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Técnico em Saúde Bucal MÓDULO I BIOSSEGURANÇA PRINCÍPIOS DA BIOSSEGURANÇA DEFINIÇÕES E CONCEITOSAULA 1: Conjunto de ações voltadas para a prevenção, e proteção do trabalhador, minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados. Definições Teixeira e Valle 1996 Medidas que visam evitar riscos físicos (radiação ou temperatura), ergonômicos (posturais), químicos (substâncias tóxicas), biológicos (agentes infecciosos) e psicológicos, (como o estresse). Definições O cirurgião dentista tem a obrigação moral, ética e legal, não só de proporcionar atendimento odontológico, mas também de impedir a infecção cruzada. De acordo com o art. 90, inciso VII do Código de Ética Odontológica, aprovado pela Resolução CFO-118/2012, constitui um dos deveres profissionais “zelar pela saúde e dignidade do paciente.” Princípios da Biossegurança CONCEITOS Assepsia: é o conjunto de medidas adotadas para impedir que determinado meio seja contaminado. Anti-sepsia: é a eliminação das formas vegetativas de bactérias patogênicas de um tecido vivo. Princípios da Biossegurança CONCEITOS Limpeza: é a remoção da sujidade de qualquer superfície, reduzindo o número de microrganismos presentes. Desinfecção: é um processo que elimina microrganismos patogênicos de seres inanimados, sem atingir necessariamente os esporos. Princípios da Biossegurança CONCEITOS Esterilização: é um processo que elimina todos os microrganismos: esporos, bactérias, fungos e protozoários. Princípios da Biossegurança Classificação dos Instrumentos Instrumentos críticos: são instrumentos de corte ou ponta que penetram nos tecidos subepiteliais. São aqueles que penetram através da pele e mucosa adjacentes. Princípios da Biossegurança Classificação dos Instrumentos Instrumentos críticos: Estão nesta categoria os materiais, como agulhas, lâminas de bisturi, sondas exploradoras, sondas periodontais, materiais cirúrgicos e outros. Exigem esterilização ou uso único (descartáveis). Devem ser obrigatoriamente esterilizados. Princípios da Biossegurança Classificação dos Instrumentos Instrumentos semi-críticos: são instrumentos que entram em contato com a mucosa ou pele íntegra (moldeiras, espelhos, instrumentais para restaurações). Princípios da Biossegurança Classificação dos Instrumentos Instrumentos semi-críticos: Podem ser desinfetados, mas quando possível e preferencialmente esterilizados. Exigem desinfecção de alta atividade biocida ou esterilização. Princípios da Biossegurança Classificação dos Instrumentos Instrumentos semi-críticos: Princípios da Biossegurança Classificação dos Instrumentos Instrumentos não Críticos: São destinados ao contato com a pele íntegra do paciente, requerem limpeza ou desinfecção de baixo ou médio nível. (pinça perfuradora de lençol de borracha, arco de Young, mufla). Devem ser desinfetados. Princípios da Biossegurança Classificação dos Instrumentos Instrumentos não Críticos: Princípios da Biossegurança Classificação dos Instrumentos Artigos Descartáveis: São aqueles que após o uso perdem suas características originais. Princípios da Biossegurança Barreiras: Todo meio físico que pode ser utilizado com forma de impedir ou dificultar o carreamento de agentes patogênicos de um indivíduo para outro. Descontaminação: É o processo de desinfecção ou esterilização terminal de objetos e superfícies contaminadas com microrganismos patogênicos, de forma a torná-los seguros para manipulação. Princípios da Biossegurança Desinfecção: É um processo físico ou químico, que destrói microrganismos presentes em objetos inanimados, mas não necessariamente os esporos bacterianos. Esterilização: É o processo físico ou químico, através do qual são destruídas todas as formas microbianas, inclusive os esporos bacterianos Princípios da Biossegurança EPI: Equipamentos de proteção individual. São eles: protetores oculares, máscaras, luvas, gorros, avental, protetores oculares para luz halógena. Princípios da Biossegurança Limpeza: É o processo pelo qual são removidos materiais estranhos (matéria orgânica, sujidade) de superfícies e objetos. Normalmente é realizada através da aplicação de água e sabão ou detergentes e