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Direito Tributário - Aula 3

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Matéria: Direito Tributário 
Professor: Cadu Carrilho 
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Direito Tributário 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Cadu Carrilho 
 
Prof. Cadu Carrilho 2 de 82 
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Dando início a um novo assunto de extrema importância, com muitas 
regras e muitas exceções. Vamos ver o que a Constituição estabeleceu como 
limitação ao poder de tributar, aqui traduzidos em princípios tributários 
aplicáveis aos entes e a todas as situações que envolvem os tributos. 
 
1 - Princípios Constitucionais Tributários ............................................3 
1.1 – Princípio da Legalidade ................................................................... 4 
1.2 – Princípio da Irretroatividade ............................................................ 9 
1.3 – Princípio da Anterioridade .............................................................. 10 
1.4 – Princípio do Não Confisco .............................................................. 17 
1.5 – Princípio da Liberdade de Tráfego ................................................... 19 
1.6 – Princípio da Isonomia e Correlatos .................................................. 20 
1.7 – Princípios Tributários Dirigidos à União ............................................ 25 
1.8 – Princípio Tributário Dirigidos aos Estados, DF e Municípios ................. 28 
2 – Questões Comentadas ................................................................. 29 
3 – Lista de Exercícios ....................................................................... 62 
4 – Gabarito ...................................................................................... 82 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula – Limitações ao Poder de Tributar – Princípios 
Constitucionais 
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Direito Tributário 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Cadu Carrilho 
 
Prof. Cadu Carrilho 3 de 82 
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Os entes recebem as competências para tributar, porém não há plena 
liberdade nesse poder constitucional atribuído aos entes. O poder de tributar 
dos entes encontra limites na própria constituição, chamamos assim de 
limitações ao poder de tributar. Essas limitações são expressas em princípios 
constitucionais e em imunidades tributárias. Que fique claro também nesse 
momento, essas limitações impostas ao exercício da competência tributária não 
se esgotam na Constituição. O próprio texto usa o termo “sem prejuízo de outras 
garantias”. 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
 
Isso se justifica por existirem regramentos decorrentes do regime e dos 
princípios adotados pela própria CF ou dos tratados internacionais em que a 
República Federativa do Brasil seja parte (CF, art. 5º, § 2º). 
ATENÇÃO: o STF entende que os princípios constitucionais tributários são 
cláusulas pétreas, pois são garantias individuais do contribuinte. Ou seja, não 
pode ter projeto de emenda tendente a abolir essas garantias ou princípios. 
São princípios que visam a proteção do interesse público, a busca pelos 
direitos e garantias individuais, com fulcro na segurança jurídica e na busca pela 
justiça tributária. 
A Constituição Federal estabelece duas espécies de limitações ao 
exercício da competência tributária: 
(1) Princípios Constitucionais Tributários (também chamados de 
Princípios Gerais); 
(2) Imunidades Tributárias. 
Veremos agora os Princípios constitucionais tributários, os quais são os 
seguintes: 
Princípios Tributários Dirigidos a TODOS os Entes 
Legalidade 
Irretroatividade 
Anterioridade (Anual e Nonagesimal) 
Não-confisco 
Liberdade de Tráfego 
Isonomia, Capacidade Contributiva, Pessoalidade e Progressividade. 
 
1 - Princípios Constitucionais Tributários 
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Direito Tributário 
Teoria e Questões comentadas 
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Prof. Cadu Carrilho 4 de 82 
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Princípios Tributários Dirigidos à UNIÃO 
Princípio da Uniformidade Geográfica 
Uniformidade de Tributação da Renda 
Princípio da Vedação às Isenções Heterônomas 
 
Princípios Tributários Dirigidos à ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS 
Princípio da não-discriminação pela procedência ou destino 
 
1. (CESPE/CGE-PI/Auditor/2015) Considerando as 
limitações ao poder de tributar, julgue o item seguinte. 
São limitações ao poder de tributar as imunidades, os princípios de direito 
tributário e as anistias. 
Comentário: 
As limitações ao poder de tributar previstas na Constituição Federal consistem 
nos princípios tributários e nas imunidades, anistias não estão incluídas. 
Gabarito 1: Errada 
 
 
Adentramos então no primeiro princípio que é o da legalidade tributária. 
Este princípio está relacionado ao preceito maior de que ninguém é obrigado a 
fazer ou deixar de fazer em algo senão em virtude de lei (art. 5º, II, CF). A CF 
estabelece esse princípio por meio de uma vedação, é vedada a exigência, ou 
seja, a instituição ou o aumento do tributo sem lei que o estabeleça. 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; 
 
Lembramos, nesse momento, inclusive, da definição de tributo 
estabelecendo que tributo é instituído EM LEI. A lei que cria ou majora 
tributos será, EM REGRA, lei ordinária, podendo também ser por medida 
provisória. Detalhe, a medida provisória não pode ser usada quando o tributo 
for de criação exclusiva da lei complementar. Contudo, para alguns casos, a 
CF exige lei complementar: 
1.1 – Princípio da Legalidade 
 
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A CF determina explicitamente a necessidade de previsão legal para 
instituição e majoração de tributos, porém o preceito também é aplicado em 
relação à sua redução devido ao princípio da separação dos poderes. Se ao 
Legislativo cabe criar e fixar o valor de cobrança dos tributos, uma modificação 
posterior desse valor deve ocorrer por ato do mesmo Poder. 
Veja bem, a lei institui o tributo, mas não apenas isso, ela determina os 
outros objetos do tributo. A lei que institui o tributo também tem que dizer qual 
será o fato gerador, os valores de base de cálculo e alíquota para 
determinação do valor a ser cobrado, além disso a lei deve determinar quem 
será o sujeito passivo, e deverá prever também as penalidades em caso de 
descumprimento da lei, bem como as hipóteses de exclusão, suspensão e 
extinção docrédito. Qualquer mudança nesses elementos também deve 
ocorrer por meio de lei. Assim prevê o CTN, coadunando-se com o princípio 
constitucional da legalidade tributária. Mudar base de cálculo de modo que o 
tributo seja majorado, ou seja, aumentado, e assim o torne mais oneroso, só 
pode ser feita essa mudança por meio de lei. 
Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: 
I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; 
II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos 
artigos 21, 26, 39, 57 e 65; 
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, 
ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito 
passivo; 
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o 
disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; 
V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a 
seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; 
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, 
ou de dispensa ou redução de penalidades. 
Criação ou
majoração de
tributos
Lei ordinária Tributos em geral
Lei 
complementar
IGF
Emp. Compulsórios
Imp. residuais
Contrib. sociais residuais
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§ 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de 
cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso. 
 
2. (CESPE/AGU/Advogado da União/2015) Acerca dos 
princípios constitucionais tributários, julgue o item subsequente. 
De acordo com o princípio da legalidade, fica vedada a criação ou a majoração 
de tributos, bem como a cominação de penalidades em caso de violação da 
legislação tributária, salvo por meio de lei. 
Comentário: 
O princípio da legalidade estipula que tributo só pode ser criado ou majorado 
por meio de lei, além disso, penalidades tributárias também precisam estar 
estipuladas em lei. 
Gabarito 2: Correta 
 
ATENÇÃO: Aproveitando o ensejo, vamos aprender agora a parte do 
princípio que mais cai em prova que consiste nas EXCEÇÕES ao princípio da 
LEGALIDADE, ou seja, elementos do tributo que podem ser alterados sem ser 
por meio de lei. Atenção, a instituição do tributo é sempre por lei, mas as 
exceções podem ser aplicadas em relação às mudanças de alguns elementos. 
 
