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Limitações ao Poder de Tributar. Princípios Tributários

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Limitações ao Poder de Tributar. Princípios Tributários 
 
♦ Limitações ao poder de tributar = “princípios tributários” + “imunidades 
tributárias” + normas reguladoras do exercício da competência tributária. 
Limitações ao Poder de Tributar. Princípios Tributários 
 
♦ o princípio da Capacidade Contributiva NÃO se aplica às taxas e às contribuições de melhoria, 
mas tão somente aos impostos. 
♦ no vigente sistema tributário nacional, as limitações constitucionais ao poder de tributar estão 
configuradas como princípios constitucionais tributários, imunidades tributárias e normas 
reguladoras do exercício da competência tributária; 
♦ limitações constitucionais ao poder de tributar: 
- princípios constitucionais tributários; 
- imunidades tributárias e 
- normas reguladoras do exercício da competência tributária; 
 
Princípio da Legalidade 
 
♦ a anualidade tributária NÃO é presente na atual ordem constitucional, não devendo ser 
confundida com a anterioridade anual; 
♦ anterioridade ≠ anualidade. Na atual Constituição, o princípio da não surpresa é consagrado no 
art. 150, III, “b” e “c”. Expõem-se os princípios da anterioridade anual e nonagesimal, tendo por 
finalidade proteger o sujeito passivo de uma tributação inesperada. Tais princípios são um plus 
em relação à irretroatividade, pois não satisfaz a segurança jurídica apenas que a situação 
tributável seja prévia, devendo também existir um tempo razoável para que o sujeito passivo possa 
planejar as suas atividades econômicas, o que fortalece a confiança e a certeza no Estado de 
Direito. No entanto, tais princípios não se confundem com o da anualidade. Segundo a 
anterioridade, é proibido o poder público cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que 
tenha sido publicada a lei que tenha instituído ou majorado o tributo. A anualidade, por sua vez, 
exigia que, além da Lei, o tributo tivesse previsão na Lei Orçamentária Anual (LOA). Enfim, a 
anualidade não é princípio vigente na atual ordem constitucional; ♦ logo a seguinte afirmação 
está ERRADA: o princípio da anualidade, vigente na atual ordem constitucional, que impõe a 
necessidade, para a cobrança de determinado tributo, de sua previsão na lei orçamentária aprovada 
na legislatura no ano calendário anterior, salvo as exceções constitucionalmente previstas; 
♦ o princípio da legalidade tributária estrita determina que certas matérias sejam normatizadas 
por leis, advindas do devido processo legislativo. Por exemplo: a criação de penalidades 
tributárias só pode ser veiculada por lei. Esse princípio está presente, no texto constitucional, 
desde a sua promulgação, ou seja, não foi com a EC 42, de 2003, que se inseriu a legalidade 
estrita. Vejamos (CF, de 1988, texto originário): Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça [legalidade estrita]; 
♦ a legalidade tributária estrita NÃO foi incluída na Constituição Federal de 1988 pela Emenda 
Constitucional 42, de 19 de dezembro de 2003, pois está presente, no texto constitucional, desde 
a sua promulgação; 
♦ Competência tributária = poder de tributar = poder para instituir tributos; atribuída pela CF a 
União/Estados/Municípios/DF; exercida por meio de Lei; 
♦ medida provisória – medida provisória (MP) é instrumento idôneo para instituir e modificar 
tributo (STF, AI 236.976 – AgR/MG); 
♦ Princípio da Legalidade: legalidade tributária estrita 
CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal 
e aos Municípios: 
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; 
♦ o princípio da legalidade tributária estrita determina que certas matérias sejam normatizadas 
por leis, advindas do devido processo legislativo. Por exemplo: a criação de penalidades 
tributárias só pode ser veiculada por lei. Esse princípio está presente, no texto constitucional, 
desde a sua promulgação, ou seja, NÃO foi com a EC 42, de 2003, que se inseriu a legalidade 
estrita. Vejamos (CF, de 1988, texto originário): Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça [legalidade estrita]; 
♦ legalidade tributária estrita - ações: 
- instituição de tributos: REGRA – Lei Ordinária ou MP. EXCEÇÃO: Lei Complementar 
(IGF/ I. RES./ C.RES./ E.C); 
- alteração de alíquotas (REGRA: Lei); EXCEÇÕES: Decreto - (II/ IE/ IPI/ IOF) 
- imposição de penalidades pecuniárias = LEI. 
================================================================== 
♦ EXCEÇÃO à legalidade tributária estrita – quanto a “instituição de tributos”: tributos 
instituídos mediante Lei Complementar: ((“Todos de competência da União”)) 
- IGF: impostos sobre grandes fortunas; 
- I.RES.: impostos residuais; 
- C.RES: contribuições residuais; 
- EC: empréstimos compulsórios; 
♦ EXCEÇÃO à legalidade tributária estrita – quanto a “alteração de alíquotas” – alterações 
mediante Decreto: 
- II 
- IE 
- IPI 
- IOF 
Art. 153, § 1º. É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os 
limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos 
incisos I (importação de produtos estrangeiros), II (exportação, para o exterior, 
de produtos nacionais ou nacionalizados), IV (produtos industrializados) e V 
(operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores 
mobiliários;). 
♦ o princípio constitucional da legalidade tributária NÃO exige necessariamente lei em sentido 
estrito/formal tanto para a instituição quanto para a majoração de tributo. O princípio da 
legalidade é um dos pilares do Estado de Direito, e, por isso, muito reforçado no âmbito do Direito 
Tributário. Preocupado com o tema, o constituinte originário previu, além do art. 5º, II, que 
veicula o princípio da legalidade, o inc. I do art. 150: “Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios ... exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça”. O próprio CTN, em seu art. 
3º, ao dar o conceito de tributo, informa a legalidade como um dos seus elementos constitutivos: 
“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa 
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada”. Mas, ressalte-se que não apenas lei em sentido 
FORMAL pode servir de instrumento a se cumprir o princípio em questão, uma vez que leis 
delegadas e Medidas Provisórias também podem instituir ou até majorar tributos. A CF/1988 não 
apresenta, em seu art. 68, qualquer vedação a instituição de tributo por lei delegada. E, com a EC 
32/2001, a posição do STF foi confirmada no §2º do art. 62: “medida provisória que implique 
instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só 
produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último 
dia daquele em que foi editada”. Ao estabelecer regras para o início da vigência e eficácia de 
medidas provisórias que tratassem de tributos, o Poder Constituinte Derivado implicitamente 
reconheceu a possibilidade de o Poder Executivo recorrer às medidas provisórias para a instituição 
de tributos. 
=================================================================== 
EX.: Determinado Município brasileiro decidiu adotar as seguintes medidas, no 
exercício de 2014: (I) lançou e promoveu a cobrança do IPTU em relação ao 
terreno em que se localiza um cemitério que é comprovadamente extensão de 
entidade de cunho religioso, e cuja doutrina não aceita o sepultamento dos fiéis 
falecidos em cemitérios que não sejam esses; (II)concedeu isenção desse mesmo 
imposto a um grupo limitado de munícipes, exclusivamente em razão de sua 
condição de servidores públicos municipais; (III) editou decreto, no mês de 
novembro de 2014, para vigorar a partir do exercício seguinte, majorando a base 
de cálculo do IPTU, redundando esse fato, inclusive, em aumento superior à 
variação dos índices oficiais de inflação. Considerando as limitações ao poder de 
tributar, arroladas no texto da Constituição Federal, a medida III violou o 
princípio da LEGALIDADE. 
=================================================================== 
♦ ICMS combustíveis - fixadas por Convênios - CONFAZ 
♦ CIDE – combustíveis: redução e restabelecimento; 
♦ atualização do valor monetário da base de cálculo; (♦ SÚMULA STJ 160: é defeso, ao 
município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de 
correção monetária). 
♦ taxa Selic = Juros + Correção Monetária; 
♦ na repetição do indébito de tributos federais, incide correção monetária a partir do pagamento 
indevido, aplicando-se a esse título a Selic (taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e 
de Custódia). Incidirá APENAS a SELIC, que NÃO pode ser cumulada com qualquer outro índice 
de correção monetária e juros; 
♦ juros de mora ≠ multa de mora: atualmente, no âmbito federal, a correção monetária e os juros 
de mora estão reunidos em único índice, a taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e 
de Custódia - SELIC. A possibilidade da utilização da taxa se encontra pacificada no âmbito do 
Superior Tribunal de Justiça, que entende ser impossível a cumulação da SELIC com qualquer 
outro índice de correção (REsp 447.690). Ocorre que, JUROS DE MORA não se confunde com 
MULTA DE MORA (ou multa moratória). Como a multa de mora NÃO está compreendida na 
taxa selic, a multa de mora é cobrada juntamente com o valor do tributo atualizado pela taxa Selic; 
♦ pagamento indevido ≠ antecipação de pagamento: o pagamento indevido do tributo ENSEJA 
SIM atualização do valor por meio de taxa selic, a partir do trânsito em julgado da lide que discute 
a repetição do indébito; Na antecipação de pagamento, pelo contrário, NÃO se fala de aplicação 
da taxa selic, tendo em vista que não há pagamento indevido. Há apenas um tributo legal e 
plenamente devido cujo pagamento é antecipado; 
♦ o STJ entende que a antecipação do pagamento de tributos NÃO configura pagamento indevido 
que justifique a incidência da Taxa Selic; 
♦ Súmula 554 -Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange 
não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou 
punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão; 
♦ assiste ao sucessor o direito à repetição de indébito relativa a tributo pago indevidamente, 
consoante entendimento do STJ (EDcl no REsp 1086492 / PR). Isso porque com a transferência 
de responsabilidade tributária, ocorre uma sub-rogação de deveres e direitos, de maneira que os 
sucessores acabam recebendo o direito de pleitear o ressarcimento dos tributos pagos 
indevidamente pelos sucedidos. 
♦ multas moratórias ≠ multas de ofício: multas simplesmente moratórias são devidas quando, 
embora reconhecido formalmente o débito pelo contribuinte, não é pago no vencimento. Multas 
de ofício são as aplicadas pela própria autoridade através de auto de infração quando ela 
própria verifique que o contribuinte deixado de pagar tributo sobre fato gerador ou base de cálculo 
de que apurado tributo omitido ou sonegado pelo contribuinte e que não tenha sido objeto de 
declaração nem de confissão por parte deste. No meu entendimento, o erro da questão está em 
afirmar que as multas moratórias têm caráter punitivo, quando, na verdade, quem possui caráter 
punitivo é a multa de ofício. No entanto, a ideia aqui analisada está também diretamente 
relacionada ao princípio da pessoalidade da pena. Ora, se a multa moratória tiver natureza 
punitiva, não poderia ser transferida aos sucessores, tendo em vista que apenas aos infratores 
poderiam ser realmente aplicadas. No entanto, no STJ, pacificou-se o entendimento de que as 
multas moratórias devem sim ser transferidas aos sucessores, sendo irrelevante a distinção entre 
multas de ofício (punitivas) das multas moratórias (REsp 295222). Ocorre que, no STF, a questão 
não está pacificada, não podendo se afirmar que há um entendimento majoritário do STF sobre o 
assunto! 
♦ na doutrina, o entendimento majoritário é o de que as multas moratórias NÃO têm natureza 
punitiva, podendo ser transferidas aos sucessores. Para efeitos de responsabilidade tributária por 
sucessão causa mortis, de vem ser entendidas, dentro do conceito de tributos, as multas 
moratórias, conforme já decidido pelo Superior Tribunal de Justiça. Nos casos de aplicação de 
multa "de ofício", cuja responsabilidade seja pessoal do infrator (casos do art. 137 do CTN), a 
responsabilidade, nos exatos termos legais, NÃO é transferida aos sucessores. 
♦ a instituição dos emolumentos cartorários pelo Tribunal de Justiça, possuem natureza 
tributária, e submetem-se ao princípio da legalidade tributária. ♦ "A jurisprudência do STF firmou 
orientação no sentido de que as custas judiciais e os emolumentos concernentes aos serviços 
notariais e registrais possuem natureza tributária, qualificando-se como taxas remuneratórias de 
serviços públicos, sujeitando-se, em consequência, quer no que concerne à sua instituição e 
majoração, quer no que se refere à sua exigibilidade, ao regime jurídico-constitucional pertinente 
a essa especial modalidade de tributo vinculado, notadamente aos princípios fundamentais que 
proclamam, dentre outras, as garantias essenciais (a) da reserva de competência impositiva, (b) 
da legalidade, (c) da isonomia e (d) da anterioridade 
♦ ART: o valor da taxa de polícia cobrada pela emissão de ART pode ser fixado por ato infralegal, 
não podendo ultrapassar o teto legalmente estabelecido (STF, RE 838.284/SC); 
♦ a alteração na data de vencimento do tributo NÃO está sujeita à legalidade; 
♦ a definição de vencimento das obrigações tributárias NÃO se sujeita ao princípio da legalidade 
tributária; 
♦ qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, 
anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido 
mediante lei específica, federal, estadual ou municipal; 
CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
§ 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão 
de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou 
contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, 
estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima 
enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do 
disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. 
♦ tendo em vista o princípio da legalidade, que determina a necessidade de lei prévia e específica 
conforme a competência de cada ente federado, para a concessão de qualquer subsídio ou isenção, 
redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a 
impostos, taxas ou contribuições; 
 