ação mecânica. Princípios da Biossegurança Janela Imunológica: Período no qual o organismo, após o contágio pelo agente infeccioso, deflragra o mecanismo de ativação linfocitária, no intuito de produzir anticorpos. Monitoramento: Controlar a rotina operacional e mantê-la dentro do padrão estabelecido. CADEIA DE INFECÇÃO Pacientes e profissionais de Odontologia podem ser expostos a microorganismos patogênicos, incluindo vírus e bactérias que infectam a cavidade oral e o trato respiratório. O ambiente do atendimento odontológico carrega risco de infeção viral devido à procedimentos que envolvem comunicação face-a-face com pacientes e exposição frequente à saliva, sangue e outros fluidos corporais, bem como manuseio de instrumentos perfuro cortantes. Princípios da Biossegurança CADEIA DE INFECÇÃO Infecção é o ato ou efeito de um microorganismo corromper ou contaminar um organismo superior, desencadeando um conjunto de fenômenos biológicos no organismo agredido, com liberação de toxinas, acarretando uma série de reações locais e generalizadas de natureza imunológica e inflamatória em diversos níveis. Princípios da Biossegurança CADEIA DE INFECÇÃO Para entendermos infecção, podemos imaginar a cadeia de infecção que é formada por quatro elos como se fosse uma corrente. Princípios da Biossegurança CADEIA DE INFECÇÃO Virulência Número Hospedeiro Suscetível Porta de entrada Cada elo é uma condição que dever estar presente para a infecção ocorrer. O controle de infecção visa quebrar um elo na cadeia de infecção, interrompendo o processo infeccioso. CADEIA DE INFECÇÃO Virulência Número Hospedeiro Suscetível Porta de entrada A virulência de um microorganismo se refere ao grau de patogenicidade ou à força que esse microorganismo apresenta em sua habilidade de causar doença. Virulência CADEIA DE INFECÇÃO Virulência Número Hospedeiro Suscetível Porta de entrada Para que uma doença se desenvolva, um número suficientemente elevado de microorganismos patogênicos deve estar presente para sobrecarregar as defesas do organismo a ser invadido. Número de Microorganismos CADEIA DE INFECÇÃO Virulência Número Hospedeiro Suscetível Porta de entrada Trata-se de um indivíduo incapaz de resistir à infecção por um patógeno específico. Um indivíduo que está com a saúde debilitada e sob estresse extremo ou mesmo que apresenta sistema imunológico debilitado é mais propenso a se tornar infectado. Hospedeiro Suscetível CADEIA DE INFECÇÃO Virulência Número Hospedeiro Suscetível Porta de entrada As portas de entrada para os patógenos transportando pelo ar são a boca e o nariz. Já os patógenos sanguíneos devem ter acesso ao sangue como meio de entrada no corpo. Porta de Entrada CADEIA DE INFECÇÃO Infecção Aguda • sintomas são graves • São de curta duração Infecção Crônica • presente durante um longo período • pode ser assintomático Infecção Latente • infecção persistente no qual os sintomas “vêm e vão”. • Ex. herpes orofacial Infecção Oportunista • causadas por microorganis mos não patogênicos • imunidade esteja dininuída Tipos de Infecções Formas de Transmissão de Doenças Entende-se por doença infecciosa aquela que sempre é capaz de ser transmissível e contagiosa. Esses termos significam que a doença pode ser transmitida (propagada) de alguma forma de um hospedeiro para outro. CADEIA DE INFECÇÃO CADEIA DE INFECÇÃO Transmissão Direta: contato de pessoaa pessoa Transmissão Indireta: objetos ou superfícies e em seguida para outra pessoa Transmissão Parenteral: significa através da pele, como em cortes ou perfurações Aerossol, Spray e Respingo: São produzidos durante o tratamento odontológico Transmissão por Via Aérea: infecção por gotículas Transmissão por Via Sanguínea: contato direto ou indireto com sangue e outros fluidos corporais Transmissão por Alimentos e Água: Alimentos contaminados /água contaminada por material fecal Transmissão Fecal- oral: presentes na matéria fecal CADEIA DE INFECÇÃO Paciente para equipe odontológica Equipe odontológica para Paciente Paciente para Paciente Transmissão de Doenças na Clínica Odontológica Essa transmissão pode ocorrer de diversas maneiras: CADEIA DE INFECÇÃO
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