 
 
 
 
Regra: INSTITUIR, MAJORAR e REDUZIR tributos
somente mediante lei.
Exceções: ALÍQUOTAS abaixo
Alteração: II, IE, IOF, 
IPI 
(CF, art. 153, § 1º)
Definição: ICMS 
monofásico sobre 
combustíveis
(CF, art. 155, § 4º, IV)
Redução e 
restabelecimento: 
CIDE-Combustíveis
(CF, art. 177, § 4º, I, “b”) 
Atenção! Perceba que não há exceção ao princípio da legalidade no 
que se refere à criação de impostos. As exceções referem-se, somente, 
à sua majoração e redução. 
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Falamos então da possibilidade de alteração das alíquotas de II, IE, IPI 
e IOF (CF, art. 153, § 1º). São os casos dos impostos extrafiscais, em que o 
Poder Executivo tem a possibilidade de intervir na economia e no 
comportamento das pessoas, ao incentivar o consumo em algum tipo de produto 
ou aquecer algum setor da economia. O Poder Executivo pode alterar as 
alíquotas desses impostos por meio de decreto, sem necessidade de submeter 
projeto de lei à apreciação e votação do Poder Legislativo. 
Art. 153 - § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e 
os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos 
enumerados nos incisos I (II), II (IE), IV (IPI) e V (IOF). 
 
No caso do ICMS monofásico sobre combustíveis, as alíquotas são 
definidas por meio de Convênio do CONFAZ celebrado mediante deliberação 
dos Estados e DF. (CF, art. 155, § 4º, IV). 
Art. 155 - § 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte 
IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos 
Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g, (convênios) (...) 
 
Outra exceção acontece na redução E restabelecimento das alíquotas 
da CIDE-Combustíveis (CF, art. 177, § 4º, I, “b”) por ato do Poder Executivo 
justifica-se pelo caráter extrafiscal desses tributos. Para que estes tributos 
possam ser utilizados como instrumentos de controle da economia, a 
Constituição Federal concedeu esse poder ao Executivo. As modificações podem 
ser feitas, por exemplo, por decreto presidencial. 
 
Os limites e condições dessas alterações devem ser fixados em lei. Muita 
atenção aqui, essa exceção versa sobre a situação em que o poder executivo 
reduz a alíquota do tributo e depois volta ao patamar anterior, se esse 
restabelecimento ultrapassar a alíquota anterior estará caracterizado uma 
majoração e aí deverá ser feito por lei. 
Art. 177 - § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no 
domínio econômico relativa às atividades de importação ou 
comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados 
e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: 
I - a alíquota da contribuição poderá ser: 
b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe 
aplicando o disposto no art. 150,III, b; 
 
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Há mais duas exceções à legalidade: 
(1) atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo (§ 
2º, art. 97) e 
(2) fixação do prazo para recolhimento (jurisprudência do STF – 
exemplo: RE 195.218/2002). Exemplo: um determinado tributo deve ser 
apurado e pago todo dia 10 do mês, o ente resolve mudar esse dia para dia 05 
do mês, ele pode fazer isso sem necessidade de lei. 
CTN Art. 97 - § 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do 
disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da 
respectiva base de cálculo.” 
 
Essas exceções são frequentemente relacionadas ao IPTU em questões de 
concursos. Como a base de cálculo deste imposto é o valor venal do imóvel, 
os valores estabelecidos são corroídos pela inflação. Por isso, o Município, 
utilizando-se de índices oficiais, pode atualizar os valores venais por meio de 
Decreto do Prefeito, pois não estará aumentando a base de cálculo, mas 
apenas impedindo que ela seja diminuída. 
 
CUIDADO! Não confunda a atualização do valor monetário da base de cálculo 
com o aumento desta base de cálculo, a qual requer previsão legal, conforme o 
entendimento do STJ. 
Súmula 160 do STJ - É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante 
decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária. 
 
3. (CESPE/Pref. de Fortaleza – CE/Procurador/2017) 
A respeito das limitações constitucionais ao poder de tributar, julgue o item que 
se segue, de acordo com a interpretaçãodo STF. 
A alteração de alíquotas do imposto de exportação não se submete à reserva 
constitucional de lei tributária, tornando-se admissível a atribuição dessa 
prerrogativa a órgão integrante do Poder Executivo. 
Comentário: 
Alguns impostos são exceções ao princípio da legalidade em relação à alteração 
de alíquotas, o Imposto de Exportação é um deles, ou seja, ato do Poder 
Executivo pode sim alterar alíquota do IE. 
Gabarito 3: Correta 
 
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É vedado aos entes da Federação cobrar tributos em relação a fatos 
geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver 
instituído ou aumentado (CF, art. 150, III, “a”). 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
III - cobrar tributos: 
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da 
lei que os houver instituído ou aumentado; 
 
Esse princípio é a aplicação de que o tempo rege o fato. Trata da questão 
da segurança jurídica. O tributo é devido sempre de acordo com a lei vigente à 
época da ocorrência do fato gerador. Exemplo: hoje eu compro um imóvel, mas 
não pago o ITBI por essa transmissão, 6 meses depois dessa compra edita-se 
uma lei que aumenta a alíquota do ITBI na minha cidade de 2 para 4%. Passados 
mais dois anos o fisco municipal vem me cobrar o ITBI devido, a alíquota 
aplicável será a da época da ocorrência do fato gerador, ou seja, de 2%, mesmo 
que à época do lançamento a alíquota fosse 4%. Vale a do fato gerador. 
 
Assim, as leis tributárias somente podem alcançar os fatos geradores 
surgidos após a sua entrada em vigor, não podendo alcançar fatos 
pretéritos. Essa regra visa garantir a segurança jurídica dos contribuintes. 
 
ATENÇÃO: essa regra é válida para todos os tributos! As bancas 
costumam confundir os candidatos menos atentos, trocando a palavra tributos 
por impostos. 
 
Assim, como regra geral, a lei tributária não retroagirá. Quanto à 
instituição ou majoração de tributos, a lei tributária NUNCA 
RETROAGIRÁ. Contudo, em relação a outros temas, o princípio da 
irretroatividade não é um postulado absoluto. Conforme os incisos I e II do art. 
106 do CTN, veremos casos de “exceções” ao princípio da irretroatividade 
tributária (estudaremos este artigo em aula posterior): 
O princípio da irretroatividade da lei tributária também está previsto no 
CTN. A lei vale para cobrança, aumento, diminuição ou alteração a partir da sua 
edição, não retroage para atingir fatos geradores anteriores à lei. 
1.2 – Princípio da Irretroatividade 
 
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Atenção para o seguinte: a aplicação irrestrita desse princípio ocorre 
em relação aos tributos, a análise muda um pouco em relação às multas, 
veremos isso oportunamente. 
Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos 
geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja 
ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 
116. 
 
