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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 3974.2300 Fax: (21) 2220-1762/2220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2001, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados IBP-Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás NOV 2001 NBR 14756 Materiais betuminosos - Determinação da viscosidade cinemática Origem: Projeto 34:000.01-008:2001 ABNT/ONS-34 - Organismo de Normalização Setorial de Petróleo CE-34:000.01 - Comissão de Estudo de Asfalto NBR 14756 - Betuminous materials - Determination of kinematic viscosity Descriptors: Asphalt. Betuminous materials. Viscosity Esta Norma cancela e substitui a MB-826:1973 Esta Norma foi baseada na ASTM D 2170:1995 Válida a partir de 31.12.2001 Palavras-chave: Asfalto. Material betuminoso. Viscosidade 11 páginas Sumário Prefácio 0 Introdução 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Resumo do método 5 Aparelhagem 6 Preparação da amostra 7 Procedimento 8 Expressão dos resultados 9 Precisão ANEXOS A Viscosímetros de fluxo reverso B Calibração dos viscosímetros Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter normativo. 0 Introdução 0.1 Advertência e precauções de segurança O uso desta Norma pode envolver o emprego de materiais, operações e equipamentos perigosos e esta Norma não pre- tende tratar de todos os problemas de segurança associados com seu uso. É responsabilidade do usuário estabelecer as práticas de segurança e saúde apropriadas, e determinar a aplicabilidade de limitações regulamentares, antes de seu uso. 0.2 Significado e uso A viscosidade cinemática caracteriza o comportamento do escoamento do material. Este método é utilizado para determi- nar a consistência de um material betuminoso como um elemento para estabelecer a uniformidade de um carregamento ou de um fornecedor. As especificações normalmente estabelecem as temperaturas de 60°C e 135°C como referência. NBR 14756:20012 1 Objetivo Esta Norma fixa os procedimentos para a determinação da viscosidade cinemática de asfaltos diluídos a 60°C e de cimen- tos asfálticos de petróleo a 135°C, na faixa de 6 cSt a 100 000 cSt.1) NOTA 1 - Este método pode ser empregado na determinação da viscosidade a outras temperaturas, porém a precisão é baseada, so- mente, nas temperaturas citadas e na faixa de viscosidade de 30 cSt a 6 000 cSt. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR NM-ISO 3310-1:1997 - Peneiras de ensaio - Requisitos técnicos e verificação - Parte 1: Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico ASTM C 670:1996 - Standard practice for preparing precision and bias statements for test methods for construction materials ASTM D 2162:1999 - Test method for basic calibration of master viscometers and viscosity oil standards ASTM E 1:1998 - Specification for ASTM thermometers ASTM E 77:1998 - Test method for inspection and verification of thermometers 3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 3.1 líquido newtoniano: Líquido no qual a taxa de cisalhamento, ou gradiente de velocidade perpendicular ao plano de cisalhamento, é proporcional à tensão de cisalhamento. NOTA 2 - Se a relação entre a taxa e a tensão de cisalhamento não for constante, o líquido é não newtoniano. 3.2 viscosidade: Relação entre a tensão de cisalhamento aplicada e a taxa de cisalhamento. NOTA 3 - Esta relação é chamada de coeficiente de viscosidade. Esse coeficiente é a medida da resistência que o líquido possui ao fluir, sendo comumente chamada de viscosidade do líquido. NOTA 4 - A unidade de viscosidade no Sistema Internacional é Pa.s (1 N/m2.s), equivalente a 10 P. 3.3 viscosidade cinemática: Relação da viscosidade para a densidade do líquido. É uma medida da resistência ao fluxo de um líquido sob a ação da gravidade. NOTA 5 - A unidade de viscosidade no SI é 1 m2/s. Para uso prático, é mais conveniente o submúltiplo 1 mm2/s. A unidade cgs da viscosidade cinemática é 1 cm2/s e é chamada um stoke (símbolo St). O centistokes (1 cSt = 10-2 St) é igual a 1 mm2/s e é comumente utilizado. 