ ___ - ___ ___ - ___ ___ ___ ___ ____ ____ ____ 
 
Nome do paciente ou ID do Sujeito ID do Local 
(dd-mm-aaaa) 
 
Data da Avaliação In iciais do Investigador 
 
 
 
 
 
MDS UPDRS 
 Parte I: Aspectos Não Motores das Experiências da Vida Diária (nM-EVD) 
 
 
 
Parte 1A: Comportamentos complexos: [preenchido pelo avaliador] 
 
Fonte primária da informação: 
 
Paciente Cuidador Paciente e Cuidador em proporções iguais 
 
Para ler ao paciente: Vou colocar-lhe seis questões acerca de comportamentos que podem ou 
não ter vivenciado. Algumas questões referem-se a problemas comuns e outras questões a 
problemas que são incomuns. Se tem um problema numa destas áreas, por favor escolha a 
melhor resposta que descreve como se sentiu NA MAIOR PARTE DO TEMPO durante a 
ÚLTIMA SEMANA. Se não é afetado pelo problema, pode simplesmente responder NÃO. Tento 
ser minucioso, por isso posso colocar-lhe questões que nada têm a ver consigo. 
 
1.1 Disfunção cognitiva 
 
Instruções para o avaliador: Considere todos os tipos de alteração das funções cognitivas, 
incluindo lentidão cognitiva, alteração do raciocínio, perda de memória, déficit de atenção e 
orientação. Pontue o seu impacto nas atividades da vida diária, tal como estas são identificadas 
pelo paciente e/ou cuidador. 
 
Instruções para os pacientes [e cuidador]: Durante a última semana, teve dificuldade em 
lembrar-se de coisas, acompanhar conversas, prestar atenção, pensar claramente ou em 
orientar-se em casa ou na cidade? [se sim, o avaliador pede ao paciente ou cuidador para 
especificar, para melhor esclarecimento]. 
 
0: Normal: Sem disfunção cognitiva. 
 
1: Discreto: Disfunção cognitiva identificada pelo paciente ou cuidador, sem interferência 
concreta na capacidade do pacientedesempenhar as suas atividades e interações sociais 
normais. 
 
2: Ligeiro: Disfunção cognitiva clinicamente evidente, mas apenas com interferência mínima na 
capacidade do paciente desempenhar as suas atividades e interações sociais normais. 
 
3:Moderado: As disfunções cognitivas interferem, mas não impedem, que o paciente 
desempenhe as suas atividades e interações sociais normais. 
 
4: Grave: A disfunção cognitiva impede que o paciente desempenhe as suas atividades e 
interações sociais normais 
 
 
 
 
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Pontuação 1.2 Alucinações e Psicose 
 
Instruções para o avaliador: Considere ilusões (interpretações falsas de estímulos reais) e 
alucinações (sensações falsas espontâneas). Considere todos os principais domínios 
sensoriais (visual, auditivo, táctil, olfativo e gustativo). Determine a presença de sensações 
não formadas (por exemplo, sensação de presença ou falsas impressões transitórias) bem 
como de sensações formadas (completamente desenvolvidas e detalhadas). Avalie a noção 
de realidade que o paciente tem em relação às alucinações e identifique delírios e 
pensamentos psicóticos. 
 
Instruções para o paciente [e cuidador]: Durante a última semana, viu, ouviu, cheirou ou 
sentiu coisas que não estavam realmente lá? [se sim, o avaliador pede ao paciente ou 
cuidador para especificar, para melhor esclarecimento]. 
 
 0: Normal: Sem alucinações ou comportamento psicótico. 
 
1: Discreto: Ilusões ou alucinações não formadas, mas o paciente reconhece-as sem perda 
de noção da realidade. 
 
2:Ligeiro: Alucinações formadas, independentes de estímulos ambientais. Sem perda de 
noção da realidade. 
 
3: Moderado: Alucinações formadas com perda de noção da realidade. 
 
4: Grave: O paciente tem delírios ou paranóia. 
 
 
1.3. Humor depressivo 
 
Instruções para o avaliador: Considere desânimo, tristeza, desespero, sentimentos de vazio 
ou perda da capacidade de sentir prazer (anedonia). Determine a sua presença e duração na 
última semana e pontue a sua interferência na capacidade do paciente desempenhar rotinas 
diárias e envolver-se em interações sociais. 
 
