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mn_021 - Manual CSR6-16 Standard Port2

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Melina 
 MANUAL 
Atuador - Linha CSR CSR6-16 STANDARD
MANUAL
Atuador – Linha CSR
CSR 6 – CSR 16
STANDARD
Emissão Original :MAIO/2001
Revisão :2.0
Código: MN21
SUMARIO
Seção 1 – Apresentação 5
1. Identificação 6
2. Introdução 6
3. Recomendações de técnicas de segurança para o usuário 7
4. Função do Atuador no Sistema 8
5. Modelos de Atuadores 9
Seção 2 – Mecânica 10
1. Introdução 11
2. Modelos de Atuadores 11
3. Detalhes Construtivos dos Atuadores 13
3.1 Acionamento Elétrico 13
3.2 Acionamento Manual 13
3.3 Sensor de Torque 16
3.4 Sensor de Posição 16
4. Dados Construtivos 17
4.1 Reduções Entre a Manga e o Sistema Sensor de Posição 18
Seção 3 – Manuseio 20
1. Introdução 21
2. Manuseio de Atuadores 21
Seção 4 – Instalação 23
1. Introdução 24
2. Instalação dos Autadores 24
2.1 Preparação 24
2.2 Instalação e Fixação 25
3. Conexões Elétricas 27
4. Aterramento 27
5.Montagem Mecânica 28
5.1 Ajuste dos limites de Posição do Atuador 28
5.2 Ajuste dos Limites de Posição do Atuador/Redutor 29
5.3 Ajuste dos Limites de Torque do Atuador 30
5.4 Ajuste do Sinal 4 a 20mA (quando Aplicável) 31
6. Montagem Mecânica – EPI'S 32
7. Montagem Eletromecânica – Cuidados Especiais 32
Seção 5 – Manutenção 34
1. Introdução 35
2. Manutenção Elétrica 35
2.1. Atuador Componentes Elétricos 35
2.2. Atuador Corta de Avarias 35
3. Manutenção Mecânica 36
3.1. Introdução 36
3.2. Lubrificação 37
Seção 6 – Desenhos e Diagramas 38
1. Diagrama Elétrico do atuador CSR/CSM Standard 40
 2. AEC CSR6 + RS50 versão Standard 41
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 42
Coester Automação S.A.
Rua Jacy Porto, 1157 – São Leopoldo – RS – Brasil – CEP 93.025 –120 
Fone: (051) 4009 - 4200– Fax: (051) 3592-5044
www.coester.com.br
APRESENTAÇÃO
SEÇÃO 1
Versão 2.0
Manual Atuador CSR Seção 1 Pag 5
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1 Identificação
Este documento faz parte do projeto dos Atuadores COESTER da
Linha CSR que fazem parte do STVM (Sistema de Telecomando
de Válvulas Motorizadas).
2 Introdução
O Atuador COESTER da Linha CSR, foi desenvolvido baseado na
experiência acumulada de vários anos na fabricação de Atuadores
aliado a mais alta tecnologia de Hardware e Software disponível no
mercado a fim de dar ao usuário a maior flexibilidade possível na
configuração e emprego do Atuador.
Este manual foi dividido em seções específicas para facilitar a
utilização, atualização e localização dos itens relevantes. Como os
Atuadores podem ter configurações diferentes, o manual contem
apenas as seções pertinentes ao Atuador fornecido.
A seção 2 trata da parte mecânica e é incluída em todos os
fornecimentos.
A seção 3 trata dos cuidados que se deve ter com manuseio e
armazenagem do equipamento.
A seção 4 trata da instalação, montagem, calibração e ajustes. 
A seção 5 trata da manutenção. 
A seção 6 contém os desenhos e diagramas do equipamento.
OBSERVAÇÃO
Este Manual foi elaborado para uma utilização máxima do
Atuador. Se forem descritas entradas/saídas, funções,
parametrização e outros detalhes, que não são possíveis
com o Atuador em questão, estas devem ser
desconsideradas.
ATENÇÃO !
Este manual foi elaborado para a instalação, colocação em
serviço, operação e manutenção do Atuador. A
multiplicidade dos parâmetros de ajuste não pode abranger
qualquer possível variante imaginável e são por este motivo
considerados somente como auxílios. 
Manual Atuador CSR Seção 1 Pag 6
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3 Recomendações de técnicas de segurança para o usuário
Esta documentação contém as informações necessárias para a
utilização específica do produto nele descrito. É dirigido a pessoal
qualificado.Indicações de perigo As indicações seguintes são para a sua segurança pessoal e para
a segurança contra danos ao produto descrito e dos equipamentos
a ele conectados. Recomendações de segurança e alertas para a
prevenção de perigos para a vida e saúde dos usuários ou do
pessoal de manutenção, ou respectivamente para a prevenção de
danos materiais, são ressaltadas nesta documentação através dos
símbolos ou sinalizações aqui definidas. Os conceitos utilizados,
tem no sentido desta documentação, os seguintes significados: 
PERIGO !!!
O símbolo de PERIGO chama atenção a perigos e seu
manuseio bem como sua prevenção. Uma não observância
pode lever a morte, graves danos corporais ou
consideráveis perdas materiais.
ALERTA !
Se os alertas não forem observados, pode resultar a
destruição do Atuador bem como dos equipamentos a ele
conectados. Devem ser tomadas as respectivas medidas de
precaução.
ATENÇÃO !
Junto a este símbolo são feitas recomendações
importantes para a instalação, montagem e ligação dos
equipamentos. Por favor observar estas recomendações
irrestritamente na montagem do instrumento.