Questões 
 
1. É uma das limitações constitucionais do poder de tributar a legalidade tributária estrita, incluída 
na Constituição Federal de 1988 pela Emenda Constitucional 42, de 19 de dezembro de 2003. 
2. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo 
sem lei ou decreto que o estabeleça. 
3. A instituição dos emolumentos cartorários pelo Tribunal de Justiça, por não possuir natureza 
tributária, não viola o princípio da legalidade tributária. 
4. Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados, é instituído por lei, mas tem as alíquotas 
incidentes sobrecada produto industrializado fixadas por ato do Poder Executivo, mais 
especificamente Decreto. 
5. Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os 
tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos 
geradores ocorridos até a data da sucessão. 
6. Sobre Responsabilidade e a Taxa Selic, é correto afirmar que na sucessão, o direito à repetição 
do indébito não assiste ao sucessor, pois este configura direito personalíssimo. 
7. Sobre Responsabilidade e a Taxa Selic, é correto afirmar que o STJ entende que a antecipação 
do pagamento de tributos não configura pagamento indevido que justifique a incidência da Taxa 
Selic. 
8. Sobre Responsabilidade e a Taxa Selic, é correto afirmar que segundo entendimento majoritário 
do STF, as multas moratórias, por terem caráter punitivo, são transferidas aos sucessores. 
9. Sobre Responsabilidade e a Taxa Selic, é correto afirmar que a doutrina nacional é uníssona 
em afirmar que as multas moratórias, por terem caráter punitivo, não podem ser transferidas aos 
sucessores. 
10. Sobre Responsabilidade e a Taxa Selic, é correto afirmar que com o advento da Taxa Selic, 
a multa de mora deixou de ser cobrada porque esta envolve a correção monetária e o juros de 
mora. 
11. Sobre Responsabilidade e a Taxa Selic é correto afirmar que: 
A na sucessão, o direito à repetição do indébito não assiste ao sucessor, pois este configura direito 
personalíssimo. 
B segundo entendimento majoritário do STF, as multas moratórias, por terem caráter punitivo, 
são transferidas aos sucessores. 
C a doutrina nacional é uníssona em afirmar que as multas moratórias, por terem caráter punitivo, 
não podem ser transferidas aos sucessores. 
D o STJ entende que a antecipação do pagamento de tributos não configura pagamento indevido 
que justifique a incidência da Taxa Selic. 
E com o advento da Taxa Selic, a multa de mora deixou de ser cobrada porque esta envolve a 
correção monetária e o juros de mora. 
12. Na repetição do indébito de tributos federais, incide correção monetária a partir do pagamento 
indevido, aplicando-se a esse título a Selic (taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e 
de Custódia). Incidirá apenas a SELIC, que não pode ser cumulada com qualquer outro índice de 
correção monetária e juros. 
13. Na repetição do indébito de tributos federais, incide correção monetária a partir do pagamento 
indevido, aplicando-se a esse título a Selic (taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e 
de Custódia), além dos juros, os quais incidem a partir do trânsito em julgado da decisão 
definitiva, no percentual de 1% ao mês. 
14. A definição de vencimento das obrigações tributárias sujeita-se ao princípio da legalidade 
tributária 
15. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo 
sem lei ou decreto que o estabeleça. 
16. No vigente sistema tributário nacional, as limitações constitucionais ao poder de tributar estão 
configuradas como princípios constitucionais tributários, imunidades tributárias e normas 
reguladoras do exercício da competência tributária. 
17. Determinado Município brasileiro decidiu adotar as seguintes medidas, no exercício de 2014: 
(I) lançou e promoveu a cobrança do IPTU em relação ao terreno em que se localiza um cemitério 
que é comprovadamente extensão de entidade de cunho religioso, e cuja doutrina não aceita o 
sepultamento dos fiéis falecidos em cemitérios que não sejam esses; (II) concedeu isenção desse 
mesmo imposto a um grupo limitado de munícipes, exclusivamente em razão de sua condição de 
servidores públicos municipais; (III) editou decreto, no mês de novembro de 2014, para vigorar a 
partir do exercício seguinte, majorando a base de cálculo do IPTU, redundando esse fato, 
inclusive, em aumento superior à variação dos índices oficiais de inflação. Considerando as 
limitações ao poder de tributar, arroladas no texto da Constituição Federal, a medida III violou o 
princípio da anterioridade nonagesimal (noventena). 
18. Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, 
anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido 
mediante lei específica, federal, estadual ou municipal. 
 
