Buscar

contas_nacionais_paulani_bobik_cap2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A Nova Contabilidade Social
Ibmec
Macroeconomia e Contas Nacionais
Ari Francisco de Araujo Jr.
Capa
da Obra
Capítulo 2
Contas Nacionais: Contas Nacionais: 
Estrutura Básica
2.1 Introdução
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
A economia real é infinitamente mais complexa do 
que aquela apresentada em exemplos e fluxogramas.
há uma quantidade quase infinita de há uma quantidade quase infinita de 
transações que se realizam todos os dias;
o governo altera expressivamente o 
funcionamento do sistema;
a economia de um país real nunca é 
inteiramente fechada, ou seja, sempre realiza 
transações com as economias de outras países. 
2.1 Introdução
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Várias podem ser as maneiras de se apresentarem as 
informações do sistema de contas nacionais sem que sejam 
desrespeitados os conceitos básicos que lhes dão origem. 
 o formato concreto do sistema pode variar, e de  o formato concreto do sistema pode variar, e de 
fato varia, de país para país. 
 a necessidade de estabelecer comparações entre 
os diversos países tem feito com que a ONU divulgue, de 
tempos em tempos, um conjunto de recomendações, que a 
maior parte dos países procura seguir, a fim de tornar o mais 
homogêneo possível esse formato. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Quando consideramos o movimento da economia como um 
todo, o produto, ou a produção, é a principal variável a ser todo, o produto, ou a produção, é a principal variável a ser 
enfocada: sem produção não há renda nem pode haver 
dispêndio, e também não há o que transacionar. 
 a conta de produção afigura-se a conta mais 
importante do sistema, já que é a partir dela que todas as 
demais encontram sua razão de ser. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Primeira etapa: Economia fechada e sem governo
Aqui, que contas são necessárias? Como se dá 
o equilíbrio em cada conta? E o equilíbrio entre as 
contas, como se estabelece?
Economia fechada: a economia em 
questão não realiza nenhuma transação 
com outros países.
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Todo bem que, por sua natureza, é final, deve ter seu valor 
considerado no cálculo do valor do produto, mas nem todo 
bem cujo valor entra no cálculo do valor do produto é um bem cujo valor entra no cálculo do valor do produto é um 
bem final por natureza.
A ótica da despesa ou do dispêndio avalia o produto de 
uma economia considerando a soma dos valores de todos os 
bens e serviços produzidos no período que não foram 
destruídos ou absorvidos como insumos na produção de 
outros bens e serviços. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Conta de produção:
- de um dos lados, da conta teremos o produto;
- de outro lado, teremos a utilização ou destino do - de outro lado, teremos a utilização ou destino do 
produto, ou seja, o consumo das famílias e a formação 
de estoques (ou seja, a parcela de produto final e insumos 
que não foi utilizada no período, e que o serão no período 
posterior). 
Quando se contabilizam as variáveis integrantes do 
sistema de contas é preciso, em alguns casos, considerar o 
saldo que as contas carregam de um período para o outro. 
Esse é o caso da variável estoques. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Para descobrir qual o valor dos bens produzidos na 
economia, ao longo do período X, mas ainda não 
consumidos, é preciso deduzir, do valor dos estoques ao final consumidos, é preciso deduzir, do valor dos estoques ao final 
do período X, o valor dos estoques ao final do período X-1. 
Assim, o mais correto é falarmos em variação de estoques. 
Logo, na conta de produção diremos que, de um de seus 
lados, estará contabilizado o produto e, de outro, sua 
utilização ou destino, ou seja, consumo pessoal e variação 
de estoques. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Os estoques são constituídos por mercadorias que 
representam o consumo futuro. Dessa forma, tudo que é representam o consumo futuro. Dessa forma, tudo que é 
produzido num período mas não é consumido nesse período, 
significando consumo futuro, é chamado de investimento.
Apesar de todos os bens que ensejam consumo futuro serem 
considerados investimento, é comum separá-los em duas 
categorias distintas: variação de estoques e formação de 
capital fixo. 
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
INVESTIMENTO
Variação de Estoques
Bens cujo consumo ou absorção 
futuros irão se dar de uma única vez.