OBSERVAÇÃO
Indicações e outras recomendações ou complementações
como tabelas e listas são incorporados pelo símbolo “i”.
Estas se encontram na maioria no anexo.
Utilização funcional O Atuador só pode ser operado nos casos de aplicação descritos
neste manual. A operação segura deste produto pressupõe um
transporte e armazenamento adequado, instalação e montagem
correta bem como operação e manutenção cuidadosa.
Manual Atuador CSR Seção 1 Pag 7
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4 Função do Atuador no Sistema
Atuadores Elétricos para válvulas, têm como características
básicas:
Movimentar válvulas e outros elementos como comportas,
dampers, etc., através do acionamento feito por motores elétricos,
trifásicos ou monofásicos, de corrente alternada ou corrente
contínua.
Comandar com segurança os movimentos para o conjunto
Atuador/Válvula, bem como para a instalação em geral, através de
módulos de controle de posição (mecanismos contadores de
voltas) e de sensores limitadores do torque de saída e, quando
aplicável, modular o posicionamento contínuo do conjunto, através
de rastreamento, normalmente com sinais de controle entre 4 e 20
mA.
Permitir o acionamento manual do conjunto, quando da
impossibilidade de fazê-lo eletricamente, seja pela falta
momentânea de alimentação, seja no comissionamento da obra. O
acionamento manual deve respeitar as condições ergonométricas
de operação humana, e ser compatível com o tempo esperado
para movimentação nesta forma.
Deve também, e acima de tudo, garantir a integridade física no
caso de acionamento elétrico, acidental ou não, quando o
movimento estiver sendo executado pela mão humana através de
volante apropriado.
Quando o motor entrar em funcionamento, mesmo que após a
movimentação manual, deve ter prioridade de acionamento,
desarmando o sistema de acoplamento do manual.
 Indicar a posição do conjunto Atuador/Válvula, através de
mecanismo apropriado de indicação local.
Promover o correto acoplamento com a válvula, absorvendo os
empuxos axiais presentes no acionamento de válvulas com haste
roscada, quando for o caso.
Pela descrição acima, fica claro que os atuadores elétricos são
máquinas simples, porém cercadas de grande responsabilidade
funcional.
O projeto em questão, inova em vários pontos alguns conceitos
como: o do controle do torque de saída, com indicação contínua ao
longo do curso e do sistema de controle de posição absoluto.
Todo o detalhamento destas implementações, será feito adiante.
Manual Atuador CSR Seção 1 Pag 8
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5 Modelos de Atuadores
Foram desenvolvidos 2 modelos básicos de atuadores, que
associados a redutores permitem multiplicar as opções para
válvulas multivoltas até 1.000 Nm de torque, e com redutores tipo
¼ de volta, multiplicar as opções para válvulas com este curso, até
30.000 Nm 
Serão descritos neste manual os atuadoresCSR6 e CSR16. Os
redutores são construídos, mundialmente, dentro de tecnologia já
consagrada e tradicional e portanto, não serão detalhados nesta
descrição.
A definição e dimensionamento dos respectivos atuadores para
cada válvula, seguem os critérios tradicionais onde os principais
fatores para definição de cada modelo são:
Tipo de válvula (define o atuador multivoltas ou ¼ de volta);
Classe de pressão e ∆P de trabalho (define a faixa de torque);
Tempo de operação (define as velocidades necessárias);
Com estas variáveis dimensionadas, gera-se a combinação de
atuadores com as válvulas e redutores se necessário.
Manual Atuador CSR Seção 1 Pag 9
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MECÂNICA
SEÇÃO 2
Versão 2.0
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1 Introdução
Este documento tem por objetivo descrever tecnicamente a parte
mecânica incorporada aos atuadores da linha CSR - (CSR 6 e
CSR 16).
2 Modelos de Atuadores
Para a linha CSR foram desenvolvidos 02 modelos básicos de
atuadores, que associados a redutores tipo engrenagens
paralelas, permitem multiplicar as opções para válvulas multivoltas
até 1.000N.m de torque, e com redutores tipo ¼ de volta,
multiplicar as opções para válvulas com este curso, até
30.000N.m. (Ver TABELAS II, III e IV)
A TABELA I a seguir, mostra a lista de modelos básicos e seus
desmembramentos com os respectivos redutores. Os modelos
CSR 6 e CSR 16, são compostos pelo mesmo conjunto mecânico,
sendo as variações de torque, combinadas com as rotações de
saída que são obtidas pela troca dos motores conforme a tabela.
Faixa de Torque Modelo Redutor multivolta
5-60 N.m CSR 6
15-160 N.m CSR 16
70-500 N.m CSR 16 RR 10
140-1000 N.m CSR 16 RR 20
Faixa de Torque Modelo Redutor ¼ devolta
500 N.m CSR 6 RS 50
1.000 N.m CSR 6 RS 100
3.600 N.m CSR 6 RS 600
6.000 N.m CSR 16 RS 600
7.000 N.m CSR 16 RS 1825
18.000 N.m CSR 16 RS 1825 G
30.000 N.m CSR 16 RS 3030 G
Tabela I
Manual Atuador CSR Seção 2 Pag 11
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Atuadores Elétricos Multivoltas
Resumo das Performances - Motores Trifásicos - 440V/60Hz
Modelo Torque de
Saída
(N.m)
∅∅∅∅ Máx.
 Haste
 (mm)
Empuxo
Máximo 
(daN)
Velocidades 
De Saída
 (RPM)
 MOTOR
Potência Rotação Corrente (A)
 KW RPM NOM.