19. O princípio da anualidade, vigente na atual ordem constitucional, que impõe a necessidade, 
para a cobrança de determinado tributo, de sua previsão na lei orçamentária aprovada na 
legislatura no ano calendário anterior, salvo as exceções constitucionalmente previstas. 
20. A legalidade tributária estrita, incluída na Constituição Federal de 1988 pela Emenda 
Constitucional 42, de 19 de dezembro de 2003. 
21. Acerca dos princípios consagrados pela Constituição Federal, é correto afirmar: 
A Somente a União poderá instituir tributo para estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou 
bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, sem qualquer ressalva. 
B Os entes políticos tributantes não podem cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos 
após o início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. 
C É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo 
sem lei ou decreto que o estabeleça. 
D Os entes da Federação não podem instituir tratamento desigual entre contribuintes que se 
encontrem em situação equivalente, admitindo-se, entretanto, levar em conta a distinção em razão 
de ocupação profissional ou função por eles exercida. 
E Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade 
econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir 
efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o 
patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. 
22. O princípio constitucional da legalidade tributária exige necessariamente lei em sentido 
estrito/formal tanto para a instituição quanto para a majoração de tributo. 
 
Gabarito 
 
1 ERRADO. 2 ERRADO. 3 ERRADO. 4 CERTO. 5 CERTO. 6 ERRADO. 7 CERTO. 8 
ERRADO. 9 ERRADO. 10 ERRADO. 11D. 12 CERTO. 13 ERRADO. 14 ERRADO. 15 
ERRADO. 16 CERTO. 17 ERRADO. 18 CERTO. 19 ERRADO. 20 ERRADO. 21E. 22 
ERRADO. 
 
CONFAZ 
 
♦ a Constituição Federal estabelece que, no caso do ICMS, isenções, incentivos e benefícios fiscais 
só poderão ser concedidos ou revogados mediante deliberação dos Estados ou do Distrito Federal, 
nos termos de lei complementar. Considerando que a Lei Complementar exigida pela Constituição 
Federal seja a de nº 24/1975 (que teria sido recepcionada pela ordem constitucional, sendo 
disciplinadora do CONFAZ), é necessária a deliberação dos Estados e Distrito Federal no caso de 
proposta de redução de base de cálculo do ICMS. 
♦ CONFAZ: 
- NÃO prestam-se exclusivamente para conceder ou revogar isenção do ICMS. 
Também prestam sobre: - à redução da base de cálculo; - à devolução total ou 
parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do tributo, ao contribuinte, a 
responsável ou a terceiros; - à concessão de créditos presumidos; - à quaisquer 
outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base 
no Imposto de Circulação de Mercadorias, dos quais resulte redução ou 
eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; - às prorrogações e às 
extensões das isenções vigentes nesta data. 
- entram em vigor no trigésimo dia após a publicação de sua ratificação nacional, 
salvo disposição em contrário. 
- sua aprovação, no caso de concessão de isenção do ICMS, depende sempre de 
decisão unânime dos Estados representados. 
- podem ser utilizados para fixação de alíquotas internas do ICMS, inferiores às 
previstas para as operações interestaduais. 
- se aprovados, obrigam a todas as unidades da Federação, mesmo as que não se 
tenhamfeito representar na reunião. 
♦ de acordo com a legislação tributária específica, aplicável ao ICMS, é possível a concessão de 
parcelamento do crédito tributário, independentemente do CONFAZ. 
♦ serão inconstitucionais as normas que concedam ou autorizem a concessão de benefícios fiscais 
de ICMS concernentes a créditos presumidos, sem a deliberação do CONFAZ; 
Questões 
 
1.A Constituição Federal estabelece que, no caso do ICMS, isenções, incentivos e benefícios 
fiscais só poderão ser concedidos ou revogados mediante deliberação dos Estados ou do Distrito 
Federal, nos termos de lei complementar. Considerando que a Lei Complementar exigida pela 
Constituição Federal seja a de nº 24/1975 (que teria sido recepcionada pela ordem constitucional, 
sendo disciplinadora do CONFAZ), é necessária a deliberação dos Estados e Distrito Federal no 
caso de proposta de redução de base de cálculo do ICMS. 
2. A Constituição Federal estabelece que, no caso do ICMS, isenções, incentivos e benefícios 
fiscais só poderão ser concedidos ou revogados mediante deliberação dos Estados ou do Distrito 
Federal, nos termos de lei complementar. Considerando que a Lei Complementar exigida pela 
Constituição Federal seja a de nº 24/1975 (que teria sido recepcionada pela ordem constitucional, 
sendo disciplinadora do CONFAZ), é correto afirmar que 
A é desnecessária a deliberação dos Estados e Distrito Federal no caso de proposta de redução de 
base de cálculo do ICMS, se houver lei ordinária estadual fazendo esta redução. 
B é necessária a deliberação dos Estados e Distrito Federal no caso de proposta de redução de 
base de cálculo do ICMS. 
C a redução da base de cálculo, quando não estabelecida pelo convênio CONFAZ, pode ser 
estabelecida por decreto legislativo. 
D não pode haver a redução da base de cálculo, eis que a mesma é fixada pela Constituição 
Federal. 
E não pode haver a redução da base de cálculo pelo CONFAZ em face do princípio da estrita 
legalidade em matéria tributária. 
3. Com relação aos convênios interestaduais celebrados no âmbito do CONFAZ – Conselho 
Nacional de Política Fazendária, assinale a afirmativa incorreta. 
A Prestam-se exclusivamente para conceder ou revogar isenção do ICMS. 
B Entram em vigor no trigésimo dia após a publicação de sua ratificação nacional, salvo 
disposição em contrário. 
C Sua aprovação, no caso de concessão de isenção do ICMS, depende sempre de decisão unânime 
dos Estados representados. 
D Podem ser utilizados para fixação de alíquotas internas do ICMS, inferiores às previstas para 
as operações interestaduais. 
E Se aprovados, obrigam a todas as unidades da Federação, mesmo as que não se tenham feito 
representar na reunião. 
4. De acordo com a legislação tributária específica, aplicável ao ICMS, é possível a concessão de 
parcelamento do crédito tributário, independentemente do CONFAZ. 
5. Independentemente de deliberação do CONFAZ, serão constitucionais as normas que 
concedam ou autorizem a concessão de benefícios fiscais de ICMS concernentes a créditos 
presumidos, desde que estabelecidas mediante lei local do ente federado. 
6. A respeito dos convênios celebrados no âmbito do CONFAZ para a concessão de benefícios 
fiscais relativos ao imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), assinale a opção 
correta, com base na legislação aplicável. 
A A consulta ao CONFAZ é uma mera faculdade do ente federativo competente para a instituição 
do tributo. 
B O procedimento de celebração de convênio no âmbito do CONFAZ é aplicável à concessão de 
créditos presumidos. 
C A concessão de benefícios fiscais no âmbito do CONFAZ deve ser aprovada, em regra, por 
maioria absoluta. 
D Os benefícios fiscais aprovados pelo CONFAZ devem ser uniformes em todas as unidades da 
Federação. 
E O governo federal não tem assento nas reuniões do CONFAZ destinadas à celebração de 
convênios. 
 
Gabarito 
 
1 CERTO. 2B. 3A. 4 CERTO. 5 ERRADO. 6B. 
 
Princípio da Isonomia 
 
CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal 
e aos Municípios: 
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se 
encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção 
em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, 
independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, 
títulos ou direitos; 
♦ fere o princípio da isonomia a discriminação com base na função ou ocupação exercida (STF, 
AI 157.871 – AgR)  servidor público; 
Ex.: determinado Município brasileiro decidiu adotar as seguintes medidas, no 
exercício de 2014: (I) lançou e promoveu a cobrança do IPTU em relação ao 
terreno em que se localiza um cemitério que é comprovadamente extensão de 
entidade de cunho religioso, e cuja doutrina não aceita o sepultamento dos fiéis 
falecidos em cemitérios que não sejam esses; (II) concedeu isenção desse mesmo 
imposto a um grupo limitado de munícipes, exclusivamente em razão de sua 
condição de servidores públicos municipais; (III) editou decreto, no mês de 
novembro de 2014, para vigorar a partir do exercício seguinte, majorando a base 
de cálculo do IPTU, redundando esse fato, inclusive, em aumento superior à 
variação dos índices oficiais de inflação. II violou o princípio da isonomia 
tributária! 
♦ o princípio constitucional da igualdade tributária exige idêntico tratamento tributário para 
contribuintes que se encontrem em situação equivalente, NÃO se permitindo tratamento 
diferenciado em razão da ocupação profissional destes mesmos contribuintes; 
♦ contratação de empregados com determinada característica: Incentivos fiscais: ♦ não fere o 
princípio da isonomia quando a lei estimula a contratação de empregados com determinadas 
características (por exemplo, idade mais elevada), por meio de incentivos fiscais)(STF ADI 
1.276); 
♦ Súmula STF 656. ITBI - é inconstitucional a lei que estabelece alíquotas 
progressivas para o imposto de transmissão "inter vivos" de bens imóveis - ITBI 
com base no valor venal do imóvel; 
♦ Súmula STF 668 – IPTU – é inconstitucional a lei municipal que tenha 
estabelecido, antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas 
para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da 
propriedade urbana; 
- IPTU - alíquota progressiva fiscal  valor do imóvel  EC 29/00 
- IPTU - alíquota progressiva extrafiscal  tempo  desde 1988; 
♦ Recurso Extraordinário: ITCMD: 
♦ STF, RE 562.045/RS: Recurso extraordinário. Constitucional. 
Tributário. Lei estadual: progressividade de alíquota de imposto sobre 
transmissão causa mortis e doação de bens e direitos. 
Constitucionalidade. Art. 145, § 1º, da constituição da república. 
Princípio da igualdade material tributária. Observância da capacidade 
contributiva. Recurso extraordinário provido. “Por revelar efetiva e atual 
capacidade contributiva inerente ao acréscimo patrimonial, o imposto 
sobre transmissão “causa mortis”, também conhecido como imposto 
sobre heranças ou sobre a sucessão, é um imposto que bem se vocaciona 
à tributação progressiva”; 
♦ o ITCMD poderá ser progressivo, a despeito da inexistência de disposição expressa autorizando 
a progressividade das alíquotas do ITCMD no texto constitucional. 
♦ STF, Informativo 832: Progressividade das Alíquotas 
O relator, a respeito da constitucionalidade material da lei, teceu 
considerações acerca do princípio da capacidade contributiva. No ponto, 
aduziu que a progressividade deve incidir sobre todas as espécies 
tributárias, à luz da capacidade contributiva do contribuinte. Além disso, 
considerada a funcionalização da tributação para a realização da 
igualdade, esta é satisfeita por meio do pagamento de tributos, na medida 
da capacidade contributiva do contribuinte, por sua vez vinculado a um 
Estado soberano comprometido com a satisfação das necessidades 
coletivas do povo. 
 