3.4 massa específica: Massa por unidade de volume de uma substância a uma dada temperatura. 4 Resumo do método É medido o tempo necessário para um volume fixo de líquido escoar através de um viscosímetro do tipo capilar sob uma pressão de topo reprodutível com exatidão e sob condições estritamente controladas de temperatura. A viscosidade cine- mática é então calculada multiplicando-se o tempo de escoamento em segundos pelo fator de calibração do viscosímetro. 5 Aparelhagem 5.1 Viscosímetros - Os viscosímetros adequados a este ensaio estão descritos no anexo A e são tipo capilar, feitos de vi- dro de borossilicato, recozido, e incluem os seguintes: 5.1.1 Viscosímetros Cannon Fenske para líquidos opacos (figura A.1). 5.1.2 Viscosímetros ZeitfuchsCross- Arm (figura A.2). 5.1.3 Viscosímetros Lantz Zeitfucks (figura A.3). 5.1.4 Viscosímetros modificados de fluxo reverso BS Tubo em U (figura A.4). Detalhes referentes à calibração de viscosímetros são fornecidos no anexo B. 5.2 Termômetro - Termômetros de líquido em vidro calibrados, com uma exatidão, após correção, de 0,02°C ou qualquer outro dispositivo termométrico de igual exatidão. Os termômetros ASTM de viscosidade cinemática 47C ou IP 35C são adequados ao uso na temperatura de 60°C e o termometro ASTM 110C na temperatura de 135°C. NOTAS 6 Os termômetros especificados são calibrados por imersão total, o que significa imersão até o topo da coluna do mercúrio, ficando o res- tante da haste e a câmara de expansão no topo do termômetro expostos à temperatura ambiente. Não é recomendada a prática de imer- são completa do termômetro. Quando os termômetros são submersos completamente, é necessário determinar e aplicar correções para _________________ 1) cSt = 1 mm2/s. NBR 14756:2001 3 cada termômetro, individualmente, correções essas baseadas em calibração sob condições de completa imersão. Se o termômetro for, durante sua utilização, completamente submerso no banho, a pressão do gás na câmara de expansão será maior ou menor que durante a calibração e poderá causar leituras maiores ou menores no termômetro. 7 Informações relativas à técnica de calibração adequada de termômetros são fornecidas na ASTM E 1 e na ASTM E 77. 5.3 Banho termostático - Adequado para imersão do viscosímetro, de modo que o reservatório de líquido ou o topo do tubo capilar, o que for mais alto, esteja 20 mm, no mínimo, abaixo da superfície superior do líquido do banho, devendo ser esta- belecidas condições para visibilidade do viscosímetro e do termômetro. Devem ser previstos suportes firmes para o visco- símetro. A eficiência da agitação e o equilíbrio entre o calor perdido e o calor fornecido ao banho devem ser tais que a tem- peratura média do banho não varie mais de ± 0,03°C ao longo do comprimento do viscosímetro,ou de viscosímetro para viscosímetro nas várias posições do banho. 5.4 Marcador de tempo - um cronômetro ou outro dispositivo de tempo graduado em divisões de 0,1 s ou menos e com precisão de até 0,05%, quando ensaiado em intervalos de no mínimo 15 min. 5.5 Peneira de aço de malha quadrada com abertura de 300 µm (nº 50) conforme NBR NM-ISO 3310-1. 6 Preparação da amostra 6.1 Aquecer a amostra com cuidado para evitar superaquecimento local, até ficar suficientemente fluida para escorrer, agi- tando-a ocasionalmente para ajudar a transferência de calor e assegurar sua uniformidade. 6.2 Transferir um mínimo de 20 mL para um recipiente adequado e aquecer a 63°C ± 3°C, no caso de asfalto diluído, e a 135°C ± 5°C, no caso de cimento asfáltico de petróleo, agitando ocasionalmente para evitar superaquecimento, tomando cuidado para evitar a entrada de ar. NOTA 8 - Se existir suspeita da presença de material sólido, passar a amostra liquefeita por uma peneira nº 50. 