BLOQUEIO
5 – 50 146 0,37 3600 0,85 4,7
5 – 60 61 0,18 3600 0,52 2,5
CSR 6 5 – 60 30 4000 42 0,18 3600 0,52 2,5
5 – 60 31 0,12 1800 0,45 2,16
5 – 60 20 0,12 1800 0,45 2,16
5 – 60 12 0,12 1800 0,45 2,16
15 – 150 48 0,37 3600 0,85 4,7
15 – 160 20 0,18 3600 0,52 2,5
15 – 160 30 não 14 0,18 3600 0,52 2,5
CSR 16 15 – 160 aplicável 10 0,12 1800 0,45 2,16
15 – 160 7 0,12 1800 0,45 2,16
15 – 160 4 0,12 1800 0,45 2,16
Tabela II
Atuadores com Redutores Multivoltas
Resumo das Performances - Motores Trifásicos - 440V/60Hz
Modelo Torque de
Saída
(N.m)
∅∅∅∅ Máx.
 Haste
 (mm)
EmpuxoMáximo 
(daN)
Velocidades 
de Saída
 (RPM)
 MOTOR
Potência Rotação Corrente (A)
 KW RPM NOM.
BLOQUEI0
CSR 16 + 70 – 500 60 15000 20 0,18 3600 0,52 2,5
RR10 70 – 500 10 0,12 1800 0,45
2,16
CSR 16+ 140 - 1000 70 20000 48 0,37 3600 0,85 4,7
RR20 140 - 1000 20 0,18 3600 0,52 2,5
Tabela III
Atuadores com Redutores ¼ VOLTA
Resumo das Performances - Motores Elétricos - 440V/60Hz
Modelo Torque Máx. de Saída
(N.m)
Fech. 45°°°° Abert.
Tempo de
Operação 
(Seg/90°°°°)
 MOTOR
Potência Rotação Corrente (A)
 KW RPM NOM.
BLOQUEI0
CSR 6
+RS50
 500 500 500 10/15
20/31/51
 0,18 3600 0,52 2,5
 0,12 1800 0,45 2,16
CSR 6
+RS100
 1000 1000 1000 14/20
28/43/71
 0,18 3600 0,52 2,5
 0,12 1800 0,45 2,16
CSR 6
+RS600
 3600 2200 2800 39/57
77/120/200
 0,18 3600 0,52 2,5
 0,12 1800 0,45 2,16
CSR 16 
+RS600
 6000 3800 4800 50
120/172
240/345/600
 0,37 3600 0,85 4,7
 0,18 3600 0,52 2,5
 0,12 1800 0,45 2,16
CSR 16
+RS1825
 7000 4600 7000 48
114/165
230/362/570
 0,37 3600 0,85 4,7
 0,18 3600 0,52 2,5
 0,12 1800 0,45 2,16
CSR 16 
+RS1825G
 18000 12000 18000 145
350/500
690/985
 0,37 3600 0,85 4,7
 0,18 3600 0,52 2,5
 0,12 1800 0,45 2,16
CSR 16 
+RS3030G
 30000 19800 30000 200
480/680
950/1360
 0,37 3600 0,85 4,7
 0,18 3600 0,52 2,5
 0,12 1800 0,45 2,16
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Tabela IV
Somente serão descritos os atuadores CSR 6 e CSR 16. Os
redutores são construídos, mundialmente, dentro de tecnologias já
consagradas e tradicionais e portanto, não serão detalhados nesta
descrição.
A definição e dimensionamento dos respectivos atuadores para
cada válvula, seguem os critérios tradicionais onde os principais
fatores para definição de cada modelo são:
� Tipo de válvula (define o atuador multivoltas ou ¼ de volta)
� Classe de pressão e P de trabalho (define a faixa de
torque)
� Tempo de operação (define as velocidades necessárias)
Com estas variáveis dimensionadas, gera-se a combinação de
atuadores com as válvulas e a conseqüente composição
apresentada na parte inicial deste documento.
3 Detalhes Construtivos dos Atuadores
A representação esquemática a seguir, servirá para descrever o
funcionamento e os componentes do sistema de engrenagens que
garantem aos atuadores da linha CSR, auto-travamento, alta
capacidade de redução e acionamento manual sempre disponível,
através de acoplamento com alavanca.
3.1 Acionamento elétrico: 
O motor (1), responsável pelo movimento do equipamento, aciona
o conjunto das engrenagens satélite (2), nas quais se processa o
que chamamos de redução primária.
A redução primária dos atuadores CSR6 e CSR16, é sempre
constante e, têm relação de 1 : 9,43.
Daí, o movimento continua no par sem-fim (3) e coroa (5), que
acionam o acoplador deslizante (6), responsável pelo movimento
da manga de saída (10). Este mecanismo, chamamos de redução
secundária.
A redução secundária varia de acordo com a rotação de saída do
atuador. 
Uma terceira redução (11) é acoplada à saída da manga, para
atuadores CSR16 e, têm relação de 1 : 3.
3.2 Acionamento Manual: 
O Volante manual (7), responsável pelo movimento do
equipamento, aciona o aclopador deslizante (6), quando o knob
seletor (8), estiver na posição comando manual (seta do knob
coincidindo com a seta na carcaça do atuador).
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Caso seja acionado o comando elétrico, o comando manual é
automaticamente desativado através do prato de desacoplamento
(9), garantindo total segurança ao operador.