4. (CS-UF/Pref. de Goiânia – GO/Procurador/2015) É 
vedado aos Municípios cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos 
antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. Artigo 
150 da Constituição Federal de 1988. Este conceito refere-se ao seguinte 
princípio: 
a) da legalidade. 
b) da irretroatividade. 
c) da isonomia. 
d) da anterioridade. 
Comentário: 
O enunciado trata do princípio da irretroatividade, ele nos ensina que a lei, em 
regra, não pode retroagir, uma nova lei criando tributo não pode incidir sobre 
fatos geradores pretéritos a ela, devendo incidir sim sobre as situações a partir 
da vigência dessa lei. 
Gabarito 4: B 
 
 
Imagine que você está com suas contas em dia, sabe exatamente quanto 
você tem a receber e quanto você tem para pagar, de repente, um belo dia você 
acorda e descobre um novo tributo por meio da publicação de uma lei no diário 
oficial. Essa situação “pega” todo mundo de surpresa, e pode acarretar 
descontrole financeiro, afinal, como contribuinte, vou ter que arcar com uma 
despesa que não estava prevista. Diante de uma situação como essa que o 
constituinte elaborou uma limitação aos entes tributários na hora de instituir os 
tributos, de modo que um tributo só possa ser cobrado no ano seguinte ao que 
foi instituído, para que dê tempo de os contribuintes se planejarem. É o que a 
doutrina chama de princípio da não-surpresa. 
E se nesse nosso exemplo a lei fosse publicada dia 31 de dezembro, 
poderia, o ente, passar a cobrar o tributo no dia seguinte, pois o princípio da 
1.3 – Princípio da Anterioridade 
 
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cobrança apenas no ano seguinte seria respeitado, para evitar isso, o 
constituinte ainda previu que o tributo instituído em lei só possa ser cobrado 90 
dias após a publicação da lei que o cria ou que o aumenta. 
Essas duas restrições são chamadas de princípios da anterioridade, 
estão previstas na CF, art. 150, III, “b” e “c”, e divide-se em: 
• Anterioridade anual: Proíbe a cobrança do tributo no mesmo 
ano da publicação da lei que o instituir ou majorar. 
• Anterioridade nonagesimal: Publicação da lei que instituir ou 
aumentar tributo deve ser feita pelo menos 90 dias antes de sua 
exigência. 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
III - cobrar tributos: 
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que 
os instituiu ou aumentou; 
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada 
a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea 
b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
 
O princípio da anterioridade nonagesimal foi criado pela EC 42/2003 em 
virtude de a anterioridade do exercício ter se transformado numa garantia 
meramente formal, já que havia o costume de realizar as alterações da 
legislação tributária no final do exercício. Desse modo, a anterioridade 
nonagesimal consiste em uma garantia bem mais eficiente para o 
contribuinte, pois assegura um período mínimo de dias para que possa se 
preparar para o aumento do tributo a ser pago. 
Um detalhe interessante, esse princípio serve para proteger o contribuinte, 
então, resta claro que será aplicado em casos de instituição ou majoração do 
tributo, mas atente para o fato de que esse princípio não precisa ser respeitado 
quando a situação beneficiar o contribuinte, ou seja, publicação de uma lei que 
diminua o valor a ser pago pelo tributopode valer desde a sua publicação. 
Ainda nessa seara, existe uma análise em relação a alteração de prazo de 
recolhimento do tributo. O STF entende que esse tipo de mudança, mesmo 
que antecipando esse prazo, não se sujeita ao princípio da anterioridade. 
Súmula Vinculante 50 - Norma legal que altera o prazo de recolhimento de 
obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade. 
 
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A atualização monetária não constitui aumento de tributo e também não 
se sujeita à anterioridade, assim entende o STF. 
O STF entende também que a revogação de isenção não se equipara 
à criação ou à majoração de tributo, por se tratar apenas de dispensa legal 
do pagamento de exação já existente, de modo que o tributo volta a ser 
imediatamente exigível, não sendo aplicável o princípio da anterioridade (RE 
204.062/1996). 
Já, quando a surpresa for vantajosa para o contribuinte, como a redução 
ou extinção de um tributo, a Corte entende que não há que se falar no 
princípio da anterioridade, podendo produzir efeitos imediatos. 
Em regra, os tributos submetem-se a ambos tipos de anterioridade, mas 
há exceções para cada um deles. Vejamos no quadro abaixo. 
 
EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE (art. 150, § 1º, CF) 
Anual Nonagesimal 
II, IE, IPI, IOF II, IE, IOF 
Imposto Extraordinário de Guerra Imposto Extraordinário de Guerra 
Empréstimos Compulsórios 
(casos de guerra / calamidade 
pública) 
Empréstimos Compulsórios 
(casos de guerra / calamidade 
pública) 
Contribuição para Seguridade Social IR 
ICMS Monofásico 
(restabelecimento de alíquotas) 
Base de Cálculo - IPVA 
CIDE-Combustíveis 
(restabelecimento de alíquotas) 
Base de Cálculo – IPTU 
 
ATENÇÃO: É muito importante decorar as informações do quadro acima, pois 
esse assunto costuma ser bastante cobrado em provas. Para facilitar a 
memorização, é interessante buscar o sentido dessas exceções. 
No caso dos impostos II, IE, IOF, IPI, por exemplo, a ressalva justifica-
se pelo caráter extrafiscal deles. 
Em relação ao IPVA e IPTU a exceção refere-se somente à base de 
cálculo, pois as Fazendas Estaduais e Municipais costumam realizar a revisão 
dos valores dos automóveis e imóveis ao final do ano. 
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Perceba que o regramento do IPI é o oposto do IR (pois o IR obedece 
somente à anterioridade anual e o IPI obedece somente à anterioridade 
nonagesimal). 
Vamos tentar colocar por extenso o quadro acima para os que gostam de ler. 
Os impostos II, IE, IOF e IPI não se sujeitam à anterioridade anual. 
Os impostos II, IE, IOF e IR não se sujeitam à anterioridade nonagesimal 
O imposto extraordinário de guerra IEG é exceção às duas anterioridades. 
O empréstimo compulsório instituído em função de guerra externa ou 
calamidade pública também é caso de exceção às duas anterioridades. 
Observação: O empréstimo compulsório instituído em função de 
investimento público de caráter urgente e de relevante interesse 
nacional não é exceção à nenhuma anterioridade, ou seja, só pode ser 
instituído no exercício seguinte e noventa dias após a publicação da lei. 
A contribuição para a seguridade social deve respeitar os noventa dias, mas 
é uma exceção à anterioridade anual. 
O ICMS-monofásico e a CIDE-combustíveis devem respeitar a anterioridade 
de noventa dias, mas não precisam respeitar à anterioridade anual, pois são 
exceções ao princípio da anterioridade anual em relação à redução e ao 
restabelecimento de alíquotas, desde que respeitado o teto anterior. 
A base de cálculo do IPVA e a base de cálculo do IPTU respeitam a 
anterioridade anual, ou seja, só podem ser aumentadas no exercício seguinte, 
mas não precisam respeitar os 90 dias, em outras palavras, aumento da base 
de cálculo desses impostos pode ser feito no último dia do ano e valerá para o 
primeiro dia do ano seguinte. 
Abaixo mais um esquema para facilitar sua assimilação: 
Exceções à 
anterioridade anual 
e nonagesimal 
(podem ser exigidos 
imediatamente) 
• II 
• IE 
• IOF 
• Empréstimo Compulsório 
(guerra / calamidade) 
• IEG (Imposto Extraordinário de Guerra) 
Exceções somente à 
anterioridade 
nonagesimal 
(devem respeitar anual) 
• IR 
• Base de Cálculo IPVA 
• Base de Cálculo IPTU 
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Exceções somente à 
anterioridade anual 
(devem respeitar 
nonagesimal) 
• IPI 
• Contribuições para Seguridade Social 
• ICMS Monofásico 
• CIDE-Combustíveis 
 
➢ Anterioridade x Anualidade 
Volta e meia as bancas fazem uma pegadinha com o Princípio da 
Anualidade, que não está mais em vigor. Este princípio, que não se confunde 
com o da anterioridade, determinava que a criação e a majoração de tributos 
deviam estar previstas na Lei Orçamentária para que pudessem ser cobradas 
no ano seguinte. 
 
➢ Anterioridade e Medida Provisória 
Primeiro detalhe sobre medida provisória, tem força de lei, mesmo sendo 
ato do Poder Executivo. Seus pressupostos são a urgência e a relevância. Mas 
finalmente como a CF traz a possibilidade de legislar sobre tributo por meio de 
medida provisória. 
CF - Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República 
poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las 
de imediato ao Congresso Nacional. 
 
