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SABERES CULTURAIS E ESTÉTICOS 
Camila Gonçalves da Luz 
Orientadora: Brigitte Grossmann Cairu 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Artes Visuais (FF06456) – Seminário da Prática VI 
16/10/2021 
 
RESUMO 
 
Esta pesquisa foi feita visando a desenvolver interesse pelos saberes culturais e estéticos da 
arte que carregam potencial apurar o olhar para uma leitura do mundo através de suas obras 
de arte. As poéticas da arte nos espaços públicos permeiam, além das questões históricas da 
cidade que vivemos. 
Analisamos que acomete sobre a importância da arte no desenvolvimento das 
expressões artísticas do meio em que vivemos. Aborda também a importância da arte na 
formação do aluno, pois a pode ajudar na educação, estimulando a sensibilidade do educando, 
impulsiona no agir e pensar, através das linguagens artísticas, favorecendo as criações. 
Também faz referências à formação de Educadores, e das dificuldades de se 
encontrar professores habilitados. 
A arte na infância propicia a criança, a dar início à coordenação das expressões partindo 
da composição do seu mundo, por meio da percepção. O Aluno, por meio do fazer, reordena 
elementos extraídos da realidade, organiza-os, cria situações imaginárias, elaborando seu 
conhecimento sobre o mundo físico e social. 
 
 
Palavras-chave: Saberes estéticos e culturais. 
 INTRODUÇÃO 
 
 
O paper consiste em destacar os potenciais contribuições dos “Saberem Culturais e 
Estéticas”. Não se trata apenas de saber, mas de um saber diferenciar os saberes que o 
desenvolvem intelectual e moral dos sujeitos conhecimento profissional do docente tem 
caracterizado como complexo dinâmico e multifacetado, a partir dos eixos de interesse, 
todos os domínios de conhecimento são trabalhados, mas de modo muito mais 
espontâneo, prazeroso e significativo. 
Apreciar e sentir, depois analisar e contextualizar forneceria o conhecimento tanto da 
linguagem de cada arte como da cultura que gerou a obra e seus estilos. A partir dessa 
concepção, ele propôs a “educação estética” voltada, fundamentalmente, ao desenvolvimento 
daqueles sentidos em que se baseiam a consciência, a inteligência e o raciocínio do ser humano. 
E junto com umas das ferramentas e que norteia o movimento de Arte-educação refere-se 
há cognição da criança, a qual, ao trabalhar com arte, aperfeiçoaria e desenvolveria a sua 
expressão artística, a sua forma de olhar e entender o mundo. Para que isso ocorra, ela criaria, 
produziria, construiria, reconstruiria e faria sua própria história. Ao apreciar e tomar 
conhecimento das diferentes expressões de artistas em seus diversos contextos 
históricos, a criança adquiriria parâmetros suficientes para estabelecer relações 
construtivas que lhe auxiliariam em seu desenvolvimento cognitivo. 
Para Santos (2006, p. 790), “não há ignorância em geral nem saber em geral”, e somente 
a compreensão do princípio da incompletude de todos os saberes é que possibilita a 
ocorrência de diálogos e confrontos que geram uma ecologia dos saberes que visa 
substituir a lógica da monocultura do saber científico. 
Argumenta-se, por um lado, que as licenciaturas específicas capacitam para a 
realização de um trabalho mais consolidado, este trabalho procura refletir sobre a 
arte na educação apresentando algumas considerações acerca da educação nos 
saberes culturais e estéticos e necessidade de se aprofundar as discussões sobre a 
formação humana na perspectiva. Acerca desse (tema, (BRASIL, 2000, p.46), retomando as 
palavras de Santos, p.790), 
 
 
Conhecer Arte na Escola de Ensino Médio significa os alunos apropriarem-se de saberes 
culturais e estéticos inseridos nas práticas de produção e apreciação artística, 
fundamentais para a formação e o desempenho social do cidadão. Na escola de Ensino 
Médio, continuar a promover o desenvolvimento cultural e estético dos alunos com 
qualidade, no âmbito da Educação Básica, pode fornecer-lhes o interesse por novas 
possibilidades de aprendizado, de ações, de trabalho com a arte ao longo da vida. 
(BRASIL, 2000, p. 46) 
 
Ferraz e Fusário (1993, p.99) reforçam essa ideia ao colocar que os 
professores de artes, empenhados na democratização de saberes artísticos, procuram 
conduzir os educandos rumo ao fazer e o entender as diversas modalidades artísticas e a 
história cultural das mesmas. 
Refletir sobre a presença da arte na escola nos leva a necessidade de compreendermos 
a realidade na análise dos saberes e o quanto as determinações culturais, e estéticas políticas, 
definem as condições concretas para a educação, nos encaminhando para uma sociedade 
mediada pela cultura que gera entre outras, na escola se abre para uma ponte entre o sensível e o 
inteligível, entre o cognoscível e a experiência estética. 
Partindo da análise da sociedade como aquela na qual se faz presente à 
lógica da produção na busca pelo lucro, a relação com a arte pode ser estabelecida. 
 