Fig. 3.1
1-Motor
2-Conjunto das engrenagens satélite
3-Sem Fim
4-Eixo do sensor / indicador de posição
5-Coroa
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Fig. 3.2
3-Sem Fim
4-Eixo do sensor / indicador de posição
5-Coroa
6-Acoplador deslizante
7-Volante manual
8-Knob seletor
9-Prato de desacoplamento
10-Manga
11-Redutor de saída (somente p / CSR16)
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3.3 Sensor de torque 
O movimento da manga de saída, ligado à válvula acionada, sente
maior ou menor resistência, transferindo uma carga
correspondente para o mecanismo, ao qual está associado o eixo
de comando do sensor de torque (EIXO ATIVADOR), que trabalha
sempre sob compressão, acionando través do came
correspondente a micro chave de torque.
Fig. 3.3
1-Came de acionamento do torque de fechamento
2-Came de acionamento do torque de abertura
3-Eixo acionador do torque
3.4 Sensor de posição
Está associada à manga de saída, uma tomada de movimento que
devidamente reduzida, produz o giro do eixo do sistema sensor de
posição. Cada válvula, dependendo do curso, terá um conjunto
específico de redução, embora variações de curso possam ser
corrigidas depois de instalado quando houver necessidade de
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mudanças nas posições de fim e início de curso através da rede
ou por configuração local dos limites. Esta característica é
extremamente vantajosa para o comissionamento de obras, onde
o ajuste de curso real é sempre demorado e requer pelo menos 04
operações completas do elemento atuado. 
Fig. 3.4
1-Eixo do sensor / indicador de direção
2-Micro-chaves fim de curso de fechamento
3-Sensor de posição
4-Indicador mecânico
5-Micro-chave de torque de fechamento
6-Micro-chave de torque de abertura
7-Micro-chaves de fim de curso de abertura
4 Dados Construtivos
A tabela a seguir, apresenta a relação entre o número de voltas no
volante para cada volta na manga de saída (eixo da válvula ou
entrada do redutor secundário) e outros dados associados.
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 TABELA DE REDUÇÕES E ESFORÇOS PARA ACIONAMENTO MANUAL
MODELO TORQUE
MÁX.
φ DO VOLANTE
mm.
N°VOLTAS VOL
VOLTAS DA
MANGA
FORÇA MÁX.
PARA
ACION.
MANUAL
CSR6 60 N.m 300 1 20 Kgf
CSR16 160 N.m 300 3 20 Kgf
REDUÇÕES NA CADEIA CINEMÁTICA ENTRE O MOTOR E A MANGA
MODELO REDUÇÃO
PRIMÁRIA
MOTOR REDUÇÃO SECUNDÁRIA
RPM RED. ROT.
(RPM)
POT.
(KW)
a
(mm)
RED. COROA SEM-FIM MÓDU
LO
NORM
AL
48 1:9,43 3600 0,37 N/A 1:2,7 27 10 2
20 1:9,43 3600 0,18 1:5,78 52 9 1,5
CSR6 14 1:9,43 3600 0,18 1:8,6 43 5 2
10 1:9,43 1800 0,12 1:5,78 52 9 1,5
7 1:9,43 1800 0,12 1:8,6 43 5 2
4 1:9,43 1800 0,12 1:15,25 61 41,5
146 1:9,43 3600 0,37 N/A 1:2,7 27 10 2
61 1:9,43 3600 0,18 1:5,78 52 9 1,5
42 1:9,43 3600 0,18 1:8,6 43 5 2
CSR 16 31 1:9,43 1800 0,12 1:5,78 52 9 1,5
20 1:9,43 1800 0,12 1:8,6 43 5 2
12 1:9,43 1800 0,12 1:15,25 61 4 1,5
4.1 Reduções Entre a Manga e o Sistema Sensor de Posição 
Todos os atuadores da linha CSR, utilizam o mesmo kit modular
para adequação do número de voltas, que inicia com a chamada
redução N° 1, que se dá entre o sem-fim da manga, e a coroa da
tomada de movimento.
As demais reduções, denominadas complementares, resultam de
projeto COESTER, visando tornar mais compacto o sistema de
redução, consistindo no agrupamento de tantas reduções quantas
forem necessárias para o determinado número de voltas .
Resumindo, teremos:
Redução N° 1 = 1:3,7 ou 1:12 
Redução Complementar, conforme tabela.
TABELA DE REDUÇÕES PARA SISTEMA SENSOR DE POSIÇÃO
Redução N° 1 = 1: 3,7
Estágios Complementares 1 2 3 4 5
Redução entre red. 1 e sensor de posição 3:1 9:1 27:1 81:1 123:1
Número de voltas do Atuador Até 9 9 a 27 27 a 82 82 a 247 247 a
375
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Ângulo de giro do Sensor e
Indicador mecânico
 100° à
300°
100° à
300°
100° à
300°
100° à
300°
100° à
300°
 
 
Redução N° 1 = 1: 12
Estágios Complementares 1 2 3 4 5
Redução entre red. 1 e sensor de posição 3:1 9:1 27:1 81:1 123:1
Número de voltas do Atuador Até 30 30 a 90 90 a
270
270 a
810
810 a
1230
Ângulo de giro do Sensor e
Indicador mecânico
100° à
300°
100° à
300°
100° à
300°
100° à
300°
100° à
300°
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MANUSEIO
SEÇÃO 3
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1 Introdução
Este documento tem por objetivo descrever tecnicamente a parte
referente ao manuseio dos atuadores da linha CSR - (CSR 6 e
CSR 16).