7 Procedimento Os detalhes específicos variam um pouco para os vários tipos de viscosímetros. Consultar as descrições detalhadas dos viscosímetros constantes no anexo A, para obtenção das instruções de utilização referentes ao tipo de viscosímetro esco- lhido. Em todos os casos, no entanto, seguir o procedimento geral descrito em 7.1 a 7.8. 7.1 Manter o banho à temperatura de ensaio dentro da variação de ± 0,01°C para a temperatura de 60°C e dentro de ± 0,03°C para a temperatura de ensaio de 135°C. Caso seja preciso, fazer as correções necessárias a todas as leituras do termômetro. 7.2 Selecionar um viscosímetro limpo e seco, preaquecido à temperatura de ensaio, que forneça um tempo de escoamento superior a 60 s. 7.3 Carregar o viscosímetro da maneira indicada pelo projeto do instrumento, como descrito no anexo A. Introduzir a amos- tra preparada até mais ou menos 2 mm da linha de enchimento característica de cada viscosímetro. 7.4 Por meio de um suporte, colocar o viscosímetro verticalmente no banho, de tal modo que a marca de tempo superior esteja no mínimo 20 mm abaixo da superfície do líquido do banho. O tempo de permanência no banho deve ser de no mí- nimo 10 min e no máximo 30 min. 7.5 Aplicar um pequeno vácuo para causar o movimento do menisco até atingir cerca de 30 mm abaixo do nível do tubo capilar. 7.6 Determinar, com aproximação de 0,1 s, o tempo necessário para que o menisco passe entre a primeira e a segunda marcas. Se o tempo for inferior a 60 s, selecionar um outro viscosímetro e repetir o ensaio até que o tempo seja igual ou superior a 60 s. 7.8 Terminar o ensaio, remover o viscosímetro do banho e colocá-lo em posição invertida em uma estufa mantida na tem- peratura em que foi realizado o ensaio, até que o material betuminoso seja drenado completamente do viscosímetro. Lim- par o viscosímetro cuidadosamente, várias vezes, com um solvente apropriado, completamente solúvel na amostra, e, fi- nalmente, com um solvente completamente volátil. Secar o tubo por meio da passagem de uma corrente lenta de ar seco filtrado através do capilar, por 2 min ou até que seja removido qualquer traço de solvente. Limpar o instrumento periodica- mente com ácido crômico, para remover depósitos orgânicos, lavar cuidadosamente com água destilada e acetona quimi- camente pura e secar com ar seco e limpo. NOTA 9 - O uso de soluções alcalinas de limpeza não é recomendado, pois podem mudar o fator de calibração do viscosímetro. 8 Expressão dos resultados 8.1 Cálculos Calcular a viscosidade cinemática através da seguinte equação: v = C.t (1) Onde: v é a viscosidade cinemática em centistokes (cSt); C é a constante de calibração do viscosímetro, em centistokes por segundo (cSt/s); t é o tempo de escoamento determinado no ensaio, em segundos. NBR 14756:20014 8.2 Apresentação dos resultados Relatar sempre a temperatura de ensaio juntamente com o resultado do ensaio de viscosidade. Por exemplo: Viscosidade cinemática a 60°C = 75,6 cSt. 9 Precisão O critério que deve ser usado para julgar a aceitação dos resultados a um nível de 95% de probabilidade encontra-se na tabela 1. Tabela 1 - Critérios de aceitação de resultados Material Coeficiente de variação (% da média) Faixa aceitável entre dois resultados (% da média) 1) Repetitividade Cimento asfáltico de petróleo a 135°C Asfaltos diluídos a 60°C Até 3 000 cSt 3 000 a 6 000 cSt Acima de 6 000 cSt 2) Reprodutibilidade Cimento asfáltico de petróleo a 135°C Asfaltos diluídos a 60°C Até 3 000 cSt 3 000 a 6 000 cSt Acima de 6 000 cSt 0,64 0,53 0,71 3,20 3,10 1,06 3,11 3,60 1,8 1,5 2,0 8,9 8,8 3,0 9,0 10,0 NOTAS 1 A precisão dos resultados varia com a grandeza medida. 