INVESTIMENTO
Formação Bruta de Capital Fixo
Bens que não desaparecem 
depois de uma única utilização, e 
possibilitam a produção ao longo de 
um determinado período de tempo. 
exemplos
-Máquinas
-Moradias 
-Estradas de ferro
-Etc. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Todos os bens que compõem o investimento se desgastam 
com o tempo, ainda que isto não ocorra de uma única vez. Esse 
desgaste do investimento recebe o nome de depreciação. desgaste do investimento recebe o nome de depreciação. 
É a depreciação que determinará a diferença entre o produto 
bruto e o produto líquido da economia. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Para obter o valor do produto líquido de uma economia num 
determinado período é preciso deduzir, do valor total produzido, 
ou seja, do valor do produto bruto, aquela parcela meramente ou seja, do valor do produto bruto, aquela parcela meramente 
destinada à reposição da parte desgastada do estoque de 
capital da economia, a que se dá o nome de depreciação. 
Logo, temos que:
Produto Bruto = Produto Líquido + Depreciação
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Logo, temos a seguinte estrutura da conta de produção 
numa economia fechada e sem governo:
Resultado do esforço conjunto 
da economia num período
Destino do produto gerado pela 
economia no período. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
O princípio das partidas dobradas reza que, a um lançamento 
a débito, deve sempre corresponder um outro de mesmo valor a 
crédito. crédito. 
Equilíbrio Interno refere-se à exigência de igualdade entre o 
valor do débito e o do crédito em cada uma das contas.
Equilíbrio Externo implica a necessidade de equilíbrio entre 
todas as contas do sistema. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Como é necessário que haja um equilíbrio entre todas as 
contas, isso implica considerarmos as demais contas 
componentes desse modelo simplificado: conta de apropriação
e conta de capital. e conta de capital. 
Produto
Dispêndio
Elemento gerador 
de renda
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Assim, temos uma segunda versão da conta de produção:
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Conta de apropriação
O sentido lógico da conta de apropriação é mostrar de que 
maneira as famílias alocaram a renda que receberam pela maneira as famílias alocaram a renda que receberam pela 
cessão de seus fatores de produção. 
É, portanto, uma espécie de “conta-espelho”da conta de 
produção: se nesta os indivíduos e famílias são considerados 
agentes envolvidos nas atividades produtivas, na conta de 
apropriação eles são tomados como unidades de dispêndio, a 
partir da renda recebida. 
A conta de apropriação funciona como uma espécie de 
demonstrativo de lucros e perdas, com seus correspondentes 
significados de receitas e despesas. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Assim, temos uma primeira versão da conta de apropriação:
Principais agentes: famílias
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Conta de Capital
A conta de capital “fecha” o sistema, garantindo seu equilíbrio 
externo, já que, com ela, temos todos os lançamentos externo, já que, com ela, temos todos os lançamentos 
necessários para completar os pares até então a descoberto. 
Além de completar o sistema, a conta de capital demonstra a 
identidade investimento Ξ poupança, que é uma forma 
alternativa de representar a identidade produto Ξ renda Ξ
despesa. 
 se a variação de estoque e a formação bruta de capital fixo são 
consideradas investimento (por ensejarem consumo futuro), elas 
também devem ser consideradas poupança (pois indicam que nem 
todos os esforços de produção foram consumidos). 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Assim, temos uma primeira versão da conta de capital:
2.2 As Contas Nacionais
2.2.2 Economia aberta e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Admitindo a existência do setor externo (ou seja, cada uma 
das economias do planeta tem relações econômicas com as 
demais), a primeira e imediata constatação é que parte da demais), a primeira e imediata constatação é que parte da 
produção de uma dada economia num determinado período 
de tempo foi vendida ao resto do mundo, isto é, foi 
exportada. 
Da mesma forma, também temos de admitir que parte do que 
foi consumido e/ou acumulado nesse mesmo período pode 
ter sido produtivo fora do país e comprado, isto é, 
importado, pela economia em questão.