2 Manuseio dos Atuadores
O atuador Coester é um equipamento robusto e resistente, porém,
contendo acessórios de controle e indicação com funcionamento
sensível e natureza delicada. Como todo o equipamento eletro-
mecânico, o atuador Coester exige certos cuidados durante o
transporte, a instalação, a operação e a manutenção, sendo de
vital importância a observação dos procedimentos envolvidos
nestas operações. 
As recomendações que se seguem relativas ao armazenamento,
manuseio e o deslocamento do atuador são fundamentais para
garantia da durabilidade e o perfeito desempenho do mesmo.
Durante a estocagem, os atuadores deverão estar em locais secos
e livre de intempéries. Todas as entradas de cabos , roscas e
flanges deverão estar devidamente tamponados, e os invólucros
de polietileno, fornecido com os equipamentos não deverão ser
retirados até o momento da entrada em serviço.
As manobras a que se imponha o atuador, desde a retirada da
embalagem até a instalação final, deverão ser feitas com a ajuda
de cabos de aço com ganchos e com cintas apropriadas, presos
nos olhais previstos no atuador (quando aplicável) e redutor
conforme figura 1.
Durante esta operação, deve-se ter o cuidado especial com os
seguintes componentes:
- Motor;
- Volante de acionamento manual;
- Tampas de compartimentos e;
- Botões de comando(quando aplicável)
 Na ocasião do transporte do atuador já acoplado à válvula, deve-se
ter especial cuidado para que o içamento seja feito através da
válvula e nunca pelo atuador. O fabricante da válvula deverá
recomendar os melhores pontos de içamento do conjunto. No caso
do içamento de todo o conjunto pelos olhais disponíveis no atuador
e/ou redutor, danos irreparáveis podem ocorrer.
Para qualquer transporte externo, o atuador precisará estar
devidamente embalado em invólucro de madeira, conforme
fornecido pela fábrica. Nada impede que o atuador seja
transportado em conjunto com a válvula, desde que esteja
devidamente protegido.
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Pontos de Suspensão
Atuador
Redutor
Figura 1 – Conjunto Redutor/Atuador
Volante
Motor
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INSTALAÇÃO
SEÇÃO 4
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1 Introdução
Este documento tem por objetivo descrever tecnicamente a parte
referente a instalação, montagem, calibração e ajustes dos
atuadores da linha CSR - (CSR 6 e CSR 16).
2 Instalação dos Atuadores
2.1 Preparação:
Antes de proceder à instalação dos atuadores deve-se consultar
toda a documentação técnica. 
Todos os atuadores e redutores Coester, são fornecidos com
flange de acoplamento segundo a norma ISO 5211, conforme a
tabela abaixo.
REDUTORES COESTER
REDUTOR ¼ DE VOLTA FLANGE (ISO 5211)
RS 50 F10
RS100 F12
RS600 F16
RS1825 e 1825G F25
RS 3030 e 3030G F30
RS 5035 e 5035G F35
REDUTORES MULTIVOLTAS FLANGE (ISO 5211)
RR 10 F16
RR 20 F25
RR 40 ESPECIAL
RR 8000 ESPECIAL
ATUADORES COESTER
MODELO FLANGE (ISO 5211)
CSR6 F10
CSR16 F14
CSR12 F14
CSR25 F14
CSR50 F16
Caso o flange da válvula, ou de outro dispositivo onde será
instalado o atuador não tenha flange similar, podem ser adaptados
flanges intermediários para o devido interfaceamento entre atuador
e válvula.
Outro procedimento que deve anteceder a instalação dos
atuadores/redutores é a usinagem das mangas de acionamento
(no caso de redutores de ¼ de volta ou atuadores com unidade de
adaptação) ou das porcas de acionamento (no caso de
atuadores/redutores para válvulas de haste com rosca
ascendente).
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Ainda que, nos comandos de hastes ascendentes, o diâmetro e a
rosca do fuso estejam intimamente ligados ao dimensionamento
do atuador, a porca acionadora é fornecida somente com um furo
guia. O fabricante da válvula ou instalador é quem deverá proceder
à usinagem da rosca.
A usinagem da porca de acionamento deve ser realizada de
acordo com o eixo da válvula, e sua retirada se faz pela parte
inferior do atuador, retirando-se dois parafusos allen e tampa do
flange.
As ferramentas utilizadas para esta operação são as seguintes:
Modelo do Atuador Parafuso Chave Allen utilizada
CSR6 M5 4mm
CSR12, CSR16, CSR25 e CSR50 M6 5mm
No caso de redutores, os modelos RS50 e RS100 podem ser
fornecidos com as mangas com um furo guia, ficando a usinagem
por conta do fabricante da válvula.
Para os redutores maiores, a usinagem é feita pela Coester,
mediante dimensional dos eixos das válvulas que são informados
pelo cliente ou levantados em campo.
2.2 Instalação e Fixação
Para instalar um atuador/redutor sobre uma válvula de haste com
rosca ascendente, é necessário que se retire do atuador/redutor
sua unidade de empuxo.
A unidade de empuxo deve ser colocada sobre a haste da válvula
e deve-se rosquear a porca de bronze na mesma até que haja o
acoplamento entre flanges da válvula e do atuador/redutor,
tomando-se o cuidado de fazer coincidir a furação deambos,
fixando novamente a unidade de empuxo ao atuador.
Após esta etapa, o atuador/redutor deve ser içado e colocado
sobre a haste, tomando-se o cuidado de fazer com que os dentes
de acionamento A e B coincidam, conforme a figura 2.