2 Os números apresentados nas colunas 2 e 3 representam respectivamente os limites de (1S%) e (d2S %), de acordo com a ASTM C 670. Os limites da coluna 2 se referem à precisão de mais de dois resultados e da coluna 3, a somente dois resultados. Exemplo: Para determinação da faixa de aceitação de dois resultados de um CAP com uma média interlaboratorial igual a 2 000 cSt a 135°C utiliza-se a coluna 3 da tabela: Valor mínimo = [2 000 − (2 000 × 0,088)] = 1 824 Valor máximo = [2 000 + (2 000 × 0,088)] = 2 176 _________________ /ANEXO A NBR 14756:2001 5 Anexo A (normativo) Viscosímetros de fluxo reverso A.1 Objetivo Os viscosímetros de fluxo reverso para líquidos transparentes e opacos incluem os seguintes: Cannon-Fenske opaco, Zeitfuchs Cross-Arm, BS/IP/RF e Lantz-Zeitfuchs. Os viscosímetros de fluxo reverso são usados para medir a viscosidade cinemática de líquidos transparentes e opacos até 100 000 cSt. A.2 Aparelhagem Detalhes do desenho e construção dos viscosímetros estão apresentados nas figuras A.1 a A.4. A faixa de viscosidade cinemática é baseada no tempo mínimo de 60 s para o fluxo do material. A.3 Operação A.3.1 Um procedimento padrão está descrito na seção 7 desta Norma. Instruções de operações adicionais são as descritas em A.3.2. a A.3.8. A.3.2 Selecionar um viscosímetro limpo e seco, que dê um tempo de fluxo superior a 60 s. A.3.3 Operar o viscosímetro da maneira descrita na calibração do instrumento. A.3.3.1 Para colocar a amostra no viscosímetro Cannon-Fenske, inverter o viscosímetro e aplicar sucção no tubo L, imer- gindo o tubo N na amostra líquida. Verter a amostra através do tubo N, até encher o bulbo D na marca G. Desprezar o ex- cesso de amostra do tubo A e inverter o viscosímetro para sua posição normal. Montar o viscosímetro no banho com tem- peratura constante, colocando o tubo L na vertical. A.3.3.2 Montar o viscosímetro Zeitfuchs Cross-Arm no banho de temperatura constante. Colocar o tubo N na vertical. In- troduzir a amostra através do tubo N, tomando cuidado para não molhar as paredes do tubo N. Encher o tubo D até que a amostra esteja cerca de 0,5 mm da marca G, no tubo-sifão. A.3.3.3 Montar o viscosímetro Lantz-Zeitfuchs no banho de temperatura constante, mantendo o tubo N na vertical. Introdu- zir através do tubo N amostra suficiente para encher completamente o bulbo D, fluindo levemente em excesso dentro do bulbo K. Se a amostra estiver numa temperatura acima da temperatura de ensaio, aguardar 15 min para a amostra atingir a temperatura do banho e adicionar amostra suficiente para fluir levemente em excesso dentro do bulbo K. A.3.3.4 Montar o viscosímetro BS/IP/RF no banho de temperatura constante, mantendo o tubo L na vertical. Ver a amostra através do tubo N até um ponto levemente acima da marca G, permitindo que a amostra flua livremente através do capilar R, tomando cuidado para que a coluna de líquido permaneça contínua, até que o menisco diminua e fique cerca de 5 mm abaixo da marca H, e então interromper o fluxo, fechando o tubo de borracha com uma pinça ou colocando uma rolha de borracha no tubo L. Adicionar mais líquido, se necessário, para elevar o menisco levemente acima da marca G. Manter a amostra no banho e, se alguma bolha de ar fluir para a superfície, afrouxar levemente a rolha, deixando a amostra fluir para baixoda marca H, e novamente interromper o fluxo. Remover o excesso de amostra acima da marca G, introduzindo uma pipeta especial atra- vés do tubo N, aplicando sucção leve até que todo o ar seja drenado. O topo do menisco deverá coincidir com a marca G. A.3.4 Manter o viscosímetro no banho a temperatura constante por um tempo suficiente para que a amostra atinja a tem- peratura de equilíbrio (10 min no mínimo e 30 min no máximo). A.3.5 Para os viscosímetros Cannon-Fenske Opaco e BS/IP/RF, remover a rolha do tubo N e L, respectivamente, e