Instruções para o paciente [e cuidador]: Durante a última semana, sentiu-se mal, triste, 
desesperado ou incapaz de apreciar coisas? Se sim, esse sentimento durou mais de um dia 
de cada vez? Este sentimento trouxe-lhe dificuldades em desempenhar as suas atividades 
habituais ou em estar com outras pessoas? [Se sim, o avaliador pede ao paciente ou cuidador 
para especificar, para melhor esclarecimento]. 
 
0: Normal: Sem humor depressivo. 
 
1: Discreto: Episódios de humor depressivo que não se prolongam por mais de um dia de 
cada vez. Sem interferência na capacidade do paciente desempenhar as suas atividades e 
interações sociais habituais. 
 
2:Ligeiro: Humor depressivo mantido por vários dias, mas sem interferência na capacidade do 
paciente desempenhar as suas atividades e interações sociais habituais. 
 
3: Moderado: Humor depressivo que interfere mas não impede o paciente de desempenhar as 
suas atividades e interações sociais habituais. 
 
4:Grave: Humor depressivo que impede o paciente de desempenhar as suas atividades e 
interações sociais habituais. 
ág 
 
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Pontuação 1.4 Ansiedade 
 
Instruções para o avaliador: Determine a presença da sensação de nervosismo, tensão, 
preocupação ou ansiedade (incluindo ataques de pânico) durante a última semana e pontue 
a sua duração e interferência com a capacidade do paciente desempenhar rotinas diárias e 
envolver-se em interações sociais. 
 
Instruções para o paciente [e cuidador]: Durante a última semana, sentiu-se nervoso, 
preocupado ou tenso? Se sim, este sentimento durou mais de um dia de cada vez? Isto fez 
com que tivesse dificuldade em realizar as suas atividades habituais ou em estar com outras 
pessoas? [Se sim, o avaliador pede ao paciente ou cuidador para especificar, para melhor 
esclarecimento]. 
 
0: Normal: Sem ansiedade. 
 
1: Discreto: Sentimento de ansiedade presente mas não mantido por mais de um dia de 
cada vez. Sem interferência na capacidade do paciente desempenhar as suas atividades e 
interações sociais habituais. 
 
2: Ligeiro: Sentimento de ansiedade presente e mantido por mais de um dia de cada vez. 
Sem interferências na capacidade do paciente desempenhar as suas atividades e interações 
sociais habituais. 
 
3: Moderado: O sentimento de ansiedade interfere mas não impede o paciente de 
desempenhar as suas atividades e interações sociais habituais. 
 
4:Grave: O sentimento de ansiedade impede o paciente de desempenhar as suas atividades 
e interações sociais habituais. 
 
 
1.5 Apatia 
 
Instruções para o avaliador: Considere os níveis de atividade espontânea, assertividade, 
motivação e iniciativa e pontue o seu impacto no desempenho das rotinas diárias e 
interação social. Aqui, o avaliador deve tentar distinguir entre apatia e sintomas semelhantes 
que são melhor explicados pela depressão. 
 
 
Instruções para o paciente (e cuidador): Durante a última semana, sentiu-se sem 
interesse em realizar atividades ou estar com pessoas? [se sim, o avaliador pede ao 
paciente ou cuidador para especificar, para melhor esclarecimento]. 
 
0: Normal: Sem apatia. 
 
1: Discreto: Apatia referida pelo paciente e/ou cuidador, mas sem interferência na realização 
das suas atividades e interações sociais habituais. 
 
2: Ligeiro: Apatia que interfere com atividades e interações sociais esporádicas. 
 
3: Moderado: Apatia que interfere com a maioria das atividades e interações sociais. 
 
4: Grave: Passivo e com completa perda de iniciativa.
 