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 Figura 2 
 Acoplamento do Atuador
Para o acoplamento do atuador/redutor em válvulas com eixo
chavetado, o equipamento deve ser içado sobre a válvula e
posicionado de forma que haja coincidência entre a furação dos
flanges e da posição da chaveta da válvula com o respectivo rasgo
no atuador.
A fixação do conjunto nos dois casos é feita através de parafusos
conforme a tabela a seguir.
Para maior facilidade durante a instalação, recomenda-se que o
atuador e a válvula estejam posicionados em um extremo do
curso. 
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REDUTORES COESTER
MODELO FLANGE PARAFUSO QUANTIDADE CHAVE USADA
RS50 F10 M10 4 8mm
RS100 F12 M12 4 10mm
RS600 F16 M20 4 17mm
RS1825 e 1825G F25 M16 8 14mm
RS3030 e 3030G F30 M20 8 17mm
RS 5035 e 5035G F35 M30 8 22mm
RR10 F16 M20 4 17mm
RR20 F25 M16 8 14mm
RR40 ESPECIAL M16 8 14mm
RR8000 ESPECIAL M30 8 22mm
ATUADORES COESTER
MODELO FLANGE PARAFUSO QUANTIDADE CHAVE USADA
CSR6 F10 M10 4 8mm
CSR16 F14 M16 4 14mm
CSR12 e CSR25 F14 M16 4 14mm
CSR50 F16 M20 4 17mm
3 Conexões Elétricas
Antes de iniciar a instalação elétrica, é de grande importância a
verificação de compatibilidade da tensão de alimentação do
equipamento com a tensão da rede de alimentação.
As conexões elétricas dos atuadores devem ser executadas
conforme os diagramas elétricos, específicos de cada modelo,
sendo que para os circuitos de comando recomenda-se a
utilização de cabos com secção nominal de 0,75mm2 e isolação
de 600V.
Para sinais de corrente, em atuadores com TAM (transmissor 4-
20mA), deve ser utilizado cabos próprios para instrumentação.
Para circuitos de força é recomendado cabos com secção nominal
de 2,5mm2 e, isolação de 750V. 
Os atuadores dispõem de duas entradas de cabos de 1“ NPT,
(força e comando) devidamente tamponadas, próprias para
instalação de eletrodutos. Opciona/mente podem ser fornecidos
com prensa cabos.
4 Aterramento
Os atuadores Coester apresentam pontos de aterramento
individual.
Na linha CSR o terminal de aterramento é localizado na parte
externa do atuador, assim como nos paineis de comando remoto
(quando aplicável).
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5 Montagem Mecânica – Ajustes
ALERTA !
Cuidado deve ser tomado ao ligar o Atuador e verificar o
correto sentido de rotação do Motor. O acionamento no
sentido inverso pode danificar o Atuador ou o equipamento
a ele conectado por excesso de torque. Como precaução o
Atuador deve estar no meio do curso para o teste de
sentido de rotação. Se o sentido estiver invertido, proceder
a inversão dos fios de ligação do motor.
5.1 Ajuste dos Limites de Posição do Atuador: 
Efetuado o acoplamento do atuador à válvula e a instalação, deve
ser efetuado o ajuste dos limites de curso do atuador.
O ajuste dos fim de curso elétrico é efetuado através do bloco
cilíndrico apresentado na figura 3. 
O ajuste de cada came pode ser realizado independentemente,
sendo que os cames branco e vermelho atuam sobre as
microchaves de limite de fechamento, e os cames preto e cinza
atuam sobre as microchaves de limite dde abertura.
O ajuste dos cames é feito da seguinte forma:
• Feche totalmente o atuador;
• Coloque uma chave de fenda adequada no inserto do botão de
mesma cor do came a ser ajustado (branco ou vermelho);
• Pressione levemente para soltar o came da posição travado;
• Girando a chave de fenda, posiciona-se o came de forma que a
respectiva chave fim de curso seja acionada;
• Remova a chave de fenda e certifique-se de que o botão
retornou para a posição original, travando o came na posição
desejada;
• Coloque o atuador na posição aberto.
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• Repita o mesmo procedimento nos cames de abertura do
atuador (preto e cinza). 
 
 Figura 5.1
 Ajuste dos limites de posição
5.2 Ajuste dos Limites de Posição do Atuador/Redutor: 
Além dos limites de elétricos, todos os redutores e os atuadores
com curso de 90° são equipados com fim de curso mecânicos,
tanto para o fechamento quanto para abertura.
Este sistema evita que o curso seja excedido através do comando
manual e, protége as chaves de fim de curso.
O ajuste fino destes batentes de fim de curso pode ser efetuado
através de parafusos instalados no próprio redutor.
O curso de 90° deve ser sempre limitado pelas chaves de fim de
curso, de forma que o corte do motor seja realizado ligeiramente
antes do fim de curso mecânico.
O ajuste é realizado da seguinte forma:
• Solte os parafusos de fim de curso mecânico do redutor em
aproximadamente 2,5 voltas;
• Com os fim de curso elétrico (atuador), devidamente ajustados
comande o atuador para a posição fechado;
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• Aperte o parafuso até obter contato mecânico e, solte-o
novamente cerca de 1 volta;
• Trave-o com a contra porca;
• Comande o atuador para a posição aberto;
• Repita o procedimento para abertura.
5.3 Ajuste dos Limites de Torque do Atuador : 
Todos os modelos de atuadores fornecidos pela Coester saem de
fábrica com os torques ajustados conforme especificação do
cliente porém, durante a instalação pode ser necessário um novo
ajuste. 