deixar a amostra fluir por gravidade. Para o viscosímetro Zeitfuchs Cross-Arm, aplicar leve vácuo no tubo N (ou pressão no tubo L) para mover o menisco para fora do tubo-sifão até cerca de 30 mm abaixo do nível do tubo D no capilar R, iniciando-se, dessa forma, o fluxo da amostra por gravidade. Para o viscosímetro Lantz-Zeitfuchs, aplicar leve vácuo no tubo M (ou pres- são no tubo N com tubo K fechado) até que o menisco diminua e fique oposto à marca E. Deixar a amostra fluir por gravi- dade. A.3.6 Medir com precisão de 0,1 s, o tempo necessário para o menisco passar entre as duas marcas de tempo (traço E ao F). A.3.7 Calcular a viscosidade como descrito na seção 7 desta Norma. A.3.8 Limpar o viscosímetro com solvente completamente solúvel com a amostra, seguido por uma lavagem completa com solvente volátil. Secar o viscosímetro passando uma corrente de ar por 2 min, ou até que não tenha traços do solvente. NBR 14756:20016 Dimensões em milímetros Dimensões e faixas de viscosidade cinemática Tamanho Constante aproximada cSt/s Faixa de viscosidade cinemática Diâmetro interno do tubo, R (± 2 %) mm Diâmetro interno dos tubos, E, F, G, I e N (± 5%) mm Volume dos bulbos A, C e J (± 5 %) mL Volume dos bulbos D (± 5%) mL 200 0,1 6 a 100 11,02 3,2 2,1 11 300 0,25 15 a 200 1,26 3,4 2,1 11 350 0,5 30 a 500 1,48 3,4 2,1 11 400 1,2 72 a 1200 1,88 3,4 2,1 11 450 2,5 150 a 2 500 2,20 3,7 2,1 11 500 8 480 a 8 000 3,10 4,0 2,1 11 600 20 1 200 a 20 000 4,00 4,7 2,1 13 Figura A.1 - Viscosímetro Cannon-Fenske opaco para líquidos transparentes e opacos NBR 14756:2001 7 Dimensões em milímetros Dimensões e faixas de viscosidade cinemática Tamanho Constante aproximada cSt/s Faixa de viscosidade cinemática Diâmetro interno do tubo, R (± 2%) mm Comprimento do tubo, R mm Volume do bulbo inferior (± 5%) mL Diâmetro do tubo horizontal (± 2%) mm 4 0,10 6 a 100 0,64 210 0,3 3,9 5 0,3 18 a 300 0,84 210 0,3 3,9 6 1,0 60 a 1 000 1,15 210 0,3 4,3 7 3,0 180 a 3 000 1,42 210 0,3 4,3 8 10,0 600 a 10 000 1,93 165 0,25 4,3 9 30,0 1 800 a 30 000 2,52 165 0,25 4,3 10 100,0 6 000 a 100 000 3,06 165 0,25 4,3 Figura A.2 - Viscosímetro Zeitfuchs Cross-Arm para líquidos transparentes e opacos NBR 14756:20018 Dimensões em milímetros Dimensões e faixas de viscosidade cinemática Tamanho Constante aproximada St/s Faixa de viscosidade cinemática Diâmetro interno do tubo, R (± 2%) mm Comprimento do tubo, R mm Volume do bulbo C (± 5%) mL 5 0,3 18 a 300 1,65 490 2,7 6 1,0 60 a 1 000 2,25 490 2,7 7 3,0 180 a 3 000 3,00 490 2,7 8 10,0 600 a 10 000 4,10 490 2,7 9 30,0 1 800 a 30 000 5,20 490 2,7 10 100,0 6 000 a 100 000 5,20 490 0,85 Figura A.3 - Viscosímetro Lantz-Zeitfuchs tipo fluxo reverso para líquidos opacos NBR 14756:2001 9 Dimensões em milímetros Dimensões e faixas de viscosidade cinemática Tamanho Constante aproximada cSt/s Faixa de viscosidade cinemática Diâmetro interno do tubo, R (± 2%) mm Comprimento do tubo, R mm Diâmetro interno dos tubos, E, F, G (± 5%) mm Volume dos bulbos C (± 5%) mL 4 0,10 6 a 100 1,26 185 3,0 a 3,3 4,0 5 0,3 18 a 300 1,64 185 3,0 a 3,3 4,0 6 1,0 60 a 1 000 2,24 185 3,0 a 3,3 4,0 7 3,0 180 a 3 000 2,93 185 3,0 a 3,6 4,0 8 10 600 a 10 000 4,00 185 4,4 a 4,8 4,0 9 30 1 800 a 30 000 5,5 185 6,0 a 6,7 4,0 10 100 6 000 a 100 000 7,70 210 7,70 4,0 11 300 18 000 a 300 000 10,00 210 10,00 4,0 Figura A.4 - Viscosímetro BS/IP/RF tubo-U de fluxo reverso para líquidos opacos _________________ /ANEXO B NBR 14756:200110 Anexo B (normativo) Calibração dos viscosímetros Este anexo descreve os materiais e procedimentos utilizados para calibrar ou recalibrar os viscosímetros utilizados nesta Norma. B.1 Materiais de referência B.1.1 Óleos padrões, conforme os padrões de viscosidade de óleo da ASTM, tendo aproximadamente as viscosidades cinemáticas apresentadas na tabela B.1. Tabela B.1 - Viscosidade padrão