 
 
 
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 Pontuação 
 
1.6 ASPECTOS DA SÍNDROME DE DESREGULAÇÃO DOPAMINÉRGICA 
 
Instruções para o avaliador: Considere o envolvimento em várias atividades, incluindo jogo 
atípico ou excessivo (e.x., cassinos ou bilhetes de loteria), ímpeto sexual atípico ou 
excessivo (e.x., interesse incomum por pornografia, masturbação, exigências sexuais ao 
parceiro), outras atividades repetitivas (e.x., passatempos, desmontar, ordenar ou organizar 
objetos), ou tomar medicação extra não prescrita por razões não relacionadas com o estado 
físico (ou seja, comportamentos aditivos). Pontue o impacto destas atividades ou 
comportamentos anormais do paciente na sua vida pessoal, familiar e relações sociais 
(incluindo a necessidade de pedir dinheiro emprestado ou outras dificuldades financeiras 
como a suspensão do cartão de crédito, conflitos graves com a família, perda de horas de 
trabalho, de refeições ou de sono devido à atividade). 
 
Instruções para o paciente [e cuidador]: Durante a última semana, teve algum desejo 
extremamente forte e difícil de controlar? Sentiu-se tentado a fazer ou pensar algo e depois 
teve dificuldade em parar essa atividade? [dê ao pacienteexemplos como jogar, limpar, usar 
o computador, tomar medicação a mais, obsessão pela comida ou sexo, tudo variando de 
pessoa para pessoa]. 
 
0: Normal: Ausência de problemas. 
 
1: Discreto: Os problemas estão presentes mas geralmente não causam 
dificuldades ao paciente ou família/cuidador. 
 
2: Ligeiro: Os problemas estão presentes e geralmente causam algumas 
dificuldades na vida pessoal e familiar do paciente. 
 
3: Moderado: Os problemas estão presentes e geralmente causam muitas 
dificuldades na vida pessoal e familiar do paciente. 
 
4: Grave: Os problemas estão presentes e impedem o paciente de desempenhar as 
atividades habituais e interações sociais ou impedem a manutenção dos padrões anteriores 
na vida pessoal e familiar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As questões restantes da Parte I (Experiências Não Motoras da Vida Diária) [Sono, Sonolência 
diurna, Dor e outras Sensações, Problemas Urinários, Problemas de Obstipação Intestinal, 
Tonturas ao se levantar, e Fadiga] estão no Questionário do Paciente juntamente com todas 
as questões da Parte II [Experiências Motoras da Vida Diária]. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questionário do Paciente: 
 
 
 
 
INSTRUÇÕES 
Este questionário irá colocar-lhe questões sobre as suas experiências de vida diária. 
São 20 perguntas. Queremos ser minuciosos e, portanto, algumas das perguntas podem 
não se aplicar à sua situação atual ou futura. Se não tiver o problema, marque simplesmente 
0 ou NÃO. 
Estamos interessados na sua funcionalidade média ou habitual durante a última semana, 
incluindo o dia de hoje. Alguns pacientes conseguem fazer coisas melhor numa parte do dia 
do que noutras. No entanto, apenas é permitida uma resposta para cada questão. Portanto, 
escolha a resposta que melhor descreve aquilo que consegue fazer na maior parte do 
tempo. 
Você pode ter outras doenças além da doença de Parkinson. Não se preocupe em distinguir 
a doença de Parkinson de outras doenças. Apenas responda à questão com a sua resposta 
mais adequada. 
Use apenas as respostas 0, 1, 2, 3 ou 4, e mais nenhuma. Não deixe nenhum espaço em 
branco. 
O seu médico ou outro profissional de saúde podem rever as questões com você, mas este 
questionário é para ser preenchido pelo paciente, seja sozinho ou com a ajuda do seu 
cuidador. 
Quem está preenchendo este questionário (escolha a resposta mais adequada): 
 Paciente Cuidador Paciente e cuidador em igual proporção 
 
 
 
 
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Pontuação 
Parte I: Aspectos Não Motores das Experiências da Vida Diária (nM-EVD) 
 
1.7 PROBLEMAS DO SONO 
 
Durante a última semana, você teve algum problema para adormecer à noite ou em 
permanecer dormindo durante a noite? Considere o quanto descansado se sentiu 
ao acordar de manhã. 
 
0: Normal: Sem problemas. 
 
1: Discreto: Os problemas do sono existem, mas habitualmente não 
impedem que tenha uma noite de sono completa. 
 