2.2 As Contas Nacionais
2.2.2 Economia aberta e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Esses dois tipos de transação são elementos da chamada 
balança comercial. Esta, por sua vez, é uma conta muito 
importante para a composição do balanço de pagamentosimportante para a composição do balanço de pagamentos
O balanço de pagamentos também contém, ainda, a balança 
de serviços (que registra as transações externas 
envolvendo os chamados “invisíveis” ou mercardorias 
intangíveis, como fretes e royalties), as transferências 
unilaterais e a balança de capitais. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.2 Economia aberta e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Balança de transações correntes do balanço de 
pagamentos  somatório da balança comercial e da balança 
de serviços.
Separar as transações com o exterior em dois grupos, bens e 
serviços não fatores e bens e serviços fatores, implica considerar 
que as relações econômicas entre os países não se restringem à 
mera compra e venda de mercadorias, mas podem envolver 
elementos mais complexos como os fatores de produção. 
 assim, parte da produção de uma economia num 
período pode não ter sido obtida com fatores de produção de 
propriedade de residentes e, por isso, não pode ser considerada do 
país. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.2 Economia aberta e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Produto Nacional (Renda Nacional)
Para se obter o produto nacional (renda nacional) de uma 
economia, é preciso deduzir de seu produto interno a renda economia, é preciso deduzir de seu produto interno a renda 
líquida enviada ao exterior ou, se for o caso, adicionar a seu 
produto interno a renda líquida recebida do exterior. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.2 Economia aberta e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Dessa forma, temos a primeira versão da Conta do setor 
externo:
2.2 As Contas Nacionais
2.2.2 Economia aberta e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Alterações na conta de produção causadas pela introdução 
da conta do setor externo:
esta conta terá de contemplar não só o valor produzido com esta conta terá de contemplar não só o valor produzido com 
fatores de produção nacionais, mas também o valor produzido com 
a utilização de fatores de propriedade de não-residentes, líquido 
dos valores produzidos em outros países com a utilização de 
fatores de propriedade de residentes.
As importações serão lançadas no lado do débito, compondo a 
oferta total, enquanto que as exportações serão lançadas no lado 
do crédito da conta de produção, compondo a demanda total da 
economia. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.2 Economia aberta e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Assim, 
chegamos a 
uma nova uma nova 
versão da 
conta de 
produção:
2.2 As Contas Nacionais
2.2.2 Economia aberta e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Com essa nova disposição da conta de produção, demos 
conta dos lançamentos inversos necessários para garantir o 
equilíbrio externo do sistema depois da introdução da conta equilíbrio externo do sistema depois da introdução da conta 
do resto do mundo, com exceção de um: o item déficit do 
balanço de pagamento em transações correntes. 
Este lançamento a crédito que completa o fechamento 
do sistema se dá na conta de capitais. 
O que justifica esse lançamento? A identidade 
investimento Ξpoupança. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.2 Economia aberta e sem governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Assim, chegamos a uma nova versão da conta de capital:
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Como se sabe, o governo interfere significativamente na 
vida econômica de um país. 
Além de arrecadar impostos e consumir bens e 
serviços para poder fornecer à população outros bens e 
serviços, ele também realiza transferências e subsidia 
determinados setores. Ele também pode, em alguns casos, 
interferir nos preços das mercadorias (em casos específicos). 
Para dar conta de todas essas operações, introduzimos 
uma quinta conta, a chamada conta do governo. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Conta do governo – primeira versão
A igualdade entre débito e crédito da conta, exigida pelo seu equilíbrio interno, 
requer o lançamento do saldo do governo em conta corrente do lado do 
débito.
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Estrutura da conta:
O governo recebe, sob a forma de impostos e outras 
receitas líquidas, uma determinada parcela da renda gerada receitas líquidas, uma determinada parcela da renda gerada 
na economia. 
Com essa quantia, o governo sustenta suas próprias 
atividades, ou seja, paga salários a seus funcionários e 
adquire bens e serviços do setor privado. 