CF. Art. 151.É vedado à União: 
I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou 
que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito 
Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão 
de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do 
desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País; 
♦ em razão do princípio da Isonomia Tributária, é autorizada à União a concessão de incentivos 
fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as 
diferentes regiões do País; 
 
Questões 
 
 
1. Os entes da Federação não podem instituir tratamento desigual entre contribuintes que se 
encontrem em situação equivalente, admitindo-se, entretanto, levar em conta a distinção em razão 
de ocupação profissional ou função por eles exercida. 
2. O princípio constitucional da igualdade tributária exige idêntico tratamento tributário para 
contribuintes que se encontrem em situação equivalente, permitindo-se porém tratamento 
diferenciado em razão da ocupação profissional destes mesmos contribuintes. 
3. Em razão do princípio da Isonomia Tributária, é vedada à União a concessão de incentivos 
fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as 
diferentes regiões do País. 
4. Os entes da Federação não podem instituir tratamento desigual entre contribuintes que se 
encontrem em situação equivalente, admitindo-se, entretanto, levar em conta a distinção em razão 
de ocupação profissional ou função por eles exercida. 
5. Determinado Município brasileiro decidiu adotar as seguintes medidas, no exercício de 2014: 
(I) lançou e promoveu a cobrança do IPTU em relação ao terreno em que se localiza um cemitério 
que é comprovadamente extensão de entidade de cunho religioso, e cuja doutrina não aceita o 
sepultamento dos fiéis falecidos em cemitérios que não sejam esses; (II) concedeu isenção desse 
mesmo imposto a um grupo limitado de munícipes, exclusivamente em razão de sua condição de 
servidores públicos municipais; (III) editou decreto, no mês de novembro de 2014, para vigorar a 
partir do exercício seguinte, majorando a base de cálculo do IPTU, redundando esse fato, 
inclusive, em aumento superior à variação dos índices oficiais de inflação. Considerando as 
limitações ao poder de tributar, arroladas no texto da Constituição Federal, a medida, II violou o 
princípio da isonomia tributária. 
6. O princípio constitucional da igualdade tributária exige idêntico tratamento tributário para 
contribuintes que se encontrem em situação equivalente, permitindo-se porém tratamento 
diferenciado em razão da ocupação profissional destes mesmos contribuintes. 
 
Gabarito 
 
1 ERRADO. 2 ERRADO. 3 ERRADO. 4 ERRADO. 5 CERTO. 6 ERRADO. 
 
Princípio do Não Confisco 
 
♦ Confisco é uma PENA! 
♦ efeito de confisco possui conceito jurídico indeterminado! 
♦ por veicular um conceito jurídico indeterminado, e não havendo diretriz objetiva e genérica, 
aplicável a todas as circunstâncias, é permitido aos Tribunais que procedam à avaliação dos 
excessos eventualmente praticados pelo Estado, com apoio no prudente critério do Juiz; 
♦ para a Alta Corte é cabível analisar se determinado tributo ofende ou não o mandamento 
principiológico da não confiscatoriedade, positivado no artigo 150, IV da Carta Magna, quando 
em sede de controle normativo abstrato, ou seja, via ADIN, mas NÃO em sede de recurso 
extraordinário. 
♦ é cabível, em sede de controle normativo abstrato, a possibilidade de o Supremo Tribunal 
Federal examinar se determinado tributo ofende, ou não, o princípio constitucional da não 
confiscatoriedade! 
CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
IV - utilizar tributo com efeito de confisco; 
♦ o princípio do não-confisco aplica-se a todos os tributos, sejam eles vinculados ou não 
vinculados, uma vez que a imposição de tributos além do mínimo necessário (mínimo vital), em 
tese, configura-se como confisco de bens, ainda que os tributos estejam pautados na estrita 
legalidade; 
♦ o princípio da Vedação de Confisco tem por objetivo estabelecer a tributação justa e livre de 
arbitrariedade, e aplica-se a todas as espécies tributárias, sejam tributos vinculados ou não 
vinculados; 
♦ o efeito confiscatório NÃO é analisado isoladamente! 
♦ Ex.: O isolado aumento da alíquota do tributo em dez pontos percentuais NÃO é 
suficiente para comprovar seu efeito de confisco. 
♦ a corte majoritária (STF) pacificou entendimento de que a identificação do efeito confiscatório 
levará em consideração a totalidade da carga tributária a ser suportada, sopesando a capacidade 
financeira do contribuinte em determinado período diante de seus rendimentos e a incidência dos 
tributos que terá que arcar da mesma entidade tributante, o que pode gerar um efeito confiscatório, 
pois a ocorrência de múltiplas incidências tributária firmada pela mesma entidade afetará 
significativamente o patrimônio e os rendimentos do contribuinte. Diante de tais critérios, não há 
que se falar que o isolado aumento da alíquota de um tributo em X pontos percentuais seja capaz 
por si só de caracterizar o efeito de confisco, sendo imprescindível a análise de todos os critérios 
apontados; 
STF, ADC 8 MC/DF 
- a identificação do efeito confiscatório deve ser feita em função da 
totalidade da carga tributária; 
- deve ser realizada a verificação da capacidade de que dispõe o 
contribuinte – considerado o montante de sua riqueza (renda e capital) – 
para suportar e sofrer a incidência de todos os tributos que ele deverá 
pagar, dentro de determinado período, a mesma pessoa política que os 
houver instituído; 
(STF, RE 448.432- AgR/CE) 
- o isolado aumento da alíquota do tributo é insuficiente para comprovar 
a absorção total ou demasiada do produto econômico da atividade 
privada, de modo a torna-la inviável ou excessivamente onerosa 
♦ efeito confiscatório das taxas 
STF, ADC 2551 MC-OO/MG 
- o efeito confiscatório das taxas é aferido mediante análise do custo da 
atividade estatal é o valor e o valor cobrado do contribuinte. Se não 
houver relação, trata-se de tributo com efeito confiscatório. 
♦ efeito confiscatório de multas tributárias; 
STF, ADI 551/RJ 
A desproporção entre o desrespeito à norma tributária e sua consequência 
jurídica, a multa, evidencia o caráter confiscatório desta, atentando contra 
o patrimônio do contribuinte, em contrariedade ao mencionado 
dispositivo do texto constitucional federal. 
♦ é vedado o efeito confiscatório em casos de inadimplemento: multa moratória; 
STF, AI 482.281 – (AgR/SP) 
É aplicável a proibição constitucional do confisco em matéria tributária, 
ainda que se trate de multa fiscal resultante do inadimplemento pelo 
contribuinte de suas obrigações tributárias. 
♦ por uma interpretação extensiva da norma constitucional, artigo 150, inciso IV, que aponta 
apenas tributos, o Supremo Tribunal Federal em sede de julgamento do RE 523.471-AgR, 2a 
Turma - Rel. Min. Joaquim Barbosa – DJE 23/04/2010 fixou entendimento de que o princípio da 
vedação do não confisco se aplica também as multas. 
♦ a chamada 'multa moratória', que tem por objetivo sancionar o contribuinte que não cumpre 
suas obrigações tributárias, prestigiando a conduta daqueles que pagam em dia seus tributos aos 
cofres públicos, “PODE” POSSUIR caráter confiscatório, DEPENDENDO (NO CONTEXTO) 
de seu importe. (Importe = o valor pago por alguma coisa; custo ou preço); Logo, dependendo 
do importe (preço da multa), ELA PODE TER caráter confiscatório, o que não pode acontecer! 
♦ principio da inafastabilidade de jurisdição: o valor elevado da taxa judicial impossibilita a 
utilização da justiça. ♦ o STF firmou entendimento que as leis estaduais poderão firmar margens 
mínimas e máximas das CUSTAS E DOS EMOLUMENTOS, bemcomo da TAXA JUDICIÁRIA, 
realizando uma alíquota de caráter progressiva. Todavia, somente quando se tratar de expressivo 
vulto econômico se justificaria o pagamento de valores elevados. Ademais, NÃO se vislumbram 
configurados ofensa à princípios da vedação do confisco, livre acesso à justiça, proporcionalidade, 
e proibição de bis in idem. 
♦ leis estaduais que estipulam margens mínima e máxima das custas, dos emolumentos e da taxa 
judiciária e realizam uma disciplina progressiva das alíquotas – somente sendo devido o 
pagamento dos valores elevados para as causas que envolvam considerável vulto econômico – 
NÃO configuram ofensa ao princípio constitucional do não confisco. 
 