2: Ligeiro: Os problemas do sono causam habitualmente alguma 
dificuldade em ter uma noite de sono completa. 
 
3: Moderado: Os problemas do sono causam muitas dificuldades em ter 
uma noite de sono completa, mas habitualmente ainda durmo 
mais de metade da noite. 
 
4: Grave: Habitualmente não consigo dormir durante a maior parte da 
noite. 
 
 
 
 
1.8 SONOLÊNCIA DIURNA 
 
Durante a última semana, teve dificuldade em manter-se acordado durante o dia? 
 
0: Normal: Sem sonolência durante o dia. 
 
1: Discreto: Tenho sonolência durante o dia, mas consigo resistir e 
permaneço acordado. 
 
2: Ligeiro: Por vezes adormeço quando estou sozinho e relaxado. Por 
exemplo, enquanto leio ou vejo televisão. 
 
3: Moderado: Por vezes adormeço quando não deveria. Por exemplo, 
enquanto como ou falo com outras pessoas. 
 
4: Grave: Adormeço frequentemente quando não deveria. Por 
exemplo, enquanto como ou falo com outras pessoas. 
 
 
 
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Pontuação 
1.9 DOR E OUTRAS SENSAÇÕES 
 
Durante a última semana, teve sensações desconfortáveis no seu corpo tais como 
dor, sensação de ardor, formigamento ou cãimbras? 
 
0: Normal: Não tenho estas sensações desconfortáveis. 
 
1: Discreto: Tenho estas sensações desconfortáveis. No entanto, consigo 
fazer coisas e estar com outras pessoas sem dificuldade. 
 
2: Ligeiro: Estas sensações causam alguns problemas quando faço 
coisas ou estou com outras pessoas. 
 
3: Moderado: Estas sensações causam muitos problemas, mas não me 
impedem de fazer coisas ou de estar com outras pessoas. 
 
4: Grave: Estas sensações impedem-me de fazer coisas ou de estar 
com outras pessoas. 
 
 
1.10 PROBLEMAS URINÁRIOS 
 
Durante a última semana, teve problemas em reter a urina? Por exemplo, 
necessidade urgente em urinar, necessidade de urinar vezes de mais, ou perder 
controlo da urina? 
 
0: Normal: Sem problemas em reter a urina. 
 
1: Discreto: Preciso de urinar frequentemente ou tenho urgência em urinar. 
No entanto, estes problemas não me causam dificuldades nas 
atividades diárias. 
 
2: Ligeiro: Os problemas com a urina causam-me algumas dificuldades 
nas atividades diárias. No entanto, não tenho perdas 
acidentais de urina. 
 
3: Moderado: Os problemas com a urina causam-me muitas dificuldades nas 
atividades diárias, incluindo perdas acidentais de urina. 
 
4: Grave: Não consigo reter a minha urina e uso uma fralda ou tenho 
sonda urinária. 
 
 
 g 9 
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Pontuação 
1.11 PROBLEMAS DE OBSTIPAÇÃO INTESTINAL (prisão de ventre) 
 
Durante a última semana, teve problemas de obstipação intestinal (prisão de 
ventre) que lhe tenham causado dificuldade em evacuar? 
 
0: Normal: Sem obstipação (prisão de ventre). 
1: Discreto: Tive obstipação (prisão de ventre). Faço um esforço extra 
para evacuar. No entanto, este problema não perturba as 
minhas atividades ou o meu conforto. 
 
2: Ligeiro: A obstipação (prisão de ventre) causa-me alguma 
dificuldade em fazer coisas ou em estar confortável. 
 
3: Moderado: A obstipação (prisão de ventre) causa-me muita dificuldade 
em fazer coisas ou em estar confortável. No entanto, não 
me impede de fazer o que quer que seja. 
 
4: Grave: Habitualmente preciso da ajuda física de outra pessoa 
para evacuar. 
 
 
1.12 TONTURAS AO SE LEVANTAR 
 
Durante a última semana, sentiu que iria desmaiar, ficou tonto ou com sensação 
de cabeça vazia quando se levantou, após ter estado sentado ou deitado? 
 