de óleos Viscosidade cinemática aproximada cSt Viscosidade padrão de óleos conforme padrões da ASTM a 37,8°C a 50,0°C A 99°C S 60 60 - S 200 200 - - S 600 600 280 32 S 2 000 2 000 - - S 8 000 8 000 - - S 30 000 27 000 11 000 - B.2 Calibração B.2.1 Calibração de viscosímetros de rotina por meio de líquidos viscosos padrões - Selecionar na tabela B.1 um líquido padrão que tenha um tempo de fluxo mínimo de 200 s na temperatura de calibração (preferencialmente a 37,8°C). Deter- minar o tempo de fluxo com precisão de 0,1 s, conforme descrito na seção 6 desta Norma, e calcular a constante do visco- símetro, como segue: C = v.t (2) Onde: C é a constante de calibração do viscosímetro, em centistokes por segundo, cSt/s; v é a viscosidade do líquido, em centistokes; t é o tempo do fluxo determinado no ensaio, em segundos. B.2.2 A constante do viscosímetro independe da temperatura para os viscosímetros Zeitfuchs Cross-Arms, Lantz-Zeitfuchs e BS/IP/RF U. B.2.3 O viscosímetro Cannon-Fenske opaco tem volume fixado de amostra para a temperatura de enchimento. Se a tem- peratura de ensaio diferir da temperatura de enchimento, a constante do viscosímetro é calculada como segue: Constante do viscosímetro, Ct = Co [ 1 + F (Tt - Tf) ] (3) Onde: Co é a constante do viscosímetro quando cheio e ensaiado na mesma temperatura; F é o fator de dependência da temperatura (ver B.2.4); Tt é a temperatura de ensaio; Tf é a temperatura de enchimento. B.2.4 Calcular o fator de dependência de temperatura por meio da seguinte equação: Fator, F = 4 ∝ V/π d2h = [4V (Pf - Pt)]/[πd2.hPt(Tt - Tf)] (4) Onde: V é o volume da amostra, em centímetros cúbicos; d é o diâmetro médio do menisco no topo do reservatório, em centímetros; h é a altura média da coluna, em centímetros; ∝ é o coeficiente de expansão térmica da amostra de ensaio entre as temperaturas de viscosímetro cheio e de ensaio; P é a densidade em gramas por centímetro cúbico; Tt e Tf são as temperaturas definidas em B.2.3. NBR 14756:2001 11 B.2.5 Se o viscosímetro é utilizado em local onde a aceleração da gravidade é diferente do local onde foi calibrado, a constante C deverá ser corrigida para a diferença de aceleração da gravidade, g, como segue: C2 = (g2/g1) x C1 (5) Onde: C2 é a constante de calibração no laboratório de ensaio; C1 é a constante de calibração no laboratório de calibração; g2 é a aceleração da gravidade no laboratório de ensaio; g1 é a aceleração da gravidade no laboratório de calibração. Os certificados dos viscosímetros deverão conter o valor de “g“ e a localização do laboratório de calibração. A não corre- ção da gravidade pode resultar em erros de 0,2%. B.2.6 Calibração de um viscosímetro de rotina por meio de um viscosímetro-padrão - Selecionar um óleo de petróleo tendo um tempo de pelo menos 200 s. Selecionar também um viscosímetro-padrão com a constante “ C “ conhecida. Este visco- símetro pode ser um viscosímetro-padrão, o qual tenha sido calibrado por aumentos sucessivos, usando-se viscosímetros com diâmetros sucessivamente maiores, iniciando com água destilada e um padrão de viscosidade básica (ver ASTM D 2162) ou um viscosímetro de rotina de um mesmo tipo que tenha sido calibrado por comparação com um visco- símetro-mestre. B.2.6.1 Montar o viscosímetro-padrão junto com o viscosímetro a ser calibrado em um mesmo banho e determinar o tempo de fluxo do óleo pelo procedimento descrito na seção 6 desta Norma. B.2.6.2 Calcular a constante “C“ como descrito abaixo: C1 = (t2 x C2)t1 (6) Onde: C1 é a constante “C“ do viscosímetro de rotina; t1 é o tempo de fluxo com precisão de 0,1 s, no viscosímetro de rotina; C2 é a constante “C“ do viscosímetro padrão; t2 é o tempo de fluxo, com precisão de 0,1 s, no viscosímetro-padrão. _________________ licenca: Cópia não autorizada
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