O parágrafo primeiro desse mesmo artigo diz quais os assuntos não podem 
ser objeto de medida provisória, dentre eles não encontramos matéria 
tributária, por isso, pode se tranquilamente afirmar que medida provisória pode 
instituir e versar sobre tributo. Logo, a medida provisória pode tratar de 
matéria tributária. 
No entanto, O art. 62, § 1º, III, da CF, por sua vez, afirma que: “É 
vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria reservada a lei 
complementar”. Assim, os tributos sujeitos à sua criação ou majoração por meio 
de lei complementar estão impedidos de ser regulados por meio de medida 
provisória. Contudo, isso não ocorre para a lei ordinária, tendo a medida 
provisória força equivalente a esta. 
 
O STF já definiu que, na instituição e majoração de tributos, o uso 
da medida provisória é plenamente possível, desde que observados os requisitos 
constitucionais de relevância e urgência, mas fique alerta, no caso dos outros 
tributos sem ser impostos, a regra da anterioridade que dispõe sobre a 
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conversão da MP em lei não se aplica, ou seja, conta-se da publicação da MP 
respeitando-se a anterioridade anual da data da MP e não da conversão em lei. 
 
Normalmente, nos casos de instituição ou majoração de tributos em 
geral por MP, será utilizada a data de sua publicação (e não a da conversão 
da MP em lei) como referência para o princípio da anterioridade. 
Contudo, o art. 62, § 2º da CF traz uma regra especial: a medida 
provisória que crie ou majore impostos, exceto II, IE, IPI, IOF e IEG, só 
produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em 
lei até o último dia daquele em que foi editada. Portanto, nesses casos, a 
anterioridade anual terá por referência inicial a publicação da lei de 
conversão da medida provisória. 
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de 
impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só 
produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida 
em lei até o último dia daquele em que foi editada 
 
 
 
 
5. (FGV/Câmara de Salvador/Advogado 
Legislativo/2018) Conforme previsto na Constituição da República de 1988, 
deve obediência integral aos princípios da legalidade, anterioridade anual e 
anterioridade nonagesimal, o imposto sobre: 
a) a propriedade de veículos automotores; 
b) a renda e proventos de qualquer natureza; 
c) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores 
mobiliários; 
d) serviços de qualquer natureza; 
e) a propriedade territorial urbana. 
Comentário: 
Medida Provisória pode instituir ou majorar IMPOSTO
Não pode medida provisória sobre tributo reservado à 
lei complementar
Só poderá ser cobrado no exercício seguinte se a MP for 
convertida em lei até o último dia do ano anterior.
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Além da regra geral da anterioridade anual e nonagesimal, precisamos sbaer 
bem as exceções. A questão pede o tributo que segue todos os princípios sem 
exceção. 
a) Errada – IPVA tem exceção, a base de cálculo do IPVA não se submete ao 
princípio dos noventa dias. 
b) Errada – O IR também é caso de exceção, deve seguir a anterioridade anula, 
mas não precisa se submeter aos noventa dias. 
c) Errada – Em relação ao IOF podemos dizer que é caso de exceção dos três 
princípios do enunciado, não se submete nem à legalidade nem à anterioridade. 
d) Correta – O ISS não comporta nenhuma exceção, deve respeitar os 
princípios constitucionais elencados no enunciado. 
e) Errada – A base de cálculo do IPTU pode ser aumentada antes de decorridos 
os noventa dias do princípio, por isso, é exceção à anterioridade nonagesimal. 
Gabarito 5: D 
 
6. (FCC/AL-MS/Consultor Legislativo/2016) Observam 
os princípios da anterioridade anual e da anterioridade nonagesimal 
(noventena), os impostos sobre 
a) produtos industrializados e sobre a renda, respectivamente. 
b) produtos industrializados e à fixação da base de cálculo do imposto sobre 
propriedade predial e territorial urbana, respectivamente. 
c) a renda e à fixação da base de cálculo do imposto sobre propriedade de 
veículos automotores, respectivamente. 
d) importação de produtos estrangeiros e sobre exportação, para o exterior, de 
produtos nacionais ou nacionalizados, respectivamente. 
e) a renda e sobre produtos industrializados, respectivamente. 
Comentário: 
Precisamos conhecer cada caso de exceção, pois é recorrentemente cobrado. 
Precisamos encontrar dentre as alternativas qual tem primeiramente um 
imposto que se submete ao princípio da anterioridade e em segundo lugar qual 
imposto se submete ao princípio da anterioridade nonagesimal. Ou seja, quais 
os casos não são exceções aos princípios citados. 
a) Errada – IPI é exceção à anterioridade anual e IR é exceção à nonagesimal. 
b) Errada – IPI é exceção à anterioridade anual e base de cálculo de IPVA e 
IPTU são exceções à noventena também, esses últimos submetem-se ao 
princípio da anterioridade anual. 
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c) Errada – IR respeita a anterioridade anual e base de cálculo de IPVA é exceção 
à noventena. 
d) Errada – II é exceção à anterioridade e IE também, nesses casos em relação 
às duas anterioridades. 
e) Correta – IR respeita a anterioridade anual e IPI respeita a anterioridade 
nonagesimal. 
Gabarito 6: E 
 
 
Decorrência da garantia à propriedade privada, prevista no art. 5º, XXII, 
a CF determina a proibição de utilizar tributo com efeito de confisco. 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
IV - utilizar tributo com efeito de confisco; 
 
Trata-se de mais um princípio que limita o poder de tributar dos entes. A 
doutrina chama de princípio do não confisco, mas repare que a CF utiliza outros 
termos, dizendo que é vedado utilizar tributo com efeito de confisco. Esse 
princípio é aplicável a todos os tributos. Esse princípio significa que os tributos 
não podem ser cobrados de maneira abusiva, de forma a ferir a propriedade 
privada. Os tributos devem ser razoáveis e cobrados de acordo com a 
proporcionalidade. 
Não há um parâmetro pré-determinado do que seria um tributo 
confiscatório. Deve ser considerado o caráter extrafiscal de alguns tributos, 
como o IPI, que pode ser utilizado para estimular ou desestimular uma conduta 
por parte do contribuinte. Como exemplo, temos o caso dos cigarros, cuja 
alíquota do IPI pode ultrapassar 300%. A definição de o tributo ser ou não 
confiscatório é feita pelo Poder Judiciário, no caso concreto, quando 
provocado por algum contribuinte. É fácil perceber que uma alíquota de 1% de 
IPTU, por exemplo, é razoável e que se nesse mesmo imposto houver uma 
alíquota de 25% torna-se abusivo, e confiscatório. O problema ocorre 
exatamente na chamada “zona cinzenta”, por exemplo, no caos do IPTU uma 
alíquota de 7 ou 8%, é ou não confiscatória? Casos como esse de difícil solução 
têm sido analisados pelas cortes, de forma que essas análises servem para 
nosso estudo. 
Assim, nas palavras do STF: “A caracterização do efeito confiscatório 
pressupõe a análise de dados concretos e de peculiaridades de cada operação 
ou situação, tomando-se em conta custos, carga tributária global, margens de 
1.4 – Princípio do Não Confisco 
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lucro e condições pontuais do mercado e de conjuntura social e econômica (...) 
O isoladoaumento da alíquota do tributo é insuficiente para comprovar 
a absorção total ou demasiada do produto econômico da atividade privada, de 
modo a torná-la inviável ou excessivamente onerosa.” (RE 448432/2010) 
Importante! Entende o STF que a identificação do efeito confiscatório 
deve ser feita em função da totalidade da carga tributária, mediante verificação 
da capacidade de que dispõe o contribuinte para suportar a incidência de todos 
os tributos que deverá pagar, dentro de um determinado período, à mesma 
pessoa política que os houver instituído (ADIn 2.010-2/1999). 
 