ATENÇÃO !
O valor de torque de fábrica é ajustado em bancada de
testes apropriada.
É importante salientar que quando o ajuste de torque é
efetuado no campo perde-se a referência exata do novo
valor de torque ajustado.
Para proceder o ajuste de torque nos atuadores CSR6 e CSR16,
deve-se seguir o roteiro abaixo:
• Abrir a tampa;
• Ajustar o torque de abertura, aproximando ou afastando o came
de acionamento (6) da micro chave de torque (4), através do seu
respectivo parafuso;
• Ajustar o torque de fechamento, aproximando ou afastando o
came de acionamento (7) da micro chave de torque (5), através do
seu respectivo parafuso;
• Aproximar o came, diminui o torque.
• Afastar o came, aumenta o torque.
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 Figura 5.3
Componentes Internos
1-Parafuso de ajuste do came branco (fechamento)
2-Parafuso de ajuste do came preto (abertura)
3-Resistor de aquecimento
4-Micro chave de torque de abertura
5-Micro chave de torque de fechamento
6-Came de acionamento da micro chave de torque de abertura
7-Came de acionamento da micro chave de torque de fechamento
8-Micro chave de fim de curso de abertura
9-Parafuso de ajuste do came vermelho (fechamento)
10-Acinador da micro chave
11-Parafuso de ajuste do came cinza (abertura)
12-Cj do came de acinamento das micro chaves
13-Micro chave de fim de curso de fechamento
14-Régua de bornes
5.4 Ajuste do sina 4 a 20mA (quando aplicável) : 
Após efetuada a regulagem dos fim de curso, proceder ao ajuste
do transmissor 4 a 20mA, comosegue:
• fechar totalmente o atuador, e verificar o valor da corrente,
medindo entre os bornes 80 e 81. Deve indicar 4mA. Caso não
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indique, ajustar no TAM /4mA para pequenas variações (ajuste
fino) ou através do potenciômetro, para variações maiores (ajuste
grosso).
•abrir totalmente o atuador, e verificar o valor da corrente, medindo
entre os bornes 80 e 81. Deve indicar 20mA. Caso não indique,
ajustar no TAM /20mA. 
• fechar novamente e confirmar o valor de 4mA, procedendo ao
ajuste fino, caso necessário.
•abrir novamente e confirmar o valor de 20mA, procedendo ao
ajuste fino, caso necessário.
ATENÇÃO !
Caso o sentido de rotação não esteja correto, sera
necessário inverter a ligação dos fios do potenciômetro.
CW ⇔⇔⇔⇔ CCW 
6 Montagem Mecânica – EPI’s
Para instalação e manutenção de atuadores, redutores e paineis
de comando, são necessários cuidados habituais tomados em toda
obra, com atenção especial à movimentação dos equipamentos e
o manuseio dos cabos de energia.
É aconselhavel o uso de equipamentos de segurança pessoal
como luvas, capacetes, óculos de proteção e cinto de segurança
quando o local da instalação for elevado.
7 Montagem Eletromecânica – Cuidados Especiais
Durante a instalação e montagem do equipamento deve-se tomar
cuidado com o manuseio do equipamentos para não danificá-lo.
As tampas retiradas durante a instalação devem ser protegidas,
evitando batidas que comprometam a vedação do equipamento.
Quando recolocar as tampas verifique se os aneis oring’s estão na
posição correta, evitando danificá-los. Certifique-se que todos os
parafusos sejam colocados nos seus devidos lugares e
devidamente apertados.
Verifique se os eletrodutos estão colocados de maneira correta e
devidamente fixados e vedados.
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ATENÇÃO !
O atuador standard é normalmente fornecido para válvulas,
damper’s e comportas com fechamento no sentido
“horário”, padrão na maioria dos fabricantes destes
equipamentos.
Caso haja necessidade de inverter o sentido de fechamento
(anti-horário), deve-se ter especial cuidado pois será
necessário inverter as ligações das micro chaves de torque
e posição além das ligações do motor.
PADRÃO ( fechamento horário )
LS1, LS3 e TS1- ABERTURA
LS2, LS4 e TS2- FECHAMENTO
ESPECIAL ( fechamento anti-horário )
LS1, LS3 e TS1- FECHAMENTO
LS2, LS4 e TS2- ABERTURA
ALERTA !
O acionamento no sentido inverso pode danificar o Atuador
ou o equipamento a ele conectado por excesso de torque.
Como precaução o Atuador deve estar no meio do curso
para o teste de sentido de rotação. Se o sentido estiver
invertido, proceder a inversão dos fios de ligação conforme
citado acima.
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MANUTENÇÃO
SEÇÃO 5
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1 Introdução
Este documento tem por objetivo descrever tecnicamente a parte
referente a manutenção dos atuadores da linha CSR 6 e CSR 16.
2 Manutenção Elétrica
2.1 Atuador Componentes Elétricos:
A manutenção elétrica consiste na substituicão, quando necessário
dos componentes elétricos à seguir:
-motor
-micro chaves de torque
-micro chaves de posição
-bornes
COMPONENTES ELÉTRICOS
DESCRIÇÃO CÓDIGO
CONJ. DO MOTOR 0,12KW 51,8,2136
MICRO CHAVE DE TORQUE ref. MW5J1 02,6,0405
MICRO CHAVE DE POSIÇÃO ref. MW5J1 02,6,0405
BORNE ref. AKZ 4 BEGE PA 02,6,0641
2.2 Atuador Carta de Avarias: 
PROBLEMA CAUSA AÇÃO CORRETIVA
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1-Não opera Falta de alimentação Verificar a presença de tensão nos bornes 2, 3 e 4
do atuador.