Questões 
 
1. O princípio da Vedação de Confisco tem por objetivo estabelecer a tributação justa e livre de 
arbitrariedade, não se aplica, porém, a todas as espécies tributárias, mas somente aos tributos de 
natureza vinculada à atuação estatal. 
2. A chamada 'multa moratória', que tem por objetivo sancionar o contribuinte que não cumpre 
suas obrigações tributárias, prestigiando a conduta daqueles que pagam em dia seus tributos aos 
cofres públicos, não possui caráter confiscatório, independentemente de seu importe. 
3. O isolado aumento da alíquota do tributo em dez pontos percentuais é suficiente para 
comprovar seu efeito de confisco. 
4. Não é cabível, em sede de controle normativo abstrato, a possibilidade de o Supremo Tribunal 
Federal examinar se determinado tributo ofende, ou não, o princípio constitucional da não 
confiscatoriedade. 
5. Leis estaduais que estipulam margens mínima e máxima das custas, dos emolumentos e da taxa 
judiciária e realizam uma disciplina progressiva das alíquotas – somente sendo devido o 
pagamento dos valores elevados para as causas que envolvam considerável vulto econômico – 
configuram ofensa ao princípio constitucional do não confisco. 
6. Por veicular um conceito jurídico indeterminado, e não havendo diretriz objetiva e genérica, 
aplicável a todas as circunstâncias, é permitido aos Tribunais que procedam à avaliação dos 
excessos eventualmente praticados pelo Estado, com apoio no prudente critério do Juiz. 
7. Sobre o entendimento do STF acerca da vedação da utilização, por parte da União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios, dos tributos com efeitos de confisco, pode-se afirmar que: 
A por veicular um conceito jurídico indeterminado, e não havendo diretriz objetiva e genérica, 
aplicável a todas as circunstâncias, é permitido aos Tribunais que procedam à avaliação dos 
excessos eventualmente praticados pelo Estado, com apoio no prudente critério do Juiz. 
B a chamada 'multa moratória', que tem por objetivo sancionar o contribuinte que não cumpre 
suas obrigações tributárias, prestigiando a conduta daqueles que pagam em dia seus tributos aos 
cofres públicos, não possui caráter confiscatório, independentemente de seu importe. 
C o isolado aumento da alíquota do tributo em dez pontos percentuais é suficiente para comprovar 
seu efeito de confisco. 
D não é cabível, em sede de controle normativo abstrato, a possibilidade de o Supremo Tribunal 
Federal examinar se determinado tributo ofende, ou não, o princípio constitucional da não 
confiscatoriedade. 
E leis estaduais que estipulam margens mínima e máxima das custas, dos emolumentos e da taxa 
judiciária e realizam uma disciplina progressiva das alíquotas – somente sendo devido o 
pagamento dos valores elevados para as causas que envolvam considerável vulto econômico – 
configuram ofensa ao princípio constitucional do não confisco. 
 
Gabarito 
 
1 ERRADO. 2 ERRADO. 3 ERRADO. 4. ERRADO. 5 ERRADO. 6 CERTO. 7A. 
 
 
 
Princípio da Anterioridade Anual e Princípio da Anterioridade Nonagesimal (art. 150, iii, 
“b”, “c”) 
 
♦ a aplicação do princípio da anterioridade anual NÃO afasta, como regra, a aplicação do 
princípio da anterioridade nonagesimal: Os dois princípios são independentes, existindo diversos 
exemplos em que, para determinado tributo, a aplicação de um dos princípios é visualizada, 
enquanto a do outro não. Da mesma maneira, existem casos em que os dois princípios são 
aplicados cumulativamente, tendo como exemplo a alteração pelo poder executivo das alíquotas 
do imposto de importação e do imposto de exportação; 
♦ alguns tributos, de acordo com a Constituição Federal, somente podem ser exigidos após 
decorridos noventa dias da data da publicação da lei que os houver instituído ou modificado. 
Doutrinariamente, este lapso temporal é chamado de anterioridade especial, nonagesimal ou 
mitigada; 
♦ “embora” o termo "mitigada" seja utilizado para qualificar também o princípio da 
NOVENTENA, este garante uma proteção bem maior ao contribuinte do que o princípio da 
ANTERIORIDADE. O primeiro garante que qualquer alteração na carga tributária de 
determinado tributo somente poderá ser cobrada depois de decorridos 90 dias. Por sua vez, o 
princípio da anterioridade somente protege o contribuinte de alteração da carga tributária relativas 
à passagem de um ano a outro, somente podendo serem cobrados tributos no ano seguinte ao da 
publicação da lei que os houver instituído ou aumentado. Entretanto, caso o tributo não esteja 
sujeito ao princípio da noventena, mas apenas ao da anterioridade, qualquer alteração publicada 
até o dia 31 de dezembro de um ano já poderá surtir efeitos no dia 1º de janeiro do ano seguinte; 
♦ em que pese sua adjetivação “mitigada", constitui garantia mais efetiva ao contribuinte que a 
do art. 150, III, b, da Constituição Federal (anterioridade de exercício) isoladamente. 
♦ a redução de alíquotas NÃO se configura como um aumento da carga tributária, não se 
sujeitando aos princípios da anterioridade e da noventena, mas apenas, regra geral, ao princípio 
da legalidade; 
- “a quo” refere-se ao juiz ou ao tribunal de instância inferior de onde provém o 
processo objeto do recurso ou o ato que se discute em outro juízo. 
♦ REGRA: o vocábulo “lei", termo a quo de contagem do prazo dos noventa dias, deve ser 
entendido, no caso das Medidas Provisórias, como a data da sua PUBLICAÇÃO, e NÃO da sua 
conversão em lei: A MP, com força de lei, já está apta a produzir efeitos, respeitados os princípios 
constitucionais, a partir da data da publicação, caso assim disponha o seu texto; 
 
================================================================== 
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO: 
CF. Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir 
empréstimos compulsórios: 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade 
pública, de guerra externa ou sua iminência; 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b. 
================================================================== 
- 148, I: empréstimos compulsórios: - para atender a despesas 
extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou 
sua iminência; 
- art. 153, I, II, IV e V: II ;IE; IPI; IOF 
- art. 153, I, II, IV e V: II ;IE; IR; IOF 
- art. 154, II: IEG; 
- art. 155, III: fixação da base de cálculo dos impostos - IPVA 
- art. 156, I: fixação da base de cálculo dos impostos – IPTU. 
================================================================== 
CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
III - cobrar tributos: 
a) em relação a fatos geradores ocorridos ANTES do início da 
VIGÊNCIA da LEI que os houver instituído ou aumentado; 
b) ANTERIORIDADE: no mesmo exercício financeiro em que haja sido 
publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (Vide Emenda 
Constitucional nº 3, de 1993) 
c) NOVENTENA: antes de decorridos noventa dias da data em que haja 
sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto 
na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)♦ São exceções ao Princípio da Anterioridade (7): 
a) tributos extrafiscais: 
- II; 
- IE; 
- IOF; 
- IPI; 
b) situações que demandam urgência: 
- IEG (imposto extraordinário de Guerra); 
- Empréstimo Compulsório - guerra EXTERNA/calamidade pública; 
c) apenas para redução e restabelecimento  patamar anterior: 
- restabelecimento das alíquotas ICMS-combustível e CIDE-combustível ; 
d) seguem regra específica do art. 195 § 6º, CF: 
- Contribuições para seguridade social. 
CF. Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, 
de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos 
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (Vide Emenda 
Constitucional nº 20, de 1998) 
 § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser 
exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as 
houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 
150, III, b. 
 