0: Normal: Não tenho a sensação de cabeça vazia ou tonturas. 
1: Discreto: Tenho a sensação de cabeça vazia ou de tonturas, mas 
não me causam dificuldade em fazer coisas. 
 
2: Ligeiro: A sensação de cabeça vazia ou de tonturas fazem com 
que tenha de me segurar a alguma coisa, mas não preciso 
de me sentar ou deitar. 
 
3: Moderado: A sensação de cabeça vazia ou de tonturas fazem com 
que tenhade me sentar ou deitar para evitar desmaiar ou 
cair. 
 
4: Grave: A sensação de cabeça vazia ou de tonturas fazem com 
que caia ou desmaie. 
 
 
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Pontuação 
Pontuação 
 
1.13 FADIGA 
 
Durante a última semana, sentiu-se habitualmente fatigado? Esta sensação 
 não é por estar com sono ou triste. 
 
0: Normal: Sem fadiga. 
 
1: Discreto: Sinto fadiga. No entanto, não me causa dificuldade em fazer 
coisas ou em estar com pessoas. 
 
2: Ligeiro: A fadiga causa-me alguma dificuldade em fazer coisas ou 
em estar com pessoas. 
 
3: Moderado: A fadiga causa-me muita dificuldade em fazer coisas ou em 
estar com pessoas. No entanto, não me impede de fazer 
nada. 
 
4: Grave: A fadiga impede-me de fazer coisas ou de estar com 
pessoas. 
 
 
 
Parte II: Aspectos Motores de Experiências da Vida Diária (M-EVD) 
 
2.1 FALA 
Durante a última semana, teve dificuldades com a sua fala? 
 
0: Normal: Não (sem problemas). 
 
1: Discreto: A minha forma de falar é com uma voz baixa, arrastada ou 
irregular, mas os outros não me pedem para repetir. 
 
2: Ligeiro: A minha forma de falar faz com que, ocasionalmente, as 
pessoas me peçam para repetir, mas não todos os dias. 
 
3: Moderado: A minha forma de falar é pouco clara, de tal modo que, as outras 
pessoas me pedem para repetir todos os dias, apesar da maioria 
da minha fala ser compreendida. 
 
4: Grave: A maioria ou toda a minha fala não é compreendida. 
 
 
 
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Pontuação 
2.2 SALIVA E BABA 
 
Durante a última semana, teve habitualmente excesso de saliva 
enquanto estava acordado ou enquanto estava dormindo? 
 
0: Normal: Não (sem problemas). 
 
1: Discreto: Eu tenho saliva em excesso, mas não babo. 
 
2: Ligeiro: Eu babo um pouco durante o sono, mas não quando estou 
acordado. 
 
3: Moderado: Eu babo um pouco quando estou acordado, mas habitualmente 
não preciso de lenço. 
 
4: Grave: Eu babo tanto que preciso habitualmente de usar lenços para 
proteger as minhas roupas. 
 
 
2.3 MASTIGAÇÃO E DEGLUTIÇÃO 
 
Durante a última semana, teve habitualmente problemas em engolir comprimidos 
ou em comer as refeições? Precisa que os seus comprimidos sejam cortados ou 
amassados ou que as suas refeições sejam pastosas, picadas ou batidas para 
evitar engasgar-se? 
 
0: Normal: Sem problemas. 
 
1: Discreto: Estou ciente da minha lentidão ao mastigar ou da minha maior 
dificuldade para engolir, mas eu não me engasgo nem necessito 
de ter a minha comida especialmente preparada. 
 
2: Ligeiro: Preciso que os meus comprimidos sejam partidos ou que a minha 
comida seja especialmente preparada devido aos meus problemas 
em mastigar ou engolir, mas não me engasguei na última semana. 
 
3: Moderado: Engasguei-me pelo menos uma vez na última semana. 
 
4: Grave: Devido aos meus problemas em mastigar ou engolir, preciso de 
ser alimentado por uma sonda. 
 
 
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Pontuação 
2.4 TAREFAS PARA COMER 
 
Durante a última semana, teve habitualmente problemas em manipular os 
alimentos e em utilizar os talheres para comer? Por exemplo, teve dificuldade em 
manusear a comida com as mãos ou a usar garfos, facas, colheres ou pauzinhos? 
 