Apesar de o texto constitucional fazer referência apenas aos tributos, o 
STF afirma que o princípio do não-confisco se aplica tanto para tributos como 
para multas, sejam de mora ou de ofício. O STF tem considerado multa 
confiscatória aquela que ultrapassa o próprio valor do tributo devido. 
No ADI 2078 MC de 2000, o STF entendeu que não configuram ofensa 
ao princípio constitucional do não confisco as leis estaduais que estipulem 
margens mínima e máxima das custas dos emolumentos e da taxa judiciária 
e realizem uma disciplina progressiva das alíquotas, quando somente seja 
devido o pagamento de valores elevados para causas que envolvam um 
considerável vulto. 
 
ATENÇÃO: o princípio do não confisco não deve ser confundido com 
impenhorabilidade dos bens do devedor, pois assim não haveria garantias 
Identificação 
do efeito 
confiscatório 
(STF)
Deve ser feita em relação a TOTALIDADE DA CARGA 
TRIBUTÁRIA
Deve ser realizada verificação da capacidade de que 
dispõe o contribuinte para suportar o ônus tributário
Devem ser considerados os tributos em relação ao mesmo
período de tempo
devem ser considerados apenas os tributos pagos a UMA 
MESMA PESSOA POLITICA que houver instituído
Pode alcançar QUALQUER TRIBUTO previsto na CF.
Princípio do Não Confisco
Tributos Multa de ofício Multa de mora
Análise no caso 
concreto
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aos credores. Não há problema também em relação a perda de bens, nos casos 
em que a pessoa comete uma infração, seja tributária, seja penal e tem como 
punição a perda das mercadorias ou dos bens, não é caracterizado confisco. 
7. (CESPE/SEFAZ-RS/Auditor do Estado/2018) Após 
regular processo administrativo, determinado auditor tributário aplicou multa a 
contribuinte, em decorrência do não recolhimento de imposto. O valor da multa 
corresponde ao dobro do montante não recolhido com base em previsão legal. 
Nessa situação hipotética, 
a) não se aplica o princípio do não confisco, porque não se pode confundir multa 
com tributo. 
b) não se aplicará o princípio do não confisco caso haja previsão legal nesse 
sentido. 
c) a redução da multa é condicionada à anulação do processo administrativo. 
d) não é possível a redução do valor da multa por decisão judicial. 
e) houve violação do princípio do não confisco, dado o valor da multa aplicada. 
Comentário: 
O examinador teria sido mais preciso se tivesse citado no enunciado que se trata 
a questão sobre o posicionamento do STF, mas sabemos que, na verdade, a 
aplicação do princípio do não confisco será sempre uma análise do judiciário 
devido a falta de critérios objetivos na constituição para a aplicação prática 
desse princípio. O STF já se posicionou em relação a aplicação do não confisco 
às multas tributárias. O STF tem considerado multa confiscatória aquela que 
ultrapassa o próprio valor do tributo devido, ou seja, multa que seja o dobro do 
valor do tributo devido deve ser sim considerada confiscatória. 
Gabarito 7: E 
 
 
Também chamado de ‘não-limitação ao tráfego’, esse princípio está 
previsto no art. 150, V, da CF. Esse princípio estabelece vedação aos entes 
públicos de instituírem tributos intermunicipais ou interestaduais que limitem 
o tráfego, ou seja, o deslocamento de pessoas ou bens de um lugar para outro, 
mas o pedágio não entre nessa proibição. Esse princípio tem o fim de evitar 
taxação sobre a passagem de pessoas ou de bens de um lugar para outro dentro 
do país, pios isso caracterizaria uma verdadeira restrição de locomoção livre. 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
1.5 – Princípio da Liberdade de Tráfego 
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V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de 
tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de 
pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público 
 
Com relação à ressalva, devemos lembrar que, atualmente, ela não se 
justifica, já que a cobrança de pedágio ocorre pelo regime de tarifa, que não é 
tributo. Esse pedágio considerado como tributo, seria apenas aquele cobrado 
pelo Poder Público pela utilização de vias por ele conservadas, o que teria 
natureza de taxa, embora não venha ocorrendo mais. Ainda assim, por óbvio, 
os valores do pedágio não podem ser abusivos para não ferir a garantia da 
liberdade de locomoção (art. 5º, XV, CF). 
Outra ressalva a esse princípio é a cobrança do ICMS em relação à 
circulação de mercadorias e serviços, pois esse tributo interestadual acaba por 
constituir uma limitação ao tráfego de bens pelo território nacional. Contudo, 
como a cobrança tem embasamento constitucional, é plenamente válida, sendo 
exigida razoabilidade na tributação. 
8. (CESGRANRIO/Petrobras/Direito/2015) O Estado W 
institui, por lei votada pela Assembleia Legislativa, tributo estadual vedando a 
importação de bens do Estado P, por entender que o mesmo pratica conduta 
ruinosa para sua economia. Tal ato confronta com o princípio constitucional da 
a) isonomia 
b) universalidade 
c) isenção 
d) capacidade econômica 
e) não limitação ao tráfego 
Comentário: 
O princípio à liberdade de tráfego ou também chamado de não limitação ao 
tráfego é aplicável a todos os entes da federação. Então, Estado não pode criar 
óbice à entrada de um produto vindo de outro Estado por meio de tributo. O 
enunciado versa, portanto, sobre a infração ao princípio da não limitação ao 
tráfego. 
Gabarito 8: E 
 
 
 
1.6 – Princípio da Isonomia e Correlatos 
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A CF determina que todos são iguais perante a lei, mas isso não quer dizer 
que todos devem ser tratados da mesma maneira. Rui Barbosa esclarecia isso 
dizendo que igualdade é tratar desigualmente os que são iguais. A contrário 
senso deve-se tratar igualmente os iguais. 
Por esse princípio, portanto, temos que é vedado aos entes instituírem 
tratamento desigual entre contribuinte que estão em situações equivalentes. 
Sendoproibido ainda que seja feita distinção em razão de ocupação profissional 
ou função. 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem 
em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de 
ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da 
denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; 
 
Tenha em mente que essa norma não determina que se dê o mesmo 
tratamento a todas as pessoas, pois igualdade é tratar desigualmente os 
desiguais. A forma de concretização desse princípio depende do caráter 
vinculado ou não vinculado dos tributos. Para analisar a aplicação prática desse 
princípio precisamos entender que em relação aos tributos vinculados como a 
taxa e a contribuição de melhoria, esse critério será analisado de acordo com a 
contraprestação oferecida pelo Estado e nos caso dos tributos não vinculados 
como os impostos, faz-se a análise desse princípio pelo uso do critério da 
capacidade contributiva decorrente da manifestação de riqueza do contribuinte. 
 
 
 
Assim, contribuintes igualmente beneficiados por um determinado serviço 
público pagarão o mesmo valor relativo a taxas, de modo que a isonomia seja 
garantida. Já, em relação a impostos, que são tributos não contraprestacionais, 
esse princípio concretiza-se pela aferição da capacidade contributiva: arcarão 
com a mesma carga tributária contribuintes que manifestarem a mesma 
condição de contribuir, seja por meio da renda (IR) ou de bens (ex: IPVA). 
 
PRINCÍPIO
DA ISONOMIA
Tributos vinculados
(taxa / contribuição de 
melhoria)
Critério da 
contraprestação
(ou custo-benefício)
Tributos não 
vinculados
(impostos)
Critério da capacidade 
contributiva
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1.6.1 – Capacidade Contributiva x Pessoalidade x Progressividade 
Como vimos, a capacidade contributiva é o critério que permite a 
concretização do princípio da isonomia no caso dos impostos. Tal conduta 
decorre do art. 145, § 1º, CF: 
Art. 145 - § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e 
serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, 
facultado à administração tributária, especialmente para conferir 
efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais 
e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades 
econômicas do contribuinte. 
 