♦ São Exceções à NOVENTENA: 
a) tributos extrafiscais: 
- II, 
- IE; 
- IOF, 
ATENÇÃO: IPI não é exceção à noventena! 
b) situações que demandam urgência: 
- IEG (imposto extraordinário de Guerra); 
- Empréstimo Compulsório - guerra EXTERNA/calamidade pública, 
c) - IR, 
d) características específicas (só Base de Cálculo! Alíquota NÃO!) 
- “base de cálculo” IPTU e IPVA. 
=================================================================== 
ATENÇÃO! o IPI atende apenas ao princípio da noventena; já o IR atende apenas ao princípio 
da anterioridade anual; 
♦ o Imposto de Renda está sujeito ao princípio da anterioridade, mas não ao princípio da 
noventena (anterioridade nonagesimal); 
=================================================================== 
 ♦ a majoração da base de cálculo do IPVA NÃO está sujeita ao princípio da noventena 
(anterioridade nonagesimal), MAS A MAJORAÇÃO DE SUA ALÍQUOTA ESTÁ; 
=================================================================== 
♦ Exceções à LEGALIDADE: 
- O §1º do art. 153, CF, estabelece que, observadas as condições e limites previsto em lei, pode 
o Poder Executivo ALTERAR AS ALÍQUOTAS dos impostos de importação (II), imposto de 
exportação (IE), sobre produtos industrializados (IPI), e operações de crédito, câmbio e seguro, 
ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF). 
a) Portanto, II, IE, IPI e IOF são uma exceções ao princípio da LEGALIDADE APENAS no que 
se refere à majoração das alíquotas e NÃO à instituição do imposto  por ato do Poder Executivo, 
mais especificamente Decreto; 
b) a CIDE-combustível e ICMS-combustível, MAS apenas no que tange à redução e posterior 
restabelecimento de suas alíquotas. /  O ICMS-combustível terá sua alíquota definida 
nacionalmente por convênios dos Executivos Estaduais (CONFAZ). 
c) o ITCMD é “exceção à LEGALIDADE, pois suas alíquotas máximas serão fixadas por  
Resolução do Senado Federal. 
==================================================================== 
♦ o IPI é exceção à ANTERIORIDADE! 
♦ o IR é exceção à NOVENTENA! 
=================================================================== 
*ATENÇÃO! o IPI atende apenas ao princípio da noventena; já o IR atende apenas ao princípio 
da anterioridade anual; 
=================================================================== 
♦ o ITCMD é “exceção à LEGALIDADE quanto à fixação de alíquota máxima, pois suas 
alíquotas máximas serão fixadas por Resolução do Senado Federal. 
∞ restabelecimento das alíquotas ICMS-combustível e CIDE-combustível e Contribuições para 
seguridade social é exceção à ANTERIORIDADE 
∞ base de cálculo IPTU e IPVA é exceção à NOVENTENA 
=================================================================== 
♦ NÃO se aplica o Princípio da Anterioridade: Ex.: Imposto sobre Importação de Produtos 
Estrangeiros, Imposto sobre Produtos Industrializados; 
♦ NÃO se aplica o Princípio da Noventena: imposto de Renda e Proventos de Qualquer Natureza 
 ♦ NÃO se aplica o Princípio da Legalidade: fixação de alíquota máxima de imposto sobre 
Transmissão Causa Mortis (ITCMD). 
♦ acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados, é instituído por lei, mas tem as alíquotas 
incidentes sobre cada produto industrializado fixadas por ato do Poder Executivo, mais 
especificamente Decreto. 
=================================================================== 
CF. Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir 
empréstimos compulsórios: 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade 
pública, de guerra externa ou sua iminência; 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b. 
=================================================== 
- 148, I: empréstimos compulsórios: - para atender a despesas 
extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou 
sua iminência; 
- art. 153, I, II, IV e V: II ;IE; IPI; IOF 
- art. 153, I, II, IV e V: II ;IE; IR; IOF 
- art. 154, II: IEG; 
- art. 155, III: fixação da base de cálculo dos impostos - IPVA 
- art. 156, I: fixação da base de cálculo dos impostos – IPTU. 
================================================== 
CF. Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República 
poderá adotar MEDIDAS PROVISÓRIAS, com força de lei, devendo 
submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
§ 2º MEDIDA PROVISÓRIA que implique instituição ou majoração de 
IMPOSTOS, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, (II 
;IE; IPI; IOF; IEG) só produzirá efeitos no EXERCÍCIO FINANCEIRO 
SEGUINTE se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em 
que foi editada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
 ♦ ATENÇÃO! o “empréstimo compulsório” só pode ser instituído por LEI COMPLEMENTAR. 
Com isso, MP não pode versar sobre empréstimo compulsório. Assim, Empréstimo Compulsório 
NÃO entra no assunto de MP, pois MP não pode versar sobre matéria reservada à Lei 
Complementar! 
♦ "Atualmente, sabe-se que a medida provisória, segundo a literalidade da Constituição Federal 
(art. 62, § 2°), é meio idôneo para instituição e majoração de imposto. O comando é claro: pode 
haver MP para criar um imposto e pode haver MP para aumentar um imposto...o Imposto de 
Importação... Portanto, se para ele usávamos o recurso mnemônico “paga já”, hoje, após a 
Emenda Constitucional n. 42/2003, devemos associá-lo a “paga já, já”, por ser exceção à 
anterioridade anual e aos 90 dias. 
=================================================== 
CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
III - cobrar TRIBUTOS: 
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da 
lei que os houver instituído ou aumentado; 
b) ANTERIODADE: no mesmo exercício financeiro em que haja sido 
PUBLICADA a lei que os instituiu ou aumentou; 
c) NOVENTENA: antes de decorridos noventa dias da data em que haja 
sido PUBLICADA a lei que os instituiu ou aumentou, observado o 
disposto na alínea b; 
- 148, I: empréstimos compulsórios: - para atender a despesas 
extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou 
sua iminência; 
- art. 153, I, II, IV e V: II ;IE; IPI; IOF 
- art. 153, I, II, IV e V: II ;IE; IR; IOF 
- art. 154, II: IEG; 
- art. 155, III: fixação da base de cálculo dos impostos - IPVA 
- art. 156, I: fixação da base de cálculo dos impostos – IPTU. 
=================================================== 
CF. Art. 150. § 1º A vedação do inciso III, b (ANTERIODADE), NÃO 
se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, 
II; e a vedação do inciso III, c (NOVENTENA), NÃO se aplica aos 
tributos previstosnos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à 
fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, 
I. 
================================================== 
♦ ATENÇÃO! Empréstimo Compulsório NÃO entra no assunto de MP, pois MP não pode versar 
sobre matéria reservada à Lei Complemenar! 
♦ ressalte-se que a restrição relativa à “necessidade da conversão em lei” no exercício da edição 
da medida provisória aplica-se exclusivamente aos IMPOSTOS, de forma que, no tocante às 
demais espécies tributárias, a regra da ANTERIORIDADE deve ser observada, tomando como 
referência a DATA DA PUBLICAÇÃO DA MP e NÃO de sua conversão em lei. 
♦ estes IMPOSTOS - IE ;II; IPI; IOF; IEG - estão excepcionados para a restrição de efeitos ao 
exercício seguinte para o caso de conversão até o última dia do exercício financeiro de sua edição; 
♦ NORMALMENTE, nos casos de instituição ou majoração de TRIBUTOS em geral 
por MP, será utilizada a DATA DE SUA PUBLICAÇÃO (E NÃO A DA CONVERSÃO DA MP EM 
LEI) como referência para o princípio da “anterioridade”(ANUAL). Contudo, importante 
relembramos que o art. 62, § 2º da CF traz uma regra especial: a medida provisória que crie ou 
majore impostos, exceto II, IE, IPI, IOF e IEG, só produzirá efeitos no exercício financeiro 
seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. 
(((“Portanto, para demais impostos não excetuados nesse artigo, a “anterioridade anual” terá por 
referência inicial a publicação da lei de conversão da medida provisória”))); 
♦ (+) quanto à criação de IMPOSTOS, poderão ser criados, salvo as exceções constitucionais, por 
MEDIDA PROVISÓRIA, mas esta só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver 
sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada, DEVENDO SER 
OBEDECIDA, TODAVIA, A ANTERIORIDADE “NONAGESIMAL”. 
 ♦ ou seja, o STF entende que pra IMPOSTO, a garantia da ANTERIORIDADE deve ser mais 
forte. Assim, ainda que a MP não seja alterada, o prazo começa daqui pra frente. Não interessa se 
mudou o texto ou não; 
♦ dispõe o § 2º, do art. 62, da Constituição Federal, que MEDIDA PROVISÓRIA que implique 
instituição ou majoração de IMPOSTOS, exceto os impostos de importação, exportação, sobre 
operações de câmbio, crédito, seguro e valores mobiliários, produtos industrializados e 
extraordinário, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte, se houver sido convertida 
em lei até o último dia daquele em que foi editada. Por sua vez, dispõe o §1º do art. 150, in fine 
(parte final), da Constituição Federal, que a anterioridade mínima de 90 dias para a incidência de 
leis instituidoras ou majoradoras de “tributos” NÃO se aplica aos seguintes “tributos”: 
empréstimos compulsórios para atender a despesas extraordinárias; imposto de importação; 
imposto de exportação; imposto de renda; imposto sobre operações de câmbio, crédito, seguro e 
valores mobiliários; e imposto extraordinário. 
Ex.: Uma medida provisória editada em março de 2009 que venha a majorar o 
imposto de importação e o imposto de renda terá eficácia imediata apenas em 
relação ao imposto de importação, devendo ser convertida em lei até o último dia 
do exercício de 2009 para que tenha eficácia a partir de 01 de janeiro de 2010, 
em relação ao imposto de renda. 
Ex.: Na hipótese de majoração, por medida provisória editada em 15 de março de 
2010, dos limites legais das alíquotas do Imposto de Importação, é correto afirmar 
que haverá eficácia imediata da medida provisória, aplicando-se os novos limites 
a partir da publicação da mesma. 
- Ex.: Segundo o STF, na instituição ou modificação de contribuição, o prazo da anterioridade 
nonagesimal começa a ser contado a partir da PUBLICAÇÃO da lei que resulte da conversão de 
medida provisória editada, e não da PUBLICAÇÃO da medida provisória; 
♦ Princípio da Noventena – também tem o objetivo de proteger o contribuinte contra mudanças 
repentinas, mas dessa vez o tempo é fixado em 90 dias. Igualmente a anterioridade o marco 
temporal é a data da PUBLICAÇÃO da lei. 
Constituição Federal: 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal 
e aos Municípios: 
III - cobrar TRIBUTOS: 
c) NOVENTENA: antes de decorridos noventa dias da data em 
que haja sido “PUBLICADA”a lei que os instituiu ou aumentou, 
observado o disposto na alínea b; 
 
