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1
 
ATIVIDADE FINAL 
 
Matriz de atividade final 
Aluno/a: Caroline Akemi Myai Guiotoko 
Disciplina: Corporate Finance 
Turma: MSP02161-PGPGF-T1 
Custo de capital próprio e custo médio ponderado de capital 
A análise está desenvolvida considerando 2 cenários propostos (C1 e C2). O destaque dos dois cenários, 
basicamente, está na redução de vendas de 20% no primeiro ano do cenário 2, em função da alteração de prazos 
de recebimento dado aos cliente. 
Ainda que a análise seja tratada com 2 cenários, temos uma mesma estrutura de capital. E a partir das informações 
levantadas, assim ficou resumido o custo de capital: 
Custo de Capital Próprio 13,0% 
Custo de Capital de Terceiros 9,64% 
 
Taxa Livre de Risco (Rf): 3,40% 
Taxa de Retorno da Carteira de Mercado (Rm): 11,40% 
Prêmio pelo Risco de Mercado (Rm - Rf): 8,00% 
Beta do Setor Calculado (ꞵ): 1,200 
Taxa mínima de atratividade - (TMA): 13,000% 
Proporção do Capital Próprio: 47,50% 
Proporção do Capital de Terceiros: 52,50% 
Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC): 9,6400% 
 
Projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da empresa e do acionista 
 
Após desenvolvimento dos números levantados e análises de estimativas para o projeto de investimento, temos 
como resultados: 
Para o fluxo de caixa do cenário 1: 
 
 
 
2 
 
 
Para o fluxo de caixa do cenário 2: 
 
 
Análise de viabibilidade 
VPL 
O VPL precisa ser positivo para caracterizar a viabilidade de um projeto. E considerando as projeções relaizadas, 
nos dois cenários podemos observar que os fluxos de caixa calculados a valor presente, deduzidos os investimentos 
realizados, são positivos. 
Cenário 1: 
Fluxo de Caixa Líquido da Empresa. VPL > 0 R$ 1.414.409,87 
Fluxo de Caixa Líquido da Acionista. VPL > 0 R$ 1.135.633,29 
A redução do número de parcelas de 5 para 3 teria forte impacto no fluxo, demonstrando que tal possibilidade deve 
ser reavaliada. 
Cenário 2: 
 
 
 
 
 3
 
Fluxo de Caixa Líquido da Empresa. VPL > 0 R$ 709.903,67 
Fluxo de Caixa Líquido da Acionista. VPL > 0 R$ 564.330,51 
O cenário 2 evidencia o forte impacto que o parcelamento causa no fluxo de caixa e é fator de decisão importante 
para o mercado de roupas femininas. Com a redução de 5 parcelas para 3, estima-se a queda de 20% em vendas 
e o reflexo disso no VPL é brutal. 
Realizando a análise pelo critério do Valor Presente Líquido (VPL), podemos observar que em ambos os cenários os 
valores são positivos, demostrando então que o projeto terá retorno financeiro. Sendo o mais rentável o cenário 1, 
pois o VPL é maior que o cenário 2. 
 
TIR 
O interessante de se observar a TIR está na análise de investimento de taxa com taxa. A análise é feita pela 
rentabilidade. Considerando a média de retorno dos 10 anos do projeto, no cenário 1 as taxas internas de retorno 
também são significativamente maiores. 
As projeções assim indicam: 
TIR > TMA. 
Como a TIR é maior que a TMA, por este critério, o projeto torna-se viável. 
A tabela abaixo demonstra resumidamente a comparação entre a TIR e a TMA. 
TIR Empresa Acionistas 
C1 30,82% 43,46% 
C2 23,02% 33,09% 
A Taxa Interna de Retorno (TIR) seguindo a mesma análise do VPL, também se apresentam rentáveis, visto que 
são maiores que a TMA (13%). Sendo o cenário 1 também mais rentável, visto que constam com a TIR superior ao 
cenário 2. 
 
Payback simples 
A característica principal do payback simples é não considerar o fator tempo nos fluxos de caixa gerados. 
Nesta hipótese, o payback no cenário 1 seria de 40 meses, próximo ao limite estipulado pela investidora, de 48 
meses. 
3.1.c) Payback Simples do FCLE 40 meses 
Considerando os acionistas, o payback simples é de 33 meses, conforme demonstramos abaixo: 
3.2.c) Payback Simples do FCLA 33 meses 
Já considerando o cenário 2, o projeto torna-se também viável, mesmo desconsiderando o fator tempo. O payback 
seria de 48 meses, exatamente o que foi estipulado para o projeto. 
3.1.c) Payback Simples do FCLE 48 meses 
 
 
 
4 
 
Considerando os acionistas, temos como payback de 39 meses: 
3.2.c) Payback Simples do FCLA 39 meses 
De qualquer sorte, acreditar na viabilidade do projeto desconsiderando o fator tempo para os fluxos de caixa 
gerados é de grande risco e muito pouco usual no mercado. 
 
Payback descontado 
No cenário 1, os prazos são de 49 meses para a empresa e para os sócios, de 40 meses. Superior aos 48 meses, 
limite estabelecido pela investidora para a empresa. 
3.1.d) Payback Descontado do FCLE 49 meses 
3.2.d) Payback Descontado do FCLA 40 meses 
Para o cenário 2, os prazos são bem superiores. São necessários 62 e 52 meses para recompor os investimentos 
realizados com capital próprio e dos acionistas, respectivamente: 
3.1.d) Payback Descontado do FCLE 62 meses 
3.2.d) Payback Descontado do FCLA 52 meses 
Este critério então, por ser importante preliminarmente, acaba por tornar inviável a execução do projeto. Ao menos 
até que seja revisto o posicionamento dos 48 meses de payback. 
 
Conclusão da análise 
O desejo de empreender está no sangue do brasileiro. Porém são poucos os que realmente se planejam a partir da 
elaboração de um plano de negócio e respectivas projeções. 
E a vontade de empreender, por maior que seja, não deve ser fator de decisão isoladamente. E a decisão deve estar 
pautada em informações o mais precisas possíveis. Assim, no caso em tela, podemos verificar a VLP é positiva, TIR 
maior de TMA, com fluxos de caixa positivos e a estimativa de taxas de retorno possivelmente interessantes para o 
mercado, mesmo considerando o risco. 
O projeto não apresenta o retorno do capital investido dentro das expectativas da empreendedora. E se tal 
posicionamento não sofrer alteração estratégia, então, recomenda-se o não investimento. 
Concluindo a análise de viabilidade do projeto, podemos observar que dos 4 critérios analisados (VPL, TIR, Payback 
Simples e Payback Descontado), porém observa-se que no Payback Descontado os projetos se mostraram inviáveis. 
Analisando pelo todo, vale a pena destacar que no cenário 1, mesmo que o Payback Descontado da Empresa se mostra 
superior ao prazo máximo estipulado, o excedente é de apenas 1 mês a mais do projeto inicial, de 48 meses. 
E considerando o bom retorno do VPL, e visto que o prazo do acionista se enquadra ao máximo estipulado, visando 
sempre o melhor para o acionista, pode-se considerar que cenário 1 é viável se for aceito pela empresa o excedente 
de 1 mês no prazo estipulado.

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