Em primeiro lugar, é preciso que nos lembremos da distinção entre 
impostos reais (aqueles que consideram, essencialmente, características 
objetivas do bem ou evento relacionado à cobrança tributária, como o ICMS) e 
impostos pessoais (que levam em conta aspectos subjetivos do fenômeno 
tributário, como o IR). 
Devido à redação não muito clara do dispositivo constitucional acima 
citado, muitas vezes entendeu-se que somente impostos de caráter pessoal 
estariam sujeitos ao princípio da capacidade contributiva, mas esse não é o 
entendimento que vem se consolidando no STF. 
A capacidade contributiva é a própria essência de qualquer imposto, 
pois a origem do fato gerador dos impostos é justamente algum evento de 
demonstração dessa capacidade. Conclusão: alguns impostos terão caráter 
pessoal (sempre que possível), mas todos deverão respeitar o princípio da 
capacidade contributiva. 
 
Superada essa controvérsia, vamos analisar outra a ela relacionada. A 
polêmica agora é sobre a possibilidade ou não de aplicação da técnica da 
progressividade a todos os impostos. Por essa técnica, a proporção do imposto 
a ser pago, isto é, sua alíquota, aumenta de acordo com o crescimento da base 
de cálculo. Isso acontece com o Imposto de Renda, por exemplo, em que o 
percentual do tributo a ser pago varia de acordo com faixas de rendimentos. 
Para ilustrar, segue a tabela para cálculo do IR da pessoa física relativa ao ano-
calendário de 2014. 
 
Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto sobre a Renda da 
Pessoa Física a partir do exercício de 2015, ano-calendário de 2014* 
Base de cálculo anual (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do 
imposto (R$) 
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Até 21.453,24 - - 
De 21.453,25 até 32.151,48 7,5 1.608,99 
De 32.151,49 até 42.869,16 15,0 4.020,35 
De 42.869,17 até 53.565,72 22,5 7.235,54 
Acima de 53.565,72 27,5 9.913,83 
 
Perceba que há um duplo agravamento da carga tributária. O contribuinte 
com rendimento maior paga mais por sua base de cálculo já ser maior e, ainda, 
porque a alíquota aplicada é superior. 
Havia duas correntes sobre esse assunto. A primeira considerava a 
progressividade mera decorrência do princípio da capacidade contributiva, o que 
autorizaria sua aplicação a todos os impostos. A outra, que era seguida pelo 
STF, entendia que a alíquota fixa já atenderia àquele princípio, uma vez que o 
valor do tributo devido variaria em razão do aumento da base de cálculo. Para 
essa corrente, o duplo agravamento provocado pela progressividade só seria 
permitido nas hipóteses previstas na própria CF: IR, IPTU e ITR. 
Esse entendimento justificou a edição da Súmula 656 pelo STF: 
“É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o 
imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis (ITBI) com base no valor 
venal do imóvel.” 
Contudo, em 2013, o Supremo apresentou novo entendimento 
acerca da progressividade dos impostos ao considerar constitucional a 
aplicação dessa técnica em relação ao ITCD (Imposto dos estados sobre 
transmissão causa mortis e doações), ainda que sem previsão expressa na CF 
(RE 562045). Leve essa decisão para sua prova! Conclusão: admite-se 
progressividade para os impostos reais. 
 
Fique atento a outras jurisprudências do STF que, principalmente, a 
ESAF vem cobrando: 
• “Todos os tributos submetem-se ao princípio da capacidade contributiva 
(precedentes), ao menos em relação a um de seus três aspectos (objetivo, 
subjetivo e proporcional), independentemente de classificação extraída de 
critérios puramente econômicos.” (RE 406.955-AgR) 
• “Não há ofensa ao princípio da isonomia tributária se a lei, por motivos 
extrafiscais, imprime tratamento desigual a microempresas e empresas de 
pequeno porte de capacidade contributiva distinta, afastando do regime do 
simples aquelas cujos sócios têm condição de disputar o mercado de trabalho 
sem assistência do Estado.” (ADI 1.643) 
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• “Ao instituir incentivos fiscais a empresas que contratam empregados 
com mais de quarenta anos, a Assembleia Legislativapaulista usou o 
caráter extrafiscal que pode ser conferido aos tributos, para estimular 
conduta por parte do contribuinte, sem violar os princípios da igualdade e 
da isonomia.” (ADI 1.276) 
• “Lei que restringe os contribuintes da Cosip aos consumidores de 
energia elétrica do município não ofende o princípio da isonomia, ante 
a impossibilidade de se identificar e tributar todos os beneficiários do serviço 
de iluminação pública. A progressividade da alíquota, que resulta do rateio 
do custo da iluminação pública entre os consumidores de energia elétrica, 
não afronta o princípio da capacidade contributiva.” (RE 573.675) 
• “A lei tributária pode discriminar por motivo extrafiscal ramos de 
atividade econômica, desde que a distinção seja racional.” (ADI 1.643) 
• “A sobrecarga imposta aos bancos comerciais e às entidades financeiras, no 
tocante à contribuição previdenciária sobre a folha de salários, não fere, à 
primeira vista, o princípio da isonomia tributária, ante a expressa 
previsão constitucional” (AC 1.109-MC) 
• No julgamento sobre a contribuição da seguridade social sobre a folha de 
pagamentos, o STF admitiu que o princípio da capacidade contributiva é 
aplicável a todos os tributos. Em outro julgado considerou que o princípio 
deve ser aplicado também às contribuições corporativas. (RE 598.572 e ADI 
4.697 e 4.762) 
• O STF já decidiu pela constitucionalidade da seguinte regra: art. 17 da Lei 
6.099/74, o qual proíbe a adoção do regime de admissão temporária, mais 
benéfico ao contribuinte, para as operações de importação amparadas por 
arrendamento mercantil. A Corte máxima entendeu que fere o princípio da 
isonomia a adoção do regime de admissão temporária para as 
operações amparadas por arrendamento mercantil (RE 429.306). 
 
9. (VUNESP/Pref. S. J. Campos-SP/Procurador/2017) 
Consiste em corolário do princípio da igualdade tributária e aplica-se na ordem 
jurídica tributária, na busca de uma sociedade mais igualitária em termos da 
exação de tributos. O trecho trata do princípio da 
 a) seletividade. 
 b) uniformidade jurídica da tributação. 
 c) vedação do confisco. 
 d) capacidade contributiva. 
 e) generalidade. 
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Comentário: 
A busca pela justiça social mediante a aplicação de tributos está atribuída a dois 
princípios constitucionais, principalmente, seriam estes: a isonomia e o outro 
princípio ligado a esse, o princípio da capacidade contributiva. 
Gabarito 9: D 
 