 
É voltado para dentro, que atende aos próprios interesses e é inflado de orgulho 
acerca da importância de determinada cultura e de sua alegação de superioridade. 
Mas, o multiculturalismo crítico, que é voltado para fora e está organizado de modo a 
desafiar os preconceitos culturais da classe social dominante com o propósito de 
expor a parte vulnerável do discurso hegemônico. (KUPER,2006, p. 294). 
 
Segundo o mesmo Kuper, esse multiculturalismo crítico é fortemente 
influenciado pelos estudos culturais, e nesse contexto, a questão multicultural acaba por 
abarcar “questões políticas de representação, sexualidade e gênero, raça e ideias sobre 
diferenças. Não há como conceber uma hegemonia dominante de manifestações culturais 
que opere como única, absoluta, pura. Ao contrário, o que se mais percebe são os 
constantes processos de misturas presentes na formação dos diversos povos, nações que 
colocam em dúvida a existência de formas purificadas de expressões artísticas e culturais ao 
redor do mundo 
 
Ao pensar na importância dos saberes estético, é relevante citar, (VAZQUEZ, 
1978, p.216), quando ele diz que: 
 
Convertida em mercadoria, a obra de arte perde sua significação humana, sua 
qualidade, sua relação com o homem. Seu valor sua capacidade de satisfazer uma 
necessidade humana específica mediante suas qualidades estéticas –já não se funda nela mesma, 
e, portanto, em suas qualidades estéticas específicas, mas em sua capacidade de produzir lucro. 
O valor de troca de uma mercadoria, diferentemente do valor propriamente estético, 
não leva em conta as suas propriedades sensíveis, a forma do objeto. (VAZQUEZ, 
1978, p.216 
 
 
Ferraz e Fusário (1993, p.99) reforçam essa ideia ao colocar que os 
professores de artes, empenhados na democratização de saberes artísticos, procuram 
conduzir os educandos rumo ao fazer e o entender as diversas modalidades artísticas e a 
história cultural das mesmas. 
Considera-se que a Arte precisa ser ensinada com seriedade, pois ela atua na 
construção da identidade artística das crianças e dos jovens que frequenta, mas 
escolas. Parte-se do pressuposto que os professores têm um papel significativo no processo 
ensino-aprendizagem. 
 
A estética em questão não é, de nenhuma forma, aquela que se pode situar no domínio 
das belas-artes:ela as engloba, mas também se estende ao conjunto da vida social. 
A vida, como obra de arte de algum tipo, ou ainda estética, como maneira de sentir 
e de experimentar em comum. (...) A estética não mais obedece, forçosamente, aos 
diversos critérios do bom-gosto, elaborados durante o burguesíssimo, e que se afirme 
essencialmente como um vetor de sociedade, um a maneira de desfrutar junto de 
um presente eterno, o que é explicado pela expressão, um pouco paradoxal, de 
‘materialismo místico’. (MAFFESOLI, 1995, p. 53) 
 
 
Pode entender que os saberes da experiência que se diferenciam do dia a dia da 
sua ocupação para o que Therrien (1995, 1995, p. 3) afirma, da razão instrumental que implica 
não saber-fazer ou saber-agir tais como habilidades e técnicas, que permite julgar, decidir, 
modificar e adaptar. 
o pensar na importância da sensação é o que nos dá as qualidades exteriores e 
interiores, é relevante citar, (CHAUÍ, 2009, p. 132). Quando ele diz que: 
 
 
A sensação é o que nos dá as qualidades exteriores e interiores, isto é, as qualidades dos 
objetos e os efeitos internos destas qualidades sobre nós. Na sensação vemos, tocamos, 
sentimos, ouvimos qualidades puras e diretas das coisas: cores, odores, sabores, 
texturas, sons, temperaturas. Sentimos o quente e o frio, o doce e o amargo, o liso e 
o rugoso, o vermelho e o verde, etc. Sentimos também qualidades internas, isto é, que 
passam em nosso corpo ou em nossa mente pelo nosso contato com as coisas sensíveis: 
prazer, desprazer, dor, agrado, desagrado. (CHAUÍ, 2009, p. 132). 
 
Através da fala de VÁZQUEZ, (1999) pode se entender: 
 
Do estético como categoria geral passamos às categorias estéticas particulares. Não 
é causal que comecemos pela categoria do belo. É a primeira que encontramos 
nas linguagens dos povos, e a primeira também na qual se detém o pensamento 
estético ocidental. Nas línguas mais antigas como a grega, e nas sociedades pré-
helênicas, “belo” aparece com um matiz peculiar no interior do “bom”. Designa, mesmo 
assim, o “bem fabricado” ou “bem feito”. Na Ilíada [de Homero], a palavra calos [belo] 
designa o belo referido a objetos produzidos com arte, tene [TechNet], assim como a 
pessoas humanas ou divinas, animais e natureza. No poema homérico [Ilíada] os 
objetos belos, bem-feitos – como as armas – cumprem quase sempre uma função 
utilitária. Vásquez (1999, p. 185). 
 