AI 749301 AgR, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda 
Turma, julgado em 07/06/2011, DJe-118 DIVULG 20-06-2011 
PUBLIC 21-06-2011 EMENT VOL-02548-02 PP-00350: 
 4. Anterioridade nonagesimal cumprida durante período no qual a novel 
(nova) norma tributária ainda era enunciada por medida provisória. O 
prazo de noventa dias conta-se da publicação primitiva do enunciado 
prescritivo que cria ou majora tributo. Precedentes de ambas as turmas 
e do Plenário do STF. 5. Propósito procrastinatório da agravante. Multa 
do art. 557, § 2º, do CPC. Agravo regimental a que se nega provimento. 
=================================================================== 
♦ a apreciação da MP é feita separadamente em cada casa do CN, conforme estabelece o art. 61 
da CF/88 e NÃO em sessão conjunta; 
=================================================================== 
♦ MP convertida em Lei: contagem do prazo da ANTERIORIDADE ANUAL! ♦ ATENÇÃO! NÃO 
confundir noventena com anterioridade! 
a) contagem a partir da data de PUBLICAÇÃO da MP; OU 
 
b) contagem a partir da data da PUBLICAÇÃO da LEI de conversão; 
1) MP convertida em lei sem alterações substanciais  contagem da anterioridade anual a partir 
da data de publicação da MP; 
2) MP convertida em lei com alterações substanciais  contagem a partir da data de publicação 
da lei de conversão; 
=================================================================== 
♦ assim como consta no CTN, o prazo da contagem se inicia com a PUBLICAÇÃO e não com a 
Promulgação: - NÃO se conta prazo a partir da PROMULGAÇÃO e sim com a PUBLICAÇÃO. 
=================================================================== 
♦ prazo de recolhimento (Súmula Vinculante 50) 
Súmula Vinculante 50: norma legal, que altera prazo de recolhimento de 
obrigação tributária NÃO se sujeita ao princípio da anterioridade. 
♦ prazo de recolhimento: 
- NÃO configura majoração! 
- NÃO obedece ao Princípio da Legalidade. 
♦ a Lei que diminui o prazo de recolhimento de tributo NÃO se submete ao princípio da 
anterioridade; 
=================================================================== 
♦ STF; Revogação de benefício fiscal  Princípio da Anterioridade deve ser aplicado! 
 
CTN. Art. 104. Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte 
àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a 
“IMPOSTOS” sobre o patrimônio ou a renda: 
 I - que instituem ou majoram tais IMPOSTOS; 
 II - que definem novas hipóteses de incidência; 
 III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de 
maneira mais favorável ao contribuinte, e observado o disposto no artigo 
178. 
STF, RE 564.225 – AgR/RS: Revogação de benefício fiscal – Princípio da 
Anterioridade – Dever de Observância – Precedentes. Promovido aumento 
indireto do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS por 
meio da revogação de benefício fiscal, surge o dever de observância ao princípio 
da anterioridade, geral e nonagesimal, constante das alíneas “b” e “c” do inciso 
III do artigo 150, da Carta. Precedente – Medida Cautelar na Ação Direta de 
Inconstitucionalidade nº 2.325/DF, de minha relatoria, julgada em 23 de setembro 
de 2004. 
 
♦ a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, em julgamento de 26 de outubro de 2018, 
decidiu por unanimidade não dar provimento ao agravo regimental no Recurso Extraordinário n. 
1.053.254/RS, no qual se discutia a limitação ao poder de tributar da União, mediantea revogação 
de benefício fiscal para o cálculo de PIS/COFINS. O Tribunal considerou que a revogação do 
benefício fiscal provocaria uma majoração indireta do tributo, o qual, por essa razão, deveria ser 
submetido ao princípio da não surpresa, buscando, em especial, garantir a segurança jurídica ao 
contribuinte, para que este não fosse surpreendido com um aumento inesperado da carga tributária 
sem a concessão de “PRAZO MÍNIMO” para adaptação da sua política fiscal. Nessa hipótese, a 
Corte garantiu a aplicação do Princípio da anterioridade nonagesimal. 
 
=================================================================== 
 
Questões 
 
1. Não se aplica o Princípio da Anterioridade a: Imposto sobre Importação de Produtos 
Estrangeiros, Imposto sobre Produtos Industrializados, Imposto de Renda e Proventos de 
Qualquer Natureza e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis. 
2. O Município de Manaus, desejando promover o aumento da base de cálculo do IPTU incidente 
sobre a propriedade de imóveis localizados em seu território, deverá elaborar norma jurídica que 
atenda, dentre outros, aos princípios constitucionais da legalidade, anterioridade, noventena (ou 
anterioridade nonagesimal) e irretroatividade. 
3. O Município de Manaus, desejando promover o aumento da base de cálculo do IPTU incidente 
sobre a propriedade de imóveis localizados em seu território, deverá elaborar norma jurídica que 
atenda, dentre outros, aos princípios constitucionais da legalidade, anterioridade e 
irretroatividade. 
4. O Município de Manaus, desejando promover o aumento da base de cálculo do IPTU incidente 
sobre a propriedade de imóveis localizados em seu território, deverá elaborar norma jurídica que 
atenda, dentre outros, aos princípios constitucionais da 
A legalidade, anterioridade e irretroatividade. 
B legalidade, anterioridade, noventena (ou anterioridade nonagesimal) e irretroatividade. 
C legalidade, noventena (ou anterioridade nonagesimal) e irretroatividade. 
D legalidade, anterioridade e noventena (ou anterioridade nonagesimal). 
E anterioridade, noventena (ou anterioridade nonagesimal) e irretroatividade. 
5. O Imposto de Renda está sujeito ao princípio da anterioridade, mas não ao princípio da 
noventena (anterioridade nonagesimal). 
6. A majoração da base de cálculo do IPVA não está sujeita ao princípio da noventena 
(anterioridade nonagesimal), mas a majoração de sua alíquota está. 
7.Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados, por ter natureza extrafiscal, é exceção à 
legalidade, irretroatividade, anterioridades anual e nonagesimal. 
8. Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados, é instituído por lei, mas tem as alíquotas 
incidentes sobre cada produto industrializado fixadas por ato do Poder Executivo, mais 
especificamente Decreto. 
9. Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados, pode ser instituído ou majorado por ato do 
Poder Executivo, sendo exceção à regra da legalidade. 
10. Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados, é exceção à anterioridade nonagesimal, 
mas deve obediência à anterioridade anual. 
11. Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados, é exceção à anterioridade anual e 
nonagesimal. 
12. Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados, 
A por ter natureza extrafiscal, é exceção à legalidade, irretroatividade, anterioridades anual e 
nonagesimal. 
B pode ser instituído ou majorado por ato do Poder Executivo, sendo exceção à regra da 
legalidade. 
C é instituído por lei, mas tem as alíquotas incidentes sobre cada produto industrializado fixadas 
por ato do Poder Executivo, mais especificamente Decreto. 
D é exceção à anterioridade nonagesimal, mas deve obediência à anterioridade anual. 
E é exceção à anterioridade anual e nonagesimal. 
13. Uma medida provisória editada em março de 2009 que venha a majorar o imposto de 
importação e o imposto de renda terá eficácia imediata em relação a ambos os impostos. 
14. Uma medida provisória editada em março de 2009 que venha a majorar o imposto de 
importação e o imposto de renda terá eficácia imediata apenas em relação ao imposto de 
importação, devendo ser convertida em lei até o último dia do exercício de 2009 para que tenha 
eficácia a partir de 01 de janeiro de 2010, em relação ao imposto de renda. 
15 Uma medida provisória editada em março de 2009 que venha a majorar o imposto de 
importação e o imposto de renda só produzirá efeitos noventa dias a contar do exercício seguinte, 
se for convertida em lei até o último dia do exercício de 2009, em relação a ambos os impostos. 
16. Dispõe o § 2º, do art. 62, da Constituição Federal, que medida provisória que implique 
instituição ou majoração de impostos, exceto os impostos de importação, exportação, sobre 
operações de câmbio, crédito, seguro e valores mobiliários, produtos industrializados e 
extraordinário, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte, se houver sido convertida 
em lei até o último dia daquele em que foi editada. Por sua vez, dispõe o §1º do art. 150, in fine, 
da Constituição Federal, que a anterioridade mínima de 90 dias para a incidência de leis 
instituidoras ou majoradoras de tributos não se aplica aos seguintes tributos: empréstimos 
compulsórios para atender a despesas extraordinárias; imposto de importação; imposto de 
exportação; imposto de renda; imposto sobre operações de câmbio, crédito, seguro e valores 
mobiliários; e imposto extraordinário. 
 