 
O art. 151 da CF, em seus incisos I, II, e III, institui princípios aplicáveis 
especificamente à União. São proibições aplicáveis à União que constituem 
verdadeiros princípios garantidores. 
A União não pode instituir tributo que não seja uniforme em todo território 
nacional ou que implique diferenciação ou preferência por algum Estado ou 
Município específico, porém é possível sim que a União conceda incentivo fiscais 
para fomentar o equilíbrio econômico das regiões, é o chamado princípio da 
uniformidade geográfica. 
A União não pode tributar a renda das obrigações da dívida pública dos 
Estados, DF e Municípios e nem tributar a renda dos agentes públicos desses 
outros entes em valores maiores do que a dos seus agentes, esse é o princípio 
da uniformidade da tributação da renda. 
A União não pode, também, conceder isenções dos outros entes, 
chamado de princípio da vedação às isenções heterônomas. 
Art. 151. É vedado à União: 
I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou 
que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito 
Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de 
incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento 
sócio-econômico entre as diferentes regiões do País; 
II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos 
dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para 
suas obrigações e para seus agentes; 
III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito 
Federal ou dos Municípios. 
1.7 – Princípios Tributários Dirigidos à União 
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➢ O Princípio da Uniformidade Geográfica (art. 151, I) proíbe a União 
de instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que 
implique distinção ou preferência a estado, DF ou Município. Mas admite-se a 
concessão de incentivos fiscais para promover equilíbrio do 
desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do país, o que 
atende a um dos objetivos fundamentais do Estado brasileiro: reduzir as 
desigualdades regionais (CF, art. 3º, III). 
➢ O Princípio da Uniformidade da Tributação da Renda (art. 151, II) 
veda à União tributar a renda das obrigações da dívida pública dos estados, 
DF e Municípios bem como a remuneração e proventos dos respectivos agentes 
públicos em níveis superiores ao que fixar para suas obrigações e para 
seus agentes. 
Obrigações da dívida pública são dívidas que o Poder Público assume com 
o setor privado por meio da emissão de títulos públicos em contrapartida ao 
pagamento de juros. Sobre o rendimento com juros incide Imposto de Renda, 
de competência federal. Caso não houvesse essa proibição e os rendimentos 
sobre títulos emitidos pela União fossem menos tributados, haveria uma 
preferência dos particulares por esses títulos em relação aos títulos emitidos 
pelos Estados, DF ou Municípios. 
➢ O Princípio da Vedação às Isenções Heterônomas (art. 151, III) 
proíbe a União de instituir isenções de tributos da competência dos 
Estados, DF e Municípios. 
Princípios Tributários da União
Uniformidade
Geográfica
proíbe a União de 
instituir tributo que 
não seja uniforme
em todo o território
nacional ou que 
implique distinção ou 
preferência a estado, 
DF ou município. 
Exceção: incentivo 
fiscal
Uniformidade
de Tributação
da Renda
veda à União tributar a 
renda das obrigações da
dívida pública dos estados, DF 
e municípios bem como a 
remuneração e proventos 
dos respectivos agentes
públicos em níveis
superiores ao que fixar para 
suas obrigações e para seus 
agentes.
Vedação às
Isenções
Heterônomas
proíbe a União de 
instituir isenções
de tributos da
competência dos 
Estados, DF e 
Municípios
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➢ Assim, em regra, somente quem é competente para instituir o tributo 
poderá conceder isenções. Contudo, existem exceções a essa regra: 
• ISS nas exportações (art. 156, § 3º, II): prevê a possibilidade de a 
União, por meio de Lei Complementar,conceder isenção do ISS nas 
exportações, o que é entendido por alguns como uma exceção à regra 
geral da vedação às isenções heterônomas. Lembrando que o ISS é um 
imposto municipal e a isenção será concedia por outro ente que é a União. 
Outros entendem que se trata de caso de não incidência. De todo modo, 
há um caráter heterônomo nessa desoneração, que foi efetivada pela LC 
116/2003, art. 2º, I. Assim, tenha em mente que esse dispositivo se 
refere tão somente à União, entretanto a doutrina o considera estendido 
aos Estados-membros, com relação aos tributos municipais, uma vez que 
a lógica jurídica deve prevalecer. 
Art. 156 - § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III 
do caput deste artigo, cabe à lei complementar (ISS): 
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. 
 
• ICMS nas exportações (art. 155, § 2º, XII, “e”): permite à União 
promover desoneração de ICMS na exportação por meio de lei 
complementar, mas esse dispositivo não possui mais eficácia depois da 
EC 42/2003, a qual ampliou ao máximo os casos de imunidade relativos 
a exportações que abrangeriam o campo de incidência do imposto (art. 
155, § 2º, X, “a”). Ou seja, não precisa mais ter uma lei complementar 
(Lei Kandir) concedendo essa isenção heterônoma, já que a própria 
Constituição prevê a imunidade tributária para mercadorias na 
exportação. 
Art. 155 - § 2º - X - não incidirá: a) sobre operações que destinem 
mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a 
destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o 
aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e 
prestações anteriores; 
 
Tratados internacionais: Atenção! Conforme entendimento do STF, a 
proibição de isenções heterônomas não se aplica à República Federativa do 
Brasil, incidindo, unicamente, no plano das relações institucionais domésticas 
que se estabelecem entre as pessoas jurídicas de Direito Público interno. Assim, 
nada impede que o Estado Federal brasileiro celebre tratados internacionais 
com cláusulas de exoneração tributária relativas a tributos locais, como ISS ou 
ICMS. 
 
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10. (FCC/Pref. de Teresina – PI/Analista/2016) O 
dispositivo constitucional previsto no art. 151, I, da Carta Magna, que veda à 
União ao instituir tributo a distinção em relação a um Estado, ao Distrito Federal 
ou a um Município, em prejuízo dos demais, adota o princípio da 
a) vinculabilidade da tributação. 
b) indelegabilidade da competência tributária. 
c) uniformidade geográfica. 
d) tipologia tributária. 
e) anterioridade vinculada. 
Comentário: 
A CF veda que a União instituía um tributo que não seja uniforme em todo 
território nacional, de modo que fique configurada distinção ou preferência por 
algum ente específico em detrimento de outro, isso não pode acontecer, sob 
pena de ferir o pacto federativo. Essa restrição ou limitação ao poder de tributar 
imposta pela Constituição constitui o chamado princípio da uniformidade 
geográfica. 
Gabarito 10: C 
 
 
 Existe ainda um princípio a ser aplicado em relação aso Estados, DF e 
Municípios. Diz a CF que esses entes não podem estabelecer diferença 
tributária a um bem ou a um serviço em função do local de origem desse bem 
ou serviço ou mesmo em função do destino desses. 
Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios 
estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer 
natureza, em razão de sua procedência ou destino. 
 
 Note que esse princípio se aplica internamente com o objetivo de 
preservar o pacto federativo. Não se aplica ao comércio internacional, em que 
é possível estabelecer diferenças de acordo com a origem ou destino das 
mercadorias. 
Vamos praticar!!!! 
Não discriminação 
pela procedência ou 
destino
(art. 152, CF)
É vedado aos E, DF e aos M estabelecer 
diferença tributária entre bens e serviços, de 
qualquer natureza, em razão de sua 
procedência ou destino.
1.8 – Princípio Tributário Dirigidos aos Estados, DF e Municípios 
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11. (FCC/PGE-MT/Analista/2016) Um determinado Estado brasileiro, 
famoso pelas lindas paisagens que ornamentam muitas de suas cidades, estava 
passando por severa crise econômica. Decidiu, em razão disso, investir 
fortemente no turismo destas cidades, com a finalidade de atrair pessoas com 
alto poder aquisitivo e que estivessem predispostas a gastar neste “Estado 
paradisíaco”. Paralelamente, com o intuito de evitar a afluência e o tráfego de 
turistas provenientes de unidades federadas com baixo ou nenhum poder 
aquisitivo, o governo deste “Estado paradisíaco” criou uma exação que 
denominou de “Taxa Interestadual de Compensação Financeira”, e que tinha o 
intuito específico de impedir, ou, pelo menos, de reduzir o tráfego de pessoas 
provenientes de outros Estados sem poder aquisitivo naquelas cidades turísticas 
do Estado. De acordo com a Constituição Federal, essa taxa 
a) poderia ser cobrada, desde que obedecido o princípio da anterioridade. 
b) poderia ser cobrada, desde que obedecidos os princípios da anterioridade e 
da anterioridade nonagesimal (noventena). 
c) não poderia ser cobrada. 
d) poderia ser cobrada, desde que obedecidos os princípios da anterioridade e 
da irretroatividade. 
e) não poderia ser cobrada pelo Estado em que se localizam essas cidades, pois 
a competência para instituir essa taxa é do Estado de proveniência dos turistas. 
Comentário: 
Existe na CF um princípio que veda a qualquer ente instituir tributo que vise 
limitar o tráfego seja de pessoas seja de bens. É o chamado princípio da 
liberdade de tráfego. Portanto, a taxa do enunciado fere esse princípio e não 
pode ser cobrada. 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de 
tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de 
pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público 
Gabarito 11: C 
 