Verificar quadro de comando.
Térmico do motor atuado Verificar se há aquecimento excessivo do motor do
atuador e, caso positivo verifcar a causa antes de
operar novamente o equipamento.
Verificar conexões do circuito.
Bornes 40 e 41.
Torque atuado Verifcar chave de torque atuada.
Caso positivo verificar causa da atuação.
Caso negativo verificar micro chave e substituir se
necessário.
Verificar conexões do circuito.
Bornes 5 e 6 para abertura.
Bornes 28 e 8 para fechamento
Posição atuada Verificar chave de posição atuada.
Caso postivo verificar posição da válvula e
proceder a regulagem dos fim de curso.
Caso negativo verificar miro chave e substituir se
necessário..
Verificar conexões do circuito.
Bornes 10 e 11 para abertura.
Bornes 13 e 14 para fechamento.
2-Atuador não indica
posição remotamente
Problema no circuito de
indicação
Verificar atuação da chave de posição.
Caso postivo verificar posição da válvula e
proceder a regulagem dos fim de curso.
Caso negativo verificar miro chave e substituir se
necessário..
Verificar conexões do circuito.
Bornes 20,21 e 22 para abertura.
Bornes 23,24 e 25 para fechamento.
3 Manutenção Mecânica
3.1 Introdução: 
Se o atuador estiver corretamente instalado e selado, nenhuma
manutenção especial é necessária.
Recomenda-se que no mínimo uma vez por ano seja verificado o
funcionamento do motor e conjunto mecânico e, se os
compartimentos do atuador estão livres de condensação de
umidade.
Deve ser verificado também a lubrificação e os aneis o’ring.
Os aneis o’ring devem ser substituidos quando efetuado
desmontagem do atuador e//ou quando for detectado alguma
anormalidade que comprometa a vedação do equipamento.
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3.2 Lubrificação: 
Os lubrificantes recomendados estão relacionados a seguir, bem
como o procedimento e locais de aplicação dos mesmos.
•MOLYKOTE-DX: pasta branca utilizada em todas as partes
móveis e girantes do atuador.
As superfícies a serem lubrificadas devem ser limpas com benzina.
Utilizar pincel de cerdas duras na aplicação.
Aplicar o necessário para cobrir a parte requerida pressionado o
pincel para uma distribuição uniforme. 
•MOBIL GREASE HP 222: graxa azul utilizada nas partes móveis
internas do atuador (baixa rotação) após a aplicação da pasta DX.
Aplicar o suficiente para envolver todas as partes em movimento.
•LUMOMOLY PT: lubrificante de silicone, branco traslúcido,
utilizado nas tampas de vedação e aneis o’ring.
Aplicar com pincel de cerdas macias, distribuida de maneira
uniforme.
Utilizar sempre que abrir as tampas e verificar necessidade.
 
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DESENHOS E 
DIAGRAMAS
SEÇÃO 6
Versão 2.0
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1. Diagrama Elétrico do atuador CSR/CSM Standard
2. AEC CSR6 + RS50 versão Standard
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HISTÓRICO DE REVISÕES
Manual Atuador CSR Seção 6 Pag 42
Nº Data Comentários0 Maio/2001 Primeira versão do documento
1.0 Novembro/2003 Referenciada a versão 0
2.0 Agosto/2006 Adequada a nova sistemática de controle 
Melina Silva
	Capa
	MANUAL
	SUMÁRIO
	SEÇÃO 1 - Apresentação
	1 Identificação
	2 Introdução
	3 Recomendações de técnicas de segurança para o usuário
	4 Função do Atuador no Sistema
	5 Modelos de Atuadores
	SEÇÃO 2 - Mecânica
	1 Introdução
	2 Modelos de Atuadores
	3 Detalhes Construtivos dos Atuadores
	3.1 Acionamento elétrico:
	3.2 Acionamento Manual:
	3.3 Sensor de torque
	3.4 Sensor de posição
	4 Dados Construtivos
	4.1 Reduções Entre a Manga e o Sistema Sensor de Posição
	SEÇÃO 3 - Manuseio
	1 Introdução
	2 Manuseio dos Atuadores
	SEÇÃO 4 - Instalação
	1 Introdução
	2 Instalação dos Atuadores
	2.1 Preparação:
	2.2 Instalação e Fixação
	3 Conexões Elétricas
	4 Aterramento
	5 Montagem Mecânica – Ajustes
	5.1 Ajuste dos Limites de Posição do Atuador:
	5.2 Ajuste dos Limites de Posição do Atuador/Redutor:
	5.3 Ajuste dos Limites de Torque do Atuador :
	5.4 Ajuste do sina 4 a 20mA (quando aplicável) :
	6 Montagem Mecânica – EPI’s
	7 Montagem Eletromecânica – Cuidados Especiais
	SEÇÃO 5 - Manutenção
	1 Introdução
	2 Manutenção Elétrica
	2.1 Atuador Componentes Elétricos:
	2.2 Atuador Carta de Avarias:
	3 Manutenção Mecânica
	3.1 Introdução:
	3.2 Lubrificação:
	SEÇÃO 6 - Desenhos e Diagramas
	1. Diagrama Elétrico do atuador CSR/CSM Standard
	2. AEC CSR6 + RS50 versão Standard
	HISTÓRICO DE REVISÕES

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