O governo também utiliza sua receita para fazer 
transferências para o setor privado (pensões e 
aposentadorias, e juros da dívida pública), ou para fazer 
subsídios. 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
A diferença entre a receita que o governo arrecada e os 
gastos que tem com salários, bens e serviços, transferências 
e subsídios gera um saldo, que pode ser positivo ou negativo.e subsídios gera um saldo, que pode ser positivo ou negativo.
se for positivo, o governo arrecadou mais do que gastou,gerando uma poupança do governo;
se for negativo, o governo gastou mais do que 
arrecadou, dando origem a um déficit, que será financiado. 
por poupança do setor privado (interno ou externo). 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Os impostos arrecadados pelo governo podem ser 
classificados como impostos diretos ou impostos indiretos.
Impostos 
Diretos
Incidem sobre a renda ou a propriedade;
São recolhidos e pagos como impostos;
Exemplos
- Imposto de renda 
- IPTU
- IPVA
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
São pagos como parte do preço das 
mercadorias;
Impostos 
Indiretos
mercadorias;
Por serem pagos indiretamente, afetam os 
preços relativamente a uma situação 
sem a existência do imposto. 
Exemplos
- IPI 
- ICMS
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Transferências
Teoricamente, considera-se transferência aquele 
tipo de operação que só tem um sentido: um dá e outro tipo de operação que só tem um sentido: um dá e outro 
recebe, sem dar nada em troca. Há um efetivo deslocamento 
de recursos do governo para os beneficiários.
Exemplos:
auxílio-doença
auxílio-maternidade 
aposentadorias
Programa Renda Mínima
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Subsídios
Subsídios não significam a redistribuição de uma renda 
coletada por meio de impostos, mas simplesmente a coletada por meio de impostos, mas simplesmente a 
abdicação, por parte do governo, de uma receita à qual ele 
teria direito. 
A concessão de subsídios mexe com os preços das 
mercadorias, mas mexe no sentido inverso da incidência de 
impostos indiretos (ou seja, os subsídios reduzem o preço 
final dos bens ao invés de elevá-los). 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
A existência do governo prova uma nova dicotomia na forma 
de registro dos agregados na contabilidade social. Isso 
porque, por um lado, os impostos indiretos aumentam os porque, por um lado, os impostos indiretos aumentam os 
preços dos bens; por outro lado, tais preços são diminuídos 
por conta de subsídios. 
Como registrar esse diferencial?
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Para resolver o problema foram criados dois conceitos de 
produto:
o produto a preços de mercado, que inclui o valor 
dos impostos indiretos compensados dos subsídios;
o produto a custo de fatores, que não considera 
esse valor adicional.
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Dessa forma,
PIBpm – renda líquida enviada ao exterior = PNBpmPIBpm – renda líquida enviada ao exterior = PNBpm
PNBpm – depreciação = PNLpm
PNLpm – impostos indiretos mais subsídios = PNLcf
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Agora, já 
podemos 
enunciar as enunciar as 
versões finais 
das contas 
estudadas: 
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Capa
da Obra
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
Capítulo 3
Contas Nacionais: Contas Nacionais: 
Problemas de 
Mensuração
3.2 Dificuldades Técnicas
3.2.1 Contabilidade Nominal x Real
Capa
da Obra
Capítulo 3
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
Como já foi dito algumas vezes, o valor que as contas 
nacionais registram para os diferentes agregados resulta da 
multiplicacao de precos por sua respectivas quantidades. multiplicacao de precos por sua respectivas quantidades. 
Assim, esses valores estão sempre sujeitos a alteracões que 
derivam do comportamento dos preços e que podem, 
portanto, não estar representando nenhuma variação real.
Como resolver este problema?
3.2 Dificuldades Técnicas
3.2.1 Contabilidade Nominal x Real
Capa
da Obra
Capítulo 3
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
Quando se analisa uma serie de valores, por 
exemplo, o PlBpm do Brasil no periodo de 2010-18, é 
preciso ter o cuidado de deflacionar a serie para não preciso ter o cuidado de deflacionar a serie para não 
efetuar comparações de variaveis que sao de fato 
heterogeneas, porque avaliadas em momentos 
distintos.
No caso do PIB, a ferramenta utilizada para resolver 
tal situação é chamada de deflator implícito do PIB. 
Desta forma, é possível diferenciar o PIB nominal e o 
real.
3.2 Dificuldades Técnicas
3.2.1 Contabilidade Nominal x Real
Capa
da Obra
Capítulo 3
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração

Outros materiais