0: Normal: Não (Sem problemas). 
 
1: Discreto: Sou lento, mas não preciso de ajuda para manipular os 
alimentos e não tenho entornado alimentos enquanto como. 
 
2: Ligeiro: Sou lento com a minha alimentação e ocasionalmente entorno 
comida. Posso precisar de ajuda em algumas tarefas, como 
cortar carne. 
 
3: Moderado: Preciso de ajuda em muitas tarefas durante a alimentação, mas 
consigo fazer algumas tarefas sozinho. 
 
4: Grave: Preciso de ajuda na maioria ou para todas as tarefas 
relacionadas com a alimentação. 
 
 
 
2.5 VESTIR 
 
Durante a última semana, teve habitualmente dificuldade em vestir-se? Por 
exemplo: é lento ou precisa de ajuda para abotoar botões, usar fechecler, vestir ou 
despir roupa, ou colocar ou retirar jóias? 
 
0: Normal: Não (Sem problemas). 
 
1: Discreto: Sou lento, mas não preciso de ajuda. 
 
2: Ligeiro: Sou lento e preciso de ajuda para algumas tarefas 
relacionadas com o vestir (botões, braceletes). 
 
3: Moderado: Preciso de ajuda em várias tarefas relacionadas com o vestir. 
 
4: Grave: Preciso de ajuda na maioria ou em todas as tarefas 
relacionadas com o vestir. 
 
 
 
 
 
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Pontuação 
2.6 HIGIENE 
Durante a última semana, você tem estado lento ou precisou de ajuda para se 
lavar, tomar banho, barbear, escovar os dentes, pentear o cabelo ou para outras 
tarefas de higiene pessoal? 
 
0: Normal: Não (Sem problemas). 
 
1: Discreto: Sou lento, mas não preciso de ajuda para nenhuma tarefa. 
 
2: Ligeiro: Preciso da ajuda de outra pessoa para algumas tarefas de higiene. 
 
3: Moderado: Preciso de ajuda para várias tarefas de higiene. 
 
4: Grave: Preciso de ajuda para a maioria ou para todas as tarefas de higiene. 
 
2.7 ESCRITA 
Durante a última semana, as pessoas tiveram, habitualmente, dificuldade em ler o 
que escreveu? 
 
0: Normal: Não (Sem problemas). 
 
1: Discreto: A minha escrita é lenta, desajeitada ou irregular, mas todas as 
palavras são claras. 
 
2: Ligeiro: Algumas palavras são pouco claras e difíceis de ler. 
 
3: Moderado: Muitas palavras são pouco claras e difíceis de ler. 
 
4: Grave: A maioria ou todas as palavras são ilegíveis. 
 
 
2.8 PASSATEMPOS E OUTRAS ATIVIDADES 
Durante a última semana, teve, habitualmente, dificuldade em praticar os seus 
passatempos ou outras coisas que gosta de fazer? 
 
0: Normal: Não (Sem problemas). 
 
1: Discreto: Sou um pouco lento, mas faço estas atividades facilmente. 
 
2: Ligeiro: Tenho alguma dificuldade em fazer estas atividades. 
 
3: Moderado: Tenho grandes problemas em fazer estas atividades, mas ainda 
faço a maior parte delas. 
 
4: Grave: Sou incapaz de fazer a maioria ou todas estas atividades. 
 
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Pontuação 
2.9 VIRAR-SE NA CAMA 
Durante a última semana, teve, habitualmente, dificuldade em virar-se na cama? 
 
0: Normal: Não (Sem problemas). 
 
1: Discreto: Tenho alguma dificuldade, mas não preciso de nenhuma ajuda. 
 
2: Ligeiro: Tenho muita dificuldade em virar-me, e ocasionalmente preciso de 
ajuda de outra pessoa. 
 
3: Moderado: Preciso frequentemente de ajuda de outra pessoa para me virar. 
 
4: Grave: Sou incapaz de me virar sem a ajuda de outra pessoa. 
 
2.10 TREMOR 
Durante a última semana, teve, habitualmente, tremor? 
 
0: Normal: Não, eu não tenho tremor.

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