Para NUNES, (2002) Destaca que: 
 
No sentido estético, o Belo é a qualidade de certos elementos em estado de 
pureza, como sons e cores agradáveis, das figuras geométricas regulares, das formas 
abstratas, como a simetria e as proporções definidas, a qualidade, enfim, de toda 
espécie de relação harmoniosa. A Beleza dos elementos puros repousa na sua 
adequação aos sentidos, sobretudo à vista e ao ouvido, enquanto que a das coisas 
que se compõem de partes podem ser, em geral, reduzidas a dois princípios, o 
equilíbrio e a unidade. 
 
 
 
 
 
2. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
O presente paper priorizou por analisar a linguagem das artes visuais na educação escolar, 
foi desenvolvido a partir de materiais desenvolvidos e divulgados por autores selecionados para 
ajudar a elaborar este trabalho para refletir sobre o ensino de artes, que é de suma importância 
no desenvolvimentos dos alunos. Os temas abordados foram através da pesquisa de obras de 
autores como Bona (2005), Freire (1996), Vygotsky (1984), entre outros, os quais buscaram 
encontrar as respostas e recursos para a linguagem das artes visuais e a importância do professor 
para esse desenvolvimento. 
Portanto, é de grande importância obter uma leitura teórica e metodológica para que o tema 
escolhido posso ser contextualizado, fazendo com que o professor aprenda o seu modelo de 
pesquisa em um modelo teórico de suma importância e possa absorver as análises adquiridas 
através da pesquisa. 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Os resultados foram satisfatórios, o objetivo principal trabalho era entender os saberes 
estéticos e culturais para desenvolvimento do aluno pra que ele entenda o mundo a sua volta das 
artes que são inúmeras e possíveis no trabalho com a educação escolar, a dúvida era saber se na 
prática essa linguagem funciona. Diante das leituras feitas e as práticas, foi possível chegar a 
uma conclusão. 
A educação escolar vem avançando e superando desafios no que tange o trabalho com as 
múltiplas linguagens presentes na educação escolar. Esperamos que através das múltiplas 
linguagens possíveis fazer as leituras estética e culturais: musical, plástica, corporal, dramática, 
oral, proporcionando ao aluno a leitura do mundo em sua volta. 
 
 
5.CONCLUSÃO 
 
A Arte desenvolve senso crítico, e a criatividade do aluno. A arte faz dos saberes 
culturais e estéticos, parte da vida do aluno como instrumento de leitura do mundo e de si 
mesma, e é através dela que o indivíduo se expressa suas aflições, sentimentos, sensações e 
questionamentos do que ocorre em seu redor. 
Podemos concluir o desejo do professor de ensinar saberes culturais e estéticos e o 
interesse do aluno , por esse motivo é de suma importância que os professores de educação 
escolar tenha maior destaque nas Artes Visuais e se preocupem com a aprendizado e 
desenvolvimento do aluno. A arte visual contribui na formação do conhecimento estético e 
cultural do aluno, ajuda a trabalhar aspectos cognitivos, ajuda a ampliar sua interpretação do 
mundo. Ela pode ser considerada uma expressão do universo cognitivo e afetivo de cada um, 
pois revelam o que sentem e pensam. 
Para se expressar e aprender os saberes culturais e estéticos. E é justamente 
neste momento das aulas da disciplina de arte que o educando, aprenda a usar s seus sentidos 
aguçados, e ela inicia a sentir e se expressar de maneira mais eficaz. Ajuda-lo a compreender e 
assimilar mais facilmente o mundo cultural. Portanto, conclui-se que o papel dos educadores é 
de valorizar cada vez mais o ensino da arte na educação escolar. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio - PCNEM. 
Ensino Médio: 
Linguagem, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEMT, 2000. 
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Editora Ática 
FERRAZ, Maria Heloísa C. de T. FUSARI, Maria F. de Rezende e. Metodologia do 
ensino de arte. 
São Paulo: Cortez, 1993. 
KUPER, Adam. Cultura, diferença, identidade. In: Cultura visão dos antropólogos. 
Trad.: Mirtes 
Frange de Oliveira Pinheiros. Baurus: EDUSC, 2002. 
MAFFESOLI, Michel. A contemplação do mundo. Porto Alegre: Artes e ofícios 
Editora, 1995. 
NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. São Paulo: Editora Ática, 2002. 
THERRIEN, J. Uma abordagem para o estudo do saber da experiência das práticas 
educativas. In: 
Anais da 18ª Anped, 1995 (disq.). 
VAZQUEZ, A. S. As ideias estéticas .; trad. Carlos N Nelson Coutinho. 2ª ed. Rio 
de Janeiro, Paz e Terra, 1978

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