Uma medida provisória editada em março de 2009 que venha a majorar o imposto de 
importação e o imposto de renda 
A terá eficácia imediata em relação a ambos os impostos. 
B terá eficácia imediata apenas em relação ao imposto de importação, devendo ser convertida em 
lei até o último dia do exercício de 2009 para que tenha eficácia a partir de 01 de janeiro de 2010, 
em relação ao imposto de renda. 
C só produzirá efeitos noventa dias a contar do exercício seguinte, se for convertida em lei até o 
último dia do exercício de 2009, em relação a ambos os impostos. 
D só produzirá efeitos noventa dias a contar da sua edição, em relação ao imposto de importação, 
e no exercício seguinte se for convertida em lei até o último dia do exercício de 2009, em relação 
ao imposto de renda. 
E só produzirá efeitos noventa dias a contar do exercício seguinte, se for convertida em lei até o 
último dia do exercício de 2009, em relação ao imposto de renda, e noventa dias a contar da sua 
edição em relação ao imposto de importação. 
17. Quanto à criação de tributos, poderão ser criados, salvo as exceções constitucionais, por 
medida provisória, mas esta só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido 
convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada, devendo ser obedecida, todavia, a 
anterioridade nonagesimal. 
18. A Constituição Federal não faz qualquer ressalva quanto ao tipo de tributo que poderá ser 
criado por medida provisória, exigindo apenas que seus efeitos se produzam no exercício 
financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada, 
devendo ser obedecida, todavia, a anterioridade nonagesimal. 
19. A Constituição Federal autoriza a criação de impostos sobre importação de produtos 
estrangeiros; exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; renda e 
proventos de qualquer natureza; operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou 
valores mobiliários, por meio de medida provisória, mas esta só produzirá efeitos no exercício 
financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada, 
devendo ser obedecida, todavia, a anterioridade nonagesimal. 
20. Quanto à criação de impostos, poderão ser criados, salvo as exceções constitucionais, por 
medida provisória, mas esta só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido 
convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada, devendo ser obedecida,todavia, a 
anterioridade nonagesimal. 
21. Quanto à criação de impostos, é correto afirmar: 
A A Constituição Federal não faz qualquer ressalva quanto ao tipo de tributo que poderá ser criado 
por medida provisória, exigindo apenas que seus efeitos se produzam no exercício financeiro 
seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada, devendo 
ser obedecida, todavia, a anterioridade nonagesimal. 
A A Constituição Federal autoriza a criação de impostos sobre importação de produtos 
estrangeiros; exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; renda e 
proventos de qualquer natureza; operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou 
valores mobiliários, por meio de medida provisória, mas esta só produzirá efeitos no exercício 
financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada, 
devendo ser obedecida, todavia, a anterioridade nonagesimal. 
C Poderão ser criados, salvo as exceções constitucionais, por medida provisória, mas esta só 
produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último 
dia daquele em que foi editada, devendo ser obedecida, todavia, a anterioridade nonagesimal. 
D Não poderão ser criados por medida provisória em razão do princípio da legalidade restrita. 
E Somente poderão ser criados por lei complementar, ressalvados os casos expressos na 
Constituição Federal. 
22. A Lei que diminui o prazo de recolhimento de tributo submete-se ao princípio da anterioridade 
nonagesimal. 
23. A Lei que diminui o prazo de recolhimento de tributo somente se aplica no exercício 
financeiro seguinte ao da data de sua vigência. 
24. A Lei que diminui o prazo de recolhimento de tributo não se submete ao princípio da 
anterioridade. 
25. A Lei que diminui o prazo de recolhimento de tributo 
A submete-se ao princípio da anterioridade nonagesimal. 
B somente se aplica no exercício financeiro seguinte àquele em que foi publicada. 
C não se submete ao princípio da anterioridade. 
D somente se aplica no exercício financeiro seguinte ao da data de sua vigência. 
E somente gera efeitos normativos 30 (trinta) dias após a data da sua publicação. 
26. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, em julgamento de 26 de outubro de 2018, 
decidiu por unanimidade não dar provimento ao agravo regimental no Recurso Extraordinário n. 
1.053.254/RS, no qual se discutia a limitação ao poder de tributar da União, mediante a revogação 
de benefício fiscal para o cálculo de PIS/COFINS. O Tribunal considerou que a revogação do 
benefício fiscal provocaria uma majoração indireta do tributo, o qual, por essa razão, deveria ser 
submetido ao princípio da não surpresa, buscando, em especial, garantir a segurança jurídica ao 
contribuinte, para que este não fosse surpreendido com um aumento inesperado da carga tributária 
sem a concessão de prazo mínimo para adaptação da sua política fiscal. Nessa hipótese, a Corte 
garantiu a aplicação do Princípio da anterioridade nonagesimal. 
27. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, em julgamento de 26 de outubro de 2018, 
decidiu por unanimidade não dar provimento ao agravo regimental no Recurso Extraordinário n. 
1.053.254/RS, no qual se discutia a limitação ao poder de tributar da União, mediante a revogação 
de benefício fiscal para o cálculo de PIS/COFINS. O Tribunal considerou que a revogação do 
benefício fiscal provocaria uma majoração indireta do tributo, o qual, por essa razão, deveria ser 
submetido ao princípio da não surpresa, buscando, em especial, garantir a segurança jurídica ao 
contribuinte, para que este não fosse surpreendido com um aumento inesperado da carga tributária 
sem a concessão de prazo mínimo para adaptação da sua política fiscal. 
Nessa hipótese, a Corte garantiu a aplicação de qual princípio constitucional em matéria 
tributária? 
A Princípio do não confisco 
B Princípio da anterioridade nonagesimal 
C Princípio da liberdade de tráfego 
D Princípio da não discriminação tributária 
28. Segundo o STF, o prazo da anterioridade nonagesimal começa a ser contado a partir da 
promulgação da lei que resulte da conversão de medida provisória editada, e não da publicação 
da medida provisória que institua ou modifique contribuição. 
29. Segundo o STF, o prazo da anterioridade nonagesimal começa a ser contado a partir da 
promulgação da lei que resulte da conversão de medida provisória editada, e não da publicação 
da medida provisória que institua ou modifique contribuição. 
30. Medida provisória tendo por objeto a instituição de empréstimo compulsório para atender a 
despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, é submetida à apreciação do 
Congresso Nacional. Comissão mista legislativa analisa e emite parecer favorável à conversão 
em lei da medida provisória, o que acontece ao final de noventa dias contados de sua edição, após 
sua aprovação em separado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Nessa hipótese,a 
apreciação da medida provisória deveria ter sido efetuada pelas Casas do Congresso Nacional em 
sessão conjunta, e não separadamente, imediatamente após a emissão do parecer pela Comissão 
mista, tratando-se, contudo, de vício passível de convalidação por sua conversão em lei. 
31. Medida provisória tendo por objeto a instituição de empréstimo compulsório para atender a 
despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, é submetida à apreciação do 
Congresso Nacional. Comissão mista legislativa analisa e emite parecer favorável à conversão 
em lei da medida provisória, o que acontece ao final de noventa dias contados de sua edição, após 
sua aprovação em separado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Nessa hipótese, 
a instituição do empréstimo compulsório deu-se em conformidade com os requisitos 
constitucionais pertinentes, mas sua cobrança somente poderá ser efetuada no exercício financeiro 
seguinte ao da edição da medida provisória, desde que sua conversão em lei tenha ocorrido até o 
último dia daquele em que foi editada. 
32. Medida provisória tendo por objeto a instituição de empréstimo compulsório para atender a 
despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, é submetida à apreciação do 
Congresso Nacional. Comissão mista legislativa analisa e emite parecer favorável à conversão 
em lei da medida provisória, o que acontece ao final de noventa dias contados de sua edição, após 
sua aprovação em separado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Nessa hipótese, 
o parecer da Comissão está equivocado, uma vez que a matéria em questão é reservada à lei 
complementar, de forma que a edição da referida medida provisória e, por conseguinte, a lei de 
conversão respectiva são incompatíveis com a Constituição da República. 
 
33. Medida provisória tendo por objeto a instituição de empréstimo compulsório para atender a 
despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, é submetida à apreciação do 
Congresso Nacional. Comissão mista legislativa analisa e emite parecer favorável à conversão 
em lei da medida provisória, o que acontece ao final de noventa dias contados de sua edição, após 
sua aprovação em separado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Nessa hipótese, 
 
A a medida provisória perdeu eficácia, por não ter sido convertida em lei no prazo de sessenta 
dias a contar de sua edição, caso em que o Congresso Nacional deveria ter editado decreto 
legislativo regulando as relações jurídicas dela decorrentes, por expressa determinação 
constitucional. 
B o parecer da Comissão está equivocado, uma vez que a matéria em questão é reservada à lei 
complementar, de forma que a edição da referida medida provisória e, por conseguinte, a lei de 
conversão respectiva são incompatíveis com a Constituição da República. 
C a medida provisória não poderia versar sobre a instituição de tributo, matéria esta sujeita

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