12. (FCC/PGE-MT/Procurador/2016) Considere o seguinte princípio 
constitucional: 
2 – Questões Comentadas 
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“Art. 152 É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer 
diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de 
sua procedência ou destino.” 
Os Estados e o Distrito Federal estão impedidos de 
 a) cobrar o ICMS sobre a entrada de mercadorias oriundas de determinado 
país, em operação de importação, mas desonerar porcompleto esse imposto na 
saída de mercadorias tendo como destinatário o mesmo país. 
 b) exigir o ICMS pelas alíquotas interestaduais variáveis conforme o Estado de 
destino dos bens ou serviços, diferentemente das alíquotas praticadas às 
operações internas. 
 c) instituir isenções ou alíquotas diferenciadas do ITD tendo como fator de 
discriminação o domicílio do respectivo donatário dos bens doados. 
 d) estabelecer a não incidência do ITD sobre doações de imóveis situados em 
outras Unidades da Federação. 
 e) exigir o ICMS por alíquotas diferenciadas para mercadorias ou serviços 
diferentes. 
Comentário: 
O citado artigo nos ensina sobre uma vedação específica para os Estados, DF e 
Municípios. Esse princípio veda que algum desse entes possa querer cobrar 
tributo de maneira diferente em função da origem do bem ou serviço ou em 
razão do destino. A questão nos trouxe situações práticas de maneira que 
precisamos encontrar qual dessas situações se enquadra na vedação 
constitucional. 
Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios 
estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer 
natureza, em razão de sua procedência ou destino. 
 
a) Errada – ICMS sobre a importação na verdade é bem normal que aconteça e 
ICMS na exportação também não é cobrado. Ou seja, a aplicação desse princípio 
não é feita nos casos de comércio internacional. 
b) Errada – A própria Constituição prevê a possibilidade de diferenciação de 
alíquotas internas e interestaduais. 
c) Correta – A diferenciação tributária a ser aplicada nesse caso decorre 
exatamente da procedência dos bens, por isso, a vedação deve ser aplicada. 
Não discriminação 
pela procedência ou 
destino
(art. 152, CF)
É vedado aos E, DF e aos M estabelecer 
diferença tributária entre bens e serviços, de 
qualquer natureza, em razão de sua 
procedência ou destino.
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d) Errada – O ITCMD de bens imóveis é devido no Estado em que está localizado 
o bem, então, na verdade o Estado nem pode cobrar esse ITCMD de imóvel de 
outro Estado, por isso, nem faz sentido dizer que o Estado pode conceder não 
incidência nesse caso. Não se trata, portanto, de caso de tributação em relação 
à procedência. 
e) Errada – É possível alíquota diferente por mercadoria, isso não fere em nada 
a vedação do texto. 
Gabarito 12: C 
 
13. (FCC/TRT-20/Analista/2016) É da União a competência para instituir 
o Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. De acordo com as 
regras que disciplinam as limitações do poder de tributar, insculpidas na 
Constituição Federal, a exigência, aumento e cobrança deste imposto estão 
sujeitos à observância de vários princípios, dentre os quais se encontram os da 
a) anterioridade, legalidade e irretroatividade. 
b) anterioridade nonagesimal (noventena), legalidade e rentabilidade tributável. 
c) legalidade, rentabilidade tributável e alcance tributável. 
d) anterioridade, anterioridade nonagesimal (noventena) e irretroatividade. 
e) alcance tributável, anterioridade nonagesimal (noventena) e irretroatividade. 
Comentário: 
O IR deve obediência ao princípio da legalidade, ou seja, só pode ser instituído 
ou modificado por meio de lei. Além disso deve respeitar a irretroatividade de 
modo que só pode ser cobrado sobre fato gerador posterior a sua instituição. O 
IR, imposto instituído pela União, deve respeitar o princípio da anterioridade 
anual, mas não precisa respeitar a anterioridade nonagesimal. 
Gabarito 13: A 
 
14. (FCC/SEGEP-MA/Auditor Fiscal/2016) De acordo com a Constituição 
Federal, as limitações ao poder de tributar, descritas nos princípios da 
anterioridade, da irretroatividade, da anterioridade nonagesimal (noventena) e 
da legalidade aplicam-se à instituição de empréstimos compulsórios com a 
finalidade de 
a) atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública 
iminente. 
b) realizar parceria público privada de caráter urgente e de relevante interesse 
regional. 
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c) atender a despesas extraordinárias, decorrentes de iminência de guerra 
externa. 
d) realizar investimento público de caráter urgente e de relevante interesse 
nacional. 
e) atender a despesas extraordinárias, decorrentes de guerra externa. 
Comentário: 
O empréstimo compulsório instituído em função de guerra externa ou 
calamidade pública também é caso de exceção às duas anterioridades. 
Observação: O empréstimo compulsório instituído em função de 
investimento público de caráter urgente e de relevante interesse 
nacional não é exceção à nenhuma anterioridade, ou seja, só pode ser 
instituído no exercício seguinte e noventa dias após a publicação da lei. 
O empréstimo compulsório pode ser instituído pela União para duas situações 
principais, para atender despesas extraordinárias decorrentes de guerra ou 
investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional. No 
primeiro caso o tributo não se submete aos princípios anterioridade anual e 
anterioridade nonagesimal, por isso é situação que não se enquadra no 
enunciado. Já o empréstimo compulsório instituído como investimento público 
deve ser instituído de modo a se submeter a todos esses princípios 
constitucionais, pois não há previsão para exceção em relação a essas situações. 
Portanto, os princípios do enunciado aplicam-se à instituição de empréstimos 
compulsórios com a finalidade de realizar investimento público de caráter 
urgente e de relevante interesse nacional. 
Gabarito 14: D 
 
15. (FCC/SEGEP-MA/Auditor Fiscal/2016) A Constituição Federal, em seu 
art. 150, trata das limitações do poder de tributar, consagrando, nesse artigo, 
vários princípios relacionados com essas limitações. De acordo com o texto 
constitucional, estão EXCLUÍDOS do princípio da 
a) anterioridade nonagesimal (noventena), o II, o IE, o IR e o IOF. 
b) legalidade, o aumento da base de cálculo do IR, o aumento da alíquota do 
IPVA e do IPTU. 
c) irretroatividade, o IR, o IOF, o IPVA e o IPTU. 
d) anterioridade, o IR, o ITR, o ITCMD e o ITBI. 
e) legalidade, o IPI, o IOF e o aumento da base de cálculo do ICMS e do ISS. 
Comentário: 
a) Correta – O II, o IE, o IR e o IOF são exceções ao princípio da anterioridade 
nonagesimal. 
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b) Errada – O aumento da base de cálculo do IR submete-se sim ao princípio 
da legalidade, assim como a alíquota do IPVA e IPTU. 
c) Errada – Não há exceção em relação a tributo quanto ao princípio da 
irretroatividade. 
d) Errada – O ITR, o ITCMD e o ITBI não são